SPORT CLUB DO RECIFE

SPORT CLUB DO RECIFE

Títulos Campeão Brasileiro de Futebol da 1a Divisão - 1987. Campeão da Copa do Brasil de 2008. Campeão Brasileiro de Futebol da 2a Divisão - 1990. Tri-campeão de Futebol Profissional da Copa Nordeste - 1994, 2000 e 2014. Campeão do Torneio Norte e Nordeste - 1968.Estaduais 40 vezes Campeão Pernambucano de Futebol Profissional 1916, 1917, 1920, 1923, 1924, 1925, 1928, 1938, 1941, 1942, 1943, 1948, 1949, 1953, 1955, 1956, 1958, 1961, 1962, 1975, 1977, 1980, 1981, 1982, 1988, 1991, 1992, 1994, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2003, 2006, 2007, 2008, 2009 e 2010, 2014 4 vezes Campeão Invicto - 1917, 1941, 1998 e 2009. 1 Supercampeonato - 1981 5 vezes Bicampeão - 1916-17, 1948-49, 1955-56, 1961-62, 1991-92 3 vezes Tricampeão - 1923-25, 1941-43, 1980-82 2 Pentacampeonatos - 2000 e 2010Estaduais O maior campeão do século XX. O que mais ganhou títulos em uma década.

terça-feira, 31 de julho de 2012

Bruno tem fratura confirmada, mas quer jogar

Foto: Lucas Liausu/Site Oficial

Exame feito hoje apontou fratura no nariz do zagueiro rubro-negro.

A tarde desta terça-feira foi de expectativa para o zagueiro Bruno Aguiar. Assim que chegou no clube, ele foi encaminhado para uma clínica do Recife para realizar uma tomografia que constataria ou não a sua fratura no nariz. Bruno chegou ao clube de volta às 16h e ainda não tinha o resultado do exame. De certo, só a dor, que diminuia, mas ainda incomodava.

Ainda sem saber o resultado do exame, Bruno Aguiar entrou na Sala de Imprensa Haroldo Praça Guimarães para uma entrevista coletiva. E deixou bem claro que quer jogar. "Vocês podem ter a certeza de que trabalharei duro tentando jogar no domingo. Sei que a decisão não será apenas minha e por isso vamos aguardar um pouco mais para isso", disse o zagueiro, que confirmou a dor no local.

"Já está doendo menos, mas ainda me incomoda. É como se o nariz tivesse tampado e também dificulta um pouco na recuperação, mas já está melhorando e vou superar mais esse obstáculo", disse o jogador, que já passou por poucas e boas na Ilha do Retiro. Em um jogo do Campeonato Pernambucano por exemplo, por pouco não deixou o estádio de ambulância após uma queda com a cabeça no chão.

De acordo com o médico do Sport, Stemberg Vasconcelos, a evolução de Bruno dirá se ele joga ou não. "Tudo vai depender dele e de como a lesão evoluir. Vamos aguardar até a quinta-feira para fazer uma nova avaliação.

Site Oficial.

Sport luta contra São Paulo e retrospecto no Morumbi

Leão nunca sequer empatou atuando como visitante contra o tricolor.

No próximo domingo, no Morumbi, o Sport enfrenta o São Paulo, em partida válida pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. Além do bom momento do time paulista, que goleou o Flamengo por 4 a 1  na última partida, o Leão terá pela frente outro adversário: o retrospecto.

O Sport nunca conquistou sequer um ponto jogando no Morumbi. Em 13 jogos, foram 13 derrotas. O pior resultado foi um 4 a 0, válido pelo primeiro turno do Brasileirão de 2009. A dificuldade leonina é grande: entre 1988 e 1995, o time jogou por três vezes contra os tricolores e não conseguiu marcar nenhum gol. Derrotas por 3 a 0, 2 a 0 e 1 a 0.

Pressionado pela inconstância do time, além da má campanha que vem fazendo na Ilha do Retiro, os rubro-negros precisarão arrancar ao menos um empate na capital paulista para não enxergarem a zona de degola cada vez mais perto.

O Leão tem uma semana cheia de treinamentos para tentar corrigir os defeitos recorrentes nas últimas partidas. O time deve contar com a estreia do meia Hugo, contratado como grande nome do meio campo leonino. Em contrapartida, deverá perder Bruno Aguiar, por conta de uma fratura no nariz.

Maurício Penedo - Superesportes - DP.

Luto: Falece Batista, ex-treinador de goleiros do Sport

Preparador de goleiros Batista - Fotógrafo: Divulgação Site Oficial.

Sport decretou luto de três dias.

Faleceu na manhã desta terça-feira (31) o treinador de goleiros Batista (ex-goleiro), que era pernambucano de Recife e trabalhou no Sport entre janeiro de 2010 e agosto de 2011 (ele chegou a Ilha do Retiro por indicação do técnico Givanildo Oliveira com quem trabalhou em outros clubes, entre eles o Náutico). A sua morte foi causada por um câncer no estômago, doença que descobriu estar sofrendo pouco tempo depois de sair do Leão.

O sepultamento do preparador de goleiros acontecerá na manhã da quarta-feira (01), no Cemitério Morada da Paz em Recife.

O Sport já decretou luto oficial de três dias pelo falecimento do seu ex-profissional. A bandeira Rubro-Negra na sede do clube está a meio mastro.

Os sentimentos de todos que fazem a SportNet a família e amigos de Batista, que era um profissional admirado por sua qualidade e caráter. Pelo Sport ele foi pentacampeão pernambucano em 2010 e também fez parte do trabalho que levou o Leão a Série A em 2011 (ele quase ajudou o Sport a subir a Série A em 2010 e a ganhar o hexa pernambucano em 2011).

Confiram uma entrevista de Batista ao Site Oficial do Sport clicando AQUI e um vídeo do seu trabalho antes de um jogo clicando AQUI. Tudo foi gravado em 2010.

Redação SportNet


O Sport do Povo também se irmana ao sentimento de condolências que vive a família  do grande profissional e de todos os Rubro-Negros neste momento de dor. 

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Vinte técnicos comandaram o Leão em dez anos

 Os mais importantes Técnicos que passaram pelo Sport nos últimos 10 anos.

A média é de um treinador a cada seis meses na Praça da Bandeira.

O técnico de futebol é sempre visado pelo torcedor. A relação entre ele e as massas é sempre complicada. Pressionado de forma imediata por bons resultados, o treinador tem pouco espaço para erro. No caso do Sport, duas derrotas seguidas já acendem a luz de alerta na Ilha do Retiro. A pressão é conhecida. Na tarde deste domingo, após o frustrante empate contra o Atlético-GO, na Ilha, boa parte dos presentes pediu a demissão do técnico Vágner Mancini.

O Sport, por sinal, vem tendo um ritmo acelerado de troca de comandante nas quatro linhas. Nos últimos dez anos, o Leão passou seis deles na Série B e quatro na Série A. Ao longo destes 120 meses, foram nada mais nada menos do que 20 técnicos diferentes, o que dá a incrível média de um “professor” a cada seis meses na Praça da Bandeira. Dentre os que passaram, apenas Nelsinho Baptista, em 2008/2009, teve destaque positivo durante toda sua passagem.
 
Nelsinho Batista - Técnico Campeão da Copa do Brasil de 2008.

Dos 20, quatro passaram pelo Leão em duas oportunidades: Hélio dos Anjos, Givanildo Oliveira, Geninho e Mazola Júnior. Destes, dois conseguiram o acesso para a Série A do Campeonato Brasileiro: Givanildo (conhecido como  “Rei do acesso”), em 2006, e Mazola Júnior, em 2011. Ainda sim, estiveram longe de ser unanimidades na Ilha do Retiro. Já Hélio e Geninho tiveram passagens apagadas em seus retornos ao Leão.

A eterna busca pela estabilidade passa diretamente pelo técnico, e o Leão vem falhando em construir esta relação.

Lista de técnicos do Sport nos últimos dez anos

2003-2004 - Hélio dos Anjos
2004 - Nereu Pinheiro
2004 - Luís Carlos Ferreira
2004-2005 - Heriberto da Cunha
2005 - Adilson Batista
2005 - Zé Teodoro
2005 - Edinho
2005 - Neco
2006 - Dorival Júnior
2006 - Givanildo
2007 - Alexandre Gallo
2007 - Giba
2007 - Geninho
2008-2009 - Nelsinho Baptista
2009 - Emerson Leão
2009 - Péricles Chamusca
2010 - Givanildo
2010 - Toninho Cerezo
2010-2011 - Geninho
2011 - Hélio dos Anjos
2011 - Mazola Júnior
2011 - Paulo César Gusmão
2011-2012 - Mazola Júnior
2012- Vágner Mancini

Superesportes - DP.

Mancini reconhece apatia do Sport

Desta vez não houve muito o que explicar taticamente. O tom da entrevista coletiva do técnico do Sport, Vágner Mancini, após o insosso empate em 0x0 com o Atlético-GO neste domingo foi a apatia do time em mais da metade do jogo. O comandante leonino utilizou palavras como "sonolento", "alma", "atitude". Os poucos elogios foram dispensados ao sistema defensivo, realmente seguro, e o zagueiro Diego Ivo, que substituiu Bruno Aguiar ainda no primeiro tempo.

