Sport e Náutico negam, mas clássico de domingo pode ter um bicho extra
Circula a informação da possibilidade de a diretoria do Náutico ceder R$ 1 milhão para ser dividido entre jogadores, comissão técnica e membros de delegação. O vice-presidente de futebol timbu, Toninho Monteiro, não revela valores e garante não ter algo extra para a classificação à final. “Domingo, o bicho é normal. O mesmo já combinado com os atletas. O bônus por metas foi para a classificação em primeiro lugar ao quadrangular e, agora, é para o título. O foco é para o time ser campeão”, afirmou.
Para o treinador Roberto Fernandes, o dinheiro é a última coisa vislumbrada pelos jogadores neste momento. “O grupo está com vergonha e chateado com a apresentação do último domingo. Conta os dias para ter a oportunidade de reverter o quadro”, avaliou, depois de explicar o acordo das premiações. “O bicho foi definido um mês antes das semifinais e não sofreu alteração. O combinado não é caro, nem barato. Todos aceitaram”, garantiu. O volante Élton manteve a opinião do técnico. “Dinheiro é sempre bem-vindo. Mas as maiores motivações para vencermos o Sport são a defesa do hexa e a conquista do campeonato.”
O discurso é parecido na Ilha do Retiro. É difícil tirar de alguém uma declaração sobre as cifras que estarão em jogo enquanto os atletas estiverem em campo. Oficialmente, para a partida em questão, a segunda da semifinal do PE2011, a premiação pela vitória é a mesma para qualquer clássico: R$ 2 mil. Empate rende metade, R$ 1 mil. Não houve quem admitisse algum estímulo extra.
Assim como o rival, o Sport promete uma premiação gorda. O número inicialmente comentado é de que a 40° conquista do Leão vale a cifra de R$ 1,5 milhão. Notícias de bastidores, no entanto, indicam que a primeira partida da semifinal inflou essa quantia, o que não será admitido pelos rubro-negros. O valor dobrou, nos vestiários da Ilha. E assim chegou a R$ 3 milhões.
Rodolfo Bourbon - Diario de Pernambuco
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