terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Como treinador, Geninho repete goleiro-artilheiro 14 anos depois
O gol de cabeça anotado por Saulo aos 46 minutos do segundo tempo, no triunfo de segunda-feira por 2 a 1 sobre o Vitória, não foi o primeiro caso de goleiro-artilheiro de Geninho, técnico do Sport. Em 1997, quase catorze anos atrás, ele contou com gol do arqueiro Hiran, nos acréscimos, para levar o Guarani a um empate por 3 a 3 com o Palmeiras.
"O Hiran também ia para a área, era grandão. Só que não apenas no final. Às vezes, ele ia em lances durante o jogo", relembra o treinador, que preparava um esquema de cobertura defensiva semelhante ao que é feito no São Paulo quando Rogério Ceni deixa sua meta para cobrar falta no campo de ataque. "Dois jogadores ficam no meio-campo e um na cabeça de área", explica.
Aquela partida contra o Palmeiras, válida pela primeira fase do Campeonato Paulista, foi disputada em 27 de fevereiro de 97, no Brinco de Ouro, em Campinas. Diferentemente de Saulo, que se machucou na comemoração e teve que ser substituído por Carlinhos Bala no gol - o Sport já havia feito as três alterações -, Hiran conseguiu correr em direção aos torcedores.
"Eu pedi ao professor Geninho para ir à área, ele disse que podia ir. O Bala então me esperou chegar para a falta e fui para o segundo pau esperar o cruzamento. Ele cruzou bem e cabeceei com o olho aberto. Pude ajudar, mas infelizmente me machuquei", destacou Saulo, que substituía o lesionado e titular Magrão e sofreu uma entorse no joelho esquerdo após balançar a rede.
Geninho, claro, não achou nada ruim a subida do jogador de 1,98m para o ataque. O resultado quebrou uma sequência de dois jogos sem vitória no Campeonato Pernambucano. "O empate é como se estivéssemos perdendo, não me servia. Então é lógico que tinha que arriscar", analisa o ex-goleiro profissional. "Mas, na minha época, eu não subia, goleiro ficava quieto", brinca.
Tossiro Neto São Paulo (SP)
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