Entre 2006 e 2009, quatro Clássicos dos Clássicos do Brasileiro foram seguidos da demissão de técnicos: três do Náutico e um do Sport
Um dos estragos mais comuns provocados por derrotas em clássicos pernambucanos é a demissão do treinador. Quando se trata do Clássico dos Clássicos no Campeonato Brasileiro então, chegar "balançando" é altamente arriscado. A história mostra isso. Desde 2006, um técnico cai após uma partida entre Náutico e Sport na competição nacional. Isso aconteceu três vezes com o Timbu e uma com o Leão.
Toninho Cerezo pode entrar na galeria de técnicos demitidos após o Clássico dos Clássicos caso o Sport perca Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press |
As três últimas derrotas alvirrubras em Clássico dos Clássicos no Campeonato Brasileiro terminaram em demissão para os técnicos. Foi assim com Paulo Campos em 2006, na Série B; PC Gusmão em 2007 e Leandro Machado em 2008, na Série A. Comandantes que chegaram "balançando" ao duelo contra o rival e não suportaram o resultado negativo.
Em 2009, foi a vez do Sport sofrer com a sina. Um dia depois do empate em 3 x 3 com o Náutico, Émerson Leão foi demitido. Um desentendimento com a diretoria do clube sobre a contratação de Marcelo Ramos foi o estopim da saída do treinador, mas os resultados do time dentro de campo também pesaram na decisão - na época, o Rubro-negro já amargava a zona de rebaixamento do Brasileiro.
Desta vez, o técnico timbu Alexandre Gallo chega ao confronto com o rival tranquilo. Está respaldado pelos bons resultados obtidos no Campeonato até o momento. O seu companheiro de trabalho, porém, está na corda bamba. É a chance de o Náutico "dar o troco" no rival. A vitória timbu nos Aflitos certamente resultará na saída de Toninho Cerezo da Ilha do Retiro. É a cruel lógica do futebol.
"Avisos prévios" já foram dados pelo técnico e também para ele. Cerezo entregou o cargo na última rodada, após a derrota para o Duque de Caxias, na Ilha do Retiro, por 2 x 1. A diretoria não aceitou. Bancou a sua permanência. Mas Cerezo sabe que não terá duas chances. Algo semelhante aconteceu na mesma Ilha do Retiro no primeiro semestre. Givanildo Oliveira entregou o cargo, ficou por causa da intervenção dos jogadores, mas não suportou a derrota na rodada seguinte e foi demitido. Só a vitória será capaz de salvar o treinador rubro-negrode repetir a história escrita em 2006, 2007, 2008 e 2009. 2010? Te cuida Toninho Cerezo.
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