Na parte em que o juiz relata as expulsões, Guerra diz que expulsou Renan após o término da partida alegando que o jogador foi em sua direção dizendo as seguintes palavras: "Foi pênalti seu filho da p..., safado, ladrão". O árbitro acrescenta que Renan estava muito exaltado e teve que ser contido pela Polícia e companheiros de time, "impedindo que eu fosse agredido pelo mesmo". Ele continua dizendo que não apresentou o cartão vermelho por conta do tumulto gerado pelos rubro-negros.
Em seguida, ele relata a exclusão de Willians. No texto, o jogador adota o mesmo tom de Renan Teixeira, inclusive utilizando palavrões para reclamar o pênalti não marcado já nos acréscimos. "Expulsei o atleta de número 17, sr. Willians dos Santos, da equipe do Sport/PE por partir em minha direção dizendo: "... bandido, safado, foi pênalti, filho da p..., vai tomar no..."
As explicações seguintes são as mesmas da expulsão anterior. Ele não pôde mostrar o cartão vermelho por conta da confusão e o atleta foi contido pelos companheiros e Polícia.
Quando se dirigia ao vestiário da arbitragem, a interpelação veio de membros da diretoria do Sport. Aqui, além dos "ladrão" e "safado" citados pelos jogadores ele acrescentou ameaças. "Em nossa saída do campo de jogo, próxima da entrada para o nosso vestiário os mesmos retornaram novamente de forma agressiva e hostil, dizendo: "Você vai ver quando for em Recife, ladrão".
A promotoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) deve oferecer denúncia para, posteriormente, os envolvidos serem julgados por uma das quatro comissões disciplinares do tribunal.
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