"No primeiro tempo fomos muito mal, muito abaixo do que pode ser. Na segunda etapa foi melhor, tivemos 20 minutos bem feitos e demos certo sufoco. Depois, senti que o time cansou. Aí faltou uma terceira opção no final para mexer mais com o jogo. O time marcou de longe, de forma muito espaçada em campo e não fez o que deveria, que era sufocar o Atlético desde o começo", pontuou.

O que complica a situação leonina é que o mês de agosto reserva confrontos com São Paulo, Vasco, Fluminense e Botafogo. O treinador procurou não fazer alarde sobre os adversários. "Vamos enfrentar equipes tão difíceis quanto o Atlético hoje. Estamos pagando por estar montando o time ao longo do campeonato. É notório que (o Sport) tem um lastro muito pequeno para certas situações", avaliou.

Mancini achou que o empate na Ilha não pode ser considerado como uma derrota mas  concordou que o Sport jogou um futebol apático diante do Atlético de Goiás... Blog do Torcedor - JC Esportes.

domingo, 29 de julho de 2012

Gilberto pede mais trabalho para entrosar o Sport

O atacante Gilberto foi um dos jogadores do Sport que conversaram com a imprensa após o decepcionante empate em 0x0 com o Atlético de Goiás na Ilha do Retiro. Ele elogiou o seu time por não ter tomado gols, mas também lamentou por não ter marcado. “Foi importante a gente não ter sofrido nenhum gol, pois esse era um dos nossos objetivos. Mas também faltou a gente balançar as redes do Atlético. Acho que tivemos azar no último passe. Temos que acertar isso”, disse.

Para o camisa 9 a equipe do Leão ainda está se entrosando e por isso ele diz que o elenco Rubro-Negro precisa trabalhar mais. “Temos que trabalhar muito agora. Temos muitos jogadores novos que vão precisar de tempo para pegar entrosamento. Só assim vamos melhor mais”, afirmou.

Esta foi a quinta partida de Gilberto com a camisa Rubro-Negra. Ele tem dois gols pelo Sport e três no Campeonato Brasileiro da Série A, pois havia marcado um pelo Internacional antes de vir jogar pelo Leão. O artilheiro leonino na competição nacional é o meia Marquinhos Gabriel, com quatro gols. Felipe Azevedo é o vice artilheiro com três. 

O próximo compromisso do Sport na Série A será às 16h do próximo domingo (05), contra o São Paulo, no estádio do Morumbi.

Pedro Jorge / Redação SportNet

Presidente Gustavo Dubeux mantém Mancini e fala em contratações

Gustavo Dubeux garante a permanência de Mancini (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press).

Dirigente garante o treinador à frente do Sport, mesmo após mais um tropeço em casa, e diz que está atrás de zagueiro e volante.

Após mais um tropeço em casa na Série A  e sem conseguir emplacar um bom futebol na competição, o técnico Vágner Mancini voltou a ser bastante criticado pela torcida do Sport com o empate em 0 a 0 diante do Atlético-GO, na Ilha do Retiro. Mas apesar da situação, o presidente rubro-negro, Gustavo Dubeux, garante a permanência do treinador.

- Nossa situação é ruim, mas não é hora para mudarmos o comando. Mancini segue como nosso treinador e vamos atrás de reforços para nosso grupo. Estamos buscando um zagueiro e um volante - disse Dubeux. O Sport volta a campo no próximo domingo quando visita o São Paulo, no Morumbi.

Por GLOBOEPSORTE.COM Recife.

Sport e Atlético-GO empatam em jogo de pouca inspiração na Ilha


Wesley ataca para o Atlético-GO na Ilha do Retiro (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press).

Placar de 0 a 0 frustra a torcida do Leão, que não vê o time vencer há quatro rodadas. Goianos seguem na penúltima colocação do Brasileiro

Não faltou vontade a Sport e Atlético-GO na Ilha do Retiro. Os dois times esbarraram nas próprias limitações técnicas e não conseguiram balançar as redes em Recife. O placar de 0 a 0 foi pior para os donos da casa, que não vencem há quatro partidas e estão na 14ª colocação do Campeonato Brasileiro, com 14 pontos.

Pelo lado do Dragão, que segue na penúltima posição, agora com nove pontos, o resultado pode não ter sido o ideal diante da situação crítica na tabela, mas comprova a evolução da equipe após início trágico na Série A e dá ao clube o segundo ponto como visitante na competição – o primeiro havia sido contra o Cruzeiro, na rodada de abertura.

O atacante Gilberto ressaltou a importância de o Sport não ter levado gols. Segundo o jogador, esta era uma meta para o duelo contra os goianos. Porém, Gilberto lamentou a falta de sorte no ataque.
- Foi importante não ter sofrido nenhum gol. A gente tinha este objetivo. Faltou balançar as redes lá na frente. Acho que tivemos azar no último passe.

Já o lateral Rafael Cruz, do Atlético-GO, destacou o crescimento do time, que somou duas vitórias, um empate e uma derrota nos últimos quatro jogos. Entretanto, o jogador afirmou que o Dragão poderia ter saído com os três pontos.

- O empate foi importante porque mostra que a gente conseguiu reagir em um momento extremamente delicado. Mas a gente poderia ter vencido. Tivemos muito espaço para atacar no segundo tempo e não soubemos aproveitar.

Na próxima rodada, o Sport visita o São Paulo, no Morumbi. O Dragão recebe o Botafogo, sábado, no Serra Dourada. Antes, o time estreia na Copa Sul-Americana diante do Figueirense, também em Goiânia.

Precisando de um bom resultado para se afastar da zona de rebaixamento, o Sport esperava se impor na Ilha do Retiro e acabar com o jejum que até então era de três partidas sem vitória. Porém, o Leão se mostrou desorganizado desde o início, teve dificuldades para chegar ao gol adversário e ainda foi ameaçado pelo Atlético-GO. Moacir era a novidade na escalação de Vágner Mancini, mas o time se portou de maneira confusa até criar as primeiras oportunidades.

Quem mais aparecia era Cicinho, que tinha relativa liberdade na ponta direita, mas sofria com a falta de aproximação dos companheiros para realizar as jogadas ofensivas. Na primeira descida do ex-jogador da Seleção Brasileira, o goleiro Márcio foi obrigado a fazer boa intervenção. Do outro lado, o Sport encontrava um rival bem aplicado taticamente.

Atlético-GO melhor em campo

A vice-lanterna do Brasileirão não traduzia a postura do Dragão em campo, que repetia o posicionamento do jogo contra o São Paulo, quando venceu por 4 a 3 na rodada anterior. Seria difícil mostrar a mesma eficiência e fazer quatro gols no primeiro tempo, como ocorreu diante do Tricolor, mas os visitantes pelo menos conseguiram incomodar. Se de um lado Cicinho era a válvula de escape, do outro, o lateral-direito Marcos também era muito acionado.

Aos seis minutos, ele já tinha obrigado Magrão a fazer boa defesa e evitar que a bola chegasse a Patric. As jogadas pelos flancos se repetiam com certa frequência pelo lado do Atlético-GO, que ainda contava com a dedicação dos atacantes Wesley, Patric e Ricardo Bueno, que se revezavam e ajudavam na marcação.

Sport x Atlético-GO (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press) 
Os dois times não conseguiram balançar as redes
da Ilha (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
 
Uma cena forte marcou a primeira etapa. O zagueiro Bruno Aguiar dividiu pelo alto com Patric e levou a pior. Após sofrer pancada, o jogador teve grande sangramento no nariz e foi substituído por Diego Ivo.

Nos minutos finais da primeira etapa, o Sport finalmente conseguiu levar perigo ao adversário. Aos 35, Marquinhos Gabriel até mandou para o fundo das redes, mas o impedimento já estava assinalado. Três minutos depois, Reinaldo cobrou falta, a bola desviou e tirou tinta da trave. No último lance, Gilberto chutou, Marcio defendeu com dificuldade e, com os pés, evitou que Cicinho pegasse o rebote.

Sufoco do Leão na etapa complementar

O Sport mudou de lado e também de postura no segundo tempo. Vágner Mancini sequer fez alterações no intervalo, mas a equipe pernambucana iniciou grande pressão em cima do Atlético-GO. Márcio virou figurinha carimbada na partida e participava de forma constante. Logo aos dois minutos, o goleiro evitou o gol de Moacir após cobrança de escanteio. Aos seis, Gilberto fez de cabeça, mas estava em posição irregular.

Mas o Leão controlava totalmente a posse de bola e pecava apenas na hora do último passe. Henrique entrou em campo e deixou o time mais ofensivo. Porém, a bola não chegava com muita qualidade ao ataque. O goleiro Magrão já era mero espectador na Ilha. Felipe Menezes, então, entrou na vaga de Cicinho para tentar melhorar o passe. Contudo, a alteração não surtiu muito efeito.

