Por Daniel Gomes Recife - GLOBOESPORTE.
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Gilberto pronto para o primeiro clássico da carreira nos Aflitos
Camisa 9 do Sport, Gilberto quer brilhar no Clássico dos
Clássicos do próximo domingo, nos Aflitos (Foto: Antonio
Carneiro/Pernambuco Press).
Atacante do Sport estará em campo no domingo para enfrentar o Náutico.
Em 2011, ainda defendendo o Santa Cruz, Gilberto se tornou carrasco do
Sport na campanha do Campeonato Pernambucano. O faro de gol ainda não
foi cravado contra o Náutico. Jogos contra o Timbu foram poucos. E jogos
nos Aflitos, também. No próximo domingo, o atacante entra pela primeira
vez em habitat alvirrubro como profissional em um Clássico dos
Clássicos.
- Nos Aflitos eu só joguei no juniores. Como profissional, só joguei um
jogo pelo Vera Cruz. Não tenho a dimensão do que é um clássico pelo
profissional nos Aflitos. Pra mim, vai ser uma experiência nova.
No primeiro Clássico dos Clássicos, na Ilha do Retiro, Gilberto esteve
em campo, mas não acrescentou no placar. O jogo terminou sem gols. E
desta vez, para o Leão, a obrigatoriedade é que o placar seja diferente.
- Eu entro no campo focado no meu trabalho e no objetivo do grupo. Às
vezes eu sou feliz no meu objetivo e faço gols. Pra mim, todos os gols
têm a mesma importância. Se eu fizer gols no clássico, será importante
pra mim.
Por Daniel Gomes Recife - GLOBOESPORTE.
'Rodado' no futebol, Hugo não quer rebaixamento pelo Sport no currículo
Hugo quer afastar rebaixamento do currículo (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Meia garante que não se arrepende de ter assinado contrato com o Leão
O currículo do meia Hugo é extenso. Foram nove clubes na carreira e
títulos importantes, como o bicampeonato brasileiro pelo São Paulo.
Algumas decepções, logicamente, marcaram a trajetória do jogador. Mas
nada como um rebaixamento, algo desconhecido pelo meia.
- E eu nem sei como responder em relação a rebaixamento, porque eu não sei o que é isso. Mas eu não quero levar isso pra mim. Faltam poucos anos pra eu parar de jogar e não quero ter isso no currículo. Quero ter um currículo vitorioso. Tudo na vida é um aprendizado. E se o rebaixamento vier a acontecer, eu vou amadurecer.
Nunca ele esteve tão perto de um descenso como agora, defendendo o Sport. Apesar disso, Hugo afirmou que não se arrepende de ter aceitado o convite rubro-negro.
- Não tenho arrependimento algum de ter vindo pro Sport. Quando eu vim, foi algo decidido em conjunto. Vim feliz e estou feliz. Saio de casa feliz pra vir trabalhar no Sport, sabendo que eu vou encontrar pessoas honestas e sem vaidade. Só não estou mais feliz pela posição que nós estamos hoje.
- E eu nem sei como responder em relação a rebaixamento, porque eu não sei o que é isso. Mas eu não quero levar isso pra mim. Faltam poucos anos pra eu parar de jogar e não quero ter isso no currículo. Quero ter um currículo vitorioso. Tudo na vida é um aprendizado. E se o rebaixamento vier a acontecer, eu vou amadurecer.
Nunca ele esteve tão perto de um descenso como agora, defendendo o Sport. Apesar disso, Hugo afirmou que não se arrepende de ter aceitado o convite rubro-negro.
- Não tenho arrependimento algum de ter vindo pro Sport. Quando eu vim, foi algo decidido em conjunto. Vim feliz e estou feliz. Saio de casa feliz pra vir trabalhar no Sport, sabendo que eu vou encontrar pessoas honestas e sem vaidade. Só não estou mais feliz pela posição que nós estamos hoje.
Para Hugo, essa situação incomodante tem vários culpados. Até Vágner
Mancini, que foi o primeiro técnico do Sport neste Campeonato
Brasileiro, foi lembrado pelo jogador. E também coube uma cutucada à
diretoria.
- Cada um tem um pouco de culpa pelo que aconteceu no Sport. Até em relação à montagem do grupo. Algumas peças só chegaram depois e o Mancini teve problemas. É uma série de fatores que acaba levando a isso.
Apesar de enumerar alguns fatores negativos, Hugo também citou fatores positivos.
- A torcida pode continuar acreditando primeiramente por causa dos números. Eles dão a oportunidade da gente permanecer. Outro fato é que a equipe está jogando bem. O crescimento do grupo é outro fator bom, pois até quem está entrando depois mantém o nível.
- Cada um tem um pouco de culpa pelo que aconteceu no Sport. Até em relação à montagem do grupo. Algumas peças só chegaram depois e o Mancini teve problemas. É uma série de fatores que acaba levando a isso.
Apesar de enumerar alguns fatores negativos, Hugo também citou fatores positivos.
- A torcida pode continuar acreditando primeiramente por causa dos números. Eles dão a oportunidade da gente permanecer. Outro fato é que a equipe está jogando bem. O crescimento do grupo é outro fator bom, pois até quem está entrando depois mantém o nível.
Por Daniel Gomes
Recife
Contra o Náutico, Guedes repetirá time do Sport que venceu o Botafogo
Timbu e Leão se enfrentam domingo no estádio dos Aflitos, às 16h (Recife).
Na manhã desta sexta-feira, Sérgio Guedes comandou o último coletivo
apronto do Sport antes do Clássico dos Clássicos do próximo domingo.
Nele, o treinador definiu a equipe que vai enfrentar o Timbu sem maiores
surpresas e as dúvidas entre Rithely e Moacir, além de uma possível
entrada do atacante Henrique, foram sanadas.
A equipe é a mesma que iniciou a vitória sobre o Botafogo, na 36ª
rodada, e só tem uma mudança em relação ao jogo com o Fluminense, que é a
volta do lateral-direito Cicinho. O time participou de um coletivo
contra o juniores e ficou definido com: Saulo; Cicinho, Aílson, Diego
Ivo e Reinaldo; Tobi, Moacir e Hugo; Felipe Azevedo, Gilsinho e
Gilberto.
- A gente não sabe o que vai acontecer, mas temos que estar preparados.
Temos que passar o que deve ser feito para as coisas acontecerem de uma
maneira positiva - disse o técnico Sérgio Guedes.
