Morre Djalma Freitas, o segundo maior Artilheiro do Sport
A torcida do Sport
está em luto. Djalma Freitas, craque rubro-negro nas décadas de 50 e 60,
faceleu na manhã desta quinta-feira, 14, no bairro da Várzea, zona oeste do
Recife. Djalma é até hoje o segundo maior artilheiro do Leão, com 159 gols
marcados. Ele está atrás apenas de Traçaia, que possui 202. O ex-centroavante
rubro-negro também atuou no futebol português. O Sport decretou três dias de
luto.
A CARREIRA - Djalma chegou ao Sport em 1959, depois de boas passagens
pelo América. Apesar da pouca idade, 17 anos, o centroavante conseguiu se
destacar pelos gols ao lado de ídolos rubro-negros como o uruguaio Raúl
Bentacor e Traçaia.
Não demorou para que o futebol do jovem atacante despertasse o interesse de outros
clubes. Em 1961, o Sport chegou a emprestar o jogador para clubes do sudeste.
Djalma não decepcionou e também fez sucesso com muitos gols.
Em 1965, Djalma deixaria o Leão rumo a Portugal, onde escreveria história. Em
terras lusitanas, Freitas atuou por Vitória de Guimarães, Porto, Belenenses,
Clube Oriental de Lisboa, Marinhense e Espinho.
Dentre os 159 gols de Djalma com a camisa rubro-negra, estão inclusos 9
hat-tricks, quando o jogador marca três gols em uma única partida. Marcou ainda
4 gols em uma única partida duas vezes (Sport 4x0 Santa Cruz e Sport 8x1 Asas,
ambos em 1960) e 5 gols em duas outras oportunidades (Sport 8x1 Íbis e Sport
7x0 Íbis, ambos também em 1960). Em 1962, estabeleceu seu recorde no Sport ao
marcar 6 gols em uma partida contra o Santo Amaro que terminou em 6x3.
As informações
sobre a carreira de Djalma são do site Futuro
Sport.
Blog do Torcedor - JC Esportes
Djalma Nascimento de Freitas, o Djalma (ou Djalma Freitas neste blog), nascido no dia 27 de novembro de 1941 em Recife, é o segundo maior artilheiro da história do Sport com 159 gols, atrás apenas de Traçaia (202 gols).
Centroavante rompedor, goleador nato, valente, viril e que nunca dava um lance como perdido.
Foi o pesadelo dos defensores adversários durante sua carreira no
Brasil e em Portugal. Fora de campo, era a antítese do profissional
exemplar: indisciplinado, farrista, boêmio e amante das mulheres. Talvez
por estas características, tornou-se um jogador folclórico, sempre
lembrado pelos pernambucanos e lusitanos que o viram jogar.
Djalma
chegou ao Sport em 1959, aos 17 anos, após belas apresentações vestindo
a camisa do América na temporada anterior. A despeito de sua pouca
idade, foi peça importante na boa campanha do Sport na Taça Brasil de 59, jogando ao lado de lendas rubro-negras, como Raúl Bentancor e Traçaia.
Não
demorou para que o jovem atacante percebesse que sua vocação era fazer
gols. No ano seguinte, sagrou-se artilheiro do Campeonato Pernambucano
com 35 gols, um a menos que o recorde da época, que pertencia ao também
rubro-negro Pacoty (36 gols no Pernambucano de 1958).
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Vitória de Guimarães |
Em
1961, a fama dos gols de Djalma já não se resumia ao território
pernambucano, despertando interesse de clubes sudestinos. O Sport
aceitou emprestá-lo por um curto período, para que ganhasse experiência.
Durante o empréstimo, Djalma obteve sucesso, marcando muitos gols numa
excursão pela América do Sul. Após seu retorno, obviamente houve
tentativas de contratá-lo em definitivo, mas desta vez o Sport não
facilitou sua saída, fazendo com que o artilheiro permanecesse em
Recife.
Naquele mesmo ano, Djalma participou da pequena excursão ao Suriname e conquistou o Campeonato Pernambucano, seu primeiro título na Ilha do Retiro, marcando 2 gols nas finais.
Em 1962, voltou a conquistar o Campeonato Pernambucano, e contribuiu decisivamente com que o Sport chegasse às semifinais da Taça Brasil, primeira semifinal nacional da história do clube.
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Porto |
Na temporada seguinte, foi o artilheiro do Sport no Torneio de Nova York, com 4 gols, e participou de sua terceira Taça Brasil, da qual o rubro-negro saiu com a 5a colocação.
Apenas
em 1965, Djalma deixaria o Leão da Praça da Bandeira rumo a Portugal
onde escreveria mais uma bela página de sua história.
Estreou
em terras portuguesas vestindo a camisa do Vitória de Guimarães. Em sua
primeira "época", já demonstrou seu faro de goleador, marcando 18
"golos" em 22 jogos. Poderia ter ido mais longe: uma suspensão de 6
partidas, por agressão, inviabilizou a conquista da artilharia daquele
Campeonato Português, que findou nas mãos do lendário Eusébio.
Ainda
naquela temporada, Djalma protagonizou uma grande proeza contra o
Braga, maior rival do Vitória de Guimarães. O craque marcou os 6 gols da
vitória por 6x2 em casa, e mais os 5 gols da vitória por 5x3 no jogo de
volta, fora de casa, totalizando incríveis 11 gols no chamado "Derby do Minho".
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Belenense |
Diante
de tais feitos, o então técnico de Portugal, Manuel da Luz Afonso,
chegou a lamentar publicamente o fato de Djalma não ser português, pois
senão reservaria-lhe um lugar na Seleção Portuguesa
Após
a brilhante "época" de 1965/66, Djalma foi contratado pelo Porto, onde
se tornou o jogador com maior salário do clube. Durante 4 temporadas no
maior clube de Portugal, disputou 72 jogos, marcou 42 gols e conquistou a
Taça de Portugal de 1967/68.
Depois
da passagem pela cidade do Porto, já no ocaso de sua carreira, defendeu
ainda as cores do Belenense, Clube Oriental de Lisboa, Marinhense e
Espinho.
Dentre os 159 gols de Djalma com a camisa rubro-negra, estão inclusos 9 hat-tricks. Marcou
ainda 4 gols em uma única partida duas vezes (Sport 4x0 Santa Cruz e
Sport 8x1 Asas, ambos em 1960) e 5 gols em duas outras oportunidades
(Sport 8x1 Íbis e Sport 7x0 Íbis, ambos também em 1960). Em 1962,
estabeleceu seu recorde no Sport ao marcar 6 gols em uma partida contra o
Santo Amaro que terminou em 6x3.
Alguns números sobre os gols de Djalma no Sport:
- Amistosos e torneios amistosos: 81 gols;
- Taça Brasil: 3 gols;
- Torneio de Nova York de 1963: 4 gols;
- Campeonato Pernambucano: 71 gols;
- 1959 - 2 gols;
- 1960 - 35 gols;
- 1961 - 7 gols;
- 1962 - 8 gols;
- 1963 - 7 gols;
- 1964 - 12 gols.
Gols de Djalma contra times grandes e médios do Brasil:
Vitória - 1 gol.
*Todos os dados foram coletados da obra de Carlos Celso Cordeiro.
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