Diretoria do Sport atribui empate com Ypiranga a erros da arbitragem

Émerson Sobral foi bastante criticado pela diretoria do Sport (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press).

Revoltados, dirigentes reclamam da falta que gera gol de empate no final e também desafia FPF: 'Émerson Sobral não apita mais nossos jogos'

Bastou o árbitro Émerson Sobral apitar o final do jogo entre Ypiranga-PE e Sport, na tarde deste domingo, para o diretor de futebol rubro-negro, Marcos Amaral, mostrar toda a sua indignação com a atuação do trio de arbitragem. Revoltado, o dirigente culpou o árbitro pelo empate em 2 a 2, no estádio Otávio Limeira. E assim como o presidente do Náutico fez após o clássico contra o Leão, ele também desafiou a Federação Pernambucana de Futebol (FPF).

- Fomos garfados por esse quadro de arbitragem pífio e sem condições. Um quadro de árbitros que foi desmoralizado pelo Náutico, que disse que não jogava com um juiz e não jogou. Aqui, eles não deram pênalti quando Hugo foi derrubado e deram uma falta que não existiu, o que originou o gol do Ypiranga-PE. Vamos representar contra esse quadro, que não aguenta pressão e esse Émerson Sobral não apita mais nossos jogos.

Ainda no gramado, o dirigente disse ter ligado para o presidente do Sport, Luciano Bivar, que teria afirmado que o clube irá tomar todas as medidas cabíveis para Sobral seja punido.

- Não vamos deixar isso passar em branco. Falei com o presidente e vamos entrar com uma representação contra o quatro. O Sport não será roubado como foi e não ficaremos calados. A torcida pode ficar tranquila, pois não vamos permitir que isso ocorra.

Mais exaltado, o diretor de comunicação do clube, José Alves, disse que o Sport não permitirá que a FPF favoreça o Náutico que, segundo o dirigente, estaria recebendo uma ajuda para ser campeão pernambucano.

- Não vamos entregar esse campeonato, para que a Federação dê para o Náutico, que não ganha há nove anos. Não vamos permitir isso. O Sport não irá perder esse campeonato no apito, mesmo que isso seja da vontade de quem organiza.

Bastante irritado, o dirigente ainda criticou o árbitro da partida, Émerson Sobral, e chegou a xingar o assistente Wilton Lins.

- O presidente do Náutico desafiou essa Federação e vamos fazer o mesmo. Esse safado desse bandeira que deu a falta no último lance nos prejudicou. Ele é um safado! Émerson Sobral é outro. Todo mundo sabe que ele nos prejudica sempre. Vamos peitar a Federação e pedir árbitros de fora. Ou então o Sport não entra em campo.

Segundo o comentarista de arbitragem da Globo Nordeste, o ex-árbitro do quadro da Fifa Wilson Souza, realmente houve a falta do goleiro Jailson, do Ypiranga-PE, sobre o meia Hugo, do Sport, no lance disputado no primeiro tempo e que gerou as maiores reclamações dos diretores. No entanto, na origem do lance, Hugo estava em posição de impedimento, o que caracteriza um erro duplo da arbitragem e vai de encontro às reclamações dos rubro-negros.

Por GLOBOESPORTE.COM Recife.

Sérgio Guedes elege falta de pontaria como razão do empate do Sport

Sérgio elogiou a qualidade do elenco do Sport, tantos dos que começaram o jogo, quanto dos que entraram (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)

Treinador reforça o coro dos rubro-negros contra a arbitragem, mas afirmou que Leão poderia ter resolvido o jogo se aproveitasse as chances criadas

 

O técnico Sérgio Guedes até reclamou da postura do árbitro Émerson Sobral, após o empate com o Ypiranga-PE, na tarde deste domingo. Porém, para o treinador rubro-negro, o empate em 2 a 2 foi motivado pelas falhas de finalização da sua equipe que, segundo o comandante leonino, dominou toda a partida.

- A arbitragem complicou o placar, mas criamos situações para vencer. Tivemos bolas na trave, boa posse de bola e chances de gol. No entanto, não conseguimos transformá-las em gol. Posso dizer que alguns detalhes da arbitragem irritaram os jogadores. Ele tinha que apitar a regra como ele aprendeu, mas na interpretação ele foi mal.

Preocupado com a falta de pontaria dos seus atletas, Sérgio Guedes disse que daria ênfase aos treinamentos de finalização durante a semana. Segundo o treinador, o Sport precisa mostrar a qualidade do elenco.

- Sempre trabalhamos pensando em ajustes e melhoras e precisamos acertar as definições das jogadas. Vamos trabalhar firme durante a semana, pois não podemos ter esse rendimento. Tivemos vontade e determinação, mas precisamos ter imposição técnica, pois o grupo é qualificado.

Apesar do resultado, Sérgio Guedes acredita que a partida serviu para mostrar que o Sport possui boas peças de reposição no elenco.

- A gente tem que ser preciso para fazer algumas trocas e ficamos felizes por ver o aproveitamento de quem entrou. Não quero inchar o elenco, quero jogadores que tragam alegrias para o Sport. Acho que isso aconteceu. Quem entrou foi bem, assim como os que estavam jogando. Futebol é briga e disputa. Não acho que quem saiu estava mal. Mas quando você coloca velocidade e "terrorismo", isso muda muito.

Por GLOBOESPORTE.COM Recife.

Sport vacila no final, cede empate ao Ypiranga-PE e perde vice-liderança

Jogo em Santa Cruz do Capibaribe foi muito disputado, mas teve o domínio do Sport, que virou no 2º tempo (Foto: Antônio Carneiro / Pernambuco Press).

Rubro-negro sai perdendo, melhora com as entradas de Lucas Lima e Érico Júnior e chega a virar. Elivelton define placar. Equipes se mantêm no G-4.

No único jogo que reuniu duas equipes do G-4 do segundo turno do Campeonato Pernambucano, Ypiranga-PE e Sport fizeram um jogo movimentado e empataram, neste domingo, em Santa Cruz do Capibaribe. O placar de 2 a 2 manteve as duas equipes no grupo dos que vão garantindo a classificação para as semifinais do estadual, mas o Leão acabou ultrapassado pelo Santa Cruz, que derrotou o Petrolina, com muita dificuldade, no Arruda.

O Rubro-negro do Recife dominou praticamente todo o jogo e, depois de ir para o intervalo com a desvantagem de 1 a 0, conseguiu a virada na segunda etapa, depois da entrada dos jovens Lucas Lima e Érico Jr. O Ypiranga-PE, que pouco se lançou ao ataque, foi bastante eficiente e conseguiu balançar as redes de Magrão praticamente nas duas únicas chances claras que criou.

Após a partida, a diretoria do Sport reclamou bastante da arbitragem, alegando a não marcação de um pênalti em cima de Hugo, no primeiro tempo. De fato, o meia acabou atingido pelo goleiro Jailson, em uma dividida dentro da área. Mas, na origem da jogada, o jogador do Rubro-negro estava em posição de impedimento.

 

Na próxima rodada, o Sport jogará na Ilha do Retiro, contra o Chã Grande, e pode até mesmo assumir a coliderança temporária do segundo turno. É que o Leão joga na partida isolada da quarta-feira. Se derrotar o Chã Grande, empatará em número de pontos com o Náutico. O Ypiranga-PE jogará fora de casa, também no domingo, contra o Salgueiro. O time de Santa Cruz do Capibaribe continua um ponto à frente do 5º colocado, posição que agora é ocupada pelo Serra Talhada.

Ypiranga-PE abre vantagem com golaço

 

Jonathan marcou o único gol do primeiro tempo
(Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press).

