Bruno Rangel, da Chapecoense, acaba com alegria do Sport na Ilha
do Retiro neste sábado (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press).
Marcos Aurélio faz 1 a 0 para o Leão em uma bela cobrança de falta,
mas Bruno Rangel empata e vira nos minutos finais do jogo no Recife.
Bruno Rangel empata e vira nos minutos finais do jogo no Recife.
Sport e Chapecoense entraram em campo na tarde deste sábado com um
objetivo bem definido: não perder o líder Palmeiras (28 pontos) de
vista. Os visitantes não se importaram com o fator casa e derrotaram o
Leão na Ilha do Retiro por 2 a 1, de virada, com direito a dois gols nos
minutos finais da partida. Dessa forma, o time continua na
vice-liderança com 26 pontos e não se distancia dos paulistas.
Os gols na Ilha do Retiro saíram apenas no segundo tempo já que na
etapa inicial as equipes passaram em branco nos chutes a gol. Coube ao
atacante Marcos Aurélio, em uma eficiente cobrança de falta, abrir o
placar para o Sport. O empate da Chapecoense ocorreu aos 44 minutos, com
Bruno Rangel de pênalti. O próprio jogador tratou de virar o placar aos
47 minutos ao se aproveitar de uma falha do zagueiro Pereira. O
confronto registrou um público de 19.419 torcedores e uma renda de R$
284.920,00.
Depois de uma série de jogos invicto, o Sport conheceu a segunda
derrota seguida - antes, havia sido goleado pelo América-MG por 5 a 0 - e
começa a se complicar na Série B. O Leão também continua no G-4, mas
com 21 pontos vê a liderança mais distante e os adversários se
aproximarem. O Joinville agora está na quarta colocação com 20 pontos e o
time ainda pode ser ultrapassado pelo Paraná no complemento da rodada.
- A nossa equipe se desequilibrou, não conseguimos manter a
organização. Infelizmente, falhei no segundo gol - destacou o zagueiro
Pereira, do Sport.
Na Chapecoense, o clima foi de alegria.
- Nosso time mostra que treina forte para correr até o último minuto. Está aí o resultado - disse Fabinho.
O Sport voltará a jogar na próxima terça-feira. O desafio será contra o
ASA no estádio municipal de Arapiraca, em Alagoas, às 19h30m. A
Chapecoense também jogará na terça-feira, em casa, na Arena Condá, às
19h30m. Os catarinenses vão receber o Atlético-GO para tentar encostar
ainda mais no Palmeiras.
Ninguém é de ninguém
A Chapecoense não se intimidou por estar em território inimigo e antes
dos 30 segundos de jogo o lateral-direito Glaydson já arriscava de fora
da área em direção ao gol de Magrão. A pressão catarinense foi tamanha
que o Sport só conseguiu sair do campo de defesa pouco depois dos três
minutos. Na beira do gramado, o técnico rubro-negro via o time acuado e
gritava para os seus comandados: 'Joga, joga, joga'. O pedido surtiu
efeito e logo a partida ficou mais equilibrada e bastante corrida.
Aos 11, Fabinho Alves avançou em velocidade e chutou para a defesa de
Magrão. O Sport só respondeu efetivamente aos 16 minutos com Lucas Lima.
Um minuto depois, Marcos Aurélio também arriscou de longe na tentativa
de surpreender o goleiro da Chapecoense. Os donos da casa, então,
tomaram gosto pelo jogo e passaram a rondar mais a área rival. Aos 25,
foi a vez de Camilo tentar encobrir o goleiro Nivaldo, mas sem sucesso.
Dos 30 minutos até o fim do primeiro tempo, o duelo ficou truncado, mas
ainda assim cada equipe chegou perto de abrir o placar. No entanto, o
que sobrou de chance faltou em pontaria.
Chapecoense foi guerreira e se mantém vice-líder (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press).
Gols e mais emoção
No segundo tempo, a primeira chance de chute a gol foi do Sport em uma
cobrança de falta com um minuto de jogo. E o Leão não vacilou na bola
parada. A barreira da Chapecoense pulou alto, mas o atacante Marcos
Aurélio conseguiu encaixar a bola no fundo das redes. Os catarinenses
responderam aos 9 minutos e o empate só não saiu porque o goleiro Magrão
defendeu bem um arremate de cabeça de Wanderson. No rebote, Bruno
Rangel mandou a bola no travessão.
O Sport sentiu a pressão e tratou de acordar no jogo. Aos 14, Camilo
quase conseguiu colocar Felipe Azevedo na cara do gol, mas André Paulino
apareceu de última hora para salvar a Chapecoense. Pouco depois, Felipe
Azevedo entrou em ação novamente para exigir uma boa defesa do goleiro
Nivaldo. Aos poucos, o Leão foi recuando, trocando meias por volantes, e
os visitantes passaram a protagonizar a maior parte das jogadas
ofensivas. Aos 33 minutos Paulinho ficou na cara do gol, mas chutou
torto e a bola foi para fora. A recompensa pelo empenho surgiu aos 43
minutos, quando o juiz viu pênalti de Pereira em Fabinho. Bruno Rangel
empatou. Aos 47, Pereira falhou novamente e o "matador" da Chape não
perdoou: 2 a 1 para os catarinenses e vice-liderança garantida.
GLOBOESPORTE.
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