SPORT CLUB DO RECIFE

SPORT CLUB DO RECIFE

Títulos Campeão Brasileiro de Futebol da 1a Divisão - 1987. Campeão da Copa do Brasil de 2008. Campeão Brasileiro de Futebol da 2a Divisão - 1990. Tri-campeão de Futebol Profissional da Copa Nordeste - 1994, 2000 e 2014. Campeão do Torneio Norte e Nordeste - 1968.Estaduais 40 vezes Campeão Pernambucano de Futebol Profissional 1916, 1917, 1920, 1923, 1924, 1925, 1928, 1938, 1941, 1942, 1943, 1948, 1949, 1953, 1955, 1956, 1958, 1961, 1962, 1975, 1977, 1980, 1981, 1982, 1988, 1991, 1992, 1994, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2003, 2006, 2007, 2008, 2009 e 2010, 2014 4 vezes Campeão Invicto - 1917, 1941, 1998 e 2009. 1 Supercampeonato - 1981 5 vezes Bicampeão - 1916-17, 1948-49, 1955-56, 1961-62, 1991-92 3 vezes Tricampeão - 1923-25, 1941-43, 1980-82 2 Pentacampeonatos - 2000 e 2010Estaduais O maior campeão do século XX. O que mais ganhou títulos em uma década.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Marcelinho Paraíba: críticas ao Flamengo e mágoa com Felipão

Marcelinho Paraíba comemorando gol - Fotógrafo: Globoesporte.com

Meia-atacante conta como foi levar o Sport à Série A, revela frustração por não ter disputado uma Copa e classifica clube carioca como bagunçado

Com um estilo duvidoso, pouca instrução, calejado pela aridez do Nordeste, reconhecidamente irresponsável em algumas situações, mas habilidoso, cerebral e apaixonado pela Paraíba, estado onde nasceu e o levou para o mundo. Marcelinho foi tudo isso em 20 anos de carreira. Um atleta que conseguiu driblar até a pobreza para ganhar o mundo da bola.

Aos 37 anos, conseguiu deixar mais uma vez seu nome na história de um clube ao vencer o Vila Nova por 1 a 0, sábado, em Goiânia, e foi fundamental na volta à Série A. Num feito heroico, quando poucos acreditavam, ele cumpriu a promessa quando retornou à Ilha do Retiro. Mas nem só sucessos marcam a trajetória dele no futebol. Marcelinho Paraíba guarda algumas mágoas, entre elas não ter disputado uma Copa do Mundo.

- Fiquei um pouco magoado, principalmente na Copa de 2002, quando estava muito bem. Luiz Felipe Scolari me disse que eu iria para o Mundial e na hora da convocação fui cortado. Fiquei muito decepcionado, muito triste, chorei. Nunca procurei saber os motivos. Mas, se algum dia o reencontrar, vou perguntar por que não fui para o Japão e Coreia do Sul.

Apesar de não ter disputado um Mundial, ele se orgulha de ter conquistado a Alemanha, quando fez o Hertha Berlin ser respeitado.

- Poxa, superei Michael Ballack, ídolo alemão, craque do Bayern de Munique. Foi muito emocionante. Foram cinco anos de Hertha, em todos, artilheiro da equipe na temporada e ainda ganhei duas Copas da Liga Alemã, feito inédito no clube. Foi uma história maravilhosa.

Mas nem sempre foi. Hoje, mais maduro, ele reconhece alguns erros. Entre eles, atrasos que o fizeram ser dispensado na Alemanha, fugas para viver farras na cidade de Campina Grande, na Paraíba. Houve ainda passagens complicadas no Brasil. Entre elas, no Flamengo. De personalidade forte, nesta entrevista exclusiva ao GLOBOESPORTE.COM ele faz críticas duras ao Rubro-Negro carioca, quando diz que o clube vivia ‘”uma bagunça”, e fala ainda sobre como foram essas duas décadas em que viveu para o futebol.

GLOBOESPORTE.COM: São vinte anos de carreira. Começou no Campinense, em Campina Grande, em 1991, quando tinha 17 anos. Fazendo uma retrospectiva, como você enxerga o jovem Marcelo dos Santos, no início dos anos noventa?

MARCELINHO PARAÍBA: Vejo muito esforço, muita dedicação. Uma situação totalmente diferente da que vivo agora. Vim de uma família humilde, pobre e tinha dificuldade até para me alimentar. Morava perto do estádio Amigão e ia treinar a pé. Não tinha feijão, nem arroz na mesa e raramente comia carne. E se tivesse arroz, não tinha feijão. Era uma alimentação inadequada para um atleta. Passei muita dificuldade. Foi mais na raça e na força de vontade que eu comecei a jogar.

Você é filho do centroavante Pedro Cagula, autor do primeiro gol do estádio Amigão, e matador do time do Campinense na década de 70. Como foi a influência dele no seu início de carreira?

Meu pai, quando encerrou a carreira, foi treinador da categoria de base do Campinense e por influência dele entrei no clube. Comecei a jogar, a mostrar o meu valor e fiquei por lá. Subi para o júnior, mas comecei a participar do profissional para compor e fui ganhando espaço. Admirava muito o meia Henágio (ex-Flamengo e Sport). Ele me ajudou muito no toque de bola, em macetes para melhorar meu rendimento.

Como foi impacto do primeiro salário como jogador de futebol?

Foi um alívio quando comecei a ganhar dinheiro. No meu primeiro salário, comprei uma televisão. Depois, fui arrumando a casa da minha mãe, da minha família e comprei coisas pessoais. Até hoje os ajudo, mas não vem de agora, vem daquela época, desde o início.

Você se destacou no Campinense, foi bicampeão paraibano, seguiu para a Segunda Divisão do Paulista, pelo Paraguaçuense, e se destacou. Ganhou sua primeira grande chance em um time de ponta, o Santos, em 1994. Mas jogou pouco, apenas sete partidas, e foi negociado com o Rio Branco. O que houve na Vila Belmiro, que você não foi aproveitado?

Era muito jovem. No Paraguaçuense, fiz 11 gols, fui o melhor jogador da equipe e acabei emprestado ao Santos, junto com o volante Narciso. Tive dificuldade por ser inexperiente e nordestino. Há 20 anos, os nordestinos sofriam uma barreira nos clubes do Sudeste e do Sul. Fiquei meio escanteado, quase não jogava. Foi bom porque, pelos menos, as poucas vezes que entrei, consegui aparecer para o Rio Branco me contratar, aí lá, sim, as coisas andaram.

No Santos, a camisa pesou por estar num clube grande?

Eu precisava de um período de adaptação, mas a camisa não pesou. Admito que fiquei admirado em entrar no vestiário que Pelé , Coutinho e tantos outros estiveram, foi emocionante

No Rio Branco sua carreira no Sudeste começou a andar?

Fiz bons jogos pelo Rio Branco. Quando enfrentávamos os grandes, íamos bem. Esses jogos chamaram a atenção do São Paulo. Depois disso fui para o Morumbi virar banco de Denílson, que estava jogando demais. Só quando ele foi negociado com o Bétis é que comecei a explodir e não saí mais. Acho que só eu e o Rogério Ceni entramos em campo cem vezes consecutivas.

Foi no São Paulo que você ganhou o apelido de Paraíba?

Sim, foi numa quartas de final do Brasileiro de 1999, quando fiz três gols em cima da Ponte Preta e viramos a partida para 4 a 3, no Morumbi. Num dos gols, levantei a camisa com os dizeres "100% Paraíba" como forma de homenagear meu estado. Muita gente tinha vergonha de se assumir paraibano. Nenhum jogador abria a boca para falar que era de uma Campina Grande, por exemplo. Depois desse gesto, apareceram vários Marcelos Paraíbas, Hulk da Paraíba, Nei Paraíba...Hoje em dia, as pessoas têm orgulho de ser paraibanos.

Na época, como foi a repercussão?

Para mim e para a Paraíba foi muito bom, principalmente para a imagem do estado, que começou a ser visto de outra forma. Artistas começaram a surgir, como o comediante Shaolin. Lógico que os talentos dessas pessoas fizeram a diferença, mas sei que o meu gesto os ajudou a derrubar preconceitos. Até hoje, sou respeitado por isso, com vários títulos de cidadão em muitas cidades paraibanas. Meus conterrâneos me elogiam. Sempre por onde eu ando, eu levo o nome da Paraíba comigo.

Você jogou com grandes jogadores no São Paulo. Como foi viver essa época?

Joguei ao lado de Raí, Jorginho, Rogério Ceni e tantos outros. O França, por exemplo, jogava demais. Infelizmente perdemos o contato, quando ele foi para o Japão. Mas é um cara que, por exemplo, jogaria em qualquer clube do Brasil. Foi uma época maravilhosa, em que fomos bicampeões do Paulista e disputamos vários títulos. Tínhamos um time forte.

Depois desses anos dourados no São Paulo, você fez a sua primeira tentativa na Europa, no Olympique de Marselha. Só durou meia temporada. O que houve na França?

Não deu certo porque precisava de um tempo para me adaptar, sempre vai ser assim. Foi a primeira vez que tinha saído do Brasil, não me dei bem com técnico espanhol Javier Clemente. Ele me disse que ia disputar a posição com três jogadores, daí percebi que não ia jogar e preferi voltar. Não tenho a mínima saudade da França.

Pelo visto, sua decisão foi acertada porque em 2001, você voltou para o Brasil, foi para o Grêmio e reapareceu para toda a mídia e torcida com o título do Campeonato Gaúcho e da Copa do Brasil.

