Se em 2009 Náutico e Sport iniciaram o ano cheio de perspectivas e esperança de fazerem uma temporada melhor do que se viu nas anteriores, o mesmo não se pode dizer de 2010. Rebaixados para a Série B do Campeonato Brasileiro, os dois representantes de Pernambuco se veem numa situação bastante complicada, principalmente no quesito finanças. O Timbu, por não participar do Clube dos 13, ainda não sabe nem quanto terá exatamente para investir no futebol. Na Ilha do Retiro, apesar de ter direito a receber uma cota da entidade, o Leão está em um momento bastante complicado.
O rebaixamento leonino vem dando dor de cabeça aos dirigentes do clube, que estão sem a sua principal receita para a montagem do elenco para a temporada. Por não estar na Série A do Campeonato Brasileiro este ano, os rubro-negros sofrerão um corte de 50% na cota que teriam direito a receber do Clube dos 13. Dos 12,6 milhões, o Sport deveria ter acesso à metade, mas como a gestão do antigo presidente (Milton Bivar) adiantou quase R$ 3 milhões, o “aperto” será ainda maior.
E seguindo o ditado popular de que “desgraça pouca é bobagem”, o clube sofrerá outro ajuste nas finanças. Por causa da menor exposição na mídia nesta temporada, o patrocinador master do uniforme da equipe de futebol reduzirá o valor pago mensalmente. Mesmo sem o presidente do Leão, Sílvio Guimarães, querer confirmar a quantia, especula-se que a Cimento Nassau reduzirá de R$ 210 mil para 80 mil mensais a cota de patrocínio. “Não vou falar o valor, mas posso dizer que houve uma redução”, comentou o dirigente.
Pelo lado da Rosa e Silva, depois de bater o recorde de arrecadação em 2009, tendo conseguido R$ 23 milhões, juntando cotas, bilheteria e patrocinadores, o Timbu já deixará de ganhar R$ 7 milhões do Clube dos 13 logo de cara, porém, já tem garantido R$ 1 milhão da Futebol Brasil Associados (FBA), órgão que rege a Série B e do qual o Náutico é filiado. A esperança dos alvirrubros é que esse valor consiga ser aumentado. Segundo o novo presidente alvirrubro, Berillo Júnior, este é um assunto que ainda será discutido entre os dirigentes do clube e da FBA.
Assumindo o clube com três meses de salários atrasados no elenco profissional e dois no setor administrativo, herança da gestão Maurício Cardoso, o novo mandatário do Timbu, inicialmente, contará apenas com as verbas do Conselho Deliberativo e dos cerca de três mil sócios que o clube tem em dia, com este último rendendo entre R$ 160 mil e R$ 200 mil por mês.











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