domingo, 1 de dezembro de 2013
Em clima de festa, Sport empata e decreta rebaixamento do Paysandu.
Para o Sport, uma tarde de festa com mais de 30 mil torcedores
comemorando o acesso à Série A conquistado ainda na rodada anterior.
Para o Paysandu, um dia para se esquecido. No final, um jogo sem grandes
emoções e sem gol na última rodada da Série B neste sábado, na Ilha do
Retiro. Com o empate por 0 a 0, o Papão viu o rebaixamento à Série C se
confirmar. Evitar a queda era uma tarefa quase impossível. A equipe
paraense precisava de um empate entre Atlético-GO e Guaratinguetá e
também vencer os pernambucanos por sete gols. Nem um, nem outro. O time
não saiu do empate e os goianos venceram.
Para o técnico-interino Rogerinho, fica o lamento pela campanha da equipe e a bronca.
- Tivemos jogadores que foram contratados e não estavam comprometidos
com a causa. A culpa não é só da diretoria, é de todo mundo: diretoria,
comissão e jogadores. Quando se perde, todos nós perdemos, mas fazemos
planejamento para 2014 e vamos formar equipe boa para conseguir os
objetivos
Os rubro-negros agora seguem para o período de férias e só voltam a
campo agora na estreia na Copa do Nordeste dia 18 de janeiro diante do
Botafogo-PB, na Paraíba. O Paysandu se volta agora ao Campeonato
Paraense e Copa Verde.
Apesar de precisar de um resultado expressivo para evitar a queda, o
Paysandu não se mostrou muito empolgado no início do jogo. O Sport
também entrou em campo apresentando a tranquilidade de quem não tinha
nada a perder, já que o acesso foi garantido na rodada passada. Com um
time recheado de jovens, os paraenses só foram assustar o goleiro Magrão
aos 11 minutos com uma cabeçada fraca do zagueiro Leonardo. Foi o único
lance de real perigo em toda primeira etapa.
A equipe rubro-negra demonstrava que estava mesmo era em clima de
festa. Apesar da falta de objetividade, os meias Aílton e Lucas Lima e o
atacante Marcos Aurélio se revezavam na condução das jogadas ofensivas.
É certo que o goleiro Mateus não trabalhou tanto, mas para o torcedor
que estava na Ilha do Retiro pouco importava. A vibração era de gol a
cada drible e a cada lançamento certeiro. Em um desses, aos 18 minutos,
Lucas Lima achou Neto Baiano, que por pouco não abriu o placar.
O próprio Lucas Lima teve algumas chances, assim como Marcos Aurélio.
No entanto, o lance mais perigoso do Sport no primeiro tempo saiu dos
pés do volante Rithely, que recebeu na área, deu um drible de letra em
Fábio Sanches e chutou rente a trave. Antes do apito final do primeiro
tempo, Neto Baiano, que já se mostrava incomodado com o 0 a 0 ainda teve
duas chances. Na primeira parou em Mateus e logo na sequência conseguiu
tirar do goleiro com um belo chute, mas a bola acabou indo
caprichosamente para fora.
Segundo tempo morno
Os 15 minutos do intervalo apagaram o futebol do Sport. Já o Paysandu,
voltou para a segunda etapa com a mesma passividade já apresentada na
primeira. Os rubro-negros só começaram acordar por conta da torcida, que
percebeu o sono do time e começou a jogar junto. O prêmio poderia ter
vindo aos 22 minutos, quando Patric cruzou e Neto Baiano, livre de
marcação, cabeceou por cima do gol de Mateus.
O lance do atacante rubro-negro, no entanto, não foi o que a torcida
esperava e o Sport parou nele. Pelo lado o Papão, o técnico Rogerinho
Gameleira ainda fez três mudanças na equipe, mas não teve o resultado
esperado. Para Geninho, o sentimento era de agradecimento tanto que ele
promoveu a estreia do jovem volante Ronaldo, de 19 anos. Além do
atacante Sandrinho, outro formado na base do clube. No entanto, o placar
seguiu inalterado.
Por Lucas Liausu
Recife - GLOBOESPORTE.
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