Segundo o técnico do Sport, o motivo para a escolha de uma equipe sem surpresas passa por uma união do trabalho tático e do entrosamento adquirido nas últimas partidas.
Segundo o técnico do Sport, o motivo para a escolha de uma equipe sem surpresas passa por uma união do trabalho tático e do entrosamento adquirido nas últimas partidas.
- Temos uma boa expectativa para esse jogo. Por tudo que aconteceu
durante a semana, desde o trabalho por si só, assim como o que eu vejo
nos atletas.
A partida entre o Náutico e o Sport ocorrerá no domingo, às 17h (16h no Recife). Os ingressos estão sendo comercializados nos Aflitos, local do jogo, e na Ilha do Retiro.
A partida entre o Náutico e o Sport ocorrerá no domingo, às 17h (16h no Recife). Os ingressos estão sendo comercializados nos Aflitos, local do jogo, e na Ilha do Retiro.
Por Daniel Gomes
Recife - GLOBOESPORTE
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Jogadores do Sport apoiam incentivo financeiro para Ponte e Atlético-GO
Felipe Azevedo e Tobi falam abertamente sobre a possibilidade do Leão oferecer uma 'mala branca' aos adversário de Bahia e Portuguesa.
O Sport não depende só de si para escapar do rebaixamento. É preciso
vencer o Náutico, no próximo domingo, às 17h (horário de Brasília), e
ainda torcer para que Bahia ou Portuguesa sejam derrotados. Diante dessa
situação, os jogadores rubro-negros pediram à diretoria que ofereça um
incentivo financeiro para que o Atlético-GO, adversário do Tricolor de
Aço, e a Ponte Preta, que jogará contra a Lusa, vençam seus jogos.
Felipe Azevedo
fugiu do senso comum e falou abertamente sobre o assunto. Na avaliação
do atacante, a iniciativa é legal e, certamente, faria com que os clubes
entrassem em campo mais motivados.
- Não sei se vai acontecer “mala branca”, mas acho bom. Dinheiro é
sempre bem-vindo para todo mundo, não adianta ser hipócrita e falar que
não é. É uma premiação para que eles conquistem uma vitória e se isso
ocorrer será benéfico. Não tenho nada contra.
Quem também mostrou-se adepto ao recurso foi o volante Tobi.
No entanto, o jogador ressaltou que a Ponte Preta deverá entrar em
campo motivada pelo fato de ainda estar na briga para ficar entre os 12
times mais bem classificados. Situação que garante ao clube uma vantagem
na disputa por uma vaga na Copa Sul-Americana 2013.
- Acho que essa questão financeira vai motivar, sim. Porém, ninguém vai
ficar rico com o dinheiro para ganhar um jogo e os jogadores sabem
disso. No entanto, no Atlético-GO existem jogadores que estão buscando o
seu espaço e querem fazer um bom jogo. Já a Ponte Preta ainda disputa
uma vaga na Sul-Americana e certamente vai entrar para ganhar.
Por Elton de Castro
Recife - GLOBOESPORTE.
O possível time do Náutico para o Clássico dos Clássicos
O
Náutico ainda não teve nenhum treinamento mais específico essa semana,
mas o Blog do Torcedor já faz um esboço do provável time alvirrubro que
poderá entrar em campo domingo, às 16h, contra o rival Sport, no estádio
dos Aflitos.
Sem poder contar com o zagueiro Jean Rolt (lesionado) e o volante Josa (suspenso), o time segue com algumas dúvidas. O capitão Martinez aparece com remotas chances de atuar. Já Elicarlos está trabalhando intensamente essa semana para poder jogar.
Sem poder contar com o zagueiro Jean Rolt (lesionado) e o volante Josa (suspenso), o time segue com algumas dúvidas. O capitão Martinez aparece com remotas chances de atuar. Já Elicarlos está trabalhando intensamente essa semana para poder jogar.
Com isso, o meio-campo é o setor que mais há dúvidas para o clássico. Se Martinez não jogar, Alison deve assumir a posição. No caso de Elicarlos, a definição deverá vir somente momentos antes da partida. Aparecem como candidatos Dadá e o jovem Hélder. Completam o meio-campo Souza e Rhayner, que volta de suspensão.
Na defesa, Ronaldo Alves assume o lugar de Jean Rolt. Ele formará dupla com Almão. Nas laterais, Patric e Douglas Santos tem presença confirmada.
Já o ataque alvirrubro deve ficar por conta de Rogério e Kieza, outro jogador que volta de suspensão. Assim, os 11 titulares para a partida seriam Felipe; Patric, Ronaldo Alves, Alemão e Douglas Santos; Alison, Elicarlos (Dadá), Souza e Rhayner; Rogério e Kieza.
Blog do Torcedor - JC Esportes.
Equipe Feminina de Basquete do Sport joga amistosamente amanhã em Caruaru
No próximo sábado, a equipe do Sport vai fazer um jogo treino na cidade.
Os moradores do município de Caruaru
terão a oportunidade de ver de perto algumas das melhores jogadoras de
basquete do Brasil e do mundo, no próximo sábado, às 18h, na quadra do
Ginásio Municipal da cidade. Isso porque a equipe feminina do Sport que
vai disputar a Liga Nacional 2012-2013 vai enfrentar o time da Unimed
Caruaru no segundo jogo-treino das rubro-negras na Capital do Forró.
Para ajudar as famílias que estão com dificuldade provocada pela seca
que tem castigado o interior pernambucano, o ingresso será um quilo de
alimento.
No próximo sábado, qualidade é o que não deve faltar em
quadra. Com um investimento pesado para ser campeão brasileiro, o Sport
vai levar para Caruaru três atletas que disputaram as últimas Olimpíadas
de Londres, pela Seleção Brasileira, sendo elas Adrianinha, Franciele e
Érika, considerada uma das melhores pivôs do mundo e titular absoluta
da equipe do Atlanta na última WNBA (Liga Americana de Basquete). Isso
sem contar com a pivô Alessandra, uma das principais referências do
basquete brasileiro que fez história ao lado de Hortência e Marta.
