Torcidas fizeram uma bela festa no estádio do Arruda (Foto: Aldo Carneiro).
Tricolor e Rubro-Negro empatam em jogo truncado no Arruda. Se o placar se repetir na Ilha do Retiro, dia 13, o Leão garante o título de campeão.
Fora de campo, a tranquilidade deu o tom. Com as torcidas organizadas do Santa Cruz e Sport proibidas de comparecer ao estádio pelo Ministério Público de Pernambuco e presença de 1.300 homens da Polícia Militar, nenhum incidente grave foi registrado.
Escalado de maneira mais ofensiva para tentar reverter a vantagem do Sport, o Santa Cruz tomou a iniciativa e aos 18 segundos já chutava a gol com Dênis Marques. A resposta do Leão só veio aos quatro minutos quando Marcelinho Paraíba tentou cruzar, mas a bola desviou na zaga e morreu nas mãos do goleiro Tiago Cardoso.
Nos primeiros minutos, o jogo ficou bastante aberto com o Santa Cruz atacando e o Sport investindo mais nos contra-ataques. Aos sete minutos, o Tricolor teve a chance de abrir o placar com o zagueiro Vágner. De frente para o gol, ele não soube aproveitar o rebote do goleiro Magrão e mandou a bola para fora.
O Sport também tentou furar o bloqueio do Santa Cruz com bolas paradas, aproveitando as faltas na entrada da área, mas Marcelinho Paraíba não foi feliz nas cobranças. A partir dos 15 minutos, a partida se concentrou principalmente no meio-campo, com embates entre meias e volantes. Aos 22 minutos, o Tricolor voltou a arriscar com Dênis Marques. Ele chutou de fora da área e a bola passou ao lado da trave do goleiro Magrão.
Chutes de fora da área e erros de passe
(Foto: Aldo Carneiro)
Se por um lado o Santa Cruz arriscava chutes de longa distância, por outro abusava de errar passes dentro da própria área. Os vacilos corais permitiram que o Sport marcasse presença no campo de defesa tricolor e levasse perigo em seguidas cobranças de escanteios por volta dos 30 minutos de jogo.
Aos 39 minutos, o Santa Cruz quase pagou caro pelo erros. A bola sobrou nos pés de Jael e o atacante do Sport só não fez o gol graças a uma excelente intervenção do goleiro Tiago Cardoso. Um minuto depois Marcelinho Paraíba chutou e exigiu mais trabalho do goleiro tricolor.
(Foto: Aldo Carneiro)
O juiz Neilson Santos economizou nos cartões amarelos no primeiro tempo, mas na etapa final começou a punir os jogadores. Aos 12 minutos, foi a vez de Marcelinho Paraíba ser penalizado por reclamação. Sentindo o bom momento do Santa Cruz, o técnico Mazola Júnior resolveu alterar a equipe. Saiu Jheimy, que pouco produziu, para a entrada de Marquinhos Gabriel. O técnico Zé Teodoro também mexeu na equipe e sacou Luciano Henrique para a entrada de Branquinho.
Marcelinho Paraíba é substituído e mostra insatisfação
Aos 23 minutos, o Santa Cruz adotou uma postura ainda mais ofensiva com a saída de Natan e a entrada de Carlinhos Bala. Para tentar frear o Tricolor, o Sport começou a jogar de maneira ainda mais dura e aos 24 minutos Neilson Santos "premiou" o zagueiro Tobi, do Rubro-Negro, com cartão amarelo. Acuado, o Leão passou a jogar no contra-ataque e só voltou a ter um bom momento aos 30 minutos. Rivaldo cruzou, mas Moacir acertou a rede pelo lado de fora.
Depois dos 34 minutos, o Clássico das Multidões ficou mais aberto, com as equipes se alternando nos ataques. O número de faltas também aumentou e o juiz amarelou Diogo (Santa Cruz) e Hamilton (Sport). Aos 39 minutos, Carlinhos Bala arriscou de longe e quase surpreendeu Magrão. Antes que o jogo chegasse ao fim, ainda houve a substituição de Marcelinho Paraíba por Thiaguinho. Ao sair de campo, o camisa 10 rubro-negro jogou uma faixa que carregava no braço no chão e chutou uma garrafa d´água em uma clara demonstração de insatisfação com a troca.
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