Cheguei numa responsabilidade tremenda para substituir Ronaldinho, que estava naquela briga danada com o Grêmio. As pessoas, os repórteres me perguntavam se eu iria conseguir substituir Ronaldinho à altura. Foi pressão. Mas ainda bem que tenho uma personalidade forte e consegui fazer sucesso no clube. Se no Olympique foram seis meses de fracasso, consegui no Grêmio seis meses de felicidade. Até hoje sou bem recebido em Porto Alegre. Aqui, no Recife, por exemplo, aparecem alguns gaúchos, gremistas, pedindo para eu voltar para lá, para ajudar o clube.

Depois de um ótimo semestre, você começou o seu namoro com a Alemanha. Saiu de Porto Alegre para Berlim, vendido ao Hertha. Como foi esse reinício na Europa?

Eu me considero quase alemão. Sei falar a língua, não dá para passar fome por lá (risos). Foram quase sete anos no país. Lembro que, por causa da minha experiência na França, fui mais preparado para encontrar um povo frio, preconceituoso, racista. Quando cheguei, fiquei surpreso com a recepção. Foram carinhosos comigo. Tinha um tradutor que me ajudou muito no início. E logo de cara, na minha estreia, fiz um gol. No jogo seguinte, outro gol. Na terceira rodada, marquei mais um. Jogando desse jeito, arrebentando, fica fácil conquistar a confiança das pessoas. Foram cinco anos de Hertha, em todos, artilheiro da equipe na temporada e ainda ganhei duas Copas da Liga Alemã, feito inédito no clube. Foi uma história maravilhosa.

Você praticamente virou um rei em Berlim. Como era sua vida por lá?

No clube, as pessoas pediam autógrafo, fotos, mas não saía muito. Tinha amizade com brasileiros que moravam por lá, visitávamos eles. Também levei meus familiares, meus amigos e ficávamos muito tempo em casa, fazendo festa, curtindo entre a gente. Até a culinária eu não tinha muito contato porque era uma cultura com muito porco. Vivia de comida brasileira, tinha um estabelecimento que vendia feijão, coisas daqui. Então éramos mais acostumados a comer a nossa comida. Levava amigos para a Alemanha, vivia cercado de pessoas próximas. Banquei banda de pagode para ouvir música da terra e até coloquei eles em uns restaurantes brasileiros e portugueses. Dois músicos continuam por lá. Deram certo.

Como foi ser eleito, em 2005, o melhor jogador da Bundesliga?

Consegui me adaptar ao estilo de jogo deles, de velocidade, de inverter as jogadas. Sempre me disseram que eu tinha o jeito europeu de jogar. Até hoje, aos 37 anos, ainda corro muito em campo, imagine há sete anos! Estava detonando, fazendo gols, sendo artilheiro, algo incomum para um meia-armador. Poxa, superei Michael Ballack, ídolo alemão, craque do Bayern de Munique. Foi muito emocionante ter recebido esse prêmio.

Foi nesse período que você ficou apostou na cabeleira multicolorida, que acabou virando sua marca registrada. Como começou esse estilo diferente?

Comecei a pintar na França. Quando voltei para o Brasil, no Grêmio, usava sempre loiro. Na Alemanha, eles gostaram e eu fui me empolgando, pintando de vermelho, prateado, branco, azul, as cores da bandeira alemã... A fama foi pegando e acabou sendo uma marca registrada. A garotada copiava nas arquibancadas e pintava o cabelo igual ao meu, me deixando muito orgulhoso quando via o colorido no estádio. Quando deixo o cabelo preto, as pessoas começam a cobrar quando vou pintar novamente, por isso estou deixando loiro de uma vez.

E ninguém brincava contigo sobre essa cabeleira? Não mexiam com você?

O europeu é mais descontraído, mais aberto sobre estilo. Não falavam nada. Eles gostavam. Já o brasileiro é mais preconceituoso nesse aspecto. Toda vez que pinto o cabelo, é uma zoação no vestiário, "que coisa feia, tira isso", mas sei que é da boca para fora. A rapaziada gosta.

Você viveu seu auge nesse período, mas parece que a seleção brasileira não foi muito generosa com você. Existe alguma mágoa por não ter participado da Copa do Mundo de 2002, no Japão e Coreia do Sul, e da de 2006, na Alemanha?

Fiquei um pouco magoado, principalmente na Copa de 2002, quando estava muito bem, fazendo bons jogos pela seleção nas eliminatórias, marcando gol contra o Paraguai, em Porto Alegre. Luiz Felipe Scolari me disse que eu iria para o Mundial e na hora da convocação fui cortado. Fiquei muito decepcionado, muito triste, chorei. Foquei meu trabalho no clube para quatro anos depois ter outra oportunidade. Esperava estar na Alemanha porque jogava lá, mas novamente não fui. Mas seleção brasileira é assim, são muitos os jogadores que ficam fora, de nível mundial. Opção de Felipão e Parreira, não questiono e nunca procurei saber os motivos, principalmente do primeiro. Mas se bem, que se algum dia o reencontrar, vou perguntar por que não fui para o Japão e Coreia do Sul.

Depois de uma história de sucesso no Hertha Berlin você saiu pelas portas dos fundos, brigado com a diretoria. O que houve?

Alemão é muito correto, gosta das coisas certas. Eu faltava muito treinos, na volta das férias chegava dias atrasado. A gota d´água foi quando cheguei à Europa com o elenco já com 11 dias de pré-temporada e eu sem dar notícias. Hoje eu entendo que a diretoria estava certa. Eu errei, faz parte da vida. Tem coisas que você, quando mais velho, não repete porque amadurece. Vivia em farras em Campina Grande, matando a saudade dos amigos, da família e enrolava meu retorno. Saí brigado, mas isso não diminui meu carinho pelo Hertha e minha importância no clube. E não me arrependo. Tive que passar por isso para crescer.

Passagem relâmpago pela Turquia, seis meses, retorno para a Alemanha, no Wolsfburg, por uma temporada (2007-2008). Você não fez o mesmo sucesso anterior e mais uma volta ao Brasil. Foi para o Flamengo, clube que você disse torcer na infância. Foi uma boa passagem apesar de conturbada? Era um time que tinha tudo para ser campeão brasileiro e morreu na reta final?

Acabamos em quinto, sem Libertadores. Joguei bem e em 24 jogos, fiz dez gols, numa boa média. Mas atuar pelo Flamengo foi complicado, pois estava acostumado à organização europeia, a receber corretamente. Cheguei ao Flamengo, passaram quatro meses sem pagar e fiz um acordo para sair. Não sei como está agora, mas em 2008-2009, o clube era uma bagunça, tinha esse histórico. Quando te contratam você pensa "ah, o Flamengo", porém quando chega a realidade é outra.

Ao sair do Flamengo você foi para o Coritiba. Apesar do rebaixamento no Brasileiro de 2009, você ganhou vários prêmio individuais naquele ano. Retornou ao São Paulo e não foi mais o mesmo. Emprestado ao Sport e não conseguiu subir o time para a Série A em 2010 e em 2011. Está na hora de parar?

No Coritiba, infelizmente, fomos rebaixados, mas tive uma grande visibilidade com aquele grupo. Fiz 18 gols no Brasileiro. No São Paulo, não rendi como o esperado, não estava sendo aproveitado. Eu pedi para sair. Surgiu a proposta do Sport e fui porque ficaria mais perto de Campina Grande. Estou feliz aqui, mas estou bem e só pretendo parar daqui a dois três anos. Vai depender se conseguirei correr aos 38 anos.

Do Globoesporte.com/PE


Torcida do Sport toma conta das ruas do Recife para recepcionar time


Rubro-negros promoveram uma verdadeiro carnaval fora de época para receber atletas que levaram o Leão à Série A.

De nada adiantaram os pedidos da Infraero e da diretoria do Sport. Mesmo avisando aos torcedores do Leão que os jogadores rubro-negros não passariam pelo terminal de passageiros do Aeroporto Internacional do Recife, ninguém conseguiu impedir que o local fosse tomado pela multidão. Ansiosos, milhares de torcedores foram esperar os atletas no saguão do aeroporto.

Mas a festa da torcida não se restringiu apenas ao aeroporto. A avenida Imbiribeira, que dá acesso ao terminal de passageiros, também foi tomada de carros enfeitados com as cores do Sport. No local, três trios elétricos esperavam os jogadores para dar início aos festejos pela conquista do acesso à Série A.

O elenco do Sport desembarcou por volta das 13h30m (horário do Recife). Da pista de pouso, eles foram para um carro do Corpo de Bombeiros e de lá iniciaram a carreata para a Ilha do Retiro. O trajeto da festa pelo Recife incluiu a Avenida Boa Viagem. Na via, na beira-mar da praia de Boa Viagem, outros milhares de torcedores se juntaram ao cortejo em direção à sede social do clube, onde a festa varou a madrugada.

A festa promovida neste domingo teve a participação, também, de atletas do Sport que não puderam viajar para Goiânia também foram recepcionar os colegas de elenco. Jogadores como Hamilton, Moacir, Diego Torres e Daniel Paulista foram ao aeroporto celebrar o feito de seus companheiros.
 
 
Torcida do Sport foi ao aeroporto para fazer a festa
com jogadores (Foto: André Galindo)


Acomodados no carro do Corpo de Bombeiros, os jogadores do Sport aproveitavam para registrar as cenas de paixão da torcida rubro-negra com câmeras fotográficas e filmadoras. Em um misto de surpresa e alegria, o técnico Mazola Júnior sintetizou o sentimento de todo o elenco do Leão com a festa.

- Essa torcida não tem comparação, um time que tem essa torcida só poderia estar na elite.

