Há 11 jogos Felipe Azevedo não marca um gol
(Foto: Antônio Carneiro / Pernambuco Press).
Contra o Ceará, atacante perdeu mais uma grande chance de balançar a rede, aumentando o jejum para 11 jogos; Martelotte diz que fase vai passar.
O relógio marcava 30 minutos do segundo tempo da partida entre Sport e
Ceará, na última terça-feira, quando Felipe Azevedo recebeu uma bola na
lateral esquerda. Sem problemas, o atacante dominou com carinho, driblou
o zagueiro e chutou com classe, cobrindo o goleiro. Seria um final
feliz para o jejum de gols que já dura 11 jogos. No entanto, a bola
caprichosamente explodiu no travessão de Fernando Henrique, para
desespero do atacante.
Solidário à dor do atacante, o técnico Marcelo Martelotte elogiou
Felipe Azevedo, mas reconheceu que a sorte tem abandonado o seu camisa
11.
- Não tenho dúvidas de que, se a bola que ele chutou na trave fosse de
Marcos Aurélio, ela teria entrado. Mas isso não significa que ele não
serve, muito pelo contrário. Acho que falta um pouco de sorte. Mas ele
sempre mostrou muita tranquilidade com relação a isso. É um atleta que
nos ajuda muito, que cumpre uma função importante e por isso saiu de
campo aplaudido. Lógico que a torcida espera o gol, ele também e isso
gera ansiedade. Mas isso vai passar e ele sabe que um dia essa bola vai
entrar.
Na fase oposta à vivida por Felipe Azevedo, o atacante Marcos Aurélio,
artilheiro da equipe na Série B, com 11 gols, também saiu em defesa do
companheiro de ataque.
- Estamos aqui para ajudar Felipe. Ele é um cara que faz muito pelo
time, volta para marcar, joga pelas laterais e faz um papel importante
no ataque. Essa questão de não fazer gols é algo que acontece. Ele sabe
que irá voltar a fazer gols, pois tem qualidade para isso. É um ótimo
jogador e, no momento certo, esse gol irá sair. Temos que continuar
dando força para ele.
Por Elton de Castro
Recife - GLOBOESPORTE.
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