Acuado, o Atlético-GO começou a valorizar toda posse de bola que tinha. O empate fora de casa já não era um resultado tão ruim, embora a situação da equipe na tabela de classificação ainda fosse crítica. O primeiro bom chute a gol do time goiano no segundo tempo ocorreu aos 31 minutos, quando Ricardo Bueno limpou para a esquerda e finalizou de fora da área. Magrão defendeu sem dar rebote. Nos minutos finais, nenhuma equipe conseguiu chegar perto do gol da vitória.
 
Por GLOBOESPORTE.COM Recife.

Em jogo fraco, Sport fica no 0x0 com o Atlético-GO

Felipe Azevedo parou no goleiro Márcio
Foto: Robert Fabisak/JC Imagem
 
Numa partida em sua maior parte fraca tecnicamente, Sport e Atlético-GO receberiam como nota o placar de 0x0 estampado na Ilha do Retiro neste domingo (29), pela 13ª rodada da Série A. Com o ponto conquistado, o time da casa, que aumentou seu jejum de vitórias para quatro partidas, alcançou os 14 pontos. O próximo compromisso será no domingo (5), diante do São Paulo, no Morumbi.

A configuração inicial do Sport teve Moacir no lugar de Willians e, a mudança mais contundente, o recuo de Marquinhos Gabriel para o meio, desfazendo o 4-2-3-1 utilizado pelo técnico Vágner Mancini. Com isso, o time perdeu em marcação no campo de ataque, o que facilitou a vida do Atlético-GO.

O time visitante teve mais campo e manteve a posse de bola por mais tempo que os rubro-negros. Trocando passes, o time de Goiás chegou com perigo aos seis minutos. Após cruzamento da direita, Magrão saiu providencialmente e tocou na bola. Foi o suficente para tirá-la do alcance de Ricardo Bueno e a zaga completar, afastando o perigo.

Quem pensou que o susto acordaria o Sport enganou-se redondamente. Muito retraído e sem fazer a bola correr rápido na contra de contra-atacar, os pernambucanos quase não levaram perigo ao gol de Márcio. Quando os atacantes tinham a bola, o restante do time não acompanhava. Com pouca gente, os erros de passe aumentaram e o jeito era arriscar de longe, sem efeito.

A partir dos 25 minutos, o time da Ilha conseguiu organizar melhor seu jogo e marcar presença no campo ofensivo. No entanto, ainda pecava no último passe, o que prejudicava, e muito, as finalizações. Cicinho era figura constante pela direita, mas os cruzamentos só encontravam jogadores vestidos de branco. Marquinhos Gabriel chegou a marcar aos 31 minutos, mas recebeu a bola de Reinaldo em posição de impedimento.

Ao menos esse posicionamento leonino fez com que o adversário se afastasse um pouco mais do gol de Magrão. É bom lembrar que Tobi alinhou como terceiro zagueiro, o que deu um suporte defensivo melhor.

A partida ficou nivelada por baixo. As marcações levando ampla vantagem sobre os atacantes e pouquíssima inspiração. Os elementos que poderiam aparecer como surpresa, laterais e volantes, não o fizeram. E as limitações técnicas não permitiam jogadas individuais.

Já nos acréscimos da primeira etapa, aos 47, Gilberto bateu falta com força e Márcio defendeu em dois tempos, inclusive usando os pés para impedir o rebote para Cicinho.

No reinício da partida, o Sport mostrou mais ambição que o adversário, entenda-se por uma marcação mais adiantada. Por isso, conseguiu finalizar três vezes em menos de dez minutos. Numa delas, aos seis, Cicinho cabeceou para o gol no cruzamento de Gilberto, porém, como estava em posição de impedimento o gol foi anulado.

Porém, à medida que o tempo avançou, o Sport foi recuando a marcação. Também contribuiu para isso a substituição feita pelo técnico rubro-negro. Ele tirou Marquinhos Gabriel, mais disciplinado para ajudar a impedir a saída de jogo do Atlético, para entrada de Henrique.

O camisa 7 não organizou o jogo nem deu trabalho aos zagueiros rivais. Para consertar a falta de um jogador de criação, Mancini lançou Felipe Menezes no posto de Cicinho, que já não chegava ao ataque com a mesma força do primeiro tempo. O curioso é que Moacir não foi deslocado para o lado direito.

O Sport chegava perto da área em condições de finalizar a jogada cada vez menos. O Atlético gostou e parecia satisfeito com o empate, tanto que chutou em gol pela primeira vez aos 31. Ricardo Bueno chutou no meio do gol, fácil para Magrão. Depois disso, os dois times erraram tanto que deram a impressão de que se o árbitro terminasse o jogo cinco minutos antes do tempo previsto ficariam gratos.

Ficha do jogo:

Sport: Magrão; Cicinho (Felipe Menezes), Bruno Aguiar (Diego Ivo), Aílson e Reinaldo; Tobi, Rivaldo, Moacir e Marquinhos Gabriel (Henrique); Felipe Azevedo e Gilberto. Técnico: Vágner Mancini.

Atlético-GO: Márcio; Marcos, Reniê (Gustavo), Gabriel e Bruno Felipe (Rafael Cruz); Marino, Joílson (Diogo Campos) e Ernandes; Wesley, Ricardo Bueno e Patric. Técnico: Jairo Araújo.

Local: Ilha do Retiro. Árbitro: Wagner Reway (MT). Assistentes: Carolina Romanholi (CE) e Carlos Oliveira (RR). Cartões amarelos: Rivaldo, Marcos e Gabriel. Público: 14.571. Renda: R$ 116.275.

Do NE10.

sábado, 28 de julho de 2012

Mancini fecha "grupo titular" com 15 atletas antes do jogo com o Atlético-GO

A movimentação na Ilha do Retiro na tarde desta sexta-feira externou a importância que a cúpula leonina está dando para este confronto com o Atlético-GO. Antes do início do treinamento, o técnico Vágner Mancini recebeu a visita do presidente Gustavo Dubeux. Depois de uma breve reunião, o treinador subiu para o gramado, onde teve nova conversa. Desta vez, com o elenco. Finalmente, no treino tático, ele testou mudanças na escalação.

Antes de iniciar a atividade, ele separou um grupo de 15 jogadores, para os quais detalhou questões sobre o posicionamento do time para o jogo com o Dragão. Além dos 11 titulares da partida com a Ponte Preta, estavam presentes ainda o lateral Moacir, o meia Felipe Menezes e os atacantes Henrique e Magno Alves.

Ao iniciar os trabalhos, Mancini passou a simular circunstâncias de jogo para orientar os atletas em relação ao posicionamento do time. Com instruções bem cuidadosas, o técnico alternava o esquema do time titular do 4-4-2 para o 3-5-2. Depois de aproximadamente dez minutos, Willians, Marquinhos Gabriel, Felipe Azevedo e Gilberto deram lugar para Moacir, Felipe Menezes, Magno Alves e Henrique.

A atividade seguiu por outros dez minutos, antes de Mancini encerrar esta etapa do treino. Em seguida, os jogadores disputaram um rachão em metade do campo.
 
Celso Ishigami - Diario de Pernambuco

Henrique deve recuperar a titularidade

Atacante teve uma longa conversa com Vágner Mancini antes do treino desta sexta.

Sob uma chuva fina, o técnico Vágner Mancini reuniu o elenco no centro do gramado da Ilha do Retiro, para uma conversa sobre prováveis mudanças no esquema do time. Como de costume, o treinador deu espaço para que os atletas dessem suas impressões sobre o comportamento do time, antes de falar sobre as possíveis alterações. Em seguida, enquanto o grupo participava do aquecimento, o comandante leonino conversava individualmente com o atacante Henrique, cotado para voltar à equipe titular.

Contratado por empréstimo junto ao São Paulo até o final da temporada, Henrique teve bons desempenhos no ataque rubro-negro. Ainda que o time não tivesse encontrado o encaixe ideal - como ainda não o fez - o atacante conseguiu formar um bom trio ofensivo, ao lado de Marquinhos Gabriel e Felipe Azevedo. Deixou sua marca nas vitórias sobre o Coritiba e a Portuguesa.

Com a disputada competição no setor, que conta com atletas renomados como o veterano Magno Alves, Henrique acabou perdendo espaço, apesar da discordância de parte da torcida. Durante a derrota para o Atlético-MG, o jogador teve seu nome entoado pelos rubro-negros, que criticavam as escolhas de Mancini. “É um grande jogador que não está entre os titulares por conta de suas características e do esquema que estamos utilizando. Tenho, inclusive, tomado o cuidado de conversar com ele quase todos os dias, para que ele não fique desmotivado. Afinal de contas, ele perdeu a titularidade com grandes atuações e fazendo gols”, pontuou o treinador.

A conversa, entretanto, aponta para uma forte possibilidade do retorno da jovem promessa são-paulina à titularidade. “Lógico que sempre é bom repetir o time, mas às vezes é preciso mudar. Teremos mais um treinamento neste sábado e quero observar mais um pouco antes de tomar uma decisão”, justificou Mancini.
 
Celso Ishigami - Diario de Pernambuco

O Sport é um time defensivo?



Declarações de Marquinhos Paraná ecoaram na Ilha do Retiro e expuseram a dúvida.