Os jogadores do Sport chegaram à Ilha do Retiro no fim da tarde. Na sede, eles ficaram em um local reservado. Os sócios também tiveram um espaço para poder acompanhar a festa rubro-negra. A festa entrou pela madrugada e o carnaval fora de época acabou já no início desta manhã. 

Não existe uma estimativa oficial, mas acredita-se que cerca de 350 mil pessoas aproximadamente recepcionaram a chegada da delegação do Sport no cortejo que parou a Capital Pernambucana na tarde de ontem.

Por GLOBOESPORTE.COM Recife 

domingo, 27 de novembro de 2011

Gustavo Dubeux: 'O Sport quer uma competição internacional em 2013'

Gustavo Dubeux agradeceu à torcida que foi até a
cidade de Goiânia ver o Sport  (Foto: Lula Moraes)

O presidente do Sport destacou ainda que um dos maiores feitos do clube foi ter revelado o técnico Mazola Júnior

O presidente do Sport, Gustavo Dubeux, passou por maus bocados este ano. Depois de perder a chance de conquistar o tão sonhado hexacampeonato, ele viu o Leão quase perder a oportunidade de voltar à Série A. Mas, com a vitória do Rubro-Negro sobre o Vila Nova, o dirigente, assim como todo o time, deu a volta por cima e terminará 2011 em estado de graça.

- Gostaria de dar os parabéns aos jogadores, a torcida que veio a Goiânia. Eu faço parte de uma equipe que forma o Sport. Eu não faço nada só e trabalhamos muito neste ano. Por isso foi muito importante essa conquista de voltar á Série A. Seria muito injusto por tudo o que fizemos no patrimônio, cumprindo com as obrigações, com a construção do Centro de Treinamento. Isso (a oposição que sofreu) é normal em um clube grande, o importante é que haja o diálogo. Ninguém é dono da verdade e a existência de opiniões diferentes é salutar.

A alegria de Gustavo Dubeux era visível. Vestindo uma camisa com os dizeres “Nunca duvide de quem tem 87, 90 e 2008. Nunca duvide do Sport”, elaborada pelo Departamento de Marketing do Leão, ele fez questão de reconhecer a dedicação do técnico Mazola Júnior e dos jogadores que entraram em campo para honrar a tradição do clube pernambucano.

- No primeiro tempo, não fomos bem. Mas a pressão de Mazola no intervalo surtiu efeito e conseguimos ganhar dentro da água. A raça prevaleceu, que é a marca o nosso clube. Era muito importante voltar para a Série A porque o Sport é time grande e, por isso, tem que pensar grande. Vamos entrar na Série A para deixar o Sport em uma competição internacional em 2013.

E, possivelmente, a julgar pelas palavras de Gustavo Dubeux, o treinador Mazola Júnior tem tudo para seguir à frente do Sport nas próximas temporadas.

- Assim como fizemos com Leão, nós revelamos um grande treinador para o Brasil: Mazola. Ele é um treinador vibrante, inteligente e revelá-lo foi um grande feito do nosso clube neste ano.

Por GLOBOESPORTE.COM Recife 

sábado, 26 de novembro de 2011

Delegação do Sport chegará ao Recife na tarde deste domingo

 
Torcida do Sport fez a festa no embarque do time
para Goiânia (Foto: Bruno Marinho) 

A diretoria do Leão e a Infraero montaram um esquema para evitar confusão no Aeroporto Internacional do Recife

Após vencer o Vila Nova por 1 a 0 e garantir o acesso à Série A, o Sport só quer saber de festa. A diretoria rubro-negra, em parceria com a Infraero, montou um esquema para a chegada dos jogadores do Leão ao Recife no início da tarde deste domingo. O objetivo é garantir a festa, mas não atrapalhar o andamento do terminal dos passageiros.


De acordo com a diretoria do Sport, os jogadores irão chegar cerca de 13h e desembarcarão pelos hangares. De lá, irão em carreata para a Ilha do Retiro celebrar a conquista da vaga na Primeira Divisão de 2012.

- O aeroporto vai funcionar normalmente. Para não alterar a rotina e para espaço para os torcedores festejarem resolvemos montar esse esquema - destacou o assessor de imprensa da Infraero, Jorge Tadeu.
Por GLOBOESPORTE.COM Recife 

Torcedores lotam a sede e comemoram o acesso à Primeira Divisão


Milhares de torcedores do Sport estiveram presentes no salão social do clube, na sede da Ilha do Retiro, para acompanhar a decisão, contra o Vila Nova-GO. E antes mesmo do apito final em Goiânia, a torcida rubro-negra já comemorava o tão sonhado acesso à Série A.

Cada gol sofrido por um adversário direto era comemorado de forma efusiva, da mesma forma que se festejava a cada defesa de Magrão e lances de perigo da equipe leonina. Vaias, choros, rezas e gritos também faziam parte do repertório, assim como observava-se na arquibancada do Serra Dourada.              

Em meio ao som da bateria e dos cânticos, um rojão estourou dentro do salão, causando tumulto e correria. Com isso, um dos telões desabou, gerando mais confusão. No entanto, quando o clima estava ficando tenso o outro telão se apagou e, após um hiato de silêncio, todos gritaram numa só voz o gol de Bruno Mineiro, aos 28 minutos do segundo tempo. O gol da classificação.

A partir daí, o restante da partida tornou-se secundário. Alguns torcedores dividiam fones de ouvidos e celulares com televisão, enquanto grande parte já comemorava o tão aguardado acesso. Sinalizadores, bateria, faixas e gritos de guerra se misturavam a banda de metais, que entoava o frevo.

Logo, a aflição deu lugar a comemoração. E neste momento, hexa e toda campanha irregular foi esquecido, afinal, o Sport retornara a elite do futebol nacional.
 
Por Marcelo Montanini
Especial para o Blog do Torcedor

Sport vence heroicamente e está na Série A em 2012

Torcida rubro-negra invade o gramado após a vitória
Foto: Mariana Dantas/NE10
  Uma chuva torrencial parecia por tudo a perder. O goleiro Luís Cetin também. Mas as dificuldades só valorizaram a conquista do Sport, que transformou o dia 26 de novembro de 2011 em data para ser lembrada por vários anos. Um gol chorado de Bruno Mineiro aos 27 minutos do segundo tempo, quando o gramado não permitia nada mais que bola parada, definiu o acesso dos rubro-negros à Série A em 2012. O time chegou aos 61 pontos, ficando com a quarta vaga.

O Sport começou o jogo tentando impor seu ritmo de jogo. Mas tropeçava nas próprias pernas, principalmente nas de Thiaguinho e Renato. A dupla não conseguia se entender na armação das jogadas e errava passes constantemente. A lucidez respondia apenas pelo nome de Marcelinho Paraíba. O veterano deslocava-se, dava opção mas ninguém acompanhava seu raciocínio.

Do lado do Vila Nova, a correria imperava. Como o Sport também não marca muito próximo, os garotos do Tigre tinham espaço para evoluir mas corriam demais e jogavam efetivamente de menos. Aos dez minutos, Wellington Saci fez boa jogada e chutou forte, rasteiro. Willians, completamente impedido, completou para o gol, acertadamente anulado.

Após essa jogada, o jogo caiu vertiginosamente em seu nível técnico. Os dois times pareciam competir quem errava mais. O Sport até mostrava mais posse de bola, mas sem fazer nada de útil. A equipe limitava-se às jogadas de bola parada com Marcelinho. Aos 21 ele bateu de longe e Luís Cetin espalmou.

A essa altura, o Leão já perdera o atacante Roberson. Numa dividida, ele levou a pior e deu lugar a Bruno Mineiro. O sistema de criação do Sport estava tão falho que o recém-ingresso só apareceu após os 30 minutos, num chute fraco, para fora; e numa cabeçada em cima do goleiro. A bola parada voltou a ser perigosa aos 35. Marcelinho bateu falta, a bola quicou e bateu no travessão. E nesse tipo de jogar é que o Sport pressionou o oponente. Marcelinho Paraíba bateu falta aos 38 e o goleiro defendeu.

Depois de uma hibernação, o Vila apareceu com muita contundência. Dois minutos depois, Diego Henrique cruzou para Leandro Cearense, pela segunda vez, aparecer com liberdade no meio da defesa pernambucana. Ele completou e a bola quase escapa das mãos de Magrão, que segurou em cima da linha.

O dilúvio que desabou em Goiânia durante quase todo primeiro tempo cobrou seu preço no segundo. O gramado do Serra Dourada estava completamente encharcado, o que dificultou bastante trocas de passes entre os dois times. O jogo ficou num perde-ganha, com mais passes errados do que na primeira etapa e a bola parando nas poças de lama.

As tentativas resumiam-se a chutões para a área. Antes dos 15 minutos, o técnico Mazola Júnior encerrara o ciclo de substituições. Mizael e Júnior Viçosa entraram nos lugares de Willians e Renato, respectivamente. Thiaguinho foi deslocado do meio para a lateral.

No meio dos estouros, faltas e escanteios, o Sport abriu o placar a muito custo. Aos 27, Marcelinho bateu escanteio e Bruno Mineiro cabeceou para baixo. A bola passou entre as pernas do até então intransponível Luís Cetine e sequer chegou a beijar as redes. O gol foi tão chorado que a bola sequer tocou as redes.

Daí em diante o jogo ficou limitado aos jogadores do Sport darem chutões para frente e os do Vila Nova tentando de qualquer forma chegar ao empate. Com exceção de Júnior Viçosa e Magrão, todos os outros jogadores do Sport viraram zagueiros.