Além delas, os caruaruenses ainda poderão ver as
americanas Sky e Alex, que também estavam jogando nos Estados Unidos
antes de se transferirem para a Ilha do Retiro. “Temos algumas das
melhores jogadoras do mundo. Vamos entrar na Liga para sermos campeões e
os caruaruenses terão a oportunidade de assistir a essa equipe neste
sábado. Por isso eu convoco a todos para vir ao jogo, assistir a uma boa
apresentação e ajudar aos impactados pela seca”, afirmou o técnico
Roberto Dornelas.
A comissão técnica do Sport ainda está estudando a
possibilidade de deixar as atletas livres para fotos e autógrafos antes
ou depois do jogo. A intenção é divulgar o basquete e trabalhar para
potencializar a imagem na cidade. “Os fãs serão atendidos sem problemas.
Queremos nos aproximar do público e potencializar o crescimento do
basquete na cidade”, concluiu Dornelas.
Site Oficial
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Sport vai mandar "mala branca" para Atlético-GO e Ponte Preta
Precisando da ajuda de outros clubes, diretoria leonina está disposta a pagar valor milionário aos clubes.
As contas mudaram na Ilha do Retiro. Saíram do plano de projeções
relacionadas à tabela de jogos para algo mais sombrio. Em murmúrios, o
assunto é o valor que deve ser enviado para estimular os jogadores de
Atlético-GO e Ponte Preta na última rodada da Série A. Equipes que já
não têm pretensões neste Brasileiro, mas que podem definir o destino do
Sport. Oficialmente, nenhum dirigente irá confirmar a negociação, mas o
fato é que os rubro-negros estão dispostos a investir algo em torno de
R$ 1 milhão pela chance de permanecer na Série A.
Apesar do crescimento do desempenho do time na reta final do Brasileiro, a definição da situação do Sport ficou mesmo para a última rodada. A três pontos de Bahia e Portuguesa, o Leão precisa vencer o Náutico e contar com a derrota de pelo menos um dos rivais. E os dirigentes rubro-negros sabem que caso a queda seja evitada, o sacrifício financeiro terá valido a pena. Ainda mais com a proximidade desta que promete ser a eleição mais acirrada dos últimos tempos.
A informação é de que o Sport prometeu o pagamento de R$ 500 mil tanto para o time da Ponte Preta quanto para o do Atlético-GO. Dinheiro que seria distribuído obedecendo os critérios que cada equipe definir. Seja entre o elenco como um todo, ou apenas entre os jogadores que participarem da última rodada. Além disso, os rubro-negros teriam prometido um “bônus”, para o caso de o Sport vencer o Náutico, sacramentando sua permanência na Série A.
A decisão em relação ao envio da proposta foi tomada entre quatro paredes, por um grupo restrito da cúpula rubro-negra. O contato com os representantes da Macaca e do Dragão, entretanto, ainda não foi definido. O certo é que - como é comum nestes casos - a negociação deve ser rápida, dada a delicadeza de sua natureza. Afinal de contas, independentemente da cor da mala, o doping financeiro segue dividindo opiniões no mundo da bola.
Elenco
A reportagem do Superesportes ouviu alguns jogadores do Sport, mas nenhum deles quis falar abertamente sobre assunto. Todos encararam com certa naturalidade o incentivo. “Errado seria pagar para um time perder o jogo”, destacou um atleta.
Apesar do crescimento do desempenho do time na reta final do Brasileiro, a definição da situação do Sport ficou mesmo para a última rodada. A três pontos de Bahia e Portuguesa, o Leão precisa vencer o Náutico e contar com a derrota de pelo menos um dos rivais. E os dirigentes rubro-negros sabem que caso a queda seja evitada, o sacrifício financeiro terá valido a pena. Ainda mais com a proximidade desta que promete ser a eleição mais acirrada dos últimos tempos.
A informação é de que o Sport prometeu o pagamento de R$ 500 mil tanto para o time da Ponte Preta quanto para o do Atlético-GO. Dinheiro que seria distribuído obedecendo os critérios que cada equipe definir. Seja entre o elenco como um todo, ou apenas entre os jogadores que participarem da última rodada. Além disso, os rubro-negros teriam prometido um “bônus”, para o caso de o Sport vencer o Náutico, sacramentando sua permanência na Série A.
A decisão em relação ao envio da proposta foi tomada entre quatro paredes, por um grupo restrito da cúpula rubro-negra. O contato com os representantes da Macaca e do Dragão, entretanto, ainda não foi definido. O certo é que - como é comum nestes casos - a negociação deve ser rápida, dada a delicadeza de sua natureza. Afinal de contas, independentemente da cor da mala, o doping financeiro segue dividindo opiniões no mundo da bola.
Elenco
A reportagem do Superesportes ouviu alguns jogadores do Sport, mas nenhum deles quis falar abertamente sobre assunto. Todos encararam com certa naturalidade o incentivo. “Errado seria pagar para um time perder o jogo”, destacou um atleta.
Celso Ishigami - Diario de Pernambuco
Na mão dos outros
Leão precisa de uma derrota de Bahia ou Portuguesa na última rodada.
Os outros resultados não ajudaram e o empate com o Fluminense tornou uma
missão difícil em milagre. Estava escrito: o Sport dependeria dos
outros na última rodada. Isso não mudaria nem com a vitória, ontem. A
diferença é que agora, além de ganhar do Náutico, nos Aflitos, o Leão
precisa de uma derrota de Bahia ou Portuguesa na última rodada. Tivesse
vencido o Flu, bastaria um empate de um dos adversários diretos.
Domingo, o coração rubro-negro estará dividido. Espalhado a milhares de
quilômetros. Um pedaço no Serra Dourada, outro no Canindé e o resto nos
Aflitos. Ganhar o clássico virou obrigação. A esperança atende por
Atlético Goianiense e Ponte Preta.
Jogadores do Leão lamentaram o resultado contra o Flu
Já rebaixado, o time goiano
recebe o tricolor de aço. O palco do jogo traz lembranças saudosas ao
torcedor rubro-negro. O mesmo Serra Dourada. Símbolo do acesso em 2011. O
problema é a situação do Atlético, vice-lanterna com os mesmos 30
pontos do último colocado, o Figueirense. Apesar da campanha sofrível, o
Dragão tem reagido nas últimas rodadas. Está invicto nas últimas três
rodadas, com duas vitórias e um empate. Vitórias sobre Santos e
Palmeiras. Empate com o Atlético-MG. Os dois últimos resultados fora de
casa. É nesse bom momento do Atlético que o torcedor do Sport se apega.
