Sérgio Guedes era a primeira opção do Sport
(Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Dirigentes buscam profissional experiente que passe por momento ruim
na carreira; objetivo é que treinador e clubem deem volta por cima
juntos.
Com o insucesso na negociação com Sérgio Guedes, a diretoria do Sport
já passa a trabalhar, de forma mais real, com outros nomes. Os
dirigentes ainda não falam abertamente de quais são as opções
trabalhadas, mas já traça o perfil do novo comandante: precisa ser
alguém experiente, com títulos no currículo, mas que venha em um mau
momento na carreira.
- Queremos trazer um treinador de ponta e que tenha ânsia por voltar ao
cenário nacional. Obviamente treinadores de alto nível que estão em um
bom momento custam uma fortuna, portanto, nossa ideia é trazer alguém
que esteja por baixo no momento, mas com real potencial de dar a volta
por cima junto com o Sport - destacou o diretor de futebol rubro-negro
Guilherme Beltrão.
O dirigente ainda informa que um acerto com o técnico está próximo e,
mesmo que a torcida não fique satisfeita em um primeiro momento,
trata-se de uma aposta segura da diretoria. Sobre Sérgio Guedes, ele foi
só elogios.
- Sérgio é um homem de palavra e garantiu ao presidente do XV que
comandaria a equipe no Campeonato Paulista. Foram contratados cerca de
20 jogadores, todas indicações do Guedes, e isso tem pesado para que ele
não saia de lá. Quanto ao nosso treinador, sei que não será
unanimidade, mas temos absoluta certeza de que será alguém a altura do
Sport e que certamente dará certo por aqui.
O Sérgio não podia esperar, até por conta do acerto que havia com o XV
e começou a trabalhar. Agora, chegamos a um ponto que se tornou
irreversível a vinda dele"
Sérgio Guedes
Guilherme aponta outro fator complicador para a vinda de Sérgio: a
eleição rubro-negra. Entre o fim do Brasileirão e a escolha do novo
presidente, o Sport passou 15 dias de indefinição e isso teria
prejudicado a negociação.
Para Guilherme, as eleições a presidente do Sport atrasaram as negociações com Sérgio Guedes.
- Não podíamos fechar negócio por terceiros, afinal, a eleição era
acirrada e o outro grupo poderia vencer.
O Sérgio não podia esperar, até
por conta do acerto que havia com o XV e começou a trabalhar. Agora,
chegamos a um ponto que se tornou irreversível a vinda dele.
Por Daniel Santana
Recife - GLOBOESPORTE.
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