Ficha do jogo:

Vila Nova: Luís Cetin; Victor Ferraz, Túlio, Gabriel e Paulo Régis (John Lennon); Thiago Irineu, Geovane, Romário (Antônio Carlos) e Diego Henrique; Leandro Cearense e Ricardinho (Felipe da Maia). Técnico: Roberto Cavalo.

Sport: Magrão; Renato, Tobi, Gabriel e Wellington Saci; Rithely, Robston, Thiaguinho e Marcelinho Paraíba; Willians (Misael) e Roberson (Bruno Mineiro). Técnico: Mazola Júnior.

Local: Estádio Serra Dourada, em Goiânia. Árbitro: Héber Roberto Lopes (Fifa/PR). Assistentes: José Amilton Pontarolo e José Carlos Dias Passos (PR). Gols: Bruno Mineiro, aos 27 do segundo tempo. Cartões amarelos: Paulo Régis, Antônio Carlos, Leandro Cearense, Thhiago Irineu, Romário e Marcelinho Paraíba.
Do NE10 - JC ESPORTES

Com gol de Bruno Mineiro, Sport garante acesso à Série A

Em meio a um temporal, o Sport conseguiu bater o Vila Nova em Goiânia (Foto: André Costa / AE)

O Leão venceu o Vila Nova por 1 a 0 com gol no segundo tempo e terminou a Série B na quarta colocação

O Sport Club do Recife mostrou, neste sábado, que é preciso respeitar a força de sua camisa. Em um Serra Dourada castigado por um temporal, o Leão venceu o Vila Nova por 1 a 0 e garantiu o acesso à Série A 2012. O rubro-negro pernambucano foi a última equipe da Série B a carimbar o passaporte para a Primeira Divisão do próximo ano, mas o feito foi bastante comemorado, uma vez que há algumas rodadas o time era considerado carta fora do baralho para volta à elite do futebol nacional. Já rebaixado, o Vila Nova entrou em campo com um time formado por jogadores da base e ofereceu resistência.

O gol que colocou o Sport na Série A – que será a 32ª na história do clube – saiu no segundo tempo da cabeça de Bruno Mineiro. A derrota do Vila Nova, além de marcar a despedida do time da Série B 2011, foi também o último jogo do técnico Roberto Cavalo à frente do time. Os goianos encerraram a competição na antepenúltima colocação com 32 pontos e só foram melhores que o Salgueiro (26 pontos) e o lanterna Duque de Caxias (16 pontos). Por sua vez, o Sport ficou com 61 pontos e superou o Vitória e o Bragantino na briga pelo G-4.

Com a vitória sobre o Vila Nova, a expectativa é que o Sport seja recebido com bastante festa no Aeroporto Internacional do Recife. No embarque do time para Goiânia, mais de dois mil torcedores foram ao terminal de passageiros levar apoio aos atletas. Agora, a festa deve ser ainda maior.
Muita chuva, lances de perigo e gol 

Impedido

Com o acesso da Série A em jogo para os pernambucanos, a partida entre Vila Nova e Sport começou com os dois times tentando chegar ao gol por meio de bola parada.            Aos dois
minutos, Vitor Ferraz cobrou a primeira falta do jogo, mas a bola foi direto  para as mãos de
Magrão. Aos quatro minutos, foi a vez de Marcelinho Paraíba bater uma falta, porém sem perigo para os donos da casa.

Após esse lance, o Vila Nova, mesmo com um time composto principalmente jogadores recém-promovidos da base, mostrou que não estava para brincadeira. Os goianos conseguiram chegar à defesa do Sport com facilidade, mas não conseguiam concluir os chutes a gol. As jogadas de ataque dos donos da casa ocorriam principalmente pelo lado esquerdo de ataque.

As tentativas ofensivas do Vila Nova acabaram resultando em espaços para o Sport atacar. E aos 11 minutos, o time rubro-negro balançou as redes do adversário. O grito da torcida do Leão, no entanto, foi sufocado pelo bandeirinha, que invalidou o gol de Willians. A resposta dos goianos veio com Vitor Ferraz. O jogador cruzou a bola para a área e Diego quase abriu o placar.

Antes dos 20 minutos do primeiro tempo, o técnico Mazola Júnior foi obrigado a tirar Roberson, que se machucou, e colocou Bruno Mineiro em campo. Um minuto depois o Sport quase abriu o placar com Marcelinho Paraíba. Ele cobrou uma falta com potência e obrigou o goleiro Luis Cetin a livrar o gol com a ponta dos dedos. O Vila Nova também teve uma excelente chance. Aos 28 minutos, Leandro Cearense só não marcou graças a Magrão, que fez uma defesa milagrosa.

Depois desse lance, só deu Sport. Aos 32 minutos do primeiro, Bruno Mineiro recebeu a bola sozinho e, de frente para o gol, cabeceou nas mãos do goleiro Luis Cetin. Três minutos depois o Sport perdeu aquela que seria a melhor chance da etapa inicial. Marcelinho Paraíba cobrou falta, a bola passou por todo mundo e bateu na trave. Aos 38 minutos, Marcelinho Paraíba, de novo em cobrança de falta, só não fez o gol por conta de Luis Cetin.

Aos 40 minutos, foi a vez da torcida do Vila Nova gritar gol. Victor Ferraz cruzou para Leandro Cearense. O jogador do Tigre chutou e Magrão defendeu a bola em cima da linha, confundindo os torcedores goianos. O goleiro do Sport ainda fez uma outra grande defesa aos 45 minutos, impedindo outra jogada de perigo de Leandro Cearense. O primeiro tempo terminou sem gols, com os jogadores encharcados pela forte chuva que caiu sobre o Serra Dourada.

Gramado impede toque de bola
 
Sport (Foto: Elton de Castro/GloboEsporte.com) 
Goleiro do Vila Nova fez boa partida, mas time não
segurou o placar  (Foto: Elton de Castro)
Na volta para o segundo tempo, Vila Nova e Sport encontraram o gramado ainda mais castigado pela chuva. Os jogadores mal conseguiam se manter em pé, mas ainda assim o primeiro lance de perigo surgiu antes que o cronômetro marcasse um minuto. Misael, que havia entrado no lugar de Willians no intervalo do jogo, cruzou a bola para Thiaguinho. O jogador do Sport, em vez de chutar, tentou dominar a bola dentro da área e se atrapalhou.

Com dificuldades por conta da chuva, que deixou o gramado pesado, o Vila Nova teve suas chances. Leandro Cearense, um dos destaques pelo lado dos donos da casa, invadiu a área rubro-negra e assustou a torcida pernambucana. Ele só não conseguiu evoluir e chutar a gol porque foi atrapalhado pelas poças d´água que serviram de zagueiro.

Necessitando abrir o placar para obter o acesso à Série A, o técnico Mazola Júnior sacou Renato e promoveu a entrada de Júnior Viçosa. Com o time mais à frente, além da defesa do Vila Nova, o Sport encontrou no gramado destruído pela chuva outro adversário. Restou aos pernambucanos apostar nas bolas paradas, sobretudo com Marcelinho Paraíba. O jogador, que há havia levado perigo ao gol do Vila Nova no primeiro tempo com cobranças de falta, voltou a exigir boas defesas do goleiro Luis Cetin na etapa complementar.

E foi na bola aérea que o Leão conseguiu o gol da classificação. Aos 27 minutos, Bruno Mineiro, de cabeça, abriu o placar que garantiu os pernambucanos na Série A 2012. Daí em diante, os pernambucanos procuraram apenas se defender até o apito final do juiz, que encerrou o jogo aos 47 minutos.

Por Franco Benites Recife - GLOBO ESPORTE.COM

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Torcida faz festa em aeroporto e se prepara para quarta invasão da história


No próximo sábado (26) o Sport vai encarar o Vila Nova no estádio Serra Dourada em Goiânia. Uma vitória frente ao adversário deve colocar o clube pernambucano de volta a Série A do Campeonato Brasileiro e por conta da importância desta partida a delegação Rubro-negra já seguiu viagem a capital goiana na tarde da quarta-feira (23).

E conforme programado, o embarque dos jogadores do Leão rumo a Goiânia foi de arrepiar, marcado de bastante incentivo. Milhares de torcedores do Sport lotaram o Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes e o coloriram de vermelho e preto, fazendo uma festa emocionante, apoiando os jogadores com vários gritos de guerra do clube. O goleiro Magrão já está acostumado com esse tipo de ação da torcida, pois está no Sport desde 2005, mesmo assim ele revelou que se emocionou. “Foi uma coisa linda. Não esperava essa quantidade de gente, acho até que superou a libertadores. Isso nos motiva muito”, disse ao Site Oficial.

Essa festa no aeroporto foi apenas a primeira demonstração de apoio da torcida do Sport aos jogadores para esta partida decisiva com o Vila Nova. A segunda demonstração já está sendo preparada e será dada em Goiânia, pois os atletas do Leão verão a cidade infestada de Rubro-negros e o estádio Serra Dourada também. A torcida do Leão está preparando a quarta invasão da história em lugares distantes de Recife. A primeira delas aconteceu em Maceió (no estádio Rei Pelé), na final da Copa do Campeões de 2000, a segunda aconteceu em São Paulo (no Morumbi), no primeiro jogo da final da Copa do Brasil de 2008 e a terceira aconteceu em Santiago no Chile (no estádio Monumental), na estreia da Libertadores de 2009.