Além disso, a diretoria leonina não deve abrir mão de enviar um
incentivo financeiro aos goianos.
O jogo no Canindé parece mais
complicado. Primeiro por envolver dois clubes filiados a mesma
Federação, no caso, a paulista. Depois pelo fato de a Portuguesa jogar
em casa. Livre do rebaixamento e longe da Libertadores, a Ponte Preta
não tem maiores ambições. Talvez, a briga pela vaga direta na
Sul-Americana sirva de motivação. Em 12º lugar, com 47 pontos, a Macaca
ainda pode ser ultrapassada por Náutico e Coritiba.
Coincidência
Uma
coincidência marca o desempenho da Ponte nas últimas rodadas. Antes do
empate sem gols com o São Paulo, ontem, o time vinha de cinco jogos com o
mesmo placar: 1 a 0. Foram três vitórias em casa, sobre Santos,
Cruzeiro e Internacional, e duas derrotas fora para Grêmio e Bahia. O
retrospecto geral como visitante é o quinto pior do campeonato. Apenas
três vitórias em 18 jogos. Os números preocupam, claro. Mais do que
empolgar, freiam o otimismo rubro-negro. Mas o imponderável do futebol
teima em manter viva a esperança.
Ano passado, na reta final da
Série B, o Sport só passou a depender das próprias forças na última
rodada. Este ano, nem isso. Poderia ser pior. Mais um gol do Fluminense e
o Leão estaria matematicamente rebaixado. O destino quis dar mais uma
chance. Mais uma sobrevida. Domingo, a imortalidade de Jason será posta à
prova.
Números
Pior mandante:
Atlético-GO
(5 vitórias em 18 jogos)
6º pior visitante:
Ponte Preta
(5 vitórias em 18 jogos)
Atlético-GO
2 vitórias, 1 empate nas 3 últimas rodadas
Ponte Preta
1 vitória, 1 empate e 1 derrota, nas 3 últimas rodadas
6º pior mandante
Portuguesa
(7vitórais em 18 jogos)
9º melhor visitante:
Bahia
(5 vitórias em 18 jogos)
Portuguesa
1 derrota, 1 empate e uma vitória nas 3 últimas rodadas
Bahia
1 derrota, 1 empate e uma vitória nas 3 últimas rodadas
Lucas Fitipaldi - Diario de Pernambuco
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
"Tira-teima" da Globo mostra que gol de Reinaldo foi legítimo. Sport prejudicado na Ilha
Imagem TV Globo
Mais uma vez o Sport foi prejudicado pela arbitragem neste Brasileirão. E ontem com a Ilha do Retiro totalmente lotada não foi diferente. Em que pese o desespero da equipe rubro-negra que partiu pra o tudo ou nada, no segundo tempo, perdendo inclusive vários gols, o árbitro deixou de validar um gol legítimo quando o atacante Henrique driblou o goleiro Diego Cavalieri e deu voltando para Reinaldo que emendou para o gol. Aí apareceu o volante do Fluminense Valência cortando a bola embaixo da barra, mas o árbitro André Luis de Freitas Castro não viu e deixou de marcar o gol legítimo favorável ao Leão da Ilha, já que a bola transpôs totalmente a linha demarcatória de campo. Como foi um lance rápido, somente o "tira-teima" da Globo depois no "Lance Final" é que mostrou o lance polêmico da partida.
Mais uma vez o Sport foi prejudicado pela arbitragem neste Brasileirão. E ontem com a Ilha do Retiro totalmente lotada não foi diferente. Em que pese o desespero da equipe rubro-negra que partiu pra o tudo ou nada, no segundo tempo, perdendo inclusive vários gols, o árbitro deixou de validar um gol legítimo quando o atacante Henrique driblou o goleiro Diego Cavalieri e deu voltando para Reinaldo que emendou para o gol. Aí apareceu o volante do Fluminense Valência cortando a bola embaixo da barra, mas o árbitro André Luis de Freitas Castro não viu e deixou de marcar o gol legítimo favorável ao Leão da Ilha, já que a bola transpôs totalmente a linha demarcatória de campo. Como foi um lance rápido, somente o "tira-teima" da Globo depois no "Lance Final" é que mostrou o lance polêmico da partida.
Imagem TV Clube
Esse gol que não foi legitimado poderá custar muito para as pretensões da equipe rubro-negra da Ilha do Retiro, de uma vez que o Sport manteria a diferença de apenas um ponto para a Portuguesa e o Bahia- equipes que juntamente com o Sport lutam desesperadamente para não serem rebaixadas. Agora o Sport depende de uma combinação de resultados para escapar da degola, ou seja tem que torcer por um resultado negativo da Portuguesa ou mesmo do Bahia para se safar da Série B, além evidentemente de vencer o Clássico com o Náutico.
Esse gol que não foi legitimado poderá custar muito para as pretensões da equipe rubro-negra da Ilha do Retiro, de uma vez que o Sport manteria a diferença de apenas um ponto para a Portuguesa e o Bahia- equipes que juntamente com o Sport lutam desesperadamente para não serem rebaixadas. Agora o Sport depende de uma combinação de resultados para escapar da degola, ou seja tem que torcer por um resultado negativo da Portuguesa ou mesmo do Bahia para se safar da Série B, além evidentemente de vencer o Clássico com o Náutico.
Um outro detalhe importante também nesta partida é que a bola que originou o gol de Fred do Fluminense nasceu de uma cobrança de escanteio "inexistente". A bola disputada por Rafael Sobis e o zagueiro Aílson, quase na bandeira de escanteio foi puxada pelo o atacante do tricolor antes de sair pela linha de fundo. O defensor do Sport apenas acompanhou a jogada. Reveja o vídeo...
Durval e Weldon asssitem ao empate do Sport com o Fluminense na Ilha
A
torcida rubro-negra contou com um reforço de peso na partida desta
tarde. O zagueiro Durval e atacante Weldon, ambos ex-Sport, acompanharam
o empate do Leão com o Fluminense da Ilha do Retiro, trocendo por uma
vitória da equipe pernambucana.
Blog do Torcedor - JC Esportes.
Blog do Torcedor - JC Esportes.
