“O objetivo era conseguir o maior número de pontos possíveis. 12 pontos é o número projetado para esses seis primeiros jogos. Depois a parada irá servir para observarmos alguns jogadores e iremos aproveitar para voltarmos melhor ainda”, explicou o treinador rubro-negro. Martelotte também decidiu manter a mesma postura que tinha na época do Santa Cruz. Nada de mistério sobre o time que vai enfrentar o Bragantino. “A ideia é que a equipe seja repetida e a prioridade seria a recuperação dos jogadores. Por isso optamos por não fazermos treino tático. Os índices (de CK) deram um pouco alto, e já sabiamos que isso iria acontecer por conta do jogo de sábado.”
Além dos reflexos físicos, devido ao grande esforço no campo castigado pela chuva, a partida pelo Palmeiras também influenciou o clima do vestiário leonino. Porém, o treinador rubro-negro não deixou a euforia tomar conta dos atletas. “Depois de uma vitória como a de sábado, existe um relaxamento e ele não pode se refletir no jogo de amanhã. Temos que manter a concentração e o foco no jogo”, lembrou Martelotte.
O treinador também revelou que a conversa dentro do vestiário também abordou o Bragantino, o adversário desta terça-feira. Martelotte elogiou o momento da equipe e chamou a atenção para o modo que a equipe joga fora de casa. “O adversário tem subido de produção e fez sete pontos em três jogos. Eles jogam bem fora de casa, a pontuação não diz isso, mas pelo modo de atuar. Saem rapido no contra ataque e temos que neutralizar essas jogadas, nos impondo com a nossa maneira de jogar.”
Tamanho conhecimento do adversário não é apenas fruto de observações de jogos deste ano. Maecelo Martelotte tem grande identificação com o time de Bragança Paulista, pois atuou por sete anos e meio no clube paulista. “Joguei sete anos e meio no Bragantino e foi na melhor fase do clube. Campeão da Série B, do Paulista, vice da Série A. Cheguei ao Bragantino com 20 anos, e foi muito importante para minha carreira. Às vezes vou em Bragança e assisto os jogos”, revelou. Contudo, Martelotte não gosta de recordar da única partida que foi técnico contra o Bragantino. “Enfrentei eles uma vez como técnico do Santos. Não quero lembrar disso não”, brincou. Mas logo revelou. “ Foi 2 a 1 Bragantino”, contou aos risos.
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