O agora ex-volante rubro-negro rasgou o verbo: disse ter pedido para sair do Sport por não concordar com a postura que o time tinha em campo. O jogador atacou a postura do técnico Vágner Mancini no comando tático Leonino. Chamou o Sport de "defensivo" e cravou: se o time não mudar de postura, será rebaixado.

As atuações do Leão na Série A, contudo, apontam em outro problema: a falta de equilíbrio tático. O Sport, desde Ciro e Leonardo, não passava por uma fase tão consistente de seus atacantes. Gilberto, Marquinhos Gabriel, Felipe Azevedo e Henrique (mesmo estando no banco de reservas) alternam boas atuações. E o melhor: com gols, algo em falta nos artilheiros do Leão em temporadas anteriores.

O time, em várias rodadas, foi escalado com três atacantes. Fato pouco comum no esquema rubro-negro na última década. O grande problema está do meio para trás. A fragilidade defensiva, tanto dos zagueiros, como dos volantes e laterais, expõe o maior problema que Vágner Mancini tem de resolver: armar a defesa do Sport de forma consistente sem prejudicar o bom momento do ataque. Do sistema defensivo só existe uma unanimidade: Magrão. Até Bruno Aguiar começa a ser contestado.

O Leão peca pelo desequilíbrio. Em comparação com os Brasileiros de 2011, 2010 e 2009, curiosamente, o ataque tem seu pior desempenho em números. Contudo, mais atacantes estão marcando gols. Já a defesa só é melhor do que a de 2009 (ano que o Sport foi rebaixado). A grande mudança que Vágner Mancini tenta implantar no Sport é o equilíbrio. O que, por sinal, é o objetivo de praticamente todo técnico de futebol.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Mancini responde críticas de Paraná

Treinador disse ter se decepcionado com o volante, que criticou o esquema do time.


As polêmicas declarações de Marquinhos Paraná ainda repercutem na Ilha do Retiro. Nesta sexta-feira, o técnico Vágner Mancini resolveu responder às acusações de que sua equipe é excessivamente defensiva e de que o destino deverá ser a Série B.

Sem esconder a contrariedade, Mancini declarou-se decepcionado com a atitude do volante, que teve seu contrato rescindido no início da semana. “Ele não foi leal. Sempre faço uma dinâmica com todos os jogadores, para saber como eles estão se sentindo em relação ao time. E Paraná nunca se pronunciou sobre qualquer problema no esquema”, revelou.

Mancini, que chegou a defender o atleta publicamente quando vieram as primeiras críticas em relação ao seu desempenho, resolveu detalhar melhor a questão. “Paraná jogou oito partidas comigo e apesar das críticas, resolvi mantê-lo no time por acreditar que ele teria muito a acrescentar quando encontrasse o seu futebol. Mas temos números e scouts que mostram que ele não estava bem. E nunca tornamos isto público”, acrescentou.

Para Mancini, a atitude de Paraná deve ter sido motivada por um possível temor pela aproximação do fim da carreira. “Ele tem que entender que está chengando ao final da vitoriosa carreira que teve. Para mim, ele não foi ético. Não foi leal. Foi uma grande decepção”, concluiu.

Celso Ishigami - Diario de Pernambuco.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Marquinhos PR: 'Não dá para ficar em um time que tem medo de jogar'

Marquinhos Paraná teve passagem muito apagada pelo Sport  (Foto: Wagner Damasio / Divulgação Sport).

Em entrevista exclusiva, jogador criticou o ex-comandante Vágner Mancini e diz que se o Sport não mudar irá cair para a Série B.



Três dias após pedir rescisão de contrato com o Sport, o volante Marquinhos Paraná revelou quais os motivos o levaram a solicitar seu afastamento do clube. Em entrevista a repórter Sabrina Rocha, da Rede Globo Nordeste, o atleta criticou o esquema adotado pelo técnico Vágner Mancini e afirmou que não tinha mais motivação em atuar da maneira como o Rubro-negro é colocado em campo.

- Sair do Sport foi uma decisão minha. Já vinha pensando em fazer isso há muito tempo, devido a algumas coisas que ocorreram, principalmente dentro de campo. Coisas que não ocorriam no tempo do Cruzeiro. Lá, ninguém tinha medo de jogar. No Sport vi que as coisas estavam difíceis. 

Principalmente jogando em casa, a equipe se posta de uma forma que não acho correto. Está em uma competição difícil e só jogar para se defender e, mesmo quando pega a bola, nunca joga. Não estava legal para mim, achei melhor sair.

Mostrando firmeza nas declarações, o volante atribuiu a postura do time a uma determinação do técnico Vágner Mancini que, segundo Marquinhos Paraná, cobrava que os jogadores mantivessem uma posicionamente defensivo - independentemente do adversário.

- O comportamento da equipe eu não acho correto. Claro que isso é uma orientação, não parte dos jogadores. A gente recebe uma orientação para ser cumprida e temos que cumprir. Caso contrário, saímos. Espero que o Sport melhore e possa jogar. Não entre em campo só para se defender. O time que só se defende, uma hora leva o gol e foi isso que ocorreu nos últimos jogos.

Queda de rendimento e cobrança da torcida

Mesmo sabendo que seu futebol não vinha agradando aos torcedores, Marquinhos Paraná fez questão de afirmar que sua saída do clube não está relacionada às criticas que vinha recebendo. De acordo com o jogador, seu futebol foi muito prejudicado pelo esquema de jogo.

- Posso não ter rendido o esperado, mas temos que ver a forma como Sport estava jogando e com quem estávamos jogando. Sou um jogador que gosta de jogar. Marco, mas gosto de sair para o jogo. Fiquei muito triste por isso (esquema do time) e por outras situações que é melhor deixar quieto.

O volante também desmentiu que a decisão de deixar o clube tenha sido gerada pela pressão que vinha sofrendo. Seguro, Marquinhos Paraná destacou o seu currículo para enfatizar sua opinião.

- Publicaram uma matéria que falava que estava saindo do Sport por pressão. Tenho 35 anos e isso nunca ocorreu. Das equipes que atuei, o maior foi o Cruzeiro, onde passei quatro anos e disputei vários títulos. Falar que estou deixando o Sport por pressão é ridículo. Tive coragem de pedir para sair, é melhor fazer isso do que permanecer em um lugar onde não dá para trabalhar.

Lamentação e alerta

Se continuar assim, o destino será a Série B"
Bastante chateado com a postura que o Sport está adotando no Brasileirão, Marquinhos Paraná foi taxativo ao comentar sobra qual será o destino do clube na competição. Na avaliação do jogar, uma mudança de filosofia é imprescindível para que o Rubro-negro não sofra no futuro.

- Tinha algum tempo que eu estava notando que existia algo errado. Você jogar em uma equipe que acabou de subir e ficar jogando em um esquema desses é complicado. Se continuar assim, o destino será a Série B. Se não mudar o jeito de jogar, vai acontecer isso.

Sem motivos para explicações

Ainda sem ter assinado sua rescisão com o Sport, Marquinhos Paraná garantiu que o fato de ter ido ao clube no momento em que a maioria dos jogadores estão em Campinas, onde o Leão empatou com a Ponte Preta, não foi uma estratégia para não se deparar com seus antigos companheiros. Segundo o atleta, a ordem de evitar o grupo veio da direção.

- Vim aqui para buscar meu material e alguns pertences. Mas não tenho problemas em falar com ninguém. Mas isso (ir ao clube quando os jogadores não estão) partiu do Cícero. Ele falou que poderia assinar minha rescisão na quarta ou quinta. Se ele prefere que eu venha quando não tem ninguém, eu venho.

Apesar de afirmar que não teria problemas em conversar com o restante do grupo, o atleta disse que não via necessidade em explicar ao treinador os motivos que o fizeram deixar o Sport.

- Não falei com Mancini e não acho que precise. Tive algumas propostas após sair do Sport e não sei ainda o que farei.

Marquinhos faz sérias críticas ao esquema de jogo utilizado atualmente pelo técnico Vágner Mancini. Ouça no áudio... Por Elton de Castro e Sabrina Rocha Recife - GLOBOESPORTE.

Torcida do Sport vai ao aeroporto e demonstra apoio ao time

Torcida mostra apoio ao time do Sport no aeroporto
(Foto: Elton de Castro (Globoesporte.com).

Leão chegou ao Recife depois de empatar com a Ponte Preta por 1 a 1 em Campinas.

O empate por 1 a 1 com a Ponte Preta, na última quarta-feira, não foi o resultado esperado pelos torcedores do Sport, que já começam a se preocupar com a campanha do time no Brasileirão. No entanto, no desembarque dos atletas, nesta quinta-feira, no Aeroporto Internacional dos Guararapes, os protestos deram lugar ao apoio.

Quando a delegação rubro-negra apareceu no saguão, dezenas de torcedores a esperava. Pedidos de autógrafos, fotografias e gritos de incentivos marcaram a recepção dos jogadores. Para o goleiro Magrão, isso mostra a força da torcida rubro-negra, que entendeu que o clube está necessitando de apoio.

- É sempre bom receber esse apoio. A torcida do Sport é muito forte e sabe que chegou a hora de nos apoiar. Agora, temos que nos dedicar para presenteá-los com uma vitória no domingo.