 

O primeiro tempo contou com o domínio do Sport, mas terminou com a vantagem de 1 a 0 para o Ypiranga-PE. Foram pelo menos quatro chances claras do Rubro-negro, mas o que valeu mesmo foi o belo chute do meia Jonathan Vieira na única oportunidade clara da equipe da casa. Duas das chances do Leão foram do atacante Roger, que se mostrava ávido para voltar a balançar as redes. Na primeira delas, aos 26, a bola chegou a passar por Jailson, mas Carlão salvou em cima da linha.

Na primeira descida objetiva do Ypiranga-PE, aos 31 minutos, o time de Santa Cruz do Capibaribe abriu o marcador. O camisa 8 recebeu um lançamento na esquerda e, em vez de cruzar, chutou cruzado. A bola fez uma curva e entrou no ângulo, sem chances para Magrão. A outra grande chance de Roger foi aos 36 minutos. O camisa 9 recebeu outro cruzamento de Cicinho e cabeceou no travessão. No final da primeira etapa, o Leão ainda tentou com Reinaldo, aos 40, e Hugo, aos 43, mas não conseguiu o empate.

Roger desencanta, mas Sport vacila no fim

 

Sport esteve bem, mas erro no fim valeu a vitória
(Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)

 

O segundo tempo começou equilibrado, sem a mesma velocidade da etapa inicial. Talvez por isso, Sérgio Guedes promoveu duas mudanças de uma só vez, promovendo as entradas de Lucas Lima e Érico Júnior nas vagas de Hugo e Rithely. Logo no primeiro lance que participou, aos 13 minutos, Érico Júnior, apontado como o jogador de perfil “terrorista” pelo treinador do Leão, pôs fogo no jogo. Ele recebeu na esquerda e cruzou na medida para Roger. O camisa 9 pegou de primeira e mandou para as redes, encerrando um jejum de quatro jogos sem marcar. O Sport continuou pressionando e quase virou, aos 21. Reinaldo cobrou falta sofrida por Érico Jr. no travessão.

Mas não demorou muito para o Leão passar á frente no marcador. Em uma jogada pela esquerda, que começouy com Reinaldo, Roger serviu a Felipe Azevedo, que teve toda a tranquilidade para matar e bater rasteiro, sem chances para Jailson. Com a vantagem, o Sport passou a dar um pouco mais de espaço ao Ypiranga-PE, que se lançou ao ataque de forma desornedada. Ainda assim, deu certo para o time do interior: aos 43, Diogo Lima cobrou falta da direita, Mateus Lima tirou mal e Elivelton empatou.

Por GLOBOESPORTE.COM Recife 

Sérgio Guedes planeja repetir escalação do Sport contra o Ypiranga

Jogadores do Sport pararam treino a cada 25 minutos (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)

Jogadores fazem pequeno coletivo, sob forte calor de 41 graus na Ilha do Retiro visando jogo do próximo domingo em Santa Cruz do Capibaribe.

 

Rubro-negros treinaram sob forte calor na Ilha
(Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press).

 

Na manhã desta sexta-feira, o calor foi o principal adversário dos jogadores do Sport. Com os termômetros marcando 41 graus dentro do campo de jogo da Ilha do Retiro, os atletas participaram de uma movimentação, onde o técnico Sérgio Guedes privilegiou os trabalhos de posicionamento da defesa e do ataque, além de jogadas de bola parada.

Aprimorando a parte tática, Sérgio Guedes realizou um mini-coletivo nos minutos finais da movimentação. Após iniciar com a mesma equipe que venceu o Náutico no último domingo, o treinador também testou as entradas de Lucas Lima, Mateus Lima e Marcos Aurélio, nos lugares de Hugo, Roger e Felipe Azevedo, respectivamente. Segundo o comandante, as mudanças serviram para que ele pudesse avaliar as características dos jogadores e como eles poderão ser utilizados na partida, caso seja necessário.

- Estamos conhecendo o grupo. Podemos fazer algumas mudanças, mas não significa que serão essas. Mudei algumas coisas no treinamento para que, se tivermos a necessidade, nós tenhamos a certeza de como utilizá-los.

Mesmo sem oficializar, Sérgio Guedes deu a entender que repetirá a escalação que enfrentou o Náutico, para o duelo contra o Ypiranga, no próximo domingo, às 16h, no Otávio Limeira.

- A tendência é de repetição. Até porque existiu uma boa apresentação e apenas algo novo poderia originar uma mudança.

Com isso, o Sport entrará em campo com Magrão; Cicinho, Gabriel, Maurício e Reinaldo; Toby, Rithely, Fábio Bahia e Hugo; Felipe Azevedo e Roger.

Calor dificulta treinamento

O sol que castigou o treinamento do Sport nesta sexta-feira impressionou o fisiologista do clube, Inaldo Sampaio. Com o termômetro marcando 41 graus no gramado da Ilha do Retiro, a comissão técnica teve que tomar cuidados para evitar o desgaste dos atletas.

- Sempre usamos um GPS e relógios para medir a frequência cardíaca dos jogadores e para medir as condições de trabalho no Sport. Porém, como estava muito calor, nós decidimos levar um termômetro e ficou provado que estava muito quente. A temperatura ideal para prática esportiva é entre 18º e 25º, mas trabalhamos com 41º. Isso dificulta a evolução dos atletas. Por isso, paramos as atividades a cada 25 minutos, para que os jogadores fossem hidratados.

O fisiologista disse que a temperatura do treinamento foi importante para que os jogadores se adaptem melhor ao clima quente de Santa Cruz do Capibaribe, cidade onde o clube enfrentará o Ypiranga-PE no próximo domingo.

- Como a cidade onde vamos jogar é quente, o calor do treinamento acaba sendo útil. Os jogadores se preparam melhor

O “benefício”, no entanto, não serviu para que o goleiro Magrão deixasse de reclamar da movimentação.

- Esse sol é muito desgastante. Comentamos que esse calor dificulta o treinamento, pois não conseguimos render muito. Dizem que a temperatura é parecida com a que iremos enfrentar domingo e temos que nos adaptar. Não vamos nos acostumar, mas temos que nos adaptar.

Por Elton de Castro Recife - GLOBOESPORTE.

Com Érika e Adrianinha, Sport é o primeiro time nordestino em uma final

Palmira foi um dos destaques da vitória sobre o São José (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press).

Equipe pernambucana supera o São José na segunda partida das semifinais e agora espera o vencedor do duelo entre Americana e Maranhão Basquete.

Quando pisou na quadra do ginásio Jorge Maia, na Ilha do Retiro, neste sábado, o São José sabia que a missão de derrubar o rival Sport seria muito diícil. Além de encarar pela frente um grupo com estrelas da seleção brasileira, como Érika e Adrianinha, precisava ignorar a participativa e animada torcida do time da casa, que lotou as arquibancadas. Não teve jeito. A embalada equipe do técnico Roberto Dornelas confirmou o favoritismo e venceu a segunda partida da série semifinal, por 73 a 63. Com isso, se tornou o primeiro time nordestino a disputar uma decisão da Liga de Basquete Feminino.

O Sport saiu vitorioso da série melhor de três da semifinal contra o São José por 2 a 0. No primeiro jogo, o time pernambucano garantiu a vitória, fora de casa, por 73 a 58. O rival na decisão sairá do confronto entre Americana e Maranhão Basquete. O time de São Paulo está em vantagem, em 1 a 0. O segundo duelo acontece neste domingo.

A pivô Érika, principal nome da vitória do Sport, foi a cestinha da partida, com 24 pontos. A jogadora da seleção brasileira ainda somou 14 rebotes. Pela equipe de São José, a ala Patty foi a melhor em quadra, com 17 pontos marcados. 