Sérgio Guedes: placar foi injusto, mas equipe está otimista
O Sport arrancou um empate do campeão brasileiro de 2012, mas mesmo
assim o técnico Sérgio Guedes acredita que o placar foi injusto. Isso
porque, segundo ele, os jogadores rubro-negros se superaram e chegaram
ao limite sem deixar com que o nervosismo atrapalhasse o desempenho
dentro de campo. Para o comandante do Leão, o resultado dá uma
desanimada apenas imediata, pois a chance que ainda resta faz com o que o
grupo seja otimista.
"Acho um resultado muito injusto. Mas o fato está consumado e falar vai mudar muito pouco. Ainda estou satisfetito por tudo aquilo que vi e espero uma semana positiva", declarou o treinador. Mais do que as falhas da defesa rubro-negra, ele defendeu a competência do adversário, destacando o bom posicionamento e qualidade do goleiro Diego Cavalieri, eleito o melhor do Brasileirão deste ano.
Sem querer apontar culpados para as chances de gol perdidas, o Guedes não poupou elogios à equipe. "Foram até o fim buscando o que eles queriam e foram além da expectativa física. Um perdia o gol e o outro corria atrás para recuperar e criar uma outra posibilidade. E aí é limite, é atiutude e superação. Saio fortalecido nesse aspecto."
Sérgio Guedes justificou também suas opções táticas, explicando as substituições realizadas e declarando que não se arrependeu em nenhum momento de ter escalado Renato como titular. "Não lamento e continuo achando que ele tem potencial. Ele demorou a administrar (a cobrança). A gente tinha uma especialiatista que não era da posição, mas jogou por muito tempo ali. E, na ocasião da partida, a gente entendeu que seria mais apropriado", disse.
Sobre a saída de Gilberto na volta do intervalo, o motivo foi a atitude do jogador durante o primeiro tempo. "Às vezes o Gilberto relutou em ficar dentro para terminar a jogada. Se você tem essa dificuldade e você tem que sair para criar situações, é melhor colocar o Henrique que é um jogador que consegue sair, organizar, voltar e terminar", explicou.
Agora, o foco total da equipe está na última rodada, um clásscio contra o Náutico nos Aflitos, que vai definir o futuro do Sport na competição nacional. Guedes, que nunca viveu um clássico no Recife, admitiu que sente uma rivalidade grande, mas voltou a pedir equilíbrio, otimismo e comprometimento da equipe. E terminou sua entrevista coletiva com uma pitada de auto-confiança: "Sob o meu coimando o Sport venceu muito fora e está aí mais uma oportunidde para isso acontecer".
"Acho um resultado muito injusto. Mas o fato está consumado e falar vai mudar muito pouco. Ainda estou satisfetito por tudo aquilo que vi e espero uma semana positiva", declarou o treinador. Mais do que as falhas da defesa rubro-negra, ele defendeu a competência do adversário, destacando o bom posicionamento e qualidade do goleiro Diego Cavalieri, eleito o melhor do Brasileirão deste ano.
Sem querer apontar culpados para as chances de gol perdidas, o Guedes não poupou elogios à equipe. "Foram até o fim buscando o que eles queriam e foram além da expectativa física. Um perdia o gol e o outro corria atrás para recuperar e criar uma outra posibilidade. E aí é limite, é atiutude e superação. Saio fortalecido nesse aspecto."
Sérgio Guedes justificou também suas opções táticas, explicando as substituições realizadas e declarando que não se arrependeu em nenhum momento de ter escalado Renato como titular. "Não lamento e continuo achando que ele tem potencial. Ele demorou a administrar (a cobrança). A gente tinha uma especialiatista que não era da posição, mas jogou por muito tempo ali. E, na ocasião da partida, a gente entendeu que seria mais apropriado", disse.
Sobre a saída de Gilberto na volta do intervalo, o motivo foi a atitude do jogador durante o primeiro tempo. "Às vezes o Gilberto relutou em ficar dentro para terminar a jogada. Se você tem essa dificuldade e você tem que sair para criar situações, é melhor colocar o Henrique que é um jogador que consegue sair, organizar, voltar e terminar", explicou.
Agora, o foco total da equipe está na última rodada, um clásscio contra o Náutico nos Aflitos, que vai definir o futuro do Sport na competição nacional. Guedes, que nunca viveu um clássico no Recife, admitiu que sente uma rivalidade grande, mas voltou a pedir equilíbrio, otimismo e comprometimento da equipe. E terminou sua entrevista coletiva com uma pitada de auto-confiança: "Sob o meu coimando o Sport venceu muito fora e está aí mais uma oportunidde para isso acontecer".
Blog do Torcedor - JC Esportes.
Sport só empata com o Fluminense e vê distância para a Portuguesa aumentar
O Leão teve três gols evitados em cima da linha por zagueiros tricolores. Foto: Guga Matos/JC Imagem
Não foi por falta de oportunidade. O Sport teve muitas chances de
vencer o jogo, sobretudo no segundo tempo, mas acabou no empate por 1x1
contra o Fluminense, no jogo que aconeteceu na tarde deste domingo, na
Ilha do Retiro. Com a vitória da Portuguesa sobre o Internacional e o
empate entre Bahia e Náutico, o Leão continua precisando vencer o Timbu e
torcer para uma derrota dos baianos ou dos paulistas para permanecer na
Série A.
A partida foi dramática, com muitas espaços deixados pela defesa do Sport e acertos dos zagueiros do Fluminense, que, em falhas do goleiro Dievo Cavalieri, conseguiram evitar pelo menos dois gols rubro-negros em cima da linha.
A partida foi dramática, com muitas espaços deixados pela defesa do Sport e acertos dos zagueiros do Fluminense, que, em falhas do goleiro Dievo Cavalieri, conseguiram evitar pelo menos dois gols rubro-negros em cima da linha.
Com o empate, Leão permanece na 17ª colocação, agora com 41 pontos.
Já a Portuguesa e o Bahia estão em 15º e 16º respectivamente. Ambas
somam 44 pontos.
PRIMEIRO TEMPO - O jogo começou nervoso, mas com equilíbrio entre as duas equipes. Tanto Sport quanto Fluminense, logo tiveram suas chances de marcar. Já aos 2 minutos, Felipe Azevedo fez bom passe para Moacir pela direita. O volante chutou cruzado nas mãos do goleiro Diego Cavalieri. Já aos 8, Edinho lançou para Wallace, que avaçou pela área, finalizou, mas mandou para fora.
Uma jogada que ameaçou bastante os rubro-negros, aliás, foi essa conversão feita por Edinho da esquerda para a direita. Quando a bola chegava do outro lado, lá estava o lateral Wallace, sem nenhuma marcação, avançando livre para a área dos donos da casa.
