São, agora, 56 pontos do time de Vanderlei Luxemburgo, o mesmo desempenho do Atlético-MG, que caiu à terceira posição por ter uma vitória a menos (17 a 16). O líder Fluminense tem nove a mais. O Sport, do estreante Sérgio Guedes, que pela realidade da bola terá muito trabalho pela frente, amarga a 17ª posição, com 27 pontos - oito atrás do Bahia, primeiro time fora do Z-4.
Os dois times voltam a campo no domingo. Às 16h, o Sport desafia o Atlético-MG, no Independência, em Belo Horizonte. O Grêmio recebe o Botafogo, às 18h30m, no Olímpico
Gol da insistência
Planejar é o caminho mais curto, mas não garante o sucesso. A contradição resumiu o primeiro tempo. Enquanto o Sport pretendia atuar ofensivamente, tanto que entrou em campo com três atacantes, o Grêmio planejava adiantar a marcação para evitar a pressão de um adversário desesperado. O Tricolor se deu melhor.
Nem parecia que jogava fora de casa ou que tinha cinco desfalques. Com jogadores tranquilos e conscientes do que fazer em campo, comandou a etapa inicial. Criou três oportunidades além do gol, contra apenas uma da equipe local. A maioria delas na base da troca de passes e posterior lançamento a Leandro.
A primeira, porém, surgiu com Kleber. Ao receber de Anderson Pico, bateu cruzado para fora, aos quatro minutos. Dez mais tarde, Leandro recebeu grande passe de Souza, ganhou de Bruno Aguiar na corrida e, na saída de Magrão, chutou por cima. Uma cobrança de escanteio de Marquinhos ainda assustou os pernambucanos, assim como um chute violento de Felipe Azevedo obrigou Marcelo Grohe a trabalhar pela primeira vez na noite. Então, uma bola mal tirada pela defesa, um escorregão e um desvio depois de um chute originaram o gol. Pico aproveitou bobeira da defesa, teve a agilidade de se levantar rápido e chutou de fora da área: 1 a 0. Foi o começo, aos 43, do pulo na tabela: foram dez rodadas na terceira posição.
Quem não faz...
O segundo tempo começou com o Sport pressionando. Em três minutos, três chutes de fora da área com Gilberto, Hugo e Felipe Azevedo, este último obrigando Marcelo Grohe a fazer boa defesa. A pressão se revelou infrutífera. As conclusões de longe, sem jogadas tramadas no meio-campo, explica um pouco o porquê de o Leão ter o pior ataque da competição: 24 gols em 29 jogos.
Aproveitando-se do desespero rival, o Grêmio soube contragolpear. Léo Gao lançou Leandro, que desta vez fez tudo certo: arrancou e na saída do goleiro fez o segundo. Eram seis minutos. A torcida na Ilha do Retiro começava a reclamar e demonstrou toda a sua irritação aos 11, quando Marquinhos aproveitou rebote e bateu cruzado: 3 a 0.
Foi o suficiente para as vaias tomarem conta do estádio. Não contra o time. O protesto da torcida era contra o presidente Gustavo Dubeux. Cartazes e gritos eram direcionados ao dirigente. Quem sentiu, porém, foi o grupo de jogadores. Sem força, abusaram de cruzamentos para a área. O Grêmio não corria riscos, se deu ao luxo de sacar Kleber e apostar em André Lima. Ainda deu tempo para Hugo, aos 34, diminuir de pênalti. E ficou no 3 a 1.
Do Globoesporte.com
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