Pedro Jorge / Redação SportNet

Treino do Sport em Goiás já teve presença de torcedores

Para a torcida do Sport, vale a pena acompanhar o
time Brasil afora (Foto: Elton de Castro)

Rubro-negros foram acompanhar o primeiro treinamento dos jogadores do Leão em Goiânia

Aos poucos a torcida do Sport vai chegando à cidade de Goiânia para apoiar o grupo de jogadores que poderá levar o Leão da Ilha de volta à Série A. Ainda não chega a ser uma invasão, mas já se percebe que o vermelho e preto começa a tomar conta da cidade.

Um dos torcedores que já garantiram seu ingresso para o jogo deste sábado, contra o Vila Nova-GO foi o caruaruense Augusto Macedo, que chegou à capital do estado na manhã dessa  quinta-feira. Para o rubro-negro, todo investimento é válido para acompanhar o Leão.

- Pelo Sport tudo. Sai de Caruaru até o Recife, de lá fui para Brasília e cheguei pela manhã. Estou viajando desde ontem (quarta) à noite, mas todo esforço vale a pena.

Mas a torcida do Sport não será formada apenas por pernambucanos. Nascido no estado de Goiás, Edalmo Cassiano, jura amores pelo Leão e garante que estará entre os torcedores que lotarão o Serra Dourada.

- Para mim, é um grande presente o Sport vir decidir a vaga aqui. Meu amor pelo clube não acaba por conta da distância e sábado eu estarei na arquibancada comemorando o acesso.

A felicidade de Edalmo ficou completa quando ele e um pequeno grupo de torcedores foram convidados para assistir ao treino do Sport no centro de treinamento do Atlético-GO.

- É bom acompanhar o clube desde o primeiro dia na cidade, é com a força da torcida que venceremos o jogo e chegaremos na elite.

Por Elton de Castro Direto de Goiânia, GO
GLOBO ESPORTES.COM 
 

Sport realiza primeiro treino em Goiás e Mazola define equipe

Sport usou o CT do Atlético-GO nessa quinta-feira
(Foto: Elton de Castro/GloboEsporte.com)

O Leão terá praticamente a mesma formação da partida contra o Paraná. Duelo com o Vila Nova será neste sábado às 16h (hora no Recife)

Na tarde dessa quinta-feira, o Sport realizou o primeiro treinamento em Goiânia visando o confronto decisivo que terá no sábado contra o Vila Nova pela última rodada da Série B. Durante pouco mais de uma hora, o técnico Mazola Junior realizou um pequeno treino tático, no CT do Atlético-GO. Após a movimentação, o comandante rubro-negro ainda ensaiou algumas jogadas de bola parada. Neste momento, a imprensa não pode mais fazer imagens da movimentação.

No pouco tempo em que realizou a movimentação, Mazola Júnior confirmou a equipe que vai enfrentar o Vila Nova. Como poderá contar com a presença do lateral-direito, Renato, que foi liberado para jogar após julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Mazola escalou o time com a seguinte formação: Magrão; Renato, Tobi, Gabriel e Wellington Saci; Rithelly, Róbston, Thiaguinho e Marcelinho Paraíba; Willians e Roberson.

A equipe é praticamente a mesma da vitória sobre o Paraná, na última rodada. As únicas alterações são as entradas de Rithelly e Renato nas vagas de Hamilton e Moacir, suspensos pelo terceiro cartão amarelo. Na opinião do meio-campo Rithelly, o Leão de Ilha terá que atacar o adversário desde o inicio da partida se quiser garantir seu lugar na Série A 2012.

- Nós teremos que atacar assim que a bola rolar e não podemos ficar esperando. Mas não iremos partir com tudo. Este sem duvida será o jogo do ano e não podemos perder essa oportunidade.

Após o treino, os jogadores tiraram algumas fotos com os torcedores que foram ao treino, e logo em seguida voltaram ao hotel. Nesta sexta-feira, o elenco rubro-negro treinará no estádio Antônio Accioly, que pertence ao Atlético-GO. A partida contra o Vila Nova está marcada para às 17h (16h no Recife), no estádio Serra Dourada. O jogo será televisionado pela Rede Globo Nordeste.

Por Elton de Castro Recife  
GLOBO ESPORTES.COM

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Torcida do Sport 'invade' aeroporto para apoiar jogadores antes da 'final'

Torcida do Sport comparece em grande número para apoiar o time (Foto: Bruno Marinho/GloboEsporte.com)

Leão enfrenta o Vila Nova em Goiânia, na última rodada da Série B, e uma vitória pode garantir o retorno do time à elite do futebol nacional

Parecia a Ilha do Retiro, mas era o Aeroporto dos Guararapes. Ao som de milhares de torcedores gritando "Volta, Leão, para a Primeira Divisão!", o Sport embarcou rumo à Goiânia, onde enfrenta o Vila Nova-GO no próximo sábado, às 17h (de Brasília), no Serra Dourada. Empolgada com a chance de o clube retornar à elite do futebol nacional, a torcida promoveu uma invasão vermelha e preta no terminal aéreo na tarde desta quarta-feira.

Com 58 pontos, a equipe é a quarta colocada da Série B, e uma vitória pode garantir o acesso - o Bragantino, que enfrenta o Paraná, fora de casa, tem a mesma pontuação, mas perde no saldo de gols (13 contra 17).

Torcida do Sport (Foto: Bruno Marinho/GloboEsporte.com)

Aeroporto do Recife ficou vermelho e preto
(Foto: Bruno Marinho/GloboEsporte.com)

Horas antes de a delegação seguir para Goiânia, a torcida já marcava presença no saguão do aeroporto. Os desavisados, e mesmo quem sabia o que estava acontecendo, não escondiam as expressões de surpresa diante da quantidade de pessoas vestidas com camisa do Sport e equipadas com bandeiras e faixas.

Famílias inteiras, crianças, adolescentes, adultos, casais de namorados, grupos de amigos, integrantes de torcida organizada. Tinha torcedor de todo o tipo gritando "cazá-cazá" e transmitindo a sua confiança ao time. Até torcedor de cadeiras de rodas havia no meio da multidão que se formou na porta de embarque.

- Chega de Segunda Divisão! Não era nem para o Sport ter descido. O lugar dele é a Série A. Por isso, viemos incentivar o time, mostrar que a torcida está do lado dos jogadores. Só peço que o time não entre de salto alto, porque é decisão. Mas vamos vencer o Vila por dois a zero – garantiu o estudante Jefferson Lopes, de 21 anos, confiante de que Marcelinho Paraíba e Roberson vão balançar as redes do adversário.

Torcida do Sport (Foto: Bruno Marinho/GloboEsporte.com) 
Empolgação e confiança no embarque da delegação rubro-negra (Foto: Bruno Marinho/GloboEsporte.com)

No meio da festa, um torcedor chamou a atenção ao carregar uma faixa em que aparecia escrito "1ª Divizola", uma homenagem ao técnico rubro-negro, Mazola Júnior, que está perto de levar o Sport de volta à Série A.

- É a mistura das palavras Primeira Divisão e Mazola, nosso treinador. Vamos subir. Nunca deixei de confiar. O Sport tem uma equipe boa, e esse apoio no aeroporto dá um estímulo moral, faz a diferença no emocional. Mas espero que o time não jogue recuado. Tem de ir para cima – afirmou o autônomo Luiz Carlos Quirino, de 49 anos, arriscando o placar de 3 a 0.

Torcida do Sport (Foto: Aldo Carneiro) 
Uma multidão de torcedores do Sport tomnou
conta do aeroporto (Foto: Aldo Carneiro)
 
Os jogadores enfrentaram dificuldades para chegar até a porta de embarque. Os torcedores cercavam os atletas, queriam fotos, abraços e dizer palavras de incentivo. O meia Marcelinho Paraíba chegou até a ser suspenso no ar por alguns mais entusiasmados. O goleiro Magrão, o atacante Bruno Mineiro e o técnico Mazola foram alguns dos mais ovacionados.

- É muito importante ver a torcida vindo em massa ao aeroporto para nos apoiar. Com certeza, teremos mais torcedores em Goiânia para nos ajudar nessa caminhada, que está chegando ao fim. Dentro de campo, vamos dar o máximo para conquistarmos a vitória e o acesso à Série A – disse o volante Rithelly, que deve substituir o suspenso Hamilton na partida contra a equipe goiana.

Invasão lá e cá

O Sport chegou ao G-4 da Série B na rodada anterior, ao derrotar o Paraná por 3 a 0 na Ilha do Retiro, além de contar com os tropeços de Bragantino e Vitória - em casa, os rivais na luta pelo acesso perderam para ASA e São Caetano, respectivamente. A a dedicação da equipe nas últimas quatro rodadas (foram três vitórias e apenas um empate) também encheu a torcida de confiança.

Além do incentivo em terras pernambucanas, os rubro-negros se preparam para assistir à partida contra o Vila Nova no Serra Dourada. Muitos já compraram passagens para Goiás. O Leão briga pela quarta e última vaga - Portuguesa, Náutico e Ponte Preta já estão garantidos na Série A em 2012. Bragantino (58), Vitória (57), Boa Esporte (56) e Americana (56) também estão na briga.

Por GLOBOESPORTE.COM Recife 

Marcelinho Paraíba: tenho uma dívida com o Sport e vou pagar

Marcelinho Paraíba promete levar o Sport à Série A
(Foto: Antônio Carneiro)

Meio-campo volta aos treinos nesta quarta-feira e afirma que vai levar o Leão de volta à Série A do Brasileiro 

Depois de dois dias de ausência, Marcelinho Paraíba voltou aos treinos do Sport. O meio-campo retornou ao bate bola com o grupo, nesta quarta-feira, e é presença certa para pegar o Vila Nova, sábado, no Serra Dourada. Não que ele fosse dúvida, porque o trabalho de recondicionamento físico estava previsto e vem sendo realizado sempre após aos jogos. Mas a aparição dele no treino foi alívio e esperança para o Leão.