PRIMEIRO TEMPO - O jogo começou nervoso, mas com equilíbrio entre as duas equipes. Tanto Sport quanto Fluminense, logo tiveram suas chances de marcar. Já aos 2 minutos, Felipe Azevedo fez bom passe para Moacir pela direita. O volante chutou cruzado nas mãos do goleiro Diego Cavalieri. Já aos 8, Edinho lançou para Wallace, que avaçou pela área, finalizou, mas mandou para fora.
Uma jogada que ameaçou bastante os rubro-negros, aliás, foi essa conversão feita por Edinho da esquerda para a direita. Quando a bola chegava do outro lado, lá estava o lateral Wallace, sem nenhuma marcação, avançando livre para a área dos donos da casa.
Fruto de uma falha da defesa rubro-negra, o gol do Fluminese saiu aos
27 minutos, após uma cobrança de escanteio. No lance, os zagueiros
Diego Ivo e Aílson subiram para cabecear a bola e ela acabou sobrando
nos pés de Fred que, sem nenhuma marcação e de frente para o gol, só
precisou chutar forte para abrir o placar.
Não demorou muito para que Sérgio Guedes mexesse no time. O treinador desistiu da ideia de colocar Renato na lateral direita, tirou o parta-da-casa e puxou Moacir para a posição. Dessa forma, Rithely entrou no jogo, voltando para o meio campo.
O alívio só chegou para os rubro-negros aos 49 minutos de jogo, quando Gilberto roubou a bola pelo meio, chutou para a direita, Felipe Azevedo recebeu, avançou sozinho e balançou as redes do Flu.
Não demorou muito para que Sérgio Guedes mexesse no time. O treinador desistiu da ideia de colocar Renato na lateral direita, tirou o parta-da-casa e puxou Moacir para a posição. Dessa forma, Rithely entrou no jogo, voltando para o meio campo.
O alívio só chegou para os rubro-negros aos 49 minutos de jogo, quando Gilberto roubou a bola pelo meio, chutou para a direita, Felipe Azevedo recebeu, avançou sozinho e balançou as redes do Flu.
SEGUNDO TEMPO - Na volta do intervalo, depois dos pedidos da
torcida, o técnico Sérgio Guedes colocou Henrique no lugar de Gilberto. O
Fluminense também sofreu alteração: Leandro Euzébio, que tinha sentido
pancada na cabeça no primeiro tempo, deu lugar a Elivélton na zaga.
A etapa complementar foi ainda mais dramática para o Leão. Já aos 4
minutos, o atacante Fred, que mais uma vez estava sem marcação, manda
uma bomba da entrada da área, pelo meio, mas Saulo terminou ficando com a
bola. Dois minutos depois, o Sport perdeu um de seus principais homens
na criação de jogadas. O meia Hugo deixou o campo passando mal e foi
substituído por Willians.
Para completar, aos 13 minutos, um susto. O atacante Rafael
Sobi, livre de marcadores, subiu sozinho para cabecear obrigando Saulo a
fazer grande defesa. Aos 22, Jean mandou para Fred, que chutou
para o gol. O goleiro rubro-negro, contudo, ficou com a bola novamente.
A partir daí o que se viu foi uma sequência de chances que não deram
certo para o Sport. Aos 25, Gilsinho entrou na grande área pela
esquerda, cruzou para o meio, mas a bola esbarrou na zaga adversária.
Pouco depois, foi a vez de Diego Cavalieri fazer ótima defesa, quando
Henrique cabeceou livre, mas o goleiro do Flu fez grande defesa.
O bom posicionamento dos zagueiros tricolores atrapalhou a vida dos
rubro-negros duas vezes. Primeiro aos 31 minutos com quando Willians
recebeu boa bola de Henrique e tentou chutar no gol. Cavalieri já tinha
saído, mas Elivénton apareceu para desviar a bola na linha do gol.
Poucos minutos depois, o mesmo susto. Henrique recebeu na área, driblou o
goleiro e rolou para Felipe Azevedo, mas foi a vez de Valencia salvar
em cima da linha.
O jogo ainda contou com um gol impedido do Fluminese, aos 39 minutos,
e outras várias chances não convertidas em gol por jogadores como
Henrique e Gilsinho.
Ficha técnica
Sport: Saulo; Renato (Rithely), Aílson, Diego Ivo, Reinaldo; Tobi, Moacir e Hugo (Willians), Gilsinho, Gilberto (Henrique) e Felipe Azevedo. Técnico: Sérgio Guedes.
Fluminense: Diego Cavalieri; Wallace, Digão, Leandro Euzébio (Elivélton) e Carlinhos; Edinho, Valencia, Jean e Thiago Neves (Marcos Júnior); Rafael Sobis (Samuel) e Fred. Técnico: Abel Braga.
Gols: Fred (F) e Felipe Azevedo (S).
Cartões amarelos: Reinaldo (S); Wallace e Carlinhos (F).
Local: Estádio da Ilha do Retiro. Horário: 16h (Recife). Árbitro: André Luiz de Freitas Castro. Assistentes: Carlos Berkenbrock (SC) e Guilherme Dias Camilo (MG). Público: 32.937 Renda: R$ 387.720.00.
Blog do Torcedor - JC Esportes.
Fluminense e Sport empatam na Ilha, e Leão fica perto da queda
Rodada é ruim para pernambucanos, que precisam vencer o Náutico na
última rodada para terem chance de escapar. Fred e Felipe Azevedo marcam.
Foi o apogeu da tensão, o cúmulo do drama para o Sport - e justamente
contra um adversário que é sinônimo de paz na reta final do Brasileirão.
O empate por 1 a 1 contra o campeão Fluminense, neste domingo, na Ilha
do Retiro, desesperou a torcida rubro-negra, que viu sua equipe passar
parte da tarde rebaixada. A rodada, de resultados paralelos muito ruins,
acabou não sendo fatal para o Leão, mas o deixou com o pé na cova. Já
os tricolores adiaram para a última rodada a chance de quebrar o recorde
de pontos na Série A desde que ela passou a ter 20 clubes.
