por Cassio Zirpoli - DP
22/05 - O Sport perde de forma vergonhosa para o ASA, em Arapiraca. Não foi uma derrota qualquer, mas um fumo de 4 x 1. Um vexame histórico.
No fim, o técnico Givanildo Oliveira – que já sofria uma pressão incrível da torcida – entregou o cargo. O presidente Silvio Guimarães bancou a permanência.
25/05 – Jogando na Ilha do Retiro, um Sport pra lá de apático perdeu para um estreante no Brasileiro da Série B. O modesto Icasa saiu da terra de Padre Cícero e ganhou por 2 x 1. Depois, não teve jeito. Givanildo caiu.
27/07 – O Leão perde de virada com um a mais durante parte do 2º tempo para o fraco Duque de Caxias. Jogo em plena Ilha. No fim, Toninho Cerezo escuta as primeiras vaias e gritos de “burro” e entrega o cargo durante a longa entrevista coletiva.
“Eu sou guerreiro. Saí de uma Copa (1982) com todo mundo me massacrando e 15 dias depois eu fui o melhor da partida. Isso é futebol. O Sport precisa de alguém para dar um choque no grupo. Deixo o presidente à vontade para decidir”
O blog entrou em contato por telefone com o presidente do Sport, Silvio Guimarães. Apesar do nervosimo pelo resultado, ele afirmou que a resposta sai na quarta.
“Não atendo a imprensa. Não é hora de falar. Essa decisão será repassada pela assessoria de imprensa amanhã”.
28/07 - Silvio Guimarães deve dar a resposta sobre a permanência do técnico. O que fazer? Segura o técnico e repete a aposta feita em maio ou cai em campo para contratar o terceiro treinador para a Segundona com apenas 11 jogos? De fato, podia mesmo piorar (veja AQUI).
Na minha opinião, o treinador que renuncia ao cargo já mostra uma certa distância do clube. Não tem como bancar… Ao mesmo tempo, o que Cerezo deve estar pensando sobre um grupo que não reage em campo? É difícil ficar lutando com um equipe que não condiz com o pesado investimento. Sem desculpa de salários atrasados ou falta de tempo para treinar.
E Silvio Guimarães, que já vem numa gestão conturbada desde 2009, acaba tendo mais uma prova de pressão ao dirigir um clube com cerca de 3,3 milhões de torcedores. Isolado ou não, a missão de subir para a elite em 2011 começa a virar desespero.
Pegar um clube na Libertadores e deixá-lo com apenas 25% da receita do Clube dos 13 (por causa dos dois anos longe da elite) seria surreal. O caldeirão ferve.
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