Com muita valentia, o Sport conquistou sua primeira vitória fora de casa na Série B do Campeonato Brasileiro. Em pleno Durival de Brito, o Leão bateu o Paraná por 2x1. Os três pontos serviram para dar um salto na tabela. O time subiu do 13º para o oitavo lugar, agora com 26 pontos. O próximo adversário será o Vila Nova, na terça-feira, na Ilha do Retiro, jogo que marcará a estreia do técnico Paulo César Gusmão.
O Sport mostrou duas coisas no início: porque não vence fora de casa e porque não está perto do G4 (consequência da primeira). Foi o time que criou as melhores oportunidades, pelo menos três, em 12 minutos. Em todas elas, o ataque mostrou deficiência. Na primeira, Willians avançou pela esquerda e chutou fraco, nas mãos do goleiro. Na segunda, Renato fez boa jogada e Willians concluiu para fora. A terceira, Willians ajeitou para Júnior Viçosa, que demorou a concluir e facilitou o trabalho da defesa. Nessa última jogada, a dupla de ataque leonina estava dentro da pequena área.
De seu lado, o Paraná não construiu nada muito digno de registro. Fruto do bom posicionamento defensivo do time pernambucano. O perigo morava na bola parada, ponto forte do meia Wellington, que defendeu o próprio Sport em 2006. O Sport só não teve maior volume de jogo por causa da inibição do ala esquerda Wellington Saci. Sem avançar tanto e errando muitos passes ele prejudicou sua equipe.
E foi pela meia-direita que o time pernambucano encontrou o caminho do gol. Thiaguinho, que substituía Marcelinho Paraíba, rolou para Willians. Desta vez ele teve calma suficiente para esperar a definição do goleiro e rolar no canto esquerdo. A vantagem no marcador fez justiça à postura tática dos rubro-negros. Ainda que o meio de campo não fosse tão bem na criação, compensava na marcação. O Paraná dominava a bola sempre longe o suficiente da meta de Magrão para levar perigo.
O destaque positivo individual ficou para o lateral-direito Renato. Mesmo há muito tempo sem atuar, o prata da casa foi a principal válvula de escape dos leoninos. Além de contribuir ofensivamente não deixou buracos no setor - que era uma deficiência sua. Além de Saci, o destaque negativo ficou para Júnior Viçosa. O camisa 9 não conseguia segurar a bola no ataque e ainda perdeu uma grande chance aos 29, quando Naldinho enganou o goleiro e o deixou na cara do gol.
Pela entrada de Jefferson Maranhão no lugar de Serginho nos minutos finais do primeiro tempo a promessa era de um Paraná ofensivo na segunda etapa. A marcação do Sport recuou um pouco mas sem permitir que o Paraná chegasse dentro da área. O que começou a complicar foi a grande quantidade de faltas cometidas na frente da área, resultado de saídas erradas de jogo.
O perigo foi aumentando até o gol sair. Aos 18 minutos, Wellington bateu escanteio e Everton Garroni, completamente livre de marcação, subiu para mandar de cabeça para as redes. Logo depois, Mazola tirou o apagado Wellington Saci para colocar Maylson. Thiaguinho saiu do meio para a lateral esquerda. A intenção era melhorar a qualidade do passe e dar volume de jogo pelo lado esquerdo.
Mas o resultado foi péssimo. O Sport enfraqueceu a marcação no meio e perdeu posse de bola no setor ofensivo. A consequência não poderia ser outra que não umaa pressão do Paraná. A bola cruzava a área rubro-negra a todo minuto, com direito a chute no travessão de Hernani, aos 28. Num contra-ataque, aos 31, a progressão finalmente deu certo. Renato tocou para Júnior Viçosa, que cruzou rasteiro. Júnior Urso tentou cortar e mandou para as próprias redes.
Apenas três minutos depois, outro contra-ataque poderia ter encerrado qualquer esperança de o Paraná reagir. Danielzinho lançou Maylson. Ele teve tempo de avançar, entrar na área e chutar raspando a trave direita de Zé Carlos. No penúltimo minuto, Júnior Viçosa teve uma chance de ouro para ampliar. Mas, cara a cara com o goleiro, mandou por cima.
Ficha do jogo:
Paraná: Zé Carlos; Lisa, Luciano Castán, Cris e Lima; Junior Urso, Everton Garroni, Serginho (Jefferson Maranhão) e Welington (Packer) ; Borebi (Hernani) e Giancarlo. Técnico: Roberto Fonseca.
Sport: Magrão; César, Tobi e Gabriel; Renato, Hamilton, Naldinho (Rithely), Thiaguinho e Wellington Saci (Maylson); Junior Viçosa e Willians (Danielzinho). Técnico: Mazola Júnior (interino).
Local: Durival de Brito (Curitiba). Árbitro: Marcos André Gomes da Penha. Assistentes: Paulo Cesar Silva Faria e Joadir Leite Pimenta. Gols: Willians, aos 20 do primeiro tempo. Everton Garrini, aos 18; Júnior Urso (contra), aos 31. Cartões amarelos: Luciano Castán, Borebi, Tóbi, Gabriel e César. Público: 5.665.