Feliz com o carinho dos torcedores, o zagueiro Bruno Aguiar acredita que o resultado contra a Ponte Preta foi importante para o restante da competição.

- A torcida está do nosso lado. Agora, vamos nos esforçar para darmos continuidade a esse processo de evolução. Mostramos uma melhora contra a Ponte e ainda vamos evoluir muito.

Por Elton de Castro Recife - GLOBOESPORTE

Marquinhos marca mais um e se isola na artilharia

Foto: Wagner Damásio/Site Oficial.

Atacante foi o autor do gol que garantiu o empate do Sport contra a Ponte.

Até antes rodada passada, o Sport tinha três jogadores empatados na artilharia com três gols para cada um. Marquinhos Gabriel, Felipe Azevedo e Gilberto, que anotou dois com a camisa do Leão e um ainda pelo Inter. Na última quarta-feira, diante da Ponte Preta, o atacante Marquinhos Gabriel brilhou ao marcar um golaço e garantir um ponto para o Sport. Além disso, ainda deixou os companheiros para trás e se isolou na artilharia rubro-negra com quatro gols.

"Espero fazer muitos gols como esse ainda neste Campeonato Brasileiro. O campo me ajudou bastante na hora do chute. A bola deu uma quicada e ficou boa para que eu chutasse. Fui feliz, mas é importante destacar que o grupo todo está de parabéns. Fomos bem na marcação", comentou o meia-atacante do Leão.

Já de olho no Atlético-GO - adversário do próximo domingo -, Marquinhos ainda lamentava o empate em Campinas. Segundo ele, o Sport merecia uma sorte melhor. "A gente fez um bom trabalho e acredito que merecíamos um resultado melhor. Não deu pelo fato de ter tomado o gol muito cedo, mas agora é esquecer e já pensar no Atlético Goianiense, que será um jogo muito difícil", disse ele.

Site Oficial.

Sport treinou em Campinas pela manhã

Foto Site Oficial

Preparador físico Eduardo Baptista comandou atividade no Parque da Lagoa Taquaral.


Depois de empatar em Campinas em 1x1 com a Ponte Preta, os jogadores do Sport treinaram na cidade na manhã desta quinta-feira. No Parque da Lagoa Taquaral, o preparador físico Eduardo Baptista, sob observação do técnico Vágner Mancini e do auxiliar Sylvinho, comandou uma atividade com os atletas que não iniciaram a partida na quarta-feira.

Estiveram presentes na movimentação o goleiro Saulo, o zagueiro Diego Ivo, o lateral-direito Moacir, o volante Renan, o meia Felipe Menezes e os atacantes Henrique, Gilsinho, Magno Alves.

No Recife, o Sport volta a treinar com o seu elenco completo apenas na tarde da sexta-feira. A primeira movimentação visando o jogo contra o Atlético Goianiense acontece às 15h.

Por Lucas Liausu em Campinas - Site Oficial.

Ponte e Sport fazem belos gols, mas empate em Campinas frustra planos


 
Ponte Preta e Sport empatam no Majestoso (Foto: Denny Cesare / Futura Press)

Após duas derrotas consecutivas, Macaca e Leão ficam no 1 a 1 e completam três partidas sem vitória no Brasileirão.

Persiste o jejum de vitórias de Ponte Preta e Sport no Campeonato Brasileiro. Na noite desta quarta-feira, as equipes presentearam com belos gols os 4.117 torcedores que compareceram ao Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, mas não conseguiram a reabilitação. O empate por 1 a 1, pela 12ª rodada, frustra os planos dos times, que vinham de duas derrotas seguidas.

André Luis, após linda jogada de Rildo, com direito a um passe de letra, abriu o placar para a Macaca, mas Marquinhos Gabriel, em um chute preciso de fora da área, deixou tudo igual, ainda no primeiro tempo. Na etapa final, a Ponte pressionou, mas viu Magrão brilhar, com pelo menos três defesas difíceis, duas delas consecutivas, à queima-roupa.

- Queríamos os três pontos, mas pelo poder ofensivo da Ponte Preta, considero um bom resultado. Não foi o ideal, mas considero que ganhamos um ponto - afirmou o goleiro do Sport.
O resultado deixa a Ponte com 16 pontos, ainda na nona colocação, três acima do Sport, que tem 13 pontos. A Macaca corre o risco de cair um posto na quinta, para o Flamengo, que encara a Portuguesa, em casa. O Sport, por sua vez, pode ser ultrapassado pelo Palmeiras, que recebe o Bahia.
As equipes voltam a campo domingo. Após duas partidas em casa, a Macaca joga fora na próxima rodada e enfrenta o Santos, às 18h30, na Vila Belmiro. Um pouco mais cedo, às 16h, o Sport recebe o Atlético-GO, na Ilha do Retiro.

Apesar da posição intermediária, distante da zona de rebaixamento, o meia Marcinho já prevê cobrança da torcida da Macaca devido à sequência negativa. Principal contratação da Ponte para o Brasileiro, o meia ainda não se firmou, pouco produziu quando entrou no segundo tempo e chegou a ser vaiado ao fim do confronto.

- Eu conheço a torcida da Ponte, sei que a cobrança virá. Pressão é normal, até por tudo o que eu já fiz no futebol - disse o camisa 10 pontepretano.


 
Belos gols deixam primeiro tempo empatado

Sem Roger, a ausência de um atacante de referência na Ponte Preta foi compensada no início com a movimentação e velocidade de Rildo, substituto do camisa 9. Aos cinco minutos, ele partiu pela ponta esquerda, pedalou para cima de Cicinho, levou à linha de fundo e cruzou de letra. André Luis se antecipou a Magrão e abriu o placar para os campineiros.

Rildo era a principal opção ofensiva da Macaca, pela esquerda. Foi após um passe dele que João Paulo cruzou. A bola passou por todo mundo, e ninguém completou. Se a Ponte balançou as redes em um bonito lance, com o Sport não foi diferente. Na primeira vez que chegou efetivamente, o Leão empatou. E com estilo.

Após troca de passes entre Cicinho e Willians, Marquinhos Gabriel soltou a bomba da entrada da área e acertou o ângulo de Edson Bastos para deixar tudo igual, aos 21 minutos. O lance nasceu de uma falha de João Paulo, semelhante à de Ferron na derrota para o Fluminense. O lateral-esquerdo foi enganado pelo quique da bola, que o encobriu.

A Ponte tentou manter o ritmo, mas acusou o golpe. O Sport aproveitou e criou boas chances de virar em contra-ataques perigosos. No primeiro, Cicinho lançou Felipe Azevedo, que invadiu a área e disparou. Edson Bastos espalmou. Depois, Felipe Azevedo encontrou Reinaldo livre na ponta esquerda. Bastos demorou para sair, o lateral chegou antes e tocou, mas o goleiro da Macaca conseguiu desviar com as pernas e evitar o segundo gol do Sport.

Passados os sustos, a Ponte voltou a pressionar nos minutos finais do primeiro tempo. Renê Júnior foi o responsável por assustar Magrão. Aos 33 minutos, ele chutou de longe. Magrão só torceu para a bola não entrar. Quatro minutos depois, o volante recebeu de Gerônimo dentro da área em progressão, dominou no peito e finalizou sem deixar a bola cair. O arremate saiu por cima.

O Sport travava as jogadas ofensivas da Ponte com faltas, principalmente na intermediária, tanto que teve Willians e Rivaldo amarelados por seguidas infrações. Em uma delas, Rildo foi derrubado na entrada da área. Ricardinho bateu, a bola desviou na barreira e passou perto do gol de Magrão.

Magrão garante empate em Campinas

As equipes voltaram do intervalo sem mudanças. Mas não demorou muito para Vágner Mancini fazer a primeira alteração. Após uma falta de Willians, que já estava amarelado, o treinador preferiu prevenir, chamou Moacir e fez a troca. A exemplo da etapa inicial, a Ponte começou em cima. Ferron, de cabeça, depois de cobrança de falta, quase marcou.

Apesar do controle da Ponte, as poucas chances criadas fizeram Gilson Kleina também realizar uma substituição rapidamente. Apagado, Nikão deu lugar a Caio. Pouco acrescentou à equipe. Aos 18 minutos, Kleina fez nova aposta ao colocar Marcinho e sacar Ricardinho. O Sport, por sua vez, mantinha sua estratégia de primeiro marcar e depois buscar o ataque.

Nesta toada, com o Sport cadenciando o jogo e Ponte sem inspiração, o tempo passava, sem nenhuma equipe despontar como favorita à vitória. Eram raros os lances de perigo. De cabeça, Marquinhos Gabriel obrigou Bastos a se esticar todo, aos 24 minutos. A esta altura, o veterano Magno Alves já estava em campo. Ele substituiu Cicinho.

Em um segundo tempo truncado, as jogadas áreas pareciam as melhores alternativas. Foi assim que Rildo fez Magrão praticar um milagre, aos 28 minutos. Após cruzamento da esquerda, o atacante subiu livre e testou firme. O goleiro do Sport foi buscar no ângulo esquerdo. Magrão voltou a parar o ataque pontepretano aos 34 minutos, em dois chutes consecutivos.

