Fotos: Reprodução TV Globo
Leão não passa do 0 a 0 com o Salgueiro, no Cornélio de Barros, e continua sem conseguir vencer em jogos na região
Com o resultado, a equipe rubro-negra vai a oito pontos, enquanto os sertanejos ficam com um a menos. O Sport só volta a campo na próxima segunda-feira (31), quando recebe o Vitória, às 19h30, na Ilha do Retiro. Já o Salgueiro encara o América, às 16h do domingo (30), no estádio Ademir da Cunha.
A curiosidade ficou por conta da invasão de mariposas provocada pelas chuvas que caíram na cidade nos dias anteriores a partida. O professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Severino Mendes Júnior, doutor em ecologia, explicou que é nesta época, durante as chuvas de verão, que as mariposas entram em período de reprodução. “Elas procuram áreas de mata e por isso, nas cidades, elas são menos comuns.”
Ele disse também que como os insetos são atraídos pela luz, os refletores são atrativos. “A solução para amenizar o problema é o clube ligar os refletores duas noites antes da partida. Como as mariposas não sobrevivem a tanta luz, a quantidade iria diminuir.”
O JOGO
O Sport iniciou a partida com uma formação ofensiva, com o técnico Geninho mandando a campo três atacantes: Bala, Alessandro e Ruan. Com isso, o Leão foi em busca do gol e logo aos 4 minutos veio a primeira chance. Fabrício cobrou falta para a área e o lateral Rogério Serra desviou de cabeça para trás, obrigando o goleiro Marcelo a fazer uma grande defesa.
Um minuto depois, num lance muito parecido, o arqueiro sertanejo voltou a trabalhar. A bola foi cruzada para a área, Tobi subiu, mas quem acabou desviando de cabeça foi a zaga do Salgueiro. Atento, Marcelo se esticou e mando para escanteio.
O Sport seguiu em busca do gol e aos 10 minutos Dutra arriscou de fora da área. A bola passou, com perigo, no canto esquerdo do gol do Salgueiro. O Carcará só veio responder aos 17 minutos, quando Fagner roubou uma bola no meio de campo, avançou até a entrada da área e bateu para a boa defesa de Magrão.
O Leão não se intimidou e continuou em busca do gol. Aos 21 minutos, Ruan recebeu na entrada da área e bateu com perigo. A bola passou, com perigo, do lado direito do gol sertanejo.
Quatro minutos depois, foi a vez do Carcará assustar. Ao contrário do que Magrão esperava, numa cobrança de falta de longe, Clebson mandou direto para o gol. A bola bateu na trave.
O primeiro lance de perigo do segundo tempo veio logo aos 4 minutos, após um erro de Tobi. O volante rubro-negro errou ao tentar dominar e a bola sobrou para Hugo Henrique, que viu Magrão adiantado e tentou por cobertura. O atacante do Carcará bateu muito mal e a bola foi por cima do gol.
O Salgueiro seguiu pressionando e, aos 12 minutos, Fagner limpou na entrada da área e bateu com perigo. A bola passou próximo da trave esquerda de Magrão. Um minuto depois foi a vez de Hugo Henrique desperdiçar. A bola sobrou para ele, livre na área. O atacante bateu de primeira, mas mandou para fora.
O Carcará tomou gosto pela partida e, aos 15 minutos, Clebson soltou a bomba de fora da área. Magrão se esticou e, com uma mão, mandou para escanteio. O Sport só conseguiu chegar aos 22 num chute de fora da área de Ruan, defendido por Marcelo.
Aos 30 minutos, o Sport chegou a mandar a bola para a rede com Tobi, mas o árbitro Carlos Costa anulou ao marcar um impedimento de Fabrício. O Leão seguiu apático, assim como Geninho que só começou a mudar a equipe, aos 38 minutos, com a saída de Daniel Paulista para a entrada de Joedson. Já nos minutos finais, Elvis entrou na vaga de Ruan. Sem tempo para qualquer reação, o Leão ficou mesmo no empate sem gols, no Cornélio de Barros.
FICHA DO JOGO
SALGUEIRO
Marcelo, Rogério Serra (Rogério Serra), Eridon, Henrique e Josa; Lismar, Wendel (Neto Maranhão), Edu Chiquita e Clebson; Hugo Henrique (Jorginho) e Fagner.
Técnico: Cícero Monteiro
SPORT
Magrão, Igor, Astorga, Tobi e Dutra; Daniel Paulista (Joedson), Germano e Fabrício; Carlinhos Bala, Alessandro e Ruan (Elvis).
Técnico: Geninho
Local: Estádio Cornélio de Barros, Salgueiro
Árbitro: Carlos Costa
Assistentes: Jossemar Diniz e Pedro Wanderley
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