domingo, 25 de agosto de 2013
Com bomba redentora, Paraná vence Sport por 1 a 0 e garante lugar no G-4.
Com a presença da torcida, dominando o jogo e um belo gol redentor, o
Paraná fez barba, cabelo e bigode na vitória por 1 a 0 sobre o Sport, na
tarde deste sábado, na Vila Capanema. De quebra, o time ainda recuperou
a quarta colocação na tabela da Série B do Brasileiro depois de ver
Joinville e Boa Esporte o ultrapassarem no início da rodada. A bomba de
fora da área de Wellington devolveu a colocação e pôs o Tricolor ao lado
do Sport com os mesmos 30 pontos (o Leão leva vantagem no número de
vitórias, com dez contra oito).
A partida era especial para o Paraná Clube depois da demonstração de
apoio da torcida organizada, que comprou o principal patrocínio da
camisa do time para ajudar as combalidas finanças. No estádio, o
torcedor compareceu em massa com um público total de 13.332 pessoas que
fizeram a festa e viram o Paraná martelando de todas as formas, mas
parando no inspiradíssimo goleiro Magrão, que fez defesas espetaculares,
até o gol de Wellington no segundo tempo.
O Paraná descansa durante a semana e volta a jogar pela Série B contra o
Guaratinguetá, no próximo sábado, na Vila Capanema. O Sport tem um
clássico contra o Náutico na quarta-feira pela Sul-Americana, e pela
Série B, recebe o Boa Esporte na Ilha do Retiro.
Paraná faz primeiro tempo ofensivo e Magrão brilha
O esquema com três atacantes de velocidade no Paraná mostrou que o jogo
seria bem corrido. Ainda antes dos cinco primeiros minutos, Paulo
Sérgio recebeu a bola e deixou Pery no chão após o corte dentro da área e
fez o chute cruzado. Magrão se esticou todo para tocar a bola com os
dedos e a impedir de entrar.
O Paraná ia junto com a sua torcida e tentava de todos os lados.
Fernando Gabriel mostrou que a camisa do capitão Lucio Flavio não pesou,
armando o time e testando Magrão com chutes fortes de fora da área.
Pela direita, quem chegava era Moacir, ora fazendo assistências, ora
aparecendo com chutes fortes diretos para o gol.
O Sport sentiu a pressão do Paraná e pouco criou para chegar até a meta
do tricolor. Sem sucesso, o técnico Marcelo Martelotte cobrava a
melhoria dos passes pelas laterais, pois o time concentrava muito as
jogadas pelo meio. Criador e rápido, Lucas Lima era a alternativa de
assistências mais refinadas, e Roger ainda teve uma última chance dentro
da área, quando não conseguiu dominar a bola e perdeu a oportunidade.
No fim do primeiro tempo, o clima no Sport era de alívio por ter
controlado a pressão durante quase todos os 45 minutos. Pelo lado do
Paraná, os jogadores lamentavam as boas atuações de Marcão e a bola não
ter entrado.
- A equipe do Paraná é muito forte e fui obrigado a trabalhar. A gente
tem que voltar com uma cara melhor para conseguir segurar ou, se
possível, fazer o nosso, completou o goleiro Magrão.
Muralha Magrão continua, mas o canhão de Wellington abre o placar
Os dois times voltaram para o segundo tempo com as mesmas equipes e o
mesmo ritmo. Antes do cinco minutos, Felipe Amorim invadiu a área pela
direita e soltou o pé em uma bomba que Magrão fez, mais uma vez, grande
defesa. O goleiro do Leão continuou fazendo milagres em outro chute de
Felipe Amorim e no rebote de Fernando Gabriel logo em seguida.
As defesas de Magrão não eram sinal de que a defesa do Leão estava bem.
Pereira deu o sinal depois de furar dentro da área, que foi consertada
por Rithely antes que sobrasse para o ataque paranista. No lance, o
zagueirão sentiu a perna e foi rapidamente trocado por Vinicius Simon.
A segunda alteração do Paraná – Ricardo Conceição havia sentido e foi
substituído por Cambará ainda no primeiro tempo – foi com Reinaldo, que
também sentiu a falta de ritmo. Em seu lugar, o garoto Kayke entrou
cheio de gás. A terceira mudança também por questões físicas foi a
entrada Wellington no lugar de Fernando Gabriel, com câimbras, que vinha
fazendo grande partida.
Wellington não deixou a bola cair e, pelo contrário, foi o responsável
pelo gol do Paraná tanto ensaiado desde o início do jogo. A jogada
começou com o Paulinho chamando toda a atenção pela esquerda até perto
da linha de fundo e recuando a bola para a entrada da área, onde o
volante paranista esperava para encher o pé. Dessa vez, nem Magrão foi
capaz de segurar a bola veloz que morreu nas redes.
Logo após o gol, o técnico Marcelo Martelotte tirou Camillo e colocou o
atacante Diego Maurício para tentar mudar a história. Em sua primeira
chegada, ele tentou o chute pela esquerda para a primeira defesa mais
complicada de Luis Carlos. Mais ligado, o Leão ainda teve boa chance com
Roger, mas o chute saiu fraco.
O fim da partida passou ser dramático para os torcedores do Paraná, que
viram o seu time cansado em campo e sem mais alternativas de
substituição. Com isso, o Sport ganhou volume de jogo, mas apresentava
as mesmas falhas de ligação entre o ataque e o meio de campo até que
Felipe Azevedo recebeu dentro da área e deixou a torcida paranista sem
respirar aos 47 minutos. Mas Luis Carlos estava lá para garantir a
vitória paranista.
Por GLOBOESPORTE.COM
Curitiba.
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