Primeiro, ele fechou o ângulo de Marcinho, que saiu na cara do goleiro. No rebote, Rildo bateu por cobertura, mas o goleiro colocou em escanteio com a ponta dos dedos. Na cobrança, após bate e rebate dentro da área, Ferron pegou fraco, e Magrão defendeu sem problemas. Mas o Sport também teve sua oportunidade.

Em uma bola espichada, Gilberto ganhou de Edson Bastos na corrida, tirou do goleiro, na ponta esquerda e, mesmo sem ângulo, bateu colocado. A bola correu a extensão da meta da Macaca e saiu pela linha de fundo. Depois disso, virou jogo de ataque contra a defesa. Na base do sufoco, a Ponte encurralou o Sport, mas a pressão não surtiu efeito.

Por GLOBOESPORTE.COM - Campinas, SP

terça-feira, 24 de julho de 2012

Mancini faz mudanças para o jogo contra a Ponte Preta

Técnico do Sport mexeu na defesa e meio-campo para a partida contra a Macaca, nesta quarta-feira.
 
Na manhã desta terça-feira, o técnico Vágner Mancini comandou um treinamento totalmente dedicado ao sistema defensivo, na Ilha do Retiro. Preocupado com as falhas da defesa do Sport nos últimos jogos, o treinador intensificou os trabalhos de posicionamento e decidiu promover algumas mudanças na equipe que irá enfrentar a Ponte Preta, na próxima quarta-feira, às 19h30m, em Campinas.

- As mudanças devem acontecer e tinham que acontecer. Não é normal sua equipe fazer 70 minutos bons e cair muito de produção. Ao mesmo tempo que não quero mudar muito, tinha a necessidade de fazer algumas alterações.

Bastante criticado após a derrota para o Atlético-MG, o zagueiro Edcarlos deu lugar para Aílson. No meio-campo, Mancini promoveu a entrada de Rivaldo e Willians, para os lugares de Marquinhos Paraná, que deixou o clube, e Felipe Menezes, que volta ao banco de reservas.

- Achamos um encaixe no sistema ofensivo, mas ainda precisamos melhorar a saída de bola. Melhorou com a entrada do Meneses mas, para dar um maior equilíbrio entre os setores, talvez eu utilize Willians e Rivaldo. Porém, ainda não está definido.

Já o ataque e as laterais não sofreram alterações. Com isso, o Leão deverá ir à campo com: Magrão; Cicinho, Bruno Aguiar, Aílson e Reinaldo; Tobi, Rivaldo, Willians e Marquinhos Gabriel; Felipe Azevedo e Gilberto.

Por Elton de Castro Recife GLOBOESPORTE.

Após esquecimento, Rivaldo volta a ganhar chance no time do Sport

Volante, que não vinha sendo nem relacionado, vai ser titular no jogo contra a Ponte Preta, em Campinas.

Rivaldo - Sport (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press) 
Rivaldo volta ao time principal do Sport
(Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press).
Após ficar fora dos últimos dois jogos, Grêmio e Atlético-MG, o volante Rivaldo deverá ter uma nova chance de mostrar que pode atuar no meio-campo do Sport. Eleito pelo técnico Vágner Mancini, para o lugar de Marquinhos Paraná, que pediu para deixar o clube, o atleta acredita que poderá se firmar em sua posição de origem.

- No treino tático fui colocado como titular, mas Mancini ainda não decidiu. Sempre falei que gosto de atuar como volante e espero conquistar meu espaço no setor. Mas também posso ajudar na lateral, não vejo problemas.

Mesmo tendo se destacado na lateral esquerda, o jogador afirmou que não pensa em disputar a posição. Nem mesmo a forte concorrência que sofre no meio-campo faz Rivaldo desistir de tentar uma vaga no setor.

- Conversei com Mancini e disse que prefiro jogar de volante. Sei que tem menos concorrência na lateral, mas não penso em me firmar ali.

Sobre o fato de ter ficado fora da relação durante duas partidas, Rivaldo não mostrou nenhum tipo de insatisfação. Embora tenha deixado claro que não se sentiu confortável com a situação.

- Ninguém gosta de ficar fora. O atleta que gostar de ficar fora do time pode parar de jogar. Mas temos que respeitar a posição do treinador. Contra o Grêmio eu fiquei fora por ter sentindo uma lesão e contra o Atlético-MG foi mais opção. Mesmo assim, trabalhei firme e me dediquei nos treinamentos para ter uma oportunidade e estou tendo.

Por Elton de Castro Recife- GLOBOESPORTE.

Vágner Mancini comandou jogo-treino

Depois de uma reunião de meia hora com todo o elenco, que serviu para fazer cobranças por conta das duas derrotas consecutivas na Série A, o técnico do Sport, Vágner Mancini, começou a preparar o seu time para a partida com a Ponte Preta, que acontece na próxima quarta-feira (25) no estádio Moisés Lucarelli em Campinas.

Mancini comandou na tarde de ontem (23) um jogo-treino contra a equipe Sub-20 e utilizou no time profissional os atletas que não atuaram com o Atlético Mineiro junto com os que atuaram menos de 30 minutos. Os que jogaram mais de 30 minutos diante do Galo fizeram trabalhos regenerativos. A escalação utilizada pelo treinador Rubro-Negro foi essa: Saulo; Moacir (Renato), Aílson, Diego Ivo e Renê (Willian Rocha); Renan (Rithely), Rivaldo (Naldinho), Willians (Milton Júnior) e Gilsinho (Roberson); Henrique e Magno Alves.

Da escalação inicial utilizada pelo treinador Rubro-Negro nesse “jogo”, alguns atletas podem figurar no time titular diante da Macaca, são os casos dos volantes Renan e Rivaldo. O placar da movimentação terminou em 1x1. O gol dos profissionais foi do atacante Magno Alves, que deve estrear contra a Ponte no segundo tempo. Ele marcou após uma bela jogada do lateral-direito Renato.

A grande novidade do treino foi o zagueiro e lateral-esquerdo Willian Rocha, que participou do seu primeiro trabalho coletivo desde que se recuperou da cirurgia no joelho esquerdo. Ele primeiro foi utilizado na lateral-esquerda, mas depois também acabou sendo testado na defesa. O jogador espera voltar a jogar no dia 05 de agosto, contra o São Paulo, no Morumbi.

Mais treinos

Os trabalhos para o jogo com a Macaca foram encerrados na manhã desta terça-feira (24). Depois do treino os atletas  se prepararam para a viagem a Campinas, programada para  às 16h50.


Pedro Jorge / Redação SportNet.

Hugo está regularizado

Meia teve o seu nome publicado no BID da CBF e já pode atuar.

Foto: Marcela Lima/Site Oficial
 
Último contratad do Sport para a disputa da Série A do Campeonato Brasileiro, o meia Hugo ainda não tem uma data definida para estrear, mas já sabe que agora depende apenas do seu preparo físico. Isso porque, nesta segunda-feira, Hugo teve o seu nome publicado no Boletim Informativo Diário da Confederação Brasileira de Futebol.

Ainda entrando na sua melhor forma física, Hugo não participou de nenhum treino com bola. A expectativa é que o camisa 80 do Leão só comece a treinar com o técnico Vágner Mancini no início da próxima semana.

Site Oficial.

Marquinhos Paraná deixa o Sport

Volante e clube decidiram encerrar contrato.

O volante Marquinhos Paraná não é mais jogador do Sport Club do Recife. Nesta segunda-feira, o jogador, seus representantes e o clube se reuniram e, em comum acordo, chegaram a uma rescisão de contrato de forma amigável. Contratado no início do ano, Paraná fez 18 jogos com a camisa do Sport e marcou um gol.

O Sport Club do Recife agradece toda a dedicação e profissionalismo do jogador nos seis meses que defendeu as cores do Leão da Ilha do Retiro.

Site Oficial.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Dias de muita pressão no Sport após goleada na Ilha

 Dubeux volta a ser alvo das críticas - Foto Diário de Pernambuco

Torcida reconhece que o grupo tem qualidade , mas está cobrando postura por parte dos jogadores Também exige que o técnico Vágner Mancini reintegre Hamilton  ao grupo e deixe de improvisar, promovendo o retorno de Tóbi à zaga, e também de Naldinho e Rivaldo ao time principal. Também não entende porque Renan não está sendo aproveitado no time principal. O goleiro Magrão também está sendo alvo das críticas da torcida Rubro-Negra.


A defesa do Sport com os sete gols sofridos nas duas últimas partidas agora se aproxima das tres piores defesas do Brasileirão 2012. Coritiba com 23 tentos sofridos é a pior defesa, seguida do Atlético -GO com 22 e Náutico com 20, são as tres piores. Depois vem o Figueirense com 19 e o Sport e Bahia com 18 tentos tomados até agora.

Torcida rubro-negra já começa a fazer cobranças de novo.


Yuri de Lira/DP
Mancini está preocupado com a defesa - Foto Diário de Pernambuco. 
 
