
A pintura em branco, vermelho e preto ainda brilha nas arquibancadas do Arruda. Os assentos do novo banco de reservas estão impecáveis. Mergulhado em uma crise administrativa que o retirou da Série A e o jogou na Série D, o Santa Cruz prepara-se para receber a seleção brasileira na quarta-feira e recuperar, pelo menos por um dia, o orgulho de seus torcedores.

O GLOBOESPORTE.COM visitou o “Mundão do Arruda”, como é conhecido o estádio José do Rego Maciel, no sábado, quatro dias antes da partida contra o Paraguai, pelas eliminatórias da Copa do Mundo. Por fora, a falta de manutenção da sede social é visível. O estádio, com capacidade para 55 mil pessoas, ficou mais de 20 anos sem receber qualquer tipo de reforma. A última vez que o Brasil jogou no Recife foi em 1995. Quatorze anos depois, a estrutura física é praticamente a mesma.

- Faz parte. O clube vem de duas décadas de caos nas administrações. Mas todos os esforços foram feitos para recebermos a seleção – disse o conselheiro Aldrovânio Andrade.
As melhorias foram custeadas por patrocinadores, segundo a diretoria do clube coral. Os vestiários receberam grama sintética e chuveiros novos. Os bancos de reservas terão poltronas acolchoadas. O clube também alugou um placar eletrônico especialmente para o jogo da seleção. O gramado foi trocado e será o mesmo utilizado no estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro. Porém, numa análise superficial, percebe-se que ainda há buracos, sobretudo nas laterais.

O público, estimado em 55 mil pessoas, será monitorado por 150 câmeras. As rampas de acesso às arquibancadas ganharam atenção especial.
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