Declarações de Marquinhos Paraná ecoaram na Ilha do Retiro e expuseram a dúvida.
O agora ex-volante rubro-negro rasgou o verbo: disse ter pedido para sair do Sport por não concordar com a postura que o time tinha em campo. O jogador atacou a postura do técnico Vágner Mancini no comando tático Leonino. Chamou o Sport de "defensivo" e cravou: se o time não mudar de postura, será rebaixado.As atuações do Leão na Série A, contudo, apontam em outro problema: a falta de equilíbrio tático. O Sport, desde Ciro e Leonardo, não passava por uma fase tão consistente de seus atacantes. Gilberto, Marquinhos Gabriel, Felipe Azevedo e Henrique (mesmo estando no banco de reservas) alternam boas atuações. E o melhor: com gols, algo em falta nos artilheiros do Leão em temporadas anteriores.
O time, em várias rodadas, foi escalado com três atacantes. Fato pouco comum no esquema rubro-negro na última década. O grande problema está do meio para trás. A fragilidade defensiva, tanto dos zagueiros, como dos volantes e laterais, expõe o maior problema que Vágner Mancini tem de resolver: armar a defesa do Sport de forma consistente sem prejudicar o bom momento do ataque. Do sistema defensivo só existe uma unanimidade: Magrão. Até Bruno Aguiar começa a ser contestado.
O Leão peca pelo desequilíbrio. Em comparação com os Brasileiros de 2011, 2010 e 2009, curiosamente, o ataque tem seu pior desempenho em números. Contudo, mais atacantes estão marcando gols. Já a defesa só é melhor do que a de 2009 (ano que o Sport foi rebaixado). A grande mudança que Vágner Mancini tenta implantar no Sport é o equilíbrio. O que, por sinal, é o objetivo de praticamente todo técnico de futebol.
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