Goleira tentará a sorte no mesmo país onde a alagoana Marta virou rainha
Quatro quilos mais magra e com um bronzeado de causar inveja a qualquer europeu, a goleira pernambucana Bárbara Michellini embarcou com um sorriso no rosto, na manhã de ontem, para a pequena cidade de Skelleftea, ao norte da Suécia. É lá, no Sunnana FK, clube da primeira divisão do Damallsvenskar (Campeonato Sueco de Futebol Feminino), a 700 quilômetros da capital Estocolmo - em um município de 35 mil habitantes às margens do Mar Báltico - que a atleta deposita suas fichas e passa os próximos quatro meses concentrando esforços para fixar residência e constituir uma sólida carreira naquele país.
Desempregada desde os Jogos Olímpicos de Pequim, quando trouxe no pescoço nada menos que uma medalha de prata, a esportista passou meses rodeada de propostas vazias. Foi sondada pelo Boston Brinks, dos Estados Unidos, e chegou a passar um mês em treinamentos no Nápoli, da Itália, onde não pôde disputar partidas oficiais, nem permanecer no país por causa do visto irregular. Somente no último mês de janeiro, finalmente, foi admitida formalmente e assinou contrato com o Sunnana FK por quatro meses - podendo se estender por mais quatro - que, inicialmente, ofereceu à jogadora, além de moradia paga pelo clube, um salário de 1.400 euros (cerca de R$ 4,2 mil), mais um bônus de 200 euros (cerca de R$ 600) por partida sem levar gols.
Quatro quilos mais magra e com um bronzeado de causar inveja a qualquer europeu, a goleira pernambucana Bárbara Michellini embarcou com um sorriso no rosto, na manhã de ontem, para a pequena cidade de Skelleftea, ao norte da Suécia. É lá, no Sunnana FK, clube da primeira divisão do Damallsvenskar (Campeonato Sueco de Futebol Feminino), a 700 quilômetros da capital Estocolmo - em um município de 35 mil habitantes às margens do Mar Báltico - que a atleta deposita suas fichas e passa os próximos quatro meses concentrando esforços para fixar residência e constituir uma sólida carreira naquele país.
Desempregada desde os Jogos Olímpicos de Pequim, quando trouxe no pescoço nada menos que uma medalha de prata, a esportista passou meses rodeada de propostas vazias. Foi sondada pelo Boston Brinks, dos Estados Unidos, e chegou a passar um mês em treinamentos no Nápoli, da Itália, onde não pôde disputar partidas oficiais, nem permanecer no país por causa do visto irregular. Somente no último mês de janeiro, finalmente, foi admitida formalmente e assinou contrato com o Sunnana FK por quatro meses - podendo se estender por mais quatro - que, inicialmente, ofereceu à jogadora, além de moradia paga pelo clube, um salário de 1.400 euros (cerca de R$ 4,2 mil), mais um bônus de 200 euros (cerca de R$ 600) por partida sem levar gols.
Financeiramente, a proposta não chega a ser tentadora, mas levando em consideração a falta de opções, animou a pernambucana a possibilidade de voltar ao batente. “Desta vez, estou indo tranquila. Já estou com contrato assinado, visto autorizado, tudo encaminhado para dar certo. Vou entrar neste avião feliz e de cabeça erguida. Quero poder ter oportunidade de construir a minha carreira e sei que posso fazer isto. Assim que o primeiro momento do contrato vencer, vamos nos esforçar para melhorar o salário que, realmente, é muito baixo”, comentou. “A parte animadora é que a Suécia é considerada um país super profissional para o futebol feminino. Sem dúvida, tem um dos campeonatos nacionais mais organizados da Europa”, completou.
Pensando nisso, desde então, a pernambucana tem se empenhado em cumprir à risca o treinamento enviado pelo clube, perder peso e se preparar para a sua estreia no Damallsvenskar, marcada para o próximo dia 31, contra o Linkopingsm. “Estou indo concentrada em ajudar o Sunnana FK a melhorar o desempenho na temporada de 2009”, finalizou Bárbara, referindo-se à décima colocação conquistada no ano passado. Até chegar em Skelleftea, a esportista encara quase 24 horas dentro do avião, com conexões em São Paulo e Frankfurt, na Alemanha, até Estocolmo, capital sueca. Em seguida, segue, ainda de avião, até Umea (cidade que abriga a ex-equipe da brasileira Marta, eleita três vezes a melhor jogadora do mundo pela Fifa), onde, finalmente, pega um carro para uma curta viagem de duas horas até sua nova casa.
AMISTOSOS
Mesmo antes da estreia oficial no Damallsvenskar, Bárbara pode, literalmente, cair em campo. No próximo dia 22, a jogadora está escalada pela seleção brasileira para uma partida amistosa contra a seleção alemã e, em seguida, no dia 26, para outra disputa amistosa, desta vez contra a seleção sueca. Os jogos serão realizados em terras europeias. Mas para a goleira se apresentar no próximo dia 20, na Alemanha, vai precisar da autorização do Sunnana FK que, agora, detém o passe da esportista. “Isso é uma barganha entre a CBF e o clube. Não posso me intrometer. Ainda não sei se serei liberada, já que será muito próximo da abertura do Damallsvenskar”, ressaltou Bárbara.
Pensando nisso, desde então, a pernambucana tem se empenhado em cumprir à risca o treinamento enviado pelo clube, perder peso e se preparar para a sua estreia no Damallsvenskar, marcada para o próximo dia 31, contra o Linkopingsm. “Estou indo concentrada em ajudar o Sunnana FK a melhorar o desempenho na temporada de 2009”, finalizou Bárbara, referindo-se à décima colocação conquistada no ano passado. Até chegar em Skelleftea, a esportista encara quase 24 horas dentro do avião, com conexões em São Paulo e Frankfurt, na Alemanha, até Estocolmo, capital sueca. Em seguida, segue, ainda de avião, até Umea (cidade que abriga a ex-equipe da brasileira Marta, eleita três vezes a melhor jogadora do mundo pela Fifa), onde, finalmente, pega um carro para uma curta viagem de duas horas até sua nova casa.
AMISTOSOS
Mesmo antes da estreia oficial no Damallsvenskar, Bárbara pode, literalmente, cair em campo. No próximo dia 22, a jogadora está escalada pela seleção brasileira para uma partida amistosa contra a seleção alemã e, em seguida, no dia 26, para outra disputa amistosa, desta vez contra a seleção sueca. Os jogos serão realizados em terras europeias. Mas para a goleira se apresentar no próximo dia 20, na Alemanha, vai precisar da autorização do Sunnana FK que, agora, detém o passe da esportista. “Isso é uma barganha entre a CBF e o clube. Não posso me intrometer. Ainda não sei se serei liberada, já que será muito próximo da abertura do Damallsvenskar”, ressaltou Bárbara.
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