O Sport mostrou duas coisas no início: porque não vence fora de casa e porque não está perto do G4 (consequência da primeira). Foi o time que criou as melhores oportunidades, pelo menos três, em 12 minutos. Em todas elas, o ataque mostrou deficiência. Na primeira, Willians avançou pela esquerda e chutou fraco, nas mãos do goleiro. Na segunda, Renato fez boa jogada e Willians concluiu para fora. A terceira, Willians ajeitou para Júnior Viçosa, que demorou a concluir e facilitou o trabalho da defesa. Nessa última jogada, a dupla de ataque leonina estava dentro da pequena área.
De seu lado, o Paraná não construiu nada muito digno de registro. Fruto do bom posicionamento defensivo do time pernambucano. O perigo morava na bola parada, ponto forte do meia Wellington, que defendeu o próprio Sport em 2006. O Sport só não teve maior volume de jogo por causa da inibição do ala esquerda Wellington Saci. Sem avançar tanto e errando muitos passes ele prejudicou sua equipe.
E foi pela meia-direita que o time pernambucano encontrou o caminho do gol. Thiaguinho, que substituía Marcelinho Paraíba, rolou para Willians. Desta vez ele teve calma suficiente para esperar a definição do goleiro e rolar no canto esquerdo. A vantagem no marcador fez justiça à postura tática dos rubro-negros. Ainda que o meio de campo não fosse tão bem na criação, compensava na marcação. O Paraná dominava a bola sempre longe o suficiente da meta de Magrão para levar perigo.
O destaque positivo individual ficou para o lateral-direito Renato. Mesmo há muito tempo sem atuar, o prata da casa foi a principal válvula de escape dos leoninos. Além de contribuir ofensivamente não deixou buracos no setor - que era uma deficiência sua. Além de Saci, o destaque negativo ficou para Júnior Viçosa. O camisa 9 não conseguia segurar a bola no ataque e ainda perdeu uma grande chance aos 29, quando Naldinho enganou o goleiro e o deixou na cara do gol.
Pela entrada de Jefferson Maranhão no lugar de Serginho nos minutos finais do primeiro tempo a promessa era de um Paraná ofensivo na segunda etapa. A marcação do Sport recuou um pouco mas sem permitir que o Paraná chegasse dentro da área. O que começou a complicar foi a grande quantidade de faltas cometidas na frente da área, resultado de saídas erradas de jogo.
O perigo foi aumentando até o gol sair. Aos 18 minutos, Wellington bateu escanteio e Everton Garroni, completamente livre de marcação, subiu para mandar de cabeça para as redes. Logo depois, Mazola tirou o apagado Wellington Saci para colocar Maylson. Thiaguinho saiu do meio para a lateral esquerda. A intenção era melhorar a qualidade do passe e dar volume de jogo pelo lado esquerdo.
Mas o resultado foi péssimo. O Sport enfraqueceu a marcação no meio e perdeu posse de bola no setor ofensivo. A consequência não poderia ser outra que não umaa pressão do Paraná. A bola cruzava a área rubro-negra a todo minuto, com direito a chute no travessão de Hernani, aos 28. Num contra-ataque, aos 31, a progressão finalmente deu certo. Renato tocou para Júnior Viçosa, que cruzou rasteiro. Júnior Urso tentou cortar e mandou para as próprias redes.
Apenas três minutos depois, outro contra-ataque poderia ter encerrado qualquer esperança de o Paraná reagir. Danielzinho lançou Maylson. Ele teve tempo de avançar, entrar na área e chutar raspando a trave direita de Zé Carlos. No penúltimo minuto, Júnior Viçosa teve uma chance de ouro para ampliar. Mas, cara a cara com o goleiro, mandou por cima.
Ficha do jogo:
Paraná: Zé Carlos; Lisa, Luciano Castán, Cris e Lima; Junior Urso, Everton Garroni, Serginho (Jefferson Maranhão) e Welington (Packer) ; Borebi (Hernani) e Giancarlo. Técnico: Roberto Fonseca.
Sport: Magrão; César, Tobi e Gabriel; Renato, Hamilton, Naldinho (Rithely), Thiaguinho e Wellington Saci (Maylson); Junior Viçosa e Willians (Danielzinho). Técnico: Mazola Júnior (interino).
Local: Durival de Brito (Curitiba). Árbitro: Marcos André Gomes da Penha. Assistentes: Paulo Cesar Silva Faria e Joadir Leite Pimenta. Gols: Willians, aos 20 do primeiro tempo. Everton Garrini, aos 18; Júnior Urso (contra), aos 31. Cartões amarelos: Luciano Castán, Borebi, Tóbi, Gabriel e César. Público: 5.665.
POSTADO POR Wladmir Paulino
Blog do Torcedor - JC Esportes
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