- Eu sei que isso é importante para o Nordeste. Vim sabendo disso. Esses dez anos jogando fora do país foram importantes para me fazer crescer tecnicamente, fisicamente e pessoalmente. Vim aqui para ajudar, quero ajudar. Estou fazendo tudo o que eu posso. Agora quero ver isso aqui lotado para a final - disse Érika.

Sport segura reação do São José

O favorito Sport começou o confronto melhor. Com a experiente pivô Érika se destacando, abriu logo vantagem. No fim do primeiro quarto, a ala Patty cresceu e foi fundamental para o São José encostar no placar: 15/13. No segundo quarto, a cena se repetiu. O time de Pernambuco abriu nove pontos para o rival, mas novamente deixou o adversário apertar: 34/33.

 

Sport segurou as reações da equipe de São José
(Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)

 

No terceiro quarto, Érika voltou a fazer diferença. Bem nos rebotes e com ótimo aproveitamento nos lançamentos, seguiu comandando o Sport até parar diante de uma nova reação do São José. O time de Patty pressionou, chegou a ficar à frente por um ponto, mas a equipe da casa terminou o período vencendo: 35/33.

Um susto no início do último quarto colocou em jogo o destino da partida. Principal jogadora do time, Érika saiu de quadra mancando, com câimbra no tornozelo direito. Mas, enquanto ela descansava fora das quatro linhas, sua colega de seleção Adrianinha tratou de comandar as jogadas. Em menos de dois minutos, Érika voltou, e o Sport seguiu abrindo vantagem até garantir a vitória por 73 a 63.

Por SporTV.com Recife - GLOBOESPORTE.

A um passo da final, Sport recebe o São José e tenta fechar série na LBF

Favoritas para avançarem à final, jogadoras do Sport destacam a força da torcida (Wágner Damásio / Sport).

Depois de derrotar o time paulista no primeiro jogo, Rubro-Negro pernambucano pode se tornar primeira equipe nordestina a disputar decisão.

Sport e São José se enfrentam neste sábado, às 10h, no Recife, no segundo jogo da fase semifinal da Liga de Basquete Feminino. O time pernambucano está a uma vitória de se tornar a primeira equipe nordestina a disputar uma final da competição. Às paulistas, só a vitória interessa, para forçar uma terceira partida, na segunda-feira, novamente no ginásio Jorge Maia.

O técnico Roberto Dornelas, do Sport, exigiu bastante do elenco durante toda a semana, com treinos pela manhã e à noite, com apenas duas folgas. Apesar do favoritismo, que se comprova pelas duas vitórias nos dois confrontos disputados contra o São José - o outro, na fase classificatória, terminou com o placar de 60 a 44 para as leoas - Dornelas não espera facilidades e pede foco total das atletas do Sport.

- Este é o momento onde não podemos errar. Estamos trabalhando para vencer e eliminar a necessidade do jogo de segunda-feira. Blindamos o elenco para evitar distrações. O foco aqui é total - garantiu o comandante do Sport.

Tudo indica que o ginásio Jorge Maia, na Ilha do Retiro, estará completamente lotado. Até o meio-dia de sexta-feira, 80% dos ingressos já haviam sido vendidos. Para as atletas, o "caldeirão" da Ilha do Retiro tem se constituído em um fator importante para o bom rendimento da equipe.

- Jogar na Ilha é sempre especial. A arquibancada cheia nos motiva e nos leva para cima do adversário. Vamos jogar para vencer junto com a torcida - afirmou a ala Palmira.

Meninas do São José estão confiantes

 

Apesar de perder 1º jogo, São José segue confiante
(Foto: Antônio Basílio/PMSJC)

Apesar de ressaltar a qualidade da equipe do Sport, o técnico Carlos José Lima, o Carlinhos, afirmou que o time do Vale do Paraíba tem condições de conquistar o triunfo na Ilha do Retiro. O comandante do São José não poderá contar com a ala Ariadna e a pivô Nádia, no departamento médico, que nem viajaram com a delegação.

- Agora ficou um pouco mais difícil. Fizemos três bons quartos e demos bobeira no último. Mas agora vamos para o tudo ou nada. É jogo de vida ou morte. Temos que jogar forte e cometer menos erros do que no último jogo - avaliou Carlinhos.

Por GLOBOESPORTE.COM Recife 

Sérgio Guedes quer jogador com perfil 'terrorista' no Sport

Érico Jr. foi escolhido como o 'Terrorista do Leão'
(Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press).

Sem conotação política ou apologia à violência, treinador do Leão diz que quer um atleta que coloque fogo no jogo, brigue e deixe o adversário tenso.

Infernal, matador, demolidor... No futebol, os adjetivos atribuídos aos atacantes que dão trabalho aos adversários geralmente têm o intuito de amedrontar o adversário. Pensando assim, o técnico do Sport, Sérgio Guedes, decidiu sintetizar todas as características que ele espera de um atleta em uma única palavra: terrorista.

O treinador, no entanto, não espera que seus atletas tenham uma postura violenta ou agressiva. Para Sérgio Guedes, o “fundamentalismo” rubro-negro é o futebol.

 

Técnico Sérgio Guedes explica que quer jogadores de diversos estilos para compor o elenco rubro-negro
(Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)

 

- Precisamos de jogadores dinâmicos, aguerridos, que lutem pela bola. Um jogador “terrorista”, aplicado e determinado. Um atleta que "coloca fogo" no jogo, que briga pela bola e deixa o adversário tenso. Sabendo que, a qualquer momento, algo vai acontecer.

Para simbolizar o espirito de luta esperado no elenco rubro-negro, o treinador escolheu o jovem Érico Júnior. Segundo Sérgio Guedes, ele tem todas as características esperadas de um atacante “terrorista”.

- Pelo que me passaram e pelo que estou vendo, Érico Júnior é um atleta ativo, participativo que não deixa o adversário ter paz e se mostra interessado o tempo todo. Nos campeonatos que iremos disputar, precisaremos desse tipo de jogador. Acho que ele pode ser esse “terrorista” - brincou, Sérgio Guedes.

Além do jovem atacante, Sérgio Guedes espera encontrar outros jogadores com as características desejadas por ele no restante do elenco. Segundo o treinador, o elenco precisa ser testado.

- Minha preferência é por jogador competitivo. Preciso dar oportunidade para os jogadores, mas também tenho a responsabilidade da competição. Por isso, as coisas precisam ser feitas com calma. Porém, em breve, começamos a falar de contratação, mas preciso ver o que tenho. Então, oportunidades serão dadas.

Por Elton de Castro Recife - GLOBOESPORTE.

Sport entra no rol dos clubes com programas nacionais de TV

Os grandes clubes europeus contam com canais exclusivos de televisão há quase duas décadas. Nas grades, programas sobre os atletas e jogos dos próprios times, reportagens sobre as respectivas histórias, novidades nos programas de sócios e até jogos de categorias amadoras e outras modalidades.

Devido ao potencial econômico alguns times, esses canais são um sucesso no pay per view, até 24 horas por dia, listando reprises das partidas, é claro.

No Brasil, os populares Flamengo e Corinthians são os principais expoentes em canais exclusivos, disponíveis de operadoras de tevê a cabo.

Mas há outro segmento, crescente. Em vez de canais, programas específicos em um canal. No Brasil, o Premiere FC vem firmando contratos com clubes tradicionais para a exibição quinzenal de programas de trinta minutos.

O pioneiro foi o Coritiba, seguido pelo Vitória. O mercado aceitou e agora vem uma nova leva de contratos, com Grêmio, Atlético-PR e Sport.

