As oito seleções participantes estão divididas em duas chaves. No Grupo A, além da África do Sul (país anfitrião), estão presentes a Espanha (campeã da Eurocopa), o Iraque (vencedor da Copa da Ásia) e a Nova Zelândia (ganhador da Oceania). Sob o comando do “Papai Joel”, os donos da casa tentarão fazer uma boa campanha para tranquilizar seus torcedores sobre um eventual vexame no Mundial. Já os espanhóis, atual líderes do ranking da Fifa, querem se firmar, de uma vez por todas, no cenário mundial. E o fato de estarem há 32 jogos sem perder, credencia os comandados do técnico Vicente del Bosque como um dos três favoritos ao título. Por outro lado, o Iraque, já de fora do Mundial de 2010, disputará com o sul-africanos a segunda vaga no grupo - já que a Espanha deverá passar como primeiro. Por fim, os neozelandeses pretendem usar a competição como preparatório para os dois jogos da repescagem da Copa do Mundo contra o quinto colocado da Ásia.
No Grupo B estão Brasil (campeão da Copa América), Itália (atual campeã da Copa do Mundo), Estados Unidos (campeão da Concacaf) e Egito (vencedor na África). E os brasileiros entram na competição buscando o terceiro título da história. Em 1997, na Arábia Saudita, com Zagallo, e na última edição, em 2005, na Alemanha, sob o comando de Parreira, eles foram campeões. A França, com duas taças (2001 e 2003), também divide o posto de maior vencedor.
O terceiro favorito ao título é a Itália. Mas como não consegue repetir boas atuações seguidamente desde a conquista do Mundial de 2006, o técnico Marcello Lippi já adiantou que usará a competição como testes visando ao Mundial. As outras duas seleções do grupo, os Estados Unidos e o Egito, entram na competição bastante confiantes, mesmo sabendo que será bastante difícil superarem os italianos e os brasileiros. A ordem é não ter medo dos bichos-papões.
TESTES
A Copa das Confederações é sempre utilizada pela Fifa como um verdadeiro teste para o Mundial. E esta será uma excelente oportunidade para os sul-africanos mostrarem seus estádios, que, por sinal, ainda estão em construção. Caso alguma coisa de errada aconteça, o país-sede terá 12 meses para corrigir os eventuais problemas. Além disso, a competição servirá como um aperitivo para os torcedores locais do que os espera daqui a um ano.
Os quatro palcos, dos dez no total, que serão usados agora são o Ellis Park, com capacidade para 62.567 mil pessoas, em Johanesbugo, a capital financeira; o Loftus Versfelf, com 50 mil lugares, em Pretória, a capital do governo; o Free State Stadium, com 48 mil assentos, em Bloemfontein, a capital financeira; e o Royal Bafokeng, com espaço para 42 mil torcedores, em Rustenburg, próxima das duas maiores minas de platina do mundo.
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