- Estamos fazendo esse trabalho de recuperação e vem dando certo. O normal para um jogador de 36 anos, como eu, era que meu rendimento caísse nesse final de temporada, pois venho de uma maratona desde o Campeonato Pernambucano. Só que estamos vendo o contrário em campo. Tenho corrido, jogado bem, devido a essa precaução - disse Marcelinho.

Experiente, o meia vem sendo essencial na campanha de recuperação iniciada pelo Sport há quatro rodadas. É titular absoluto do time de Mazola Júnior e fez quatro gols nessas rodadas. Marcelinho Paraíba tem sido "o cara" do Sport, que vem dando emoções para quem parece ter visto tudo em vinte anos de carreira.

- Chamo a responsabilidade para mim, oriento os mais jovens, sou assim. Tenho tido momentos especiais aqui na Ilha. A última rodada, por exemplo, foi um milagre. Tínhamos que ganhar e torcer por tropeços dos nossos adversários e de uma hora para outra tudo aconteceu. Não tinha sentido tantas emoções nos últimos anos como venho tendo no Sport - revelou o meia, sobre os tropeços de Bragantino e Vitória, que levou o Leão ao G-4.

A principal estrela rubro-negra, Marcelinho Paraíba tem sua segunda chance para cumprir a promessa com a torcida leonina de subir com o time para a Série A do Campeonato Brasileiro. Em 2010, o Sport bateu na trave e acabou em quinto. Marcelinho retornou ao São Paulo, para iniciar a temporada 2011 e, como não deu muito certo no Morumbi, voltou à Ilha do Retiro com o objetivo de conquistar o hexacampeonato pernambucano. Novamente, a meta não foi alcançada. Desta vez, ele não quer deixar passar.

- Realmente tenho uma dívida com o torcedor rubro-negro. Conheço o meu valor e sei que se consigo ou não, é resultado de um trabalho em grupo. Mas venho cumprir o que havia prometido e desta vez é diferente, porque estive durante toda a competição, ao contrário do ano passado, quando cheguei no meio do Brasileiro. Temos a faca e o queijo na mão e a obrigação de vencer. Vamos subir sim - revelou o camisa 10.

Por Lula Moraes Recife  - GLOBO ESPORTES.COM

Sport pede metade dos ingressos para decisão contra o Vila Nova

Além de tentar garantir 50% dos bilhetes, diretoria do Leão freta voo para levar torcedor ao Serra Dourada

Decisão. Este é o espírito do Sport para a partida contra o Vila Nova-GO, no próximo sábado, no Serra Dourada. E, para contar com o apoio da sua torcida, a diretoria rubro-negra está tentando viabilizar, junto ao clube goiano, a reserva de 50% dos ingressos. 

A expectativa é que, pelo menos, oito mil rubro-negros “invadam” a capital de Goiás.


Além de tentar uma quantidade razoável de ingressos, a diretoria leonina ainda fretou um avião com 170 lugares, que sairá do Recife na sexta-feira às 22h para levar os rubro-negros que queiram ir para o chamado "jogo do acesso". O retorno dos torcedores será na madrugada do sábado para o domingo, às 00h55.

O torcedor que quiser embarcar no voo rubro-negro terá que desembolsar R$ 1.400, para pagamento à vista ou R$ 1.500 que podem ser parcelados em três vezes no cartão de crédito. As passagens estão sendo vendidas na loja da TAM que fica na Avenida Conselheiro Aguiar. O torcedor rubro-negro que participar da viagem ainda concorrerá a cinco camisas oficiais, que serão sorteadas no trajeto.

SERVIÇO

Vendas de passagens para voo fretado do Sport
Preço: R$1.500 em três vezes e R$1.400 a vista
Local: Avenida Conselheiro Aguiar, Galeria Centro Sul, Boa Viagem
Telefone: (81) 3198-6701

Por GLOBOESPORTE.COM Recife 

Sport começa a trocar gramado da Ilha do Retiro


Sport começa a trocar gramado da Ilha do Retiro. (Foto: Lula Moraes/GloboEsporte.com)

No Campeonato Pernambucano, 2012 Leão jogará em um novo piso

Os torcedores do Sport que estiveram na Ilha do Retiro no sábado passado assistiram a uma exibição de gala do Leão diante do Paraná e, de quebra, puderam se despedir do atual gramado do campo de jogo. A grama que serviu para abrigar a partida começou a ser retirada no último domingo para dar lugar a um novo “tapete”.

De acordo com informações do Sport, o processo de troca do gramado irá durar cerca de 25 dias. Após esse período, outra ação terá início: a instalação do novo piso. Essa ação levará em torno de um mês para ser concluída – bem a tempo da estreia do Leão em casa no Campeonato Pernambucano 2012. O primeiro jogo do Rubro-Negro no torneio será no dia 15 de janeiro, no Sertão, contra o Araripina. A primeira partida em casa ocorrerá três dias depois, diante do América.

Trabalho na Ilha do Retiro vai durar cerca de 25 dias. (Foto: Lula Moraes / GloboEsporte.com)

Mas antes de jogarem pelo Campeonato Pernambucano, os jogadores do Sport ainda terão mais um compromisso este ano. No próximo sábado, o time enfrenta o já rebaixado Vila Nova, em Goiânia. Os atletas se reapresentarão ao técnico Mazola Júnior na tarde desta segunda-feira para dar início aos trabalhos físicos. O embarque rubro-negro para Goiás está marcado para a tarde da próxima quarta-feira.

Por GLOBOESPORTE.COM Recife 

Sport freta avião para a torcida ir à Goiás

Foto ilustração

O Sport fretou um voo junto à companhia aérea TAM para aumentar o apoio de sua torcida no jogo do próximo sábado (26), no Serra Dourada, diante do Vila Nova. Serão 170 lugares e as passagens estão à venda a partir das 15h30 desta terça-feira na loja da TAM, na Avenida Conselheiro Aguiar, em Boa Viagem. Os preços são de R$ 1.500 (parcelado em três vezes) e R$ 1.400 (à vista). Hospedagem, deslocamento em Goiânia e ingressos para o jogo ficam todos por conta do torcedor.

A saída da aeronave será na sexta (25), às 22h (hora do Recife), com retorno previsto na madrugada do sábado para domingo, às 0h55. Quem estiver no voo concorre a cinco camisas do time autografadas pelos atletas.


POSTADO POR Wladmir Paulino  - Blog do Torcedor - JC Esportes

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Eduardo Ramos e Kieza estimulam a violência na festa do Náutico



Se a torcida do Náutico deu um belo exemplo de amor o clube, comemorando o acesso à Série A do Campeonato Brasileiro, invadindo o Aeroporto Internacional dos Guararapes, o atacante Kieza e o meia Eduardo Ramos deram um mau exemplo para a sociedade esportiva.


Numa época em que a imprensa e as autoridades trabalham para coibir a violência nos estádios de futebol, Ramos e Kieza aparecem rasgando e queimando um chapéu da Torcida Jovem, a organizada do Sport.


Não há o menor sentido para tal ato. Nem mesmo o fato de Eduardo Ramos ter sido dispensado pelo Leão na temporada passada pode explicar o que os dois atletas fizeram durante a festa alvirrubra.

Acho que o motivo da comemoração deveria ser apenas o acesso do Náutico, que conseguiu seu objetivo de forma merecida.

Eduardo Ramos e Kieza fizeram "apenas" acirrar a rivalidade dos clubes e, o que é pior, estimular a violência.

As fotos são de Bobby Fabizak, da agência JC Imagem.

Blog do Torcedor - JC Esportes

Juninho Paulista disputa showbol em Fortaleza e torce pelo acesso do Sport



Amigo confesso de Mazola Júnior, técnico do Sport, Juninho Paulista torce para que o time chegue à zona de acesso para a Série A do campeonato brasileiro. "Falei com ele na semana passada e disse que vou torcer pelo Sport sim", afirmou o jogador durante a Copa América de Showbol, em Fortaleza.

Antes dos jogos acontecerem, Juninho concedeu uma entrevista visionária. "O Sport é sempre forte quando joga em casa, e Bragantino e o Vitória jogam fora, então tudo está a favor do time. Além do mais a gente conhece a competência do Mazola como treinador e ele sabe do carinho que eu tenho por ele.", disse Juninho. "O Sport vai dar um pulo na tabela e a decisão vai ficar pra últma rodada".

E a torcida parece ter dado resultado. Precisando ganhar a partida contra o Paraná, o Sport ainda tinha que esperar que o Asa ganhasse do Bragantino e que o São Caetano vencesse do Vitória da Bahia. E tudo conspirou a favor do Sport.  O Leão cumpriu seu papel, batendo o Paraná por 3x0, Asa venceu por 1 x 0 e São Caetano fez 2 x 1, de virada.

Com o resultado, o Sport subiu para quarto colocado na classificação e entra para a zona de acesso da Série A do Campeonato Brasileiro junto com a Ponte Preta, Náutico e Portuguesa a apenas uma rodada do término do campeonato.

Ituano - Há dois anos à frente do Ituano, clube que o revelou para o futebol brasileiro, Juninho também conta que já aprendeu muito do que é possível fazer e do que foge das possibilidade do papel de presidente, cargo que ocupa atualmente. "É difícil comandar um clube. São mais de 20 anos dentro do campo, mas do lado de fora, tive que aprender bastante e hoje o Ituano está com uma boa ascensão", conta.