Sim, o Leão pernambucano terá um programa exibido em rede nacional a partir de abril. Com a transmissão do Premiere FC em televisores, computadores, tablets e celulares, o público-alvo chegará a 1,5 milhão de pessoas.

Outros times estão na mira do canal, que faz parte do grupo liderado pela Rede Globo, cujo contrato no Brasileirão se estende a vinte equipes. No Recife, Náutico, Santa e Sport só contavam com canais no Youtube (veja aqui).

Confira abaixo alguns modelos vigentes de televisões oficiais dos clubes.

O Coritiba foi o pioneiro no Premiere FC. Flamengo, Corínthians e Vitória da Bahia já tem seus programas exibidos no PFC. O programa é exibido através das operadoras GVT e Sky. Além disso, os vídeos passam no site do clube.

Postado  por: Cassio Zirpoli - Blog de Esportes - DP.

Sport vence São José em São Paulo e fica próximo da final da LBF

Fotógrafo: Genival Paparazzi

 

São José e Sport abriram neste sábado o playoff semifinal da Liga de Basquete Feminino (LBF). O time pernambucano foi surpreendido no começo do jogo pela volúpia das donas da casa, mas reagiu no segundo tempo, virou o jogo e venceu a partida por 73 a 58, largando em vantagem na melhor de três. Agora, o time está a uma vitória para garantir sua vaga na decisão do torneio.

O jogo decisivo acontecerá no próximo sábado, dia 23, às 10h, em Recife, com transmissão do SporTV. Se a equipe do São José surpreender e vencer, forçará o terceiro jogo, também no ginásio da Ilha do Retiro.

“O nosso adversário jogou muito bem e imprimiu um ritmo forte, especialmente no primeiro tempo, e dificultou as nossas ações, mas na volta do intervalo conseguimos impor o nosso melhor jogo e garantimos a vitória neste jogo. O importante é que saímos daqui com a vitória”, resumiu a pivô Erika, da equipe Rubro-Negra.

Do Globoesporte.com
Redação SportNet.

Para Hugo e Felipe Azevedo, Guedes é o responsável pela nova postura do time

Autores dos gols do Sport contra o Timbu, na Ilha, adotaram discursos bem parecidos em suas entrevistas

Magrão fez uma defesa espetacular quando o jogo ainda estava 1 a 1

Autores dos gols da vitória rubro-negra, Hugo e Felipe Azevedo adotaram discursos bem-parecidos em suas entrevistas. Para os atletas, o grande responsável pela mudança de postura do time atende pelo nome de Sérgio Guedes. Além disso, ambos tentaram aproveitar o triunfo no Clássico dos Clássicos para tentar selar a paz com a torcida em nome do fim da crise que assombra a Ilha do Retiro.

Alvo das mais duras críticas do torcedor, Hugo estava afastado do time até a chegada do treinador. Para uma ala influente dos dirigentes, sua passagem pelo clube já teria chegado ao destino final. Com a troca de treinadores, porém, ele recuperou a titularidade. “Sérgio (Guedes) é treinador de time grande. Ele ainda vai muito longe pelo que vejo de seu trabalho. Um cara que tem uma visão muito ampla do futebol em termos de tática. Consegue encontrar o posicionamento ideal para os atletas. E isso facilita demais”, elogiou.

Poupado do jogo com o Petrolina, na rodada anterior, Felipe Azevedo também ressaltou as virtudes do novo treinador, explicando que tentou cumprir à risca as suas recomendações. “Ele queria que eu ajudasse na marcação, principalmente nas saídas de bola de Elicarlos e Martinez. O Sérgio me conhece, não tem segredo”, pontuou. “Com a bola sob o nosso domínio, ele me deu liberdade para fazer o que eu queria dentro de campo”, acrescentou.

Para a dupla, o mais importante é aproveitar este momento para colocar um ponto final na crise que o clube vem enfrentando desde o início da temporada. “Nada melhor que vencer o líder da competição. Isso traz confiança. Massageia o ego. Vai haver uma transformação daqui para frente”, garantiu Hugo. “Ouvimos muita gente dizer que o Náutico era favorito. Eles têm o mérito deles pela campanha, mas o Sport é muito forte dentro de casa. Com a força da torcida, estamos superando o momento difícil que vivemos”, completou Azevedo.

Superesportes - Diário de Pernambuco.

Como nos últimos nove ano

Mesmo vendo o rival em melhor fase, Sport vence o Náutico de virada e mantém tabu contra o Timbu na Ilha.

O cenário era desfavorável. Em crise, o Sport receberia um Náutico sedento pelo fim do jejum que já durava nove anos. Um Timbu apontado como favorito à vitória pelo futebol que vinha apresentando. Entretanto, o Leão resolveu acordar. Com uma boa distribuição tática e, principalmente, dispostos a brigar pela vitória, os rubro-negros fizeram valer o mando de campo, ampliando a invencibilidade em casa no Clássico dos Clássicos para 20 partidas. De quebra, renovaram a esperança de seus torcedores de que a crise pode ser superada.

Nos Aflitos, a ideia era repetir a formação que vinha dando certo. Porém, Vágner Mancini foi obrigado a mexer no time por conta das lesões de Maranhão, Giovani e Jean Rolt – este último, barrado no vestiário. Por outro lado, Sérgio Guedes resolveu mexer no time para a sua reestreia na Ilha. Ao longo da semana, teve reuniões com o elenco e a comissão técnica, fez treinos fechados e apostou em jogadores que vinham tendo os desempenhos duramente criticados pelos torcedores.



Difícil precisar se foi o estímulo ou a reorganização das peças, mas o fato é que o Sport mostrou uma postura bem diferente. E desta forma, dominou as ações entre as intermediárias desde o início do confronto. Faltava, porém, objetividade. Justamente, uma das principais virtudes da equipe do Náutico. Felipe já fora obrigado a praticar uma grande defesa numa jogada de Rithely, quando o Timbu teve sua primeira boa chance, aos 17 minutos. Mais do que suficiente para Rogério. Numa lambança na saída de bola do Sport, o atacante foi lançado pela direita e acertou um chute cruzado, contando ainda com a falha de Magrão.

Mas a alteração no placar não fez muita diferença no cenário da partida. O Sport seguiu valorizando a posse de bola e viu que o caminho mais curto para o empate seria pelo alto. De fato, foi. Aos 33, dois jogadores que foram alvos de polêmicas neste início de temporada fizeram a festa da torcida rubro-negra. Em cobrança fechada de escanteio, Cicinho viu Felipe falhar ao tentar cortar a bola, que sobrou livre para Hugo estufar a rede alvirrubra.

O domínio da partida pelo Sport se estendeu pelo segundo tempo. Com as marcações mais ajustadas, entretanto, havia pouco risco dos dois lados. Também criticado pela falta de pontaria, Felipe Azevedo mostrou que merece brigar pela titularidade. Depois de acertar o travessão alvirrubro, o atacante foi premiado pela insistência aos 37. Num cochilo, o volante Elicarlos – que vinha alcançando um bom desempenho – perdeu a disputa com Lucas Lima, que acabara de entrar na vaga de Hugo. O meia invadiu a grande área próximo à linha de fundo e cruzou rasteiro. De carrinho, Azevedo empurrou para decretar a virada do Leão.

Celso Ishigami - Diario de Pernambuco.

Lucas Lima comemora atuação no clássico e diz: "Quero crescer junto com o Sport"

Atleta foi autor da assistência que deu o segundo gol ao Leão.

Lucas Lima estreou pelo Sport na partida com o Petrolina. Com o time desajustado, pouco pôde contribuir. No Clássico dos Clássicos, porém, mostrou um pouco do espera realizar com a camsia rubro-negra. Pouco tempo depois de entrar e campo, roubou a bola de Elicarlos pela lateral esquerda e conduziu até área para dar a assistência da vitória sobre o Náutico.

