segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
Sem público e sem festa, Sport larga na frente no mata-mata contra o CSA.
Nenhum grito de guerra quando o Sport entrou em campo. Nenhuma vaia
quando o time do CSA apareceu. Pela primeira vez não se ouviu o “cazá
cazá” na Ilha do Retiro. Também não teve grito de gol na arquibancada
quando a bola morreu nas redes. Duas vezes. Com Neto Baiano, no primeiro
tempo, e Ferron, no segundo, garantindo o placar de 2 a 0 para o Sport,
o que deixa o Leão em vantagem no mata-mata das quartas de final do
Nordestão.
O estádio deserto foi resultado de uma punição imposta pelo STJD, pela
confusão envolvendo torcedores rubro-negros no estádio Almeidão em João
Pessoa, durante o jogo contra o Botafogo-PB, na primeira rodada da
competição regional.
Com o resultado na Ilha do Retiro, o CSA terá que se recuperar do
prejuízo em casa e vai precisar vencer por 3 a 0 para passar de fase, ou
por 2 a 0 para levar a decisão para os pênaltis. Até com uma derrota
por 1 a 0, o Sport se garante na próxima fase do Nordestão.
As duas equipes voltam a se encontrar no estádio Rei Pelé, no dia 25,
uma terça-feira, às 21h50m. Aquele que passar para a semifinal pegará o
vencedor do confronto entre Guarany de Sobral e Santa Cruz, que largou
na frente, ganhando o primeiro jogo por 3 a 0.
Sem grito de torcida: Ilha teve portões fechados para Sport x CSA (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press).
Comemoração silenciosa
A falta dos gritos de incentivo da torcida deixou o jogo um pouco morno
no início. Enquanto o Sport procurava construir as jogadas ofensivas, o
CSA preocupava-se mais com a marcação. O lateral-esquerdo rubro-negro,
Renê, era um dos mais produtivos. Em um lance de perigo, levantou a bola
para Ewerton Páscoa cabecear para fora. Mas, ao 29 minutos, uma outra
jogada de Renê deu resultado. Ele fez o lançamento, e Neto Baiano
esticou a perna direita para completar para o gol. O grito da
arquibancada não foi ouvido, mas os jogadores festejaram muito a
vantagem aberta no placar.
Após o gol sofrido, o CSA não mudou sua postura. Insatisfeito, o
técnico Oliveira Canindé resolveu fazer a primeira substituição ainda na
etapa inicial, sacando Jerson, que tinha a sua primeira oportunidade
como titular, para a entrada de Diego Clementino. Mesmo assim, foi o
Sport que continuou ameaçando. Em uma bela cobrança de falta, Ailton
testou o goleiro Pantera, que fez uma bela defesa de ponta de dedo, para
mandar para fora. Mas a melhor chance foi mais uma vez de Neto Baiano,
aproveitando uma vacilada do zagueiro Breno, que quis sair jogando
bonito na frente do atacante. O goleador rubro-negro, porém, errou a
pontaria, ao mandar para fora, frente a frente com o goleiro.
Vantagem rubro-negra garantida
No segundo tempo, o goleiro do CSA continuou tendo trabalho. A equipe
alagoana voltou con mais disposição para o ataque, mas com pouca
objetividade na criação. Explorando os contra-ataques, o Sport teve as
melhores chances. Ewerton Páscoa perdeu uma delas, mandando para fora
uma bola no capricho de Ailton. Com 19 minutos da etapa complementar, a
missão do CSA ficou ainda mais difícil. Após uma cobrança de escanteio
de Renê, o zagueiro Ferron subiu para marcar o primeiro gol dele pelo
Sport e o segundo do jogo, ampliando a vantagem do Leão.
Um lance poderia ter deixado o CSA em uma situação menos complicada
para o jogo da volta. Após um lançamento primoroso para Diego
Clementino, o lateral Patric se antecipou e salvou quase em cima da
linha. Assim, o Sport saiu de campo com uma boa vantagem para buscar a
classificação em Maceió.
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