Melhorar o aproveitamento do ataque do Sport. Foi com esse objetivo que a diretoria rubro-negra investiu na contratação de
Diego Maurício,
mesmo já tendo oito atletas para o setor no elenco. Na balança, pesaram
a boa passagem pelas categorias de base da seleção brasileira e o fato
do jogador ter despontado como uma das principais revelações do
Flamengo, em 2010. No entanto, embora seja um atacante veloz e com boa
força física, Drogbinha, como ficou conhecido no clube carioca, nunca se
destacou no quesito finalização.
Pelo Flamengo, em 79 jogos disputados, o atleta balançou as redes dos
adversários em apenas oito oportunidades. Sendo o último deles marcado
contra o Avaí, em maio de 2011, um ano e dois meses antes de Drogbinha
deixar o clube para atuar na Rússia. Com um rendimento de 0,11% o
jogador atravessou uma “seca” de 36 jogos. Em 22 desses duelos, ele saiu
do banco de reservas.
- Fui bem no Flamengo em 2010 (ano em que fez cinco gols), mas no ano
seguinte não fui tão bem. Tive algumas situações que me atrapalharam,
mas me recuperei e consegui me firmar. Lembro que, em 2011, o ataque do
Flamengo passou por um período ruim e todo mundo passou algum tempo sem
gols, mas superamos. Agora, estou mais experiente e isso ajuda.
Na Rússia, a abstinência de gols perdurou. Pelo Alania Vladikavkaz, o
atacante marcou três gols em 12 jogos, cinco deles como titular,
chegando a 0,25% de média.
- Não consegui me adaptar bem ao futebol russo. Tive dificuldades de
jogar lá e isso me fez optar por voltar para o Brasil. Aqui, certamente
eu irei voltar aos meus melhores dias. Por isso que acertei com o Sport.
Quero jogar e quero reconquistar o meu espaço no futebol brasileiro.
Ciente de que a torcida do Sport cobra – e muito – dos atacantes, Diego Maurício disse que não teme por seu futuro no clube.
No Flamengo, atacante não marcou muitos gols
(Foto: Alexandre Vidal / Fla Imagem)
- Sabemos que a torcida exige bastante e estou acostumado com isso. No
Flamengo, o pessoal exigia muito e cobrava gols do mesmo jeito. Aqui, a
cobrança é constante e estou preparado para marcá-los. Vim para o Sport
focado em voltar a jogar e vou conseguir. Assim que entrar, certamente
tentarei agarrar com unhas e dentes para dar alegrias para os
torcedores.
Atento à carência de gols dos atacantes do Sport, com exceção de Marcos
Aurélio, artilheiro da equipe com nove gols na Série B, Diego Maurício
se mostrou solidário aos companheiros.
- Estou acompanhando a situação de Felipe Azevedo e Roger e é algo
normal. Isso não significa que eles não têm qualidade. São bons
jogadores e certamente darão a volta por cima. Espero estrear logo e
ajudar para que a gente possa acabar com essa urucubaca do nosso ataque.
Por Elton de Castro
Recife - GLOBOESPORTE.
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