Mesmo vendo o rival em melhor fase, Sport vence o Náutico de virada e mantém tabu contra o Timbu na Ilha.
Nos Aflitos, a ideia era repetir a formação que vinha dando certo. Porém, Vágner Mancini foi obrigado a mexer no time por conta das lesões de Maranhão, Giovani e Jean Rolt – este último, barrado no vestiário. Por outro lado, Sérgio Guedes resolveu mexer no time para a sua reestreia na Ilha. Ao longo da semana, teve reuniões com o elenco e a comissão técnica, fez treinos fechados e apostou em jogadores que vinham tendo os desempenhos duramente criticados pelos torcedores.
Difícil precisar se foi o estímulo ou a reorganização das peças, mas o fato é que o Sport mostrou uma postura bem diferente. E desta forma, dominou as ações entre as intermediárias desde o início do confronto. Faltava, porém, objetividade. Justamente, uma das principais virtudes da equipe do Náutico. Felipe já fora obrigado a praticar uma grande defesa numa jogada de Rithely, quando o Timbu teve sua primeira boa chance, aos 17 minutos. Mais do que suficiente para Rogério. Numa lambança na saída de bola do Sport, o atacante foi lançado pela direita e acertou um chute cruzado, contando ainda com a falha de Magrão.
O domínio da partida pelo Sport se estendeu pelo segundo tempo. Com as marcações mais ajustadas, entretanto, havia pouco risco dos dois lados. Também criticado pela falta de pontaria, Felipe Azevedo mostrou que merece brigar pela titularidade. Depois de acertar o travessão alvirrubro, o atacante foi premiado pela insistência aos 37. Num cochilo, o volante Elicarlos – que vinha alcançando um bom desempenho – perdeu a disputa com Lucas Lima, que acabara de entrar na vaga de Hugo. O meia invadiu a grande área próximo à linha de fundo e cruzou rasteiro. De carrinho, Azevedo empurrou para decretar a virada do Leão.
Celso Ishigami - Diario de Pernambuco.
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