Jabulani, a bola da Copa do Mundo da África do Sul, definitivamente não está com moral entre os jogadores da seleção brasileira. Pelo contrário. Ela parece ser uma inimiga. Depois de o goleiro Julio Cesar falar que ela é “horrorosa e parece as que são vendidas em supermercado”, neste domingo foi a vez de Luís Fabiano criticar.
O atacante do Brasil criticou a bola de maneira engraçada e irônica, especialmente porque no último sábado trabalhou finalização com ela (a bola oficial do Mundial foi fabricada pela Adidas e custa aproximadamente R$ 400).
- Essa bola é sobrenatural. A trajetória que ela faz é estranha, ela sai de você, parece que não gosta que alguém chute. Parece que tem alguém guiando, porque quando você vai chutar ou cabecear, ela muda a trajetória – falou o camisa 9.
Como não há chance de mudança, o atacante do Sevilla, da Espanha, espera ao longo dos treinamentos melhorar a sua relação com Jabulani. Até porque, além de ganhar a Copa do Mundo, ser artilheiro está entre os seus planos.
- A bola é mais um adversário. Espero me adaptar o mais rápido possível, porque no sábado foi difícil o treinamento de finalização – acrescentou Luís Fabiano.
Julio Baptista, que também deu coletiva neste domingo em Joanesburgo, na África do Sul, foi outro que criticou Jabulani. Mas em tom mais técnico.
- Tanto para os jogadores como para os goleiros ela é muito ruim. Os laterais tentam cruzar, colocando aquela rosca, mas a bola faz muita curva. Quando o atacante chuta, ela dá três ou quatro roscas antes de chegar ao goleiro. É uma bola bem complicada, bem diferente das utilizadas na Europa – disse o meia.
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