Mazola promete uma atuação digna de aplausos contra o Central (Foto: Antônio Carneiro)
Treinador acredita que o Leão fará sua melhor exibição no Pernambucano no jogo contra o Central, quinta-feira, na Ilha do Retiro.
Uma grande atuação diante de sua torcida contra o Central, nesta quinta-feira, é o que promete o técnico do Sport, Mazola Júnior. Vindo de uma vitória convincente sobre o Santa Cruz, no Arruda, o Leão teve alguns tropeços na Ilha do Retiro e mesmo nos jogos em que venceu, não conseguiu agradar ao treinador
- Talvez a vitória sobre o Náutico escape, mas, nesse jogo, não fizemos uma atuação de respeito. Esse será o nosso grande jogo na Ilha do Retiro, pois estamos bem, repetimos a escalação. Tivemos o empate contra o América-PE e a derrota para o Ypiranga, mas conseguimos recuperar diante dos clássicos. Espero agora que a gente consiga uma sequência de resultados positivos - disse Mazola. O Sport tem apenas o quarto melhor aproveitamento como mandante no Pernambucano, com dez pontos conquistados em 15 disputados.
- Felizmente, apenas um jogador está de fora. O time está se encaixando, pois estamos conseguindo definir uma base de 20 jogadores que devem disputar as dez posições de linha. Como disse anteriormente, as coisas estão acontecendo da forma como havíamos planejado, de que nesse período do campeonato teríamos uma base, uma estrutura da equipe - lembrou Mazola, que conta com 26 atletas - com exceção dos goleiros.
O Sport deve ter a seguinte formação para o jogo contra o Central: Magrão; Moacir, Bruno Aguiar, Tobi e Diogo Goiano; Hamilton, Rivaldo, Marquinhos Paraná e Marcelinho Paraiba; Jheimy e Jael.
Sobre contratações, Mazola tirou o corpo. No meio das tentativas do Sport em contratar o atacante Guerrón, do Atlético Paranaense, o treinador preferiu deixa o asssunto com a diretoria.
- Minha obrigação é treinar o time, não em contratação. Todo mundo sabe que precisamos de três peças (lateral, meia e atacante). Está em cima, as inscrições terminam no dia 1 de março, mas concordo com a filosofia do presidente Gustavo Dubeux, em que só vale contratar jogador para disputar posição, de Série A. Só que tá difícil, os vinte clubes da primeira divisão do Brasileiro estão passando pela mesma coisa - explicou.
Mazola tem a peculiaridade em pôr apelidos nos jogadores. Papaléguas, Lampião, Jason são alguns dos nomes gritados por ele nos treinos. Ele explicou a importância do apelidos durante os trabalhos.
- Aqui tem Hamilton e Milton (Júnior), Willians e Willian (Rocha) e outros que são parecidos. É uma confusão para orientar durante os treinos. Então para cobrar, sempre que consigo, coloco um apelido. Eles gostam, acaba pegando. Me colocaram um, mas não vou dizer - afirmou, descontraído, Mazola, que admitiu anteriormente que quando querem mexer com o chefe, os jogadores o chamam de Mourinho, alusão ao técnico português José Mourinho, ídolo do treinador rubro-negro.
Por
Lula Moraes Recife - GLOBOESPORTE
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