Fred colocou o Fluminense na frente no primeiro tempo. Felipe Azevedo,
no último lance da etapa, empatou. O período final foi sobrenatural para
o Sport, com uma sequência de chances perdidas quase sobre a linha. Com
o empate, o Leão foi a 41 pontos. Para não ser rebaixado, precisa
vencer o Náutico nos Aflitos e torcer por uma derrota do Bahia para o
Atlético-GO, em Goiânia, ou da Portuguesa para a Ponte Preta no Canindé.
O Fluminense, por sua vez, foi a 77 pontos. O vencedor do Brasileirão
2012 se despede da competição contra o Vasco, também no domingo, no
Engenhão.
Sport quase cai, mas ainda tem chances de ficar na Série A (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)
Tensão
Sport e Fluminense não poderiam ser mais opostos no decorrer do
primeiro tempo. O gramado da Ilha do Retiro reuniu a tranquilidade
absoluta e o desespero supremo - a calmaria de um campeão e a angústia
de um time ameaçado pelo rebaixamento. Já era assim antes de o jogo
começar. E ficou ainda pior para os pernambucanos no decorrer dele.
Por 48 minutos, deu tudo errado para o Leão. Três tragédias unidas: a
derrota parcial em casa, a vitória momentânea da Portuguesa sobre o
Inter no Beira-Rio e o empate do Bahia com o Náutico. A combinação de
resultados rendia uma matemática maldita para o Sport: durante boa parte
do primeiro tempo, ele esteve rebaixado.
O pânico do Sport era palpável. Os jogadores correram o tempo todo -
para lugar nenhum. No início, até tiveram alguma serenidade, trocaram
passes, assumiram o papel de verdadeiros interessados na partida.
Depois, nem isso. Até mais posse de bola o Fluminense teve: 51% contra
49%.
O campeão brasileiro de 2012 soube chegar ao ataque com a paciência que
o Sport jamais teve. A primeira chance do jogo foi de Wallace, em chute
cruzado, torto. A segunda foi de Fred, em cabeceio para fora. E a
terceira foi fatal.
Aconteceu aos 27 minutos, quando a torcida tricolor gritava “olé” na
casa do adversário. A bola ficou viva dentro da área depois de a zaga do
Sport bater cabeça. E acabou sobrando para Fred. Foi uma espécie de
cobrança de pênalti com a bola rolando. Frente a frente com o goleiro, o
artilheiro deslocou Saulo e colocou o Flu na frente.
O desespero invadiu a alma de time e torcida do Sport. Era o pior
pesadelo possível. Na marra, o Leão tinha que dar um jeito, tinha que ir
ao ataque. E foi. Hugo, jogador mais ativo dos mandantes, teve três
chances. E, incrível, todas teimaram em não resultar em gol: uma
conclusão foi cortada por Digão, outra foi por cima, outra foi afastada
por Thiago Neves quase sobre a linha.
A Ilha do Retiro pulsava de tensão. E entrou em convulsão aos 48
minutos do segundo tempo - mas de alegria. Gilberto desviou, e Felipe
Menezes arrancou pela direita, perseguido pela zaga. O chute cruzado
passou por Diego Cavalieri e encontrou a lateral da rede. Gol do Sport! O
Leão estava vivo...
Segue o drama
O segundo tempo manteve o drama do primeiro. Sérgio Guedes resolveu
mexer já no intervalo. Trocou atacante por atacante: saiu Gilberto,
entrou Henrique. Pouco depois, Hugo deu lugar a Willians.
O panorama foi mantido, com a consciência do Fluminense agindo como
contrapartida ao desespero do Sport. Os pernambucanos sabiam que tinham
que vencer, mas não alcançavam a fórmula para fazê-lo. Não por acaso,
foram os cariocas que mais ameaçaram. Rafael Sobis, com 12 minutos,
cabeceou à queima-roupa, e Saulo fez defesaça.
O Sport mais corria do que pensava, ainda mais abalado pelo segundo gol
da Portuguesa sobre o Inter e pelo gol do Bahia contra o Náutico, que
depois empataria. Fred, aos 28, chegou a fazer mais um para o
Fluminense, mas a arbitragem anulou, alegando impedimento.
Chegaram os 30 minutos, e o Sport finalmente conseguiu encaixar
jogadas. Mas perdeu gols inacreditáveis. Felipe Azevedo cabeceou firme e
parou em grande defesa de Diego Cavalieri. Willians, livre, de frente
para o gol, parou em Elivélton. Impressionante. E mais: Valencia, pouco
depois, também cortaria em cima da linha! Era de enlouquecer a torcida
rubro-negra.
O jogo ficou aberto ao extremo nos minutos finais, com o Fluminense
ameaçando nos contra-ataques. Um gol rebaixaria o Sport. Mas não
aconteceu. O Leão segue vivo - em situação dramática, mas vivo.
Por GLOBOESPORTE.
sábado, 24 de novembro de 2012
Juninho Pernambucano é punido por gestos à torcida do Sport
Jogador fez gestos obscenos na derrota para o Sport por 3x0
Foto: IG
Ainda que tivesse condições físicas, Juninho Pernambucano não jogaria
mais pelo Vasco em 2012. Nesta sexta-feira, o jogador foi condenado a
dois jogos de suspensão por fazer uma "banana" com as mãos para os
torcedores do Sport na partida do último dia 4 de novembro, em São
Januário.
Juninho foi julgado no STJD com base no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que pune por "assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva" e sequer compareceu ao julgamento, no Rio.
O veterano de 37 anos já não jogaria mais este ano porque está com fadiga muscular. Por conta da idade avançada e do contrato acabando no fim do ano, será poupado dos últimos jogos. Assim, não participa do clássico deste sábado contra o Flamengo.
Para esta partida, o técnico Gaúcho vai dar oportunidade inédita para Abuda e Dakson no meio-de-campo. É o começo do trabalho visando a temporada de 2013. "O Vasco precisa se conscientizar de que deve montar um grupo forte para o ano que vem. Os jogadores especulados que podem sair também são importantes para a formação deste grupo", comenta Fernando Prass. Juninho é um dos que pode deixar o clube.
Juninho foi julgado no STJD com base no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que pune por "assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva" e sequer compareceu ao julgamento, no Rio.
O veterano de 37 anos já não jogaria mais este ano porque está com fadiga muscular. Por conta da idade avançada e do contrato acabando no fim do ano, será poupado dos últimos jogos. Assim, não participa do clássico deste sábado contra o Flamengo.
