Se optar por prestigiar os bons resultados obtidos pelos treinadores nas últimas temporadas, Teixeira deve escolher entre Mano Menezes, do Corinthians, e Muricy Ramalho, atualmente no Fluminense.
O técnico corintiano, apontado nos bastidores como o favorito à vaga e que conta com a admiração pessoal do presidente da CBF, conquistou os títulos do Brasileirão da Série B (2008), do Campeonato Paulista e da Copa do Brasil (2009), além do vice-campeonato da Copa do Brasil (2008). Atualmente, Mano lidera a Série A com o Corinthians.
Muricy Ramalho, por sua vez, levantou o caneco do Brasileirão por três temporadas consecutivas, entre 2006 e 2008, no comando do São Paulo. Mas passou por um momento de baixa desde que deixou o Morumbi, fazendo um trabalho ruim e de pouca duração no Palmeiras. Parece ter novamente se reencontrado agora, pelo time das Laranjeiras.
Novidade ou filme repetido?
Outra possibilidade que Ricardo Teixeira tem à disposição é apostar em um nome que represente o que Dunga representava em 2006: a “novidade”. Nesse caso, os mais cotados são Leonardo, que dirigiu o Milan na última temporada e recentemente deixou o comando do time italiano, e o próprio Jorginho, auxiliar-técnico de Dunga na seleção e que já teve boas passagens como treinador em algumas equipes menores. Tanto Leonardo como Jorginho têm ótimo relacionamento com a cúpula da CBF.
Por fim, dois experientes treinadores que já tiveram passagens pela seleção brasileira também não podem ser desprezados na bolsa de apostas para o lugar deixado por Dunga: Vanderlei Luxemburgo e Luiz Felipe Scolari, atualmente no Atlético-MG e no Palmeiras, respectivamente (Felipão ainda não estreou pelo time alviverde, mas já acertou seu retorno ao Palestra Itália).
Luxemburgo foi técnico do Brasil entre 1998 e 2000 e teve bons momentos como a conquista da Copa América de 1999. Mas a queda nos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000, e denúncias que atingiram diretamente o treinador foram determinantes para sua demissão, mesmo tendo boa relação com Ricardo Teixeira.
Entre todos os nomes cotados, o de Luiz Felipe Scolari é o que conta com o maior respaldo popular. No imaginário do torcedor brasileiro, ainda está muito viva a lembrança do pentacampeonato mundial em 2002, na Coreia do Sul e no Japão. O próprio treinador já admitiu publicamente, em entrevista recente, que aceitaria pensar na possibilidade de voltar a dirigir a seleção na Copa do Mundo de 2014, que será disputada no Brasil.
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