Lucas Lima chegou com o moral elevado no clube. No jogo com o Timbu, inclusive, ganhou a preferência de Sérgio Guedes, que optou por tirar Felipe Menezes da relação. Em campo, o atleta recompensou a escolha do técnico. “Como disse na primeira entrevista, é o que sei mais fazer (dar assistência). Acho que sei fazer mais isso do que o gol. Fiquei feliz em poder ter dado uma contribuição importante para a equipe vencer”, disse.

O meia, emprestado pelo Internacional até o final da temporada, também fez questão de mostrar que a assistência para o gol da vitória de 2 a 1 sobre o Timbu não foi obra do acaso. “Acho que venho fazendo por merecer. Venho treinando bem e forte. O professor já me deu bastante oportunidade. Quero crescer junto com o Sport.”

 

Brenno Costa - Diario de Pernambuco.

Destaque no clássico, Felipe Azevedo diz que Sport ainda precisa melhorar

De volta à equipe após ser poupado do jogo com o Petrolina, atacante revelou que estava bastante incomodado com as próprias atuações.

Um dos destaques da vitória sobre o Náutico, Felipe Azevedo adotou um discurso equilibrado depois da partida. Exaltando as escolhas do técnico Sérgio Guedes, o atacante reconheceu que estava devendo uma atuação convincente. Para o atleta, o triunfo precisa ser encarado como o estímulo que o time precisava para começar a espantar a crise da Ilha do Retiro.

De volta à equipe após ser poupado do jogo com o Petrolina, Azevedo revelou que estava bastante incomodado com as próprias atuações. “Tenho auto-crítica. Quando não fiz boas partidas, vim aqui e fui sincero. Eu disse que tinha que melhorar e que ia fazer de tudo para melhorar”, lembrou. “Da mesma forma, não é porque fiz uma boa partida que vou dizer que está tudo certo. Quero melhorar ainda mais. Precisamos melhorar ainda mais. O que não me falta é vontade de buscar esse título”, acrescentou.

O atacante contou ainda que tentou cumprir à risca as recomendações do técnico. “Ele queria que eu ajudasse na marcação, principalmente nas saídas de bola de Elicarlos e Martinez. O Sérgio me conhece, não tem segredo”, pontuou. “Com a bola sob o nosso domínio, ele me deu liberdade para fazer o que eu queria dentro de campo”, acrescentou. “Ouvimos muita gente dizer que o Náutico era favorito. Eles têm o mérito deles pela campanha, mas o Sport é muito forte dentro de casa”, finalizou.

Celso Ishigami - Diario de Pernambuco

Sport derrota Náutico e mantém escrita de não perder para o rival na Ilh

Timbu saiu na frente com Rogério, mas sofreu a virada. Hugo e Felipe Azevedo marcaram para o Leão. Fotos: Guga Matos/JC Imagem

Campanha mais positiva. Ataque imbatível. Melhor jogador do Campeonato Pernambucano Coca-Cola até aqui. O Náutico se apoiava nesses três pilares para quebrar o jejum que dura desde 28 de março de 2004. Essa foi a data do último triunfo alvirrubro na Ilha do Retiro. Um a um, o Sport - que vinha em má fase- derrubou os argumentos sobre os quais os timbus se sustentavam para acreditar no triunfo. Maduro, o Rubro-Negro foi aguerrido, jogou melhor, venceu o rival mais uma vez por 2 x 1 e provou que, bem, nove anos não são nove dias.

A primeira etapa do Sport foi melhor. O time, motivado por estar em casa, pressionou o Náutico nos minutos iniciais. Os 15 primeiros foram totalmente do Leão.As principais jogadas eram criadas, como de hábito, pelo lado direito: Cicinho e Felipe Azevedo combinaram mais de uma vez pelo setor. Pela esquerda, pouco era feito. Reinaldo ofereceu quase nada ofensivamente. Aos 8, Cicinho fez tabela com Azevedo e cruzou para Rithely. O volante tentou completar, já na pequena área, de peito. Felipe voltou e evitou o gol leonino.

Aos poucos, a marcação apertada do Sport foi, naturalmente, afrouxando. O que deu a condição para o Náutico, sobretudo pelos pés de Martinez, de cadenciar o ritmo, trocar passes e segurar o ímpeto dos donos da casa. A partir dos 15, o Náutico melhorou. Não conseguiu equilibrar completamente, mas diminuiu a pressão do outro lado. Sofria com a participação tímida dos seus laterais e da inoperância do meio-campista Vinícius Pacheco - cuja contribuição para o time foi nula (saiu no segundo tempo sem produzir um lance de perigo sequer). Mas aos 19, o Alvirrubro contou com o talento de Rogério. Na única jogada do time até ali, o atacante recebeu na direita e soltou um petardo no ângulo contrário de Magrão.

O tento não abalou o experiente time do Sport, que manteve  a postura tática. Foi premiado por isso aos 33, quando Hugo pegou rebote de escanteio e emendou de primeira. Estavam feitas as pazes entre o jogador e a torcida, que o aplaudiu. A primeira etapa acabou assim, não sem antes Rogério assustar novamente. Aos 44, o atacante bateu falta na entrada da área. A bola desviou na zaga e quase engana Magrão, que conseguiu voltar e salvar.

Confira mais registros do clássico. Fotos: Guga Matos e Alexandre Gondim/JC Imagem

O segundo tempo teve início de maneira inversa ao primeiro. O Náutico adiantou a marcação e tomou uma atitude mais agressiva. Era o Timbu, agora, que detinha a posse de bola e tocava de um lado para o outro. Aos 7, chegou com perigo em uma falta cobrada por Elicarlos, o Alvirrubro quase chega. Magrão bateu roupa e Élton quase pega o rebote. A bandeira, no entanto, já estava levantada. A postura ofensiva, no entanto, abriu espaços para o contra-ataque do Leão. E nem durou tanto assim. Pouco depois, o Leão melhorou e passou a assustar mais.

Houve duas ocasiões em que o Leão chegou perto de marcar. Aos 10, Cicinho cruzou para Hugo, livre dentro da área. A bola foi muito forte e o meia, contudo, só conseguiu raspar. Três minutos mais tarde, porém, houve uma oportunidade real. Em novo contra-gol, Cicinho desceu pela direita e deu belo passe de calcanhar para Felipe Azevedo. O atacante invadiu a defensiva adversária driblando e encheu o pé. No travessão, no chão... e Nada feito.

Felipe Azevedo fez o gol da vitória. Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem

À medida que o tempo foi passando, os treinadores mudaram seus times. Pelo Sport, saíram Hugo e Cicinho (cansados), além de Roger. Entraram Moacir, Lucas Lima e Matheus Lima. No Náutico, saíram Luiz Eduardo, Vinícius Pacheco e Martinez. Entraram Alemão, Marcos Vinícius e o estreante Rodrigo Souto.

As mudanças foram melhores para o Leão. Tanto que Lucas Lima, que entrara há pouco, criou o lance do gol da vitória. Ganhou da marcação de Elicarlos pela esquerda, invadiu a área e tocou voltando. Felipe Azevedo coroou uma grande partida colocando a bola para dentro. O Náutico lutou muito para empatar. Tentou de tudo - mas não conseguiu. Nove anos, afinal, não são nove dias.

Ficha do jogo - Sport 2x1 Náutico

Sport: Magrão; Cicinho (Moacir), Gabriel, Maurício e Reinaldo; Tobi, Rithely, Fábio Bahia e Hugo (Lucas Lima); Felipe Azevedo e Roger (Matheus Lima). Técnico: Sérgio Guedes.