As falhas recorrentes do sistema defensivo do Sport foram a gota d’água. A breve lua de mel entre a torcida e a diretoria, selada pela chegada de novos reforços ao time, chegou ao fim. Das arquibancadas da Ilha do Retiro, as vaias e os gritos de burro, dirigidos ao técnico Vágner Mancini durante a goleada sofrida diante do Atlético Mineiro, são os maiores sinais. Até o jogo contra a Ponte Preta, às 19h30 da próxima quarta-feira, em Campinas, os dias serão de pressão.

Ciente disso, a diretoria leonina está de volta ao mercado da bola para reforçar o sistema defensivo da equipe. Na lista, jogadores que façam a função de primeiro volante, uma das maiores carências da equipe. De acordo com o dirigente Aluísio Maluf, alguns nomes estão engatilhados. As conversas, no entanto, se arrastam há bastante tempo.

“Temos alguns atletas adiantados. Estamos negociando há dois meses. Faz tempo que buscamos um primeiro volante”, disse. Um dos nomes que não deu certo foi o de Magrão, ex-Palmeiras e Internacional. “Estava praticamente fechado. Ele recebeu uma grande proposta (nos Emirados Árabes) e a gente não teve como acompanhar”, acrescentou Maluf.

Vale lembrar que os leoninos já acertaram com Renan Teixeira durante o Campeonato Brasileiro. Nas partidas em que atuou, contudo, o atleta não convenceu e acabou no banco de reservas. Com o desacerto defensivo da equipe, a torcida rubro-negra até ressuscitou o nome da Hamilton, afastado do elenco por ter se recusado a jogar quando seu nome foi especulado em uma lista de jogadores que poderiam ser emprestados. Em coro, o seu retorno foi pedido.

No centro das críticas, o técnico Vágner Mancini não “escondeu” as falhas apresentadas pelo time. Ele, inclusive, voltou atrás na declaração que havia dado na semana passada e confirmou que aguarda novos reforços. “Se você tem a chance de melhorar sua equipe, não pode perder. Levamos sete gols em dois jogos, não é normal. É uma dor de cabeça que a gente tem que sentar e analisar com calma. Parece que o setor ofensivo a gente arrumou. Mas, com um adversário forte como o Atlético, conseguimos ver a fragilidade do nosso setor defensivo.”

Mancini faz apenas dois treinos antes do jogo com a Ponte Preta.

Jogadores do Sport se reapresentaram nesta  manhã na Ilha do Retiro, após a folga do domingo (22). Vágner Mancini intensifica trabalhos nesta manhã visando a recuperação do Leão depois da humilhante goleada aplicada pelo Atlético Mineiro em plena Ilha do Retiro, no sábado (21) à noite. Na oportunidade o Galo virou o jogo aplicando um sonoro 4 X 1 no Rubro-negro pernambucano.

Até o jogo com a Ponte Preta às 19h30 da próxima quarta-feira, o técnico Vágner Mancini terá pouco tempo para ajustar as falhas da equipe rubro-negra. Afinal, serão apenas dois treinamentos antes do duelo com a Macaca em Campinas, interior de São Paulo

Às 8h30 desta segunda-feira, os jogadores se reapresentam na Ilha do Retiro para o único trabalho do dia. Na terça, no mesmo horário, os atletas fazem o último treino antes de embarcarem para Campinas. O vôo sai do Recife às 16h50.


Sport encara a Ponte em confronto direto por vaga na Sul-Americana

Marquinhos Gabriel - Sport (Foto: Divulgação/Sport).

Marquinhos Gabriel destaca necessidade de vitória, quarta-feira, em Campinas: "Temos que corrigir as falhas, se não vamos nos complicar".

Após a goleada sofrida em casa diante do Atlético-MG, por 4 a 1, o Sport terá mais um difícil confronto pelo Campeonato Brasileiro da Série A. Na próxima quarta-feira, às 19h30, o Leão encara a Ponte Preta, em Campinas, visando a permanência na zona de classificação da Copa Sul-Americana. Para o meia Marquinhos Gabriel, o Leão precisa encaixar rapidamente a marcação, caso pense em sair com uma vitória do Moisés Lucarelli.

- Não existe vida fácil na Série A. Acabamos de enfrentar o líder da competição e agora vamos jogar contra outra equipe bastante qualificada e que está brigando pelos mesmos objetivos que nós. Apesar da partida ser fora de casa, precisamos ir para cima deles para nos recuperarmos das duas últimas derrotas que tivemos. Por isso, é necessário anular as peças fortes da Ponte e procurar não dar espaços para que eles criem chances de gol.

Marquinhos ressaltou a importância de corrigir os erros cometidos nas últimas partidas e pediu mais garra para os jogadores rubro-negros.

- Precisamos acertar o que faltou contra o Grêmio e o Atlético-MG e voltar a vencer, se não vamos começar a nos complicar na competição. Temos que buscar sempre o resultado positivo, com força de vontade, porque as oportunidades estão aparecendo. Cabe a nós não desperdiçá-las para matar o jogo.

domingo, 22 de julho de 2012

Magnata pede força e Gilberto união ao grupo

O Sport recebeu o Atlético Mineiro na Ilha do Retiro neste sábado (21) pela 11ª Rodada do Campeonato Brasileiro da Série A. O atacante Magno Alves está devidamente regularizado, ficou no banco de reservas e tinha a estreia com a camisa Rubro-Negra prevista para este confronto, no entanto as circunstâncias do mesmo impediram o atleta de jogar. O Leão tomou uma goleada por 4x1.

Como não atuou, o “Magnata” observou bem a partida com toda sua experiência. Ele comentou porque a derrota Rubro-Negra aconteceu. “A gente saiu na frente e depois tivemos um pouco de sono, por isso tomamos o empate. Depois do empate a coisa desandou. Não podemos nos descuidar da maneira que foi. Vamos ver os nossos erros para corrigi-los”, explicou.

Magno (camisa 99) ainda afirmou que o Sport não pode mais perder pontos em casa na Série A e também precisa pontuar fora sempre que puder. Para ele só assim o clube conseguirá a reabilitação na competição. No momento o Leão já vem de duas derrotas consecutivas. “Não podemos perder mais esses pontos disputados em casa, mas também não adianta a gente ficar abatido com essa derrota de hoje (sábado 21). Temos também que buscar conseguir pontos fora e por isso precisamos pensar no duelo contra a Ponte Preta (marcado para a quarta 25 no estádio Moisés Lucarelli em Campinas). Temos que ir para Campinas buscando o resultado positivo e para isso precisamos ter força. Precisamos reagir”, disse e revelou acreditar numa volta por cima breve. “Tenho certeza que ainda iremos evoluir muito bem na competição e vamos buscar reverter isso já no próximo jogo”.

Outro que comentou o resultado foi o atacante Gilberto, autor do único gol Rubro-Negro contra o Galo. Ele garantiu que o Leão precisa melhorar muito e para isso precisa de união. “Fizemos um bom primeiro tempo, mas a segunda etapa foi muito ruim e sabemos disso. Agora é hora do grupo estar o mais unido possível, pois não podemos mais perder pontos da maneira que estamos perdendo. Nesses últimos dois jogos nós sofremos duas derrotas e só com a união do grupo vamos superar isso para dar a volta por cima”, explicou.

O camisa 9 ainda disse em que o Sport precisa melhorar. “Temos que melhorar muitas coisas. Quando vim para cá falei que a gente iria brigar para chegar a Taça Libertadores e ainda tenho esse pensamento. No entanto para a gente chegar a Libertadores, temos que ter muita união. Sabemos que a equipe é forte, que a equipe está querendo, mas faltam algumas coisas para gente”, contou e não quis opinar por peças ou esquema tático. “O treinador é o Mancini. Ele coloca a melhor formação e as melhores peças que acha. Não temos nada o que falar sobre isso”, concluiu.


Pedro Jorge / Redação SportNet

Marquinhos Gabriel: “Temos que ver o que está errado”

Mesmo com o Atlético Mineiro sendo o líder do Campeonato Brasileiro da Série A, o Sport entrou em campo bastante confiante em conquistar uma vitória sobre o adversário, principalmente pelo fato de atuar na Ilha do Retiro. O Leão chegou a abrir o placar, mas depois acabou sendo humilhado, goleado por 4x1.

Um dos artilheiros do Sport na Série A (ao lado do atacante Felipe Azevedo), com três gols, o meia-atacante Marquinhos Gabriel comentou a derrota e pediu para o Sport consertar os seus erros imediatamente para melhorar e não entrar na zona de rebaixamento. “Temos que acertar os nossos erros, ter mais brios e trabalhar mais. Temos que ver o que está errado urgentemente porque não podemos perder mais pontos em casa. Temos que conseguir as vitórias para não começar a nos preocupar com rebaixamento”, explicou.

Apesar do Sport ter tomado quatro gols em casa (sete em dois jogos seguidos), o jogador garantiu que o problema Rubro-Negro não é só com o sistema defensivo. “Não falta só encaixar a defesa. Precisamos também encaixar os demais setores. Estamos dando muito espaço aos adversários e precisamos acabar com isso logo. Na quarta (25) temos mais um jogo pela frente, mais um jogo difícil (contra a Ponte Preta em Campinas) e precisamos vencer”, disse.


