domingo, 24 de novembro de 2013
Sistema defensivo deu tom dramático ao acesso do Sport para a Série A.
Em uma Série B onde o Sport conquistou o acesso à Série A com uma
rodada de antecedência, o torcedor, normalmente, não teria motivos para
apreensão. No entanto, coube ao sistema defensivo da equipe dar ares de
dramaticidade à competição para o Leão. Os 55 gols sofridos durante o
torneio deram ao clube o “honroso” quinto lugar entre as piores defesas e
tiraram a paz da torcida. O sofrimento durou até o último minuto. No
jogo contra o Boa, em Varginha, os pernambucanos estavam vencendo por 3 a
0 e deixaram os mineiros diminuir para 3 a 2, placar final. Por pouco, o empate não saiu. E se tivesse ocorrido a festa da volta à Primeira Divisão teria que ser adiada.
Para o técnico Geninho, que testou todos os seis zagueiros do elenco
(Aílson, Tobi, Gabriel, Pereira, Oswaldo e Vinícius Simon), o setor
sofreu pela postura de uma equipe que primava pelo ataque.
- Na realidade, nós temos esse problema na marcação. No entanto, não
posso falar apenas dos zagueiros. É todo um sistema. Além de que o Sport
é um clube que ataca em demasia. Tanto que praticamente não empatamos.
Ganhamos ou perdemos porque, quando sofríamos os gols, partíamos para o
ataque.
A justificativa do técnico é praticamente um mantra entre os atletas.
Para o zagueiro Tobi, que chegou a atuar como volante, para fortalecer a
marcação da equipe, a opção tática do Sport privilegiava o ataque.
- Optamos por jogar no ataque. Lógico que nosso rendimento, em alguns
momentos, deixou a desejar. O importante, porém, é que vencemos mais do
que perdemos. Fizemos uma boa campanha. Tanto que ficamos a maioria da
competição no G-4.
Feliz com o acesso e sem “mágoa” dos companheiros de equipe, o atacante
Neto Baiano elogiou o empenho dos defensores e disse que os erros de
marcação foram por culpa de todo o time.
- Todas as críticas e elogios são para toda a equipe. Todo mundo era
responsável pela marcação, assim como todos ajudavam ao ataque. Se
conseguimos fazer gols é porque houve empenho do grupo. Isso foi
determinante aqui.
Por Elton de Castro
Recife
- GLOBOESPORTE.
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