Náutico:  Felipe; Auremir, Luiz Eduardo (Alemão), Alison e Douglas Santos; Elicarlos, Martinez (Rodrigo Souto), Marcos Paulo e Vinícius Pacheco (Marcos Vinícius); Rogério e Élton. Técnico: Vágner Mancini

Pernambucano Coca-Cola - Sétima rodada/ segundo turno - Local: Ilha do Retiro. Horário: 16h. Árbitro: Sandro Meira Ricci. Assistentes: Jossemmar Diniz e Ricardo Chianca. Cartões amarelos: Élton, Alison e Rogério(Náutico) Cicinho, Tobi e Maurício (Sport); Gols: Rogério (para o Náutico, aos 19 do 1T); Hugo (para o Sport, aos 33 do 1T) e Felipe Azevedo (aos 36 do 2T). Público: 18.607; Renda: R$ 301.580,00.

POSTADO POR Rômulo Alcoforado - Blog do Torcedor - JC Esportes.

Sport vira sobre o favorito Náutico, mantém escrita e esquenta Estadual

Rubro-negros comemoram com gol de Hugo, que voltou ao time após um período para recuperar a forma física.
(Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press).

Com gols de Hugo e Felipe Azevedo, contra um de Rogério, Leão vence primeiro clássico do Pernambucano e assume a vice-liderança do 2º turno.

O Náutico parecia estar um patamar acima dos demais times do Campeonato Pernambucano. Vinha com um desempenho arrasador e mantinha uma boa diferença para o vice-líder na classificação do segundo turno. Mas, diante de um Sport aguerrido e muito bem aplicado taticamente, acabou comprovando que não há favoritos destacados em clássicos. Melhor para o Rubro-Negro, que venceu de virada, por 2 a 1, e fez a festa da maior parte dos cerca de 20 mil torcedores que foram à Ilha do Retiro.

O resultado dá um novo ânimo para o Leão, que passou recentemente por uma mudança no comando técnico e agora terá mais tranquilidade para buscar um padrão de jogo para o restante da temporada. Foi, efetivamente, o primeiro jogo em que o Rubro-negro foi escalado e comandado por Sérgio Guedes, que fez algumas mudanças profundas na forma do time jogar e começa a colher os frutos. Foi um triunfo para aumentar ainda mais um tabu que mantém sobre o Timbu. Já são quase nove anos sem derrotas para o rival dentro da Ilha do Retiro.

Apesar da derrota, o Náutico se mantém na liderança do segundo turno do Campeonato Pernambucano, mas a diferença que era de três pontos, para o Santa Cruz, caiu para apenas um e agora é para o próprio Sport. Além disso, o Alvirrubro terá que lidar com a perda de alguns jogadores para os próximos jogos. No treinamento de sábado à tarde, Jones Carioca sentiu dores na coxa direita e acabou vetado. Mais tarde, o lateral Maranhão sentiu dores na barriga, foi levado a um hospital e acabou tendo que passar por uma cirurgia de apendicite na manhã deste domingo. Momentos antes da partida, no aquecimento, o zagueiro Jean Rolt voltou a sentir dores no joelho direito e também foi descartado. Durante o jogo, Luís Eduardo deixou o campo com dores musculares.

Sport com mais posse, Náutico "cirúrgico"

 

Rogério abriu o placar com mais um belo gol
(Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)

 

O Sport começou o jogo em cima, com um futebol de velocidade e descidas rápidas pelas laterais. Tanto que logo criou duas boas chances, em jogadas criadas nos dois lados do campo. No primeiro, logo no segundo minuto de partida, Rithely desceu pela esquerda e cruzou no segundo pau. Felipe Azevedo bateu de primeira, rasteiro, mas Felipe encaixou com segurança. A segunda oportunidade não se transformou no primeiro gol rubro-negro por muito pouco. Cicinho recebeu na direita, foi à linha de fundo e cruzou para o meio da área. Rithely entrou livre, como homem surpresa, e mandou de peito. Felipe conseguiu se recuperar e foi buscar a bola praticamente em cima da linha. Na sobra, a zaga alvirrubra estourou para escanteio.

O Rubro-negro tinha muito mais posse de bola, trocava passes com eficiência e contava com as subidas dos laterais. Do lado do Náutico, a ligação direta da defesa para o ataque não dava resultado - a zaga do Sport levava vantagem no jogo aéreo e evitava o domínio de bola por parte dos atacantes do Timbu. De forma tímida, o Alvirrubro começou a chegar com um pouco mais de objetividade e logo na primeira chance real acabou abrindo o placar. Aos 18 minutos, Marcos Paulo abriu na direita para Rogério, o camisa 10 avançou e, na risca da grande área, soltou uma bomba, visando o ângulo direito de Magrão. O goleiro rubro-negro ainda tocou a bola, mas não conseguiu evitar o gol do Náutico.

A vantagem alvirrubra fez o Sport diminuir um pouco o ritmo. O time da casa sentiu o golpe e passou a tentar o empate através de jogadas aéreas. Teve duas chances com Gabriel e Roger, mas as cabeçadas saíram pela linha de fundo. E foi dessa forma que nasceu o gol de empate do Leão. Aos 32 minutos, Cicinho cobrou um escanteio da esquerda, pelo alto, e Felipe saiu mal do gol. Ao tentar socar a bola, o camisa 1 afastou para o meio da área. Hugo pegou de primeira e mandou para o fundo das redes.

O jogo seguia bem movimentado. Com muita briga no meio-de-campo, mas com os dois times mais atentos na defesa, sem dar muito espaço para os atacantes. Felipe Azevedo até assustou, mas em um chute de longe. Felipe acompanhou a saída da bola pela linha de fundo. Já nos descontos, Elicarlos fez fila e acabou derrubado por Maurício. Rogério bateu a falta, a bola desviou em Hugo e Magrão, que caía para a esquerda para fazer a defesa, teve que mudar a direção e voltou para a direita, para fazer uma difícil defesa.

Mudanças esquentam segundo tempo

 

Felipe Azevedo fez bom jogo e marcou gol decisivo
(Foto: Antônio Carneiro / Pernambuco Press)

 

Os dois times voltaram sem mudanças para o segundo tempo e a partida seguiu equilibrada e bem jogada. Já nos primeiros minutos muitas chances foram criadas. O Sport desceu pela esquerda, aos 4 minutos, e tentou em um chute de Roger que acabou travado pela defesa e em um cruzamento fechado de Felipe Azevedo que Felipe pegou. A resposta do Náutico veio em uma sequência de conclusões, dos 7 aos 9 minutos, em chutes de Elicarlos e Vinícius Pacheco e em uma cabeçada de Alisson. Em um contra-ataque, aos 13, o Sport quase marca com Hugo, de cabeça.

O time da casa se animou e criou uma grande chance aos 15 minutos, em mais uma descida pela direita. Felipe Azevedo recebeu de Cicinho, avançou em velocidade, deu um belo drible em Luís Eduardo e soltou a bomba. A bola venceu Felipe, mas acabou se chocando no travessão e caiu próximo à linha do gol. A partida caiu um pouco de ritmo e deu pistas de que seguiria morno até o final. Mas as mudanças realizadas nos dois lados acabaram dando um novo ânimo ao duelo.

Aos 27, Alemão, que entrara na vaga de Luís Eduardo, cabeceou de dentro da área, após cobrança de falta por Rogério, mas a bola foi para fora. Um minuto depois, Marcos Vinícius, substituiu Vinícius Pacheco, fez jogada individual e bateu forte, da entrada da área. Magrão encaixou bonito. No minuto seguinte foi a vez do Sport assustar. Hugo deu um bom passe para Felipe Azevedo, que dominou e bateu rasteiro. A bola passou muito próxima ao canto direito de Felipe.

