Treinador rubro-negro ainda não conseguiu dar um padrão de jogo a sua equipe e segue sendo questionado.
Em 2011, os rubro-negros sonhavam em conquistar o hexa. Diante da arrancada irregular, Geninho acabou cedendo à pressão da torcida e entregou o cargo depois da derrota por 2 a 0 para o Santa Cruz, que mais tarde surpreenderia os rivais e conquistaria o Estadual. E ainda que com Vadão o Sport tenha disputado oito partidas pelo Nordestão, é possível se traçar um paralelo entre os dois cenários.
Mais do que os números, é o desempenho do time que tem tirado o sono dos rubro-negros. Ainda que o presidente Luciano Bivar tenha tratado a derrota para o Salgueiro como um resultado normal, o ponto de vista não foi compartilhado pela maioria da torcida. A desarrumação tática da equipe vem provocando calafrios e não há o menor indício de dias melhores. E é esta aparente falta de capacidade de solucionar a principal responsável por tanta pressão sobre o treinador.
Vadão, que assumiu o time a tempo de coordenar a pré-temporada, testou três esquemas táticos diferentes, sem sucesso em qualquer um deles. Agora, voltou a apostar numa formação com três atacantes, repetindo uma estratégia que se mostrou indigna de confiança já no Brasileiro. Depois de nove partidas, o técnico venceu somente três jogos. Todos na Ilha do Retiro. Fora de casa, além de ser um time covarde, do ponto de vista ofensivo, o Leão é uma equipe frágil, de marcação frouxa e sem alma.
Mesmo assim, o treinador parece ainda ter crédito. Quando se imaginava que ele sairia junto com o restante da diretoria que o bancava, o apoio passou a vir do executivo. Há rumores de que o presidente estaria aguardando a definição sobre o novo homem forte do futebol (provavelmente, um diretor remunerado) para só então decidir o futuro de Vadão. Além disso, fala-se também que a relação do treinador com o elenco estaria abalada desde a declaração do técnico de que o grupo carecia de líderes dentro de campo.
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