Pedro Jorge / Redação SportNet

Bruno Aguiar: “Não há nada o que falar”

O Sport jogou com o Atlético Mineiro na Ilha do Retiro e chegou a abrir o placar, mas acabou tomando a virada e sendo derrotado por 4x1, um placar humilhante. Depois da derrota o time Rubro-Negro desceu para o vestiário sob muitas vaias da torcida e na saída do gramado o zagueiro Bruno Aguiar comentou o resultado brevemente. Ele estava bastante irritado e pediu uma mudança imediata do time. “Não há nada o que falar sobre esse resultado. Só temos que ver o que está errado e consertar rapidamente”, disse.

O próximo compromisso do Sport no Campeonato Brasileiro da Série A está marcado para a próxima quarta-feira (25), contra a Ponte Preta. A partida começará as 19h30 e será disputada no estádio Moisés Lucarelli.

Pedro Jorge / Redação SportNet

Mancini critica defesa do Sport: ‘levamos sete gols em duas partidas’

Mancini cobra mais atenção ao sistema defensivo do Sport (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press).

Chateado com a goleada sofrida diante do Atlético-MG, dentro da Ilha do Retiro, técnico rubro-negro cobra mais atenção ao sistema defensivo.


Inconformado com a derrota por 4 a 1 para o Atlético-MG, neste sábado, na Ilha do Retiro, o técnico Vágner Mancini não poupou críticas ao sistema defensivo do Sport. Chateado com a atuação dos atletas, o comandante leonino atribuiu o resultado a uma falta de atenção coletiva da defesa e mostrou-se preocupado com a queda de rendimento do setor.

- Já no final do primeiro tempo nós passamos a dar espaço para os armadores do Atlético-MG. Voltamos desatentos e não mantemos a maneira de jogar que tivemos na primeira etapa. Aí, acabamos dando oportunidades demais a uma equipe que possui um poder de finalização muito superior. Isso mostra uma desatenção no sistema defensivo, que vinha muito bem, mas que falhou nos últimos jogos.

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Visivelmente contrariado, o treinador também relembrou a derrota para o Grêmio, onde, segundo Mancini, o Sport também demonstrou uma grande fragilidade na marcação.

- Estamos cometendo um erro seguido do outro. Erramos demais nos últimos jogos e levamos sete gols em duas partidas, que é um número muito elevado. Contra o Atlético-MG, o sistema defensivo perdurou por pouco tempo e demos espaços cedo demais.

Ao ataque, elogios

Apesar da derrota, Mancini conseguiu ver uma evolução em alguns setores. Na avaliação do treinador, o sistema ofensivo deixou de ser um problema.

- No começo do jogo tivemos uma equipe com muita confiança e bem postada. Nosso sistema ofensivo mostrou que está bem acertado. Mas quando levamos o gol, acabamos sentindo o golpe. Aí, no segundo tempo, abrimos um buraco na nossa defesa, tivemos algumas falhas e o Atlético-MG deitou e rolou.

Na avaliação de Mancini, a entrada de Gilsinho no lugar de Marquinhos Paraná não contribuiu para que o Sport tivesse sua defesa desguarnecida. Para o treinador, o Leão precisava buscar o resultado.

- Ou fechamos o time com mais volantes ou temos mais posse de bola. Acredito que tínhamos que buscar mais o jogo. Porém, tivemos algumas falhas.

Por GLOBOESPORTE.COM Recife 

Sport é humilhado na Ilha do Retiro



Com direito a belos gols e jogadas de efeito, o Atlético-MG fez valer a condição de líder do Campeonato Brasileiro e bateu mais uma vítima: goleou o Sport, na Ilha do Retiro, por 4 a 1. Foi a quinta vitória em seis jogos fora de casa do time comandado pelo técnico Cuca, que chega aos 28 pontos. A equipe pernambucana, de Vágner Mancini, está na 12ª colocação, com 12 pontos.

O próximo adversário do Galo será o Santos, quinta-feira, às 21h, no Independência. O Sport joga um dia antes, no Moisés Lucarelli, contra a Ponte Preta.

Com campanha irregular e precisando da vitória em casa, Vágner Mancini apostou num esquema ousado contra o Atlético-MG, apesar de a equipe visitante liderar o Brasileirão e ter a melhor campanha fora de casa. Escondendo a escalação até o último minuto, o treinador mandou a campo um esquema parecido com o 4-3-3, com Marquinhos Gabriel, Felipe Azevedo e Gilberto no ataque, e Felipe Menezes funcionando como meia ofensivo.

Pelo lado alvinegro, Cuca também fez mistério antes de o jogo começar, mas resolveu mandar a campo a equipe que vinha sendo titular, com a volta de Jô ao comando do ataque e com Guilherme perdendo a vaga para Danilinho. Dessa forma, o Galo jogava no 4-5-1.

Bem definidos taticamente, Sport e Atlético-MG procuravam espaços para jogadas ofensivas, mas as marcações encaixadas não permitiam que os ataques criassem chances de gol. Com os dois times bem armados, a troca de passes rápidas e precisas foi fundamental para o gol sair. Cicinho, que já vestiu a camisa do Galo, tocou para Felipe Azevedo na direita, o atacante devolveu já dentro da área para o lateral que cruzou rasteiro. A bola ia cruzando a pequena área, mas Gilberto chegou de carrinho para colocar o time da casa na frente: 1 a 0.

Como vem sendo nos jogos deste Brasileirão, o Atlético-MG mostrou autocontrole e não sentiu o gol sofrido. Pelo contrário. Em desvantagem, se organizou melhor e passou a ser mais presente no ataque. E sete minutos depois veio o empate. Bernard deu linda arrancada pela esquerda, levou para o meio e deu ótimo passe para Ronaldinho. O meia dominou, mas deixou a bola escapar, já dentro da área. Na hora do chute ele foi abafado pelo defensor e também por Magrão, mas para sorte do Galo, a bola sobrou limpa para Danilinho, que tocou com categoria para deixar tudo igual.

Ao contrário do que ocorreu com o rival, o Sport sentiu o gol, juntamente com sua torcida. Já o time mineiro passou a dominar as ações ofensivas e até poderia virar. Após boa trama no ataque, Bernard cruzou na cabeça de Jô, que, livre, perdeu chance incrível.

Bernard comanda a virada

Os dois times voltaram sem alterações para a etapa final. Mas, diferentemente dos minutos iniciais da partida, foram com mais ímpeto para o campo de ataque, mesmo sem grande criatividade. A primeira chance veio com Danilinho, após ótima troca de passes alvinegra.

Com o jogo equilibrado, Mancini resolveu mexer. Apesar de ainda não ter atingido nem um terço da etapa final, resolveu abrir ainda mais a equipe, que já atuava com três atacantes. Ele sacou Marquinhos Paraná para a entrada do atacante Gilsinho. Com isso, o Sport ficou apenas com Tobi como homem de marcação no meio-campo.

Coincidência ou não, o Galo conseguiu a virada logo depois, aos 14 minutos. A bola estava no campo de ataque do Sport, quando Marquinhos Gabriel caiu pedindo falta. O árbitro Paulo César Oliveira mandou seguir. Junior Cesar tocou para Bernard, que deu lindo passe em profundidade para Ronaldinho Gaúcho. R49 ficou no mano a mano com Edcarlos e só na ginga chegou até a área com o defensor cercando. Com um toque, ele limpou Edcarlos e bateu no canto esquerdo, sem defesa para Magrão.

O Gaúcho voltou a marcar com bola rolando e colocou fim a um jejum que vinha desde o dia 18 de fevereiro, quando balançou a rede na vitória do Flamengo sobre o Duque de Caxias. Desde então, Ronaldinho só vinha fazendo gols de pênalti.

Em desvantagem, Mancini voltou a mexer na equipe. Desta vez ele trocou um lateral por outro, sacando Cicinho para a entrada de Moacir. Alguns vaiaram a alteração e muitos aplaudiram o lateral substituído. Mais uma vez, Mancini mostrou que não estava num dia de sorte, já que o terceiro gol do Galo saiu em jogada de Bernard em cima de Moacir. O garoto arrancou, ameaçou o cruzamento duas vezes e deixou o lateral para trás. Na hora em que cruzou, colocou a bola na cabeça de Jô, quarto gol dele no Brasileirão. Esta foi a senha para que a torcida do Leão se revoltasse e chamasse o treinador de burro.

E se o garoto Bernard já vinha tendo atuação soberba, com participação nos três gols, coroou sua noite com uma pintura. Ele deu entre as pernas de Reinaldo e tocou para Danilinho. Magrão saiu para abafar e a bola sobrou para o camisa 11. Na entrada da área ele viu o posicionamento do goleiro que voltava e mandou por cima. A bola morreu no ângulo direito, golaço na Ilha do Retiro.

A partir daí, parte dos 18.262 torcedores presentes começou a deixar o estádio. Quem ficou passou a vaiar e xingar alguns jogadores, como Edcarlos, além de Mancini. Muitos também gritaram pelo volante Hamilton, afastado do grupo pelo treinador. Com o placar consolidado, o Atlético-MG tocou a bola esperando o apito final.

Do Globoesporte.comRedação SportNet