Hoje, pela primeira vez, Gallo e Cerezo vão viver o duelo fora de campo. Agora defendendo Náutico e Sport, eles vão relembrar os velhos tempos em que se enfrentavam nos gramados. Confrontos que deixaram marcas até hoje. "Lembro que uma vez, num jogo entre São Paulo e Santos, dei uma entrada forte que tirou ele do jogo. Há um tempo atrás, estava conversando com ele e lembramos dessa história. Acho que ele tem a cicatriz dessa pancada até hoje", brincou Alexandre Gallo.
Diante disso, fica difícil para Toninho Cerezo esquecer um adversário que chegava tão forte. "Era um marcador que chegava duro, que batia forte, mas era um excelente atleta. Diferenciado. Ele comandava o time dentro de campo", elogiou. "Cerezo é um grande cara, um amigo. Jogava com uma elegância incrível", retribuiu Gallo.
A liderança ressaltada por Cerezo foi uma das heranças que Gallo revelou ter trazido da época em que era jogador. "Sempre tive essa características. Era atento a tudo dentro de campo e isso acabou me trazendo até aqui", afirmou técnico alvirrubro. Já o rubro-negro diz que a experiência como jogador o faz poder cobrar dos seus comandados. "Sei como eles devem se comportar, respeitar a linha da bola, chegar forte, fechar espaços, recompor com qualidade, atacar na boa, tocar bem a bola. Tudo isso sei porque procurava respeitar essas regras quando estava em campo."
Quem ganhou mais? - A pergunta era inevitável. Gallo alegou não lembrar. Ressaltou que foram muitos os confrontos contra Cerezo e preferiu não arriscar. Cerezo não. Com umsorriso no rosto, o treinador respondeu de forma imediata. "Eu ganhei bem mais do que ele. Até porque o São Paulo daquela época era brincadeira. Ganhava tudo. Um timaço. O Santos não estava tão bem. Isso também influenciou bastante".
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