Presidente do Sport responde às críticas que cobram sua renuncia e afirma que acredita na recuperação do time na Série B
Após a conquista do pentacampeonato Pernambucano, a torcida do Sport anda numa agonia só. Reclama do time que só conseguiu um ponto até agora na Série B do Brasileiro, do técnico Givanildo Oliveira, mas, principalmente, do presidente Sílvio Guimarães. A repórter Sabrina Rocha foi à Ilha do Retiro e conversou com exclusividade com o mandatário rubro-negro. Sílvio Guimarães falou sobre os problemas e ainda sobre a campanha que pede a sua renúncia.
Ele ainda explicou porque decidiu manter o técnico Givanildo Oliveira no comando do time, mesmo após ele ter entregado o cargo ao ser goleado pelo ASA-AL, em Arapiraca.
Confira a entrevista:
Sílvio, como o senhor se sente diante de mais esta pressão?
O torcedor tem razão de querer sempre uma vitória. Eu, antes de ser presidente sou torcedor. Agora, assim como nós, no Brasil inteiro têm clubes que estão na mesma performance, uma performance ruim, diga-se de passagem. Equipes feito o Grêmio, Atlético-GO que fez um investimento de quase R$ 2,5 milhões com Geninho. Agora, é cedo e estamos fazendo tudo dentro de uma programação. O Givanildo teve uma forte pressão, mas a equipe pediu para ele continuar. Então, vamos em frente, vamos esperar os próximos jogos e que os próprios jogadores se reabilitem da má jornada que vêm nesses três jogos.
Se a culpa não é de Givanildo, o que está acontecendo?
Os jogadores já se pronunciaram. A culpa é do plantel que não está rendendo o que dele se esperava.
E se continuar não rendendo?
Aí, nós vamos tomar posições. Tanto em relação ao plantel, como em relação ao treinador.
E sobre contratações, que é mais uma cobrança da torcida, há algum nome em vista?
Nós fizemos recentemente cinco contratações. O que se ouve muito nas ruas e na imprensa é (cobrança por) jogadores de nome. Eu trouxe jogadores de nome como Germano, que tinha sido assediado pelo Guarani e pelo próprio Vitória. Agora eu quero saber das 19 outras equipes que tem um jogador de nome. Hoje, jogador de nome é muito caro e no momento, o Sport não tem receita nem para manter essa folha que está aí. Tem que ter ajuda da torcida. E que pese eu achar que o torcedor tem razão em exigir vitória, ele tem que nesse momento prestigiar. Se ficar nesse marasmo de querer jogador em nível de seleção, como por exemplo o Dodô que ganha R$ 150 mil e é reserva do Vasco, quem vai me dar os R$ 150 mil para pagar Dodô?
Presidente, há também na internet um movimento pedindo a sua renúncia. Como o senhor encara esse tipo de reação da torcida?
Ela vem pedindo isso desde o ano passado. E só dois presidentes conseguiram ser tetra e penta – eu e Luciano Bivar. Sendo que invicto o único tetra fui eu. Pergunte a grande parte do conselho se eles querem – não é que eu saia, não, mas de não ser candidato a reeleição. Indique um candidato, hoje, possa vir aqui me suceder, que tenha gabarito igual a mim e tenha honestidade igual a minha que eu renuncio. Agora, esses picaretas que ficam na internet, esses supostos torcedores que só fazem criticar desde o primeiro dia da minha gestão, para esses aí eu não vou dar ouvidos. Esses aí estão desclassificados. Mesmo com essa pressão daqueles que não têm otimismo e não acreditam no grupo. Eu acredito no grupo que aí está.
Após a conquista do pentacampeonato Pernambucano, a torcida do Sport anda numa agonia só. Reclama do time que só conseguiu um ponto até agora na Série B do Brasileiro, do técnico Givanildo Oliveira, mas, principalmente, do presidente Sílvio Guimarães. A repórter Sabrina Rocha foi à Ilha do Retiro e conversou com exclusividade com o mandatário rubro-negro. Sílvio Guimarães falou sobre os problemas e ainda sobre a campanha que pede a sua renúncia.
Ele ainda explicou porque decidiu manter o técnico Givanildo Oliveira no comando do time, mesmo após ele ter entregado o cargo ao ser goleado pelo ASA-AL, em Arapiraca.
Confira a entrevista:
Sílvio, como o senhor se sente diante de mais esta pressão?
O torcedor tem razão de querer sempre uma vitória. Eu, antes de ser presidente sou torcedor. Agora, assim como nós, no Brasil inteiro têm clubes que estão na mesma performance, uma performance ruim, diga-se de passagem. Equipes feito o Grêmio, Atlético-GO que fez um investimento de quase R$ 2,5 milhões com Geninho. Agora, é cedo e estamos fazendo tudo dentro de uma programação. O Givanildo teve uma forte pressão, mas a equipe pediu para ele continuar. Então, vamos em frente, vamos esperar os próximos jogos e que os próprios jogadores se reabilitem da má jornada que vêm nesses três jogos.
Se a culpa não é de Givanildo, o que está acontecendo?
Os jogadores já se pronunciaram. A culpa é do plantel que não está rendendo o que dele se esperava.
E se continuar não rendendo?
Aí, nós vamos tomar posições. Tanto em relação ao plantel, como em relação ao treinador.
E sobre contratações, que é mais uma cobrança da torcida, há algum nome em vista?
Nós fizemos recentemente cinco contratações. O que se ouve muito nas ruas e na imprensa é (cobrança por) jogadores de nome. Eu trouxe jogadores de nome como Germano, que tinha sido assediado pelo Guarani e pelo próprio Vitória. Agora eu quero saber das 19 outras equipes que tem um jogador de nome. Hoje, jogador de nome é muito caro e no momento, o Sport não tem receita nem para manter essa folha que está aí. Tem que ter ajuda da torcida. E que pese eu achar que o torcedor tem razão em exigir vitória, ele tem que nesse momento prestigiar. Se ficar nesse marasmo de querer jogador em nível de seleção, como por exemplo o Dodô que ganha R$ 150 mil e é reserva do Vasco, quem vai me dar os R$ 150 mil para pagar Dodô?
Presidente, há também na internet um movimento pedindo a sua renúncia. Como o senhor encara esse tipo de reação da torcida?
Ela vem pedindo isso desde o ano passado. E só dois presidentes conseguiram ser tetra e penta – eu e Luciano Bivar. Sendo que invicto o único tetra fui eu. Pergunte a grande parte do conselho se eles querem – não é que eu saia, não, mas de não ser candidato a reeleição. Indique um candidato, hoje, possa vir aqui me suceder, que tenha gabarito igual a mim e tenha honestidade igual a minha que eu renuncio. Agora, esses picaretas que ficam na internet, esses supostos torcedores que só fazem criticar desde o primeiro dia da minha gestão, para esses aí eu não vou dar ouvidos. Esses aí estão desclassificados. Mesmo com essa pressão daqueles que não têm otimismo e não acreditam no grupo. Eu acredito no grupo que aí está.
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