As chances se multiplicavam de ambos os lados. Aos 35, Rogério foi lançado por Elton, chegou a driblar Magrão, mas perdeu o ângulo e mandou para fora. A resposta do Sport foi fatal. Elicarlos perdeu uma bola na defesa para Lucas Lima, outro que entrara durante o segundo tempo. O meia rubro-negro mandou para Felipe Azevedo, que ganhou a dividida com Alemão e mandou no canto direito de Felipe. Gol da vitória do Sport, que manteve a escrita sobre o rival e esquentou ainda mais a briga no segundo turno do Campeonato Pernambucano. Após o gol, o Rubro-negro foi para cima e ainda criou duas boas chances de marcar, com Lucas Lima e Mateus Lima, mas o jogo ficou mesmo no 2 a 1 para o Leão.

Por GLOBOESPORTE.COM Recife 

Magrão nunca perdeu para o Náutico dentro da Ilha

Magrão - o Paredão da Ilha

 

Basta colocar Magrão, Ilha do Retiro e Clássico dos Clássicos numa mesma equação para abrir um sorriso no torcedor do Sport. Invariavelmente. O tabu entre Timbu e Leão dura nove anos. Nesse período, o Alvirrubro não conseguiu derrotar o adversário fora de casa nem uma vez. O jejum se estende desde 2004 - um ano antes da chegada do goleiro ao Rubro-Negro, que nunca perdeu para o rival sob os incentivos de sua torcida. Neste domingo, o ídolo da equipe da praça da bandeira terá uma enorme desafio para defender a marca: em poucas ocasiões, em todas essas temporadas, seu adversário esteve em posição de tamanho favoritismo. Em menos ainda, o Sport esteve tão questionado às vésperas de um duelo dessa magnitude em sua casa.

"Vai ser um jogo muito difícil. Se você for ver, em todas as outras ocasiões, a gente tinha equipes muito parelhas. Ora o Sport era melhor, ora o Náutico. E quase sempre estavam na mesma divisão. Hoje, eles estão na primeira, nós, na segunda. Eles estão bem no campeonato, enquanto a gente está tendo algumas dificuldades", admitiu o goleiro.

Ele diz, ainda, que o tabu não entra em campo. "Isso é mais para o torcedor. Ali dentro de campo não conta muito esse negócio de tambu, de retrospecto, não".  Perguntado sobre favoritismo, o goleiro atribuíu-o ao Náutico. Talvez como uma estratégia para jogar pressão para o lado adversário, o experiente arqueiro disse que o Timbu tinha grandes chances de complicar o Sport. "Eu acredito que sim (o Náutico é favorito) pela campanha que o Náutico vem fazendo. Tem o melhor ataque. Acredito que, em relação ao últimos anos, o Náutico seja mais favorito", falou.

O tom do goleiro, contudo, não foi apenas humilde. Ele mostrou estar consciente da qualidade do grupo do Sport - e garantiu que, apesar dos problemas dentro e fora do campo, o elenco leonino tem condições de garantir a vitória e estender o doce tabu para os rubro-negros. "O Náutico está bem, mas o time do Sport está preparado. A gente sabe que vai encontrar dificuldades, mas a equipe está bem e vamos fazer um bom jogo", assegurou.

Por Rômulo Alcoforado - Blog do Torcedor - JC Esportes;

Sport e Náutico adotam segredo para primeiro clássico do ano

Ao que tudo indica, Hugo vai voltar ao time do Sport. Foto: Guga Matos/ JC Imagem.

Para vencer o clássico, várias estratégias legítimas foram lançadas. Uma delas, a que mais chamou atenção, foi o treino secreto da sexta-feira.  Sérgio Guedes decidiu fechar as últimas movimentações pré-clássico e impedir o acesso da imprensa. Desta maneira, criou dúvidas no time adversário, nos jornalistas e na torcida. O grupo do Leão defendeu o mistério adotado pelo comandante. "A gente está acostumado com isso. Para vocês (imprensa) não é bom, mas para nós é", disse o goleiro Magrão.  As únicas indicações que Guedes deu expressamente foram que não deve manter o esquema com três zagueiros e que vai escalar uma equipe ofensiva, uma vez que, segundo ele, a torcida do Sport - e seu conceito de futebol- não aceitaria o contrário. " Não acredito em um time fechado, defensivo. Sport e Náutico são equipes acostumadas a se agredirem, irem para cima", falou o técnico.

Desde 28 de março de 2004, o Sport não perde para o Náutico em casa. E esse texto poderia começar exatamente mencionando a importância do tabu ou do quanto ele poderia mexer com um ou outro time. Mas esqueça o histórico. Ele não entra em campo e não faz gols. Cada jogo, uma história, diz o clichê. Sabendo disso, o Leão não se descuidou na preparação para o clássico deste domingo, na Ilha do Retiro. Em momento de turbulência, a equipe de Sérgio Guedes não está encarando a partida como mais um duelo para estender o retrospecto positivo na Ilha do Retiro, mas como um confronto que pode reverter o ritmo do time na competição e, finalmente, alavancá-lo para uma sequência positiva - que ainda não aconteceu neste ano.



As informações que vazaram dos bastidores indicam que o comandante deve promover a volta dos jogadores de mais renome do grupo. Cicinho e Hugo são favoritos para retornarem ao time titular. Caso o lateral entre, quem sobra é Moacir. E se a opção pelo meia, de fato, se concretizar, Marcos Aurélio irá para o banco. A outra alteração deve ser no ataque: Felipe Azevedo provavelmente retorna na vaga de Sandrinho, que teve atuação apagada diante do Petrolina. Azevedo foi, inclusive, poupado no duelo contra a Fera Sertaneja. Provavelmente para entrar com força máxima para o clássico. Sérgio Guedes, porém, despistou sobre alterações. Não garantiu nada. Falou apenas sobre abstrações em sua última coletiva - além de comentar o time adversário. "O Náutico vocês conhecem melhor do que eu. É um bom time, muito bem dirigido pelo Mancini, vem bem e tem ótimos números na competição", comentou.


Provável escalação do Sport

Apesar disso, ele acredita muito na vitória do Sport. E atribui grande parte da responsabilidade pelo resultado à torcida rubro-negra. De acordo com ele, a combinação de bom desempenho em campo e vibração fora dele é fundamental para o Leão sair com o triunfo da Ilha do Retiro. "É um jogo determinante pra recuperar a arquibancada ao nosso favor. Tenho bem claro na minha cabeça que a gente tem uma torcida diferente, que decide jogos. Quando o time vai bem, e a torcida joga junto, é muito difícil bater o Sport".

Mistério no Náutico? Sim, mas nem tanto...
Por Thiago Wagner

Ao contrário do eterno rival, o Náutico viveu um clima de tranquilidade durante a preparação para o Clássico dos Clássicos. Treino secreto? Nada disso. A última movimentação do Timbu foi aberta para a imprensa que pôde acompanhar o tudo normalmente. Então significa que o Alvirrubro não tem mistério, correto? Errado. O técnico Vágner Mancini fez treino aberto, mas não revelou o time titular que jogará o clássico. "Não vou revelar o time. Assim como eu não tenho a escalação do adversário, eu não vou dar a nossa", disse.

Apesar do clima de segredo, não há muito o que inventar no lado do Náutico. Mancini praticamente não tem problemas para armar o time. O único desfalque deve ser o meia Giovanni Augusto, que está com problemas na coxa direita. A tendência é que a equipe seja a que vem sendo utilizada nas últimas partidas. O esquema tático com três volantes também não deve ser diferente. "Seria muita estupidez mexer taticamente só para esse jogo. O adversário tem lastro para se adaptar e nos surpreender. Durante o partidas, nós faremos as alterações necessárias", argumentou Mancini.


