quinta-feira, 13 de março de 2014
Apesar da vantagem, técnico do Sport adota cautela: 'Só demos um passo'.
A vantagem é grande, mas a cautela é maior. Assim é o
pensamento do técnico do Sport, Eduardo Baptista, ao avaliar a vitória por 2 a
0 diante do Santa Cruz no primeiro duelo por uma vaga na final da Copa do
Nordeste, na Ilha do Retiro. Com o resultado, o Leão tem a vantagem de sofrer
até três gols no Arruda desde que faça um para ser finalista. No entanto, o
treinador leonino prefere manter o tradicional discurso de que ainda não tem
nada ganho até o final da partida de volta na próxima quarta-feira.
- Só demos um passo. Como o jogo é de 180 minutos, o
primeiro tempo acabou agora. Mas não temos nada ganho. Teremos outro jogo
difícil na quarta-feira e o nosso papel é entrar com a mesma disposição que
entramos neste primeiro jogo. Eu nem chamo isso de vitória ainda. Acabou o
primeiro tempo agora. A nossa vantagem é simplesmente boa.
Para Eduardo Baptista, o principal mérito do Sport na vitória
desta quarta-feira foi saber jogar em equipe, aplicando-se taticamente. Uma
peça que recebeu atenção especial foi o meia Renatinho.
- A aplicação tática da minha equipe ganhou o jogo. Ficamos
de olho no Renatinho, que se movimenta demais e foi feita uma marcação de zona
sobre ele. O Sport soube marcar o Santa Cruz e a equipe como um todo ganhou o
resultado. Se a gente só tiver vontade, sem a técnica, não se consegue nada.
Quando o Santa Cruz tomou o primeiro gol, vieram para cima. A aplicação tática
foi fundamental neste momento.
Vendo o Santa Cruz "mordido", já que tinha perdido
para o Sport por 3 a 0 uma semana antes pelo Campeonato Pernambucano, Eduardo
Baptista disse que não pensou muito em motivar sua equipe nos vestiários. A
preocupação maior foi estudar o que o adversário poderia fazer na partida.
- Quando você vai jogar um clássico, nem precisa se motivar
muito. O jogo em si é suficiente. O jogo que o Santa Cruz ganhou do Salgueiro
(de 7 a 0 pelo Pernambucano), assistimos e estudamos bastante. Pedi para a
equipe ter mais efetividade na marcação, marcando por zona, e ficar de olho em
alguns jogadores importantes. O resto é com os atletas. Um jogo de semifinal de
Copa do Nordeste, sendo um clássico, é motivador por si só.
Por Daniel GomesRecife - GLOBOESPORTE.
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