1. Ainda quando se reconheça o esforço dos que fazem e dirigem a arbitragem Pernambucana, os incontáveis equívocos ocorridos no decorrer da competição, todos veementemente criticados pelos nossos adversários, indiscutivelmente, justificam o nosso temor de que esses jogos finais não sejam arbitrados com a isenção e equilíbrio que o evento exige;
2. Esses seguidos erros que provocaram contestações, ameaças e até ofensas pessoais e institucionais aos árbitros e gestores da própria Federação, e que, com magnanimidade, foram todas perdoadas, sem dúvidas contribuíram e contribuem decisivamente para o clima de verdadeira insegurança a que assistimos nas últimas semanas;
3. Por essa razão, desde o início da competição o SPORT registrou seu posicionamento no sentido de que apenas árbitros com a credencial FIFA fossem escalados para os clássicos e, com muito mais propriedade, para as semifinais e finais;
4. Infelizmente, e apesar das reiteradas solicitações do SPORT, a FPF insiste em não ouvir a prudência e mais uma vez escala árbitros locais para os jogos decisivos, deixando-os à mercê dos discursos inflamados e de interesses que nem sempre se limitam à legitima competição esportiva disputada no campo;
5. O SPORT conhece a exata relevância pública, social e até econômica que o resultado do atual campeonato representa, assim, mesmo sendo OBRIGADO a acatar a IMPOSIÇÃO da FPF, assegura a todos os seus sócios e torcedores que se manterá vigilante para que nenhum fator externo possa vir a interferir na decisão do campeonato;
6. Finalmente, é inafastável se constatar que, com sua conduta autoritária e imprevidente, a FPF atraiu para si toda a responsabilidade relativamente ao desenrolar desses jogos finais e seus eventuais desdobramentos, inclusive, mas a eles não se limitando, quanto à lisura dos resultados e a paz nos estádios.
Gustavo Dubeux
Aluísio Maluf
Guilherme Beltrão
José Aécio Vieira Filho
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