Rogério é uma das principais esperanças dos alvirrubros. Foto: Rodrigo Lôbo/ JC Imagem

Ainda assim, há algumas dúvidas, muitas provocadas pelo excesso de opções. Para o lugar de Giovanni, o meia Vinícius Pacheco o atacante Jones Carioca brigam pela vaga. A vantagem parece ser do avançado que atuou como titular na última partida contra o Porto, nos Aflitos. Ainda no meio, há a possibilidade da estreia do volante Rodrigo Souto. Caso ele não entre, Marcos Paulo deve continuar. Elicarlos e Martinez devem ser os outros atletas do meio.

Na defesa, há a possibilidade do retorno de Alison e Jean Rolt, que cumpriram suspensão. Os laterais Maranhão e Douglas Santos devem permanecer na direita e na esquerda respectivamente. Já o ataque, com 23 gols no Pernambucano, não tem porque mexer. Élton e Rogério permanecem e são a principal esperança de balançar as redes no clássico.

Sendo assim, é possível arriscar o seguinte time para o Náutico: Felipe; Maranhão, Jean Rolt, Alison e Douglas Santos; Elicarlos, Martinez e Rodrigo Souto; Jones Carioca, Rogério e Élton.


Provável escalação do Náutico

Independente do time em campo, Mancini quer concentração dos jogadores. Conhecedor da pressão que é atuar na Ilha do Retiro devido à passagem pelo Leão em 2012, o comandante alvirrubro acredita que mais importante do que ter o conhecimento dos jogadores adversários, é manter o foco e saber administrar o ambiente da partida. "Não posso cair no erro de achar que marcando A, B ou C, vou anular o Sport. Mais importante é sentir a atmosfera do jogo e fazer com que jogue contra eles".

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Ficha do jogo

Sport: Magrão; Cicinho, Gabriel, Maurício e Reinaldo; Tobi, Rithley, Fábio Bahia e Hugo; Felipe Azevedo e Roger. Técnico: Sérgio Guedes.

Náutico:  Felipe; Maranhão, Jean Rolt, Alison e Douglas Santos; Elicarlos, Martinez e Rodrigo Souto (Marcos Paulo); Jones Carioca (Vinícius Pacheco), Rogério e Élton. Técnico: Vágner Mancini

Pernambucano Coca-Cola - Sétima rodada/ segundo turno - Local: Ilha do Retiro. Horário: 16h. Árbitro: Sandro Meira Ricci. Assistentes: Jossemmar Diniz e Ricardo Chianca

Blog do Torcedor - JC Esportes.

Após jogo apagado, Sérgio Guedes promete Sport ofensivo contra o Náutico

Guedes minimizou falta de gols no Leão.

Treinador espera jogo equilbrado, domingo, na Ilha.

O favoritismo do Náutico, nos números, é claro. Líder e com um ataque avassalador. Mas, na coletiva de imprensa desta sexta-feira, no CT de Paulista, o técnico Sérgio Guedes foi questionado qual seria a postura da equipe rubro-negra frente aos alvirrubros, na Ilha do Retiro. Segundo o comandante leonino, nada de se acuar diante do poderio ofensivo do rival. O técnico deixou claro que a sua equipe tentará partir para cima do Timbu.

"A torcida do Sport não permite isso (que jogue defensivamente), nem o meu conceito", adiantou Guedes. Em relação à deficiência que o ataque do Sport vem apresentando, o técnico . "Eu fiz só uma partida e, se nós tivéssemos feito as chances que criamos, o Sport é quem teria o melhor ataque da competição", disse. "Pelo que a gente soube, isso vinha acontecendo há algumas partidas. A gente precisa calibrar isso", complementou.

Sérgio Guedes fez a sua reestreia no clube no esquema 3-5-2. A formação foi legado do interino Gustavo Bueno. O estreante preferiu não mudar. Para o clássico, porém, ele nãi vai repetir o esquema. "Eu não vejo o Sport com três zagueiros. A equipe tem jogadores versáteis", sentenciou, referindo-se a Tobi. "Ele pode se adequar de acordo com a maneira que o outro time joga. Eu posso ter uma linha de três guarnecida e posso estabelecer o jogador no campo adversário para que a gente tenha um número melhor e maior de jogadores quando tivermos a posse de bola", contou.

As expectativas de Guedes para o clássico é de uma partida igual. "Espero um jogo equilibrado e não espero um Náutico defensivo. São equipes que estão historicamente acostumadas a se enfrentarem e se agredirem, sempre buscando o gol", pontuou o treinador."

 

Formação

Apesar do mistério feito por Sérgio Guedes, imagens aéreas da TV Globo flagaram o treinador conversando com 11 titulares para o clássico: Magrão; Cicinho, Gabriel, Maurício e Reinaldo; Tobi, Fábio Bahia, Rithely e Hugo; Felipe Azevedo e Roger.

Yuri de Lira - Diario de Pernambuco.

Time deve passar por mudanças após empatar sem gols com o Petrolina

Mistério. O treino desta sexta-feira no Sport é de portões fechados. A notícia soou como surpresa. A imprensa foi informada do fato quando os jogadores chegaram no Centro de Treinamento do Sport, em Paratibe, por volta das 8h50. Antes de ser comunicada, a reportagem conseguiu fazer alguns registros do elenco leonino. Essa é a penúltima movimentação da equipe antes do clássico com o Náutico, marcado para as 16h deste domingo, e a primeira vez que o treino é fechado na temporada.

A opção de esconder o jogo foi do técnico Sérgio Guedes, que enviou um pedido por meio da assessoria ao saber que houve uma falha na comunicação interna do clube. O Sport vive um momento delicado na temporada. Depois da saída coletiva da diretoria de futebol e  a demissão do técnico Vadão, o clube ainda não conseguiu engrenar. Na última quarta-feira, a equipe voltou a apresentar futebol abaixo da crítica e empatou em 0 a 0 com o Petrolina.

Diante do Timbu, a equipe titular deve passar por mudanças. Nessa quinta-feira, o departamento jurídico conseguiu a liberação de Hugo, que tinha pego quatro jogos de gancho após se envolver em uma pequena confusão com os jogadores do Serra Talhada, quando a equipe venceu o time sertanejo por 3 a 2. 

 

Brenno Costa - Diario de Pernambuco.

Diego, goleiro do Petrolina, pede e ganha camisa do ídolo e rival Magrão

Diego fez um excelente jogo e ganhou presente de Magrão (Foto: Reprodução/TV Globo).

 

Camisa 1 da Fera Sertaneja fez excelente jogo na última quarta-feira, dia do seu aniversário, e foi premiado pelo capitão do Sport.

O goleiro do Petrolina, Diego, dificilmente esquecerá o seu aniversário de 22 anos. Além de ter sido um dos destaques durante o empate sem gols com o Sport na última quarta-feira, o camisa 1 da Fera Sertaneja acabou sendo presenteado com uma camisa do goleiro rival e ídolo Magrão.

- A minha atuação foi um presente, mas o que eu queria mesmo era a camisa do Magrão, que é ídolo. Queria mais esse presente de aniversário – disse Diego, ao término do jogo.

Solícito, Magrão deixou de lado a chateação pelo tropeço diante da equipe sertaneja e ainda elogiou o adversário.

- Diego fez uma grande partida e complicou a nossa vida.

Feliz com o presente, Diego afirmou que Magrão servia como exemplo..

- Magrão é um dos melhores goleiros do Brasil. Fico muito contente de ter ganhado a camisa dele.

Por GLOBOESPORTE.COM Recife