Não é para menos, o time conseguiu escapar, por muito pouco, do rebaixamento para a série B do campeonato paulista. Das dificuldades, a falta de estrutura é de longe, para Juninho Paulista, o principal vilão da história de um clube. "A estrutura é a base de tudo, acho que um clube que não tem estrutura dificilmente se mantém", responde.

A falta de patrocinadores e apoio também prejudicam e nisso Juninho fez questão de soltar o verbo. "Estou correndo atrás de apoio, de parcerias, tem que ter essa parceira, porque só o dinheiro que entra, só a receita e e mais os investidores, eu acho que não é suficiente, é difícil encontrar pessoas que acreditem no seu trabalho".

Mas mesmo com todas as adversidades, o ex-jogador/presidente já visualiza o futuro do time. E a promessa não é só manter o clube na série A do regional na próxima temporada. "No campeonato brasileiro estamos na quarta divisão. O meu objetivo é subir o Ituano no mínimo para a série B. Acho que se tivermos uma série A no regional no primeiro semestre e uma série B no brasileirão, vai ser sonho realizado", encerra.

Por Leonardo Heffer

Do Portal NE10 - Fortaleza

O bom desempenho de Mazola no Sport


O técnico Mazola Júnior chegou na Ilha do Retiro para comandar a equipe de juniores do Sport. 

Por conta da demissão do técnico Hélio dos Anjos e a falta de opções no mercado, a diretoria rubro-negra resolveu efetivá-lo no cargo de técnico dos profissionais. 

No entanto, o treinador foi afastado do cargo após 12 jogos, sob a alegação que o rendimento do time não satisfazia. 

Agora, na reta final, diante de uma pressão grande e o time mergulhado numa crise, Mazola voltou  para substituir PC Gusmão. 

E o treinador já operou o primeiro milagre: fez o Sport ser uma equipe competitiva numa reta final de competição ao ponto de ter nas mãos a chance de classificação. O Leão só depende dele para ir à Série A.

Para quem gosta de números, aqui vai o desempenho de Mazola à frente do Sport:

No total, foram 16 jogos. Oito vitórias, três empates e cinco derrotas.  Aproveitamento de 56,25%. O time marcou 34 gols e sofreu 21. 

Levando em conta apenas o seu retorno, Mazola tem um desempenho ainda maior. Na reta decisiva, o Sport ressurgiu e não perdeu. Foram três vitórias e um empate. O time marcou 13 gols e sofreu apenas três. 

Diante dos números, dá para imaginar que, se Mazola não tivesse sido afastado, o Sport poderia estar numa situação ainda melhor nesta Série B. 

POSTADO POR Marcelo Cavalcanti
Blog do Torcedor - JC Esportes

sábado, 19 de novembro de 2011

Sem clima de euforia, Mazola convoca torcida para invasão

Apesar da euforia da torcida do Sport, o técnico Mazola Júnior teve que se conter o clima de comemoração em torno da proximidade do acesso do Leão para a Série A. Segundo o comandante rubro-negro, o Sport ainda não ganhou nada e deverá continuar com o foco contra o Vila Nova no próximo sábado. "Nós não ganhamos nada, mas a confiança é a mesma. Nós vamos para Goiânia e vamos conseguir a vitória contra o Vila Nova. Vamos subir para a Série A", disse.

Mazola ainda agradeceu o apoio da torcida e convocou para que ela faça uma verdadeira invasão ao Serra Dourada. "Soube que foram cerca de 20 mil torcedores, só posso agradecer pela presença da torcida. Quero que eles façam a invasão em Goiás e que compareçam em peso. Conheço essa torcida e sei que eles não irão me decepcionar. As agências de turismo devem ficar ligadas porque vai faltar vôo para lá", brincou Mazola.

O treinador também revelou que já conversou com a diretoria e que traçou o planejamento para a semana decisiva do Leão. De acordo com ele, a intenção é evitar que a euforia da torcida chegue aos jogadores. "Tenho minhas ferramentas e já acertei tudo com a diretoria. Meus jogadores são experientes e não entrarão no clima de já ganhou, mas mesmo assim tenho que ter minhas precauções".

Sobre a partida, Mazola apenas lamentou que sua equipe não tenha conseguido fazer mais gols, mas não culpou seus jogadores por isso. "Com dois a menos, o Paraná se fechou muito e não pudemos fazer mais gols. Os zagueiros deles são muito altos e bloquearam bem o nosso ataque, o mérito é todo deles".

VIAGEM


Após a entrevista de Mazola, quem conversou com a imprensa foi o presidente do clube Gustavo Dubeux. Além de parabenizar o grupo e a torcida, o mandatário do Leão revelou a programação do elenco rubro-negro. "Nós já conversamos com o Mazola e com a direção, o Sport viaja quarta-feira para Goiás".

POSTADO POR Thiago Wagner da Silva
Blog do Torcedor - JC Esportes

Protagonista da reação do Sport nesta reta final da Série B, Marcelinho Paraíba foi mais um a conter a euforia com a proximidade do acesso para a Série A. O meia rubro-negro, autor do primeiro gol da vitória rubro-negra, assim como o treinador Mazola, declarou que nada foi ganho pelo Leão e pediu foco para a partida final contra o Vila Nova. "Estou muito feliz com o gol e com a vitória por 3x0. O Sport está na briga pelo acesso. Agora vamos trabalhar com foco para que tudo dê certo, temos que conter a festa", disse.

Sobre a partida, o jogador afirmou que o Sport poderia ter feito mais gols principalmente no segundo tempo quando atuou com dois a mais. "Infelizmente não conseguimos fazer um placar maior. Nós entramos muito pelo meio e não distribuímos o jogo pelas laterais, mas o importante foi a vitória".
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Marcelinho ainda agradeceu os ex-treinadores do Sport durante a temporada e enalteceu o trabalho de Mazola a frente do Leão nesta reta final. "Tenho muito orgulho de ter trabalhado com Geninho, com o Hélio e principalmente com o PC Gusmão. Espero que todos tenham sucesso nas suas carreiras. Também gostaria de agradecer o Mazola que está de parabéns pelo trabalho realizado conosco".

Por fim, o atleta também agradeceu o apoio da torcida e lembrou das dificuldades durante a temporada. "Queria agradecer o torcedor e peço que eles compareçam sábado para que possamos chegar ao acesso. Esta temporada não foi fácil com a derrota no pernambucano, a eliminação na Copa do Brasil e as oscilação durante a Série B, mas nós sempre lembramos dessas percas para que tivéssemos mais força. Agora é estar focado e ir com humildade para a reta final".

POSTADO POR Thiago Wagner da Silva 

Blog do Torcedor - JC online

Sport vence, conta com os resultados e fica perto do acesso

Fotos: Ricardo B. Labastier / JC Imagem

O inesperado aconteceu, o Sport venceu o Paraná por 3x0 na Ilha do Retiro pela 37º rodada da Série B e ficou bastante perto do acesso para a Série A de 2012 graças as derrotas de Vitória e Bragantino para São Caetano e ASA respectivamente. Marcelinho Paraíba e Roberson marcaram para o Leão ainda no primeiro tempo, enquanto Bruno Mineiro ampliou no segundo tempo. Com esse resultado, o Sport saltou para a quarta colocação e finalmente chegou ao G4 com 58 pontos. Para garantir o acesso, basta que o Sport vença o Vila Nova no Serra Dourada no próximo sábado para fazer a festa com a sua torcida. Ainda com riscos pequenos de cair para a Série C, o Paraná recebe o Bragantino no Durival de Brito no mesmo dia.

PRIMEIRO TEMPO - O primeiro tempo mal começou e o Sport foi para cima do Paraná. Ciente de que precisava da vitória para continuar com chances de obter o acesso, a equipe rubro-negra procurou tomar a iniciativa logo no primeiro minuto de jogo com Marcelinho Paraíba em chute de fora da área.

Sem muito objetivos na competição, já que o risco de rebaixamento é mínimo, o Paraná tocava a bola com mais tranquilidade. A equipe do sul do país fazia um jogo sem pressão como franco atiradora.

E a estratégia do Paraná funcionou melhor nos primeiro minutos. Com mais tranquilidade, o time comandado por Guilherme Macuglia rodava melhor a bola e distribuia bem o jogo pelas laterais. Já o Sport parecia afobado e insistia bastante na jogadas pelo meio. Os laterias Wellington Saci e Moacir, apagados, também não ajudavam.

No entanto, como tinha mais objetivos no jogo, o Sport saiu na frente com Marcelinho Paraíba aos 19 minutos. O meia recebeu bola na entrada da área e arriscou o chute. A bola foi no cantinho do goleiro Zé Carlo e morreu no fundo das redes para delírio da torcida.

O gol deu um pouco mais de tranquilidade para os rubro-negros que tocaram a bola com mais calma. O resultado era suficiente para o Leão e cabia apenas segurar o Paraná, que apesar de chegar com perigo, principalmente com Dinélson, não forçava tanto no ataque.

A situação do Sport melhorou ainda mais com as duas expulsões na equipe do Paraná antes do fim do primeiro tempo. A primeira com Marinho, aos 35, após cometer falta em Wellington Saci e a segunda aos 38 com Everton Garrone após receber o segundo amarelo.

Com dois a mais, o Leão achou mais espaços e ainda conseguiu ir para o intervalo com uma vantagem maior graças ao gol de Roberson aos 43. Uma vitória tranquila da equipe com mais motivação na partida.
SEGUNDO TEMPO - Devido as expulsões e ao placar adverso, o Paraná voltou para o segundo tempo com o claro objetivo de não sofrer mais gols. Dentro dessa cenário, o Sport mandou durante todo o segundo tempo no que mais parecia um treino de ataque contra defesa.

O técnico Mazola Júnior preveu que o Paraná iria mais agredir e ainda no intervalo tratou logo de por o seu time para frente com a entrada de Bruno Mineiro no lugar de Moacir. Além dar mais ofensividade, o treinador rubro-negro também resolveu poupar o seu principal jogador, Marcelinho Paraíba, que saiu aplaudido pela torcida devido a mais uma boa partida com a camisa do Sport.


O Leão ainda conseguiria o terceiro gol com Bruno Mineiro aos 42, mas pouco mais importantava para o torcedor que já se encontrava em estado de êxtase com a notícia do gol de empate do São Caetano e a derrota do Bragantino. A euforia foi ainda maior quando souberam que a equipe paulista havia virado o placar. Ao final de todas as partidas, a festa rubro-negra foi tamanha que mais parecia que o acesso do Sport já havia sido confirmado matemáticamente.
Ficha do jogo

Sport: Magrão; Moacir(Bruno Mineiro), Tobi, Gabriel e Wellington Saci; Hamilton, Robston, Thiaguinho e Marcelinho Paraíba(Maylson); Willians(Júnior Viçosa) e Roberson. Técnico: Mazola Júnior.

Paraná: Zé Carlos; Marquinho, Flávio Boaventura, Brinner e Lima; Everton Garroni, Itaqui, Cambará e Dinélson(Packer); Marinho e Giancarlo(Jefférson Maranhão). Técnico:Guilherme Macuglia.

Local: Ilha do Retiro. Horário: 16h. Árbitro: Péricles Bassols Pegado Cortez (RJ). Assistentes: Marco Santos Pessanha e Wagner de Almeida Santos (RJ). Gols: Marcelinho Paraíba aos 19 e Roberson aos 43 minutos do primeiro tempo; Bruno Mineiro aos 42 do segundo tempo. Amarelos: Flávio Boaventura, Zé Carlos, Everton Garrone, Marquinho e Giancarlo para o Paraná; Moacir e Hamílton para o Sport. Vermelhos: Marinho e Everton Garrone pelo Paraná.

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Sport vence o Paraná por 3 a 0 e volta ao G-4

 

Marcelinho Paraíba comemora o primeiro gol do Sport contra o Paraná (Foto: Antônio Carneiro)

Leão acaba ajudado por derrotas de Bragantino e Vitória e depende apenas das próprias forças para voltar à Série A do Brasileiro

Por GLOBOESPORTE.COM Recife
O Sport deu mais um recado a quem pensava que o Leão estava fora da disputa por uma vaga na Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro do próximo ano. No último jogo na Ilha do Retiro nesta temporada, o Leão venceu o Paraná pelo placar de 3 a 0 e voltou ao G-4. Agora, apenas uma vitória separa o Rubro-negro da Série A em 2012.
A vitória leonina foi garantida já no primeiro tempo, quando Marcelinho Paraíba e Roberson balançaram as redes adversárias. O atacante do Leão ainda voltou a marcar no segundo tempo, dando números finais à partida. Se a vitória já seria suficiente para a torcida explodir de felicidade, a festa ficou maior com as derrotas de Bragantino e Vitória, que recolocaram o Leão na 4ª colocação, com 58 pontos.

O Sport e o Paraná voltam a campo agora no próximo sábado (26), pela última rodada da Série B. O Rubro-negro vai ao Estádio Serra Dourada enfrentar o Vila Nova-GO e precisa vencer para carimbar o acesso à Série A. Já a equipe paranaense joga em casa com o Bragantino. As duas partidas começam às 17h.
 
Primeiro tempo com dois gols e sete cartões

Precisando da vitória para manter viva a esperança de disputar a Série A no próximo ano, o Sport partiu para cima do Paraná desde o início da partida. Já no primeiro minuto, o Leão já finalizava contra a meta adversária. Marcelinho Paraíba tabelou com Robston e soltou uma bomba de fora da área, obrigando o goleiro Zé Carlos espalmar para escanteio.

O bom começo de jogo do Rubro-negro desestabilizou o time paraense, que passou a reclamar bastante do árbitro carioca Péricles Bassols, sobretudo depois que o atacante Marinho foi derrubado na área do Sport e o pênalti não foi marcado. Como resultado da reclamação, saiu o primeiro cartão amarelo do jogo, para o zagueiro Flávio Boaventura, aos quatro minutos. No minuto seguinte, mais um cartão amarelo para o Paraná e novamente por reclamação: desta vez quem foi advertido foi o atacante Giancarlo.
Enquanto isso, o Sport só queria saber de chegar à meta adversária. E, aos sete minutos, quase o Leão abriu o placar com Willians. O atacante recebeu a bola do lateral-esquerdo Welligton Saci, deu um giro na marcação e bateu forte no centro do gol, mas o goleiro do Paraná conseguiu fazer a defesa e mandou a bola para escanteio.

A resposta do time paranaense chegou aos 12 minutos. O lateral Lima fez um cruzamento pela esquerda e Giancarlo se antecipou ao zagueiro Tobi e meteu a cabeça na bola, mas ela foi para fora, passando com perigo ao lado direito do gol de Magrão.

Mas o que se viu em seguida foi uma pressão rubro-negra cada vez maior sobre o Paraná. E, de tanto insistir, o Sport conseguiu abriu o placar na Ilha do Retiro, aos 19 minutos, com Marcelinho Paraíba. Mas o meia leonino teve que dividir os méritos do gol com o Zé Carlos: o goleiro do time paranaense falhou no lance e aceitou um chute da intermediária do jogador rubro-negro, deixando a bola morrer no fundo das redes.

Quando o cronômetro marcava 23 minutos, o Paraná teve grande chance de empatar o jogo, com uma falta na ponta esquerda cobrada por Dinélson. O meia cruzou a bola para dentro da área, mas Magrão subiu e conseguiu dar um soco na bola.

Se o gol de empate não saiu, o mesmo não se pode dizer dos cartões do bolso do árbitro da partida. Aos 26 minutos, o lateral Moacir recebeu o amarelo por uma falta cometida no meio de campo. Em seguida, foi a vez de o Paraná ser advertido, desta vez com o cartão vermelho: aos 35 minutos, Marinho foi expulso após agredir Wellington Saci em campo com uma tapa. Por reclamação no lance da expulsão, o volante Everton recebeu o cartão amarelo. E, três minutos depois, acabou recebendo o vermelho após fazer falta dura em Thiaguinho.

As duas expulsões impediram qualquer esforço do Paraná em tentar empatar a partida. Com dois jogadores a menos dentro de campo, a equipe paranaense defendeu-se como pôde do Leão, que aproveitou a vantagem numérica para pressionar ainda mais o adversário. E a pressão deu resultado aos 43 minutos. Após uma boa troca de passes do Sport, Moacir invadiu a área e tocou para o atacante Roberson, sozinho, empurrar para o fundo das redes.

Antes de apitar o final da etapa inicial, outros dois jogadores foram punidos com o cartão amarelo. No lance seguinte ao segundo gol do Sport, Dinélson foi advertido por reclamação. Aos 46 minutos, foi a vez de Hamilton receber o amarelo após cometer uma falta dura na intermediária.

Com dois a mais em campo, o Leão chega ao terceiro gol

Em time que está ganhando não se mexe, certo? Não é o que pensa o técnico Mazola Júnior. Mesmo na frente do placar, o Sport voltou diferente para a etapa complementar, com o atacante Bruno Mineiro no lugar de Moacir. A intenção era clara: aproveitar a vantagem numérica para ampliar a vitória e assegurar os importantes três pontos. O Paraná também voltou com mudanças na equipe: os meias Douglas Packer e Jefferson Maranhão substituíram, respectivamente, Dinélson e Giancarlo.

Como era de se esperar, o Sport não deixou o Paraná respirar. E o Leão quase ampliou o placar logo aos cinco minutos. Após boa troca de passes na área da equipe paranaense, a bola sobrou para Roberson, que chutou forte para uma grande defesa de Zé Carlos, que espalmou a bola para escanteio. No minuto seguinte, Willians conseguiu balançar as redes, mas o assistente marcou impedimento no lance do que seria o terceiro gol rubro-negro.

Cansado de apenas se defender, o Paraná resolveu, então, arriscar uma subida à área do Sport. E acabou conquistando uma falta cobrada pelo volante Itaqui aos sete minutos. A bola foi cruzada na área, mas o zagueiro Gabriel subiu e, de cabeça, afastou o perigo.

Quando o cronômetro mostrava 11 minutos, o Sport teve mais um gol impedido. Desta vez com Bruno Mineiro. Após bate e rebate no meio da área do Paraná, a bola sobrou para o artilheiro leonino, na saída do goleiro Zé Carlos, tocar para dentro do gol. Mas o jogador estava adiantado no lance, apontou a arbitragem.

Em seguida, Mazola voltou a mexer na equipe do Sport. Primeiro, tirou Willians, que sentiu dores na coxa, e colocou o atacante Júnior Viçosa. Depois, promoveu a entrada do meia Maylson no lugar de Marcelinho Paraíba.

Apesar das mudanças, o Sport só voltou a assustar o Paraná aos 30 minutos. Em cobrança de escanteio, Thiaguinho cruzou a bola para o meio da área e Maylson, de cabeça, acertou o travessão do gol de Zé Carlos, que não se mexeu e apenas observou, torcendo para que ela não entrasse.

O Leão continuou criando chances de gol, mas não conseguia finalizar com objetividade. Isso até os 41 minutos. Em jogada trabalhada pelo lado direito, Roberson invadiu e bateu cruzado,