Para esta partida, o técnico Gaúcho vai dar oportunidade inédita para Abuda e Dakson no meio-de-campo. É o começo do trabalho visando a temporada de 2013. "O Vasco precisa se conscientizar de que deve montar um grupo forte para o ano que vem. Os jogadores especulados que podem sair também são importantes para a formação deste grupo", comenta Fernando Prass. Juninho é um dos que pode deixar o clube.
Fonte: Agência Estado
Risco de perder alguns jogadores pendurados assusta o Leão para o clássico
Com seis rubro-negros punidos com dois cartões amarelos, risco de não tê-los em campo na última rodada da Série A é grande.
A
ansiedade pelo próximo Clássico dos Clássicos é natural. Dependendo do
que acontecer na rodada deste fim de semana, o embate pode definir a
queda do Sport ou até mesmo a do Náutico – que ainda tem mínimas
possibilidades de rebaixamento. Apesar da importância em realizar bons
jogos nesta reta final para concluir bem a temporada, os pernambucanos
têm boas chances de chegarem à rodada final sem algumas de suas
principais peças. Isso porque o Leão tem seis jogadores pendurados no
elenco e quatro deles devem enfrentar o Fluminense neste domingo. A
lista de amarelados do Timbu não fica tão por baixo: cinco atletas, dos
quais quatro são titulares.
Curiosamente, a concentração dos pendurados parece ser equivalente à necessidade de cada um dos rivais. O Sport, que precisa adotar uma postura mais agressiva para deixar a zona de rebaixamento, pode perder ninguém menos que o meia Hugo e os atacantes Gilberto e Henrique. Além destes, o volante Moacir também corre o risco de ficar fora da última rodada. Outro que também acumula dois amarelos é o meia-atacante Willians – com menos chance de entrar em campo. Lesionado, o goleiro Magrão encerra a lista dos pendurados do Leão.
Curiosamente, a concentração dos pendurados parece ser equivalente à necessidade de cada um dos rivais. O Sport, que precisa adotar uma postura mais agressiva para deixar a zona de rebaixamento, pode perder ninguém menos que o meia Hugo e os atacantes Gilberto e Henrique. Além destes, o volante Moacir também corre o risco de ficar fora da última rodada. Outro que também acumula dois amarelos é o meia-atacante Willians – com menos chance de entrar em campo. Lesionado, o goleiro Magrão encerra a lista dos pendurados do Leão.
Por sua vez, o Náutico, que precisa apenas de mais um ponto para livrar-se de qualquer chance de queda, tem que se preocupar com a situação de seu sistema defensivo. Entre os pendurados, estão o zagueiro Jean Rolt, os laterais Patric e Douglas Santos e os volantes Souza e Josa – este último é reserva, mas jogou nas últimas duas rodadas como titular na vaga de Elicarlos, que segue machucado e como dúvida para enfrentar o Bahia, domingo, em Salvador.
Sem poder se dar ao luxo de poupar atletas ou até mesmo esforços, o Sport vai encarar o Fluminense com o que tiver de melhor. “Não existe nenhuma orientação especial para que os atletas evitem tomar o terceiro amarelo. Não vou pedir para ninguém diminuir a intensidade. Cada jogo é importante”, destacou Sérgio Guedes, que não poderá contar com Cicinho justamente pelo fato de o lateral ter que cumprir a suspensão automática. “Sei que todos eles querem jogar nesta reta final e, por isso, existe uma preocupação da parte deles mesmos em relação aos cartões”, acrescentou.
Do quinteto de pendurados alvirrubros, o que certamente faria mais falta é Souza. Em grande fase, o volante é peça-chave da marcação alvirrubra e ainda é o responsável pelas cobranças de bola parada. Apesar de haver o risco de ficar de fora da última rodada, o próprio Souza afirmou que não há orientação do técnico Alexandre Gallo para evitar o terceiro cartão. “No jogo a gente esquece totalmente do cartão. São dois jogos importantes. Além disso, sou difícil de tomar cartão e espero que eu passe em branco novamente nesta rodada”, disse.
Celso Ishigami - Diario de Pernambuco
Daniel Leal - Diario de Pernambuco
Sport definido para enfrentar o Flu
Leoninos fizeram um coletivo contra Sub-20 do clube, e Sérgio Guedes desenhou a equipe que vai jogar no domingo.
Na
Ilha do Retiro, o Sport realizou na manhã de quinta-feira o seu
penúltimo treino antes do jogo de domingo, contra Fluminense, em casa.
Os jogadores rubro-negros participaram de um coletivo contra a equipe
Sub-20 do Leão. No treinamento, o técnico Sérgio Guede desenhou o time que
vai entrar em campo contra os cariocas. A mudança mais representativa
em relação ao time que venceu o Botafogo será mesmo o ingresso de Moacir
na cabeça de área, substituindo Rithely.
Apesar de ter feito alguns testes durante a semana no setor ofensivo, o ataque rubro-negro vai ser formado por Gilberto e Felipe Azevedo, com Gilsinho os municiando ao lado de Hugo, mais atrás. Henrique ficará apenas como opção no banco de reservas. O goleiro Saulo, após se queixar de dores no joelho direito na última quarta-feira, tem treinado normalmente e não é dúvida.
O coletivo diante dos atletas da base do Sport foi praticamente um ataque contra defesa. O Sub-20 leonino chegou até a colocar uma bola no travessão, mas não evitou os dois gols dos comandados de Sérgio Guedes, marcados pelo meio-campista Hugo e pelo zagueiro Aílson, de cabeça. O Sport volta a treinar nesta sábado pela manhã, também na Ilha do Retiro.
Apesar de ter feito alguns testes durante a semana no setor ofensivo, o ataque rubro-negro vai ser formado por Gilberto e Felipe Azevedo, com Gilsinho os municiando ao lado de Hugo, mais atrás. Henrique ficará apenas como opção no banco de reservas. O goleiro Saulo, após se queixar de dores no joelho direito na última quarta-feira, tem treinado normalmente e não é dúvida.
O coletivo diante dos atletas da base do Sport foi praticamente um ataque contra defesa. O Sub-20 leonino chegou até a colocar uma bola no travessão, mas não evitou os dois gols dos comandados de Sérgio Guedes, marcados pelo meio-campista Hugo e pelo zagueiro Aílson, de cabeça. O Sport volta a treinar nesta sábado pela manhã, também na Ilha do Retiro.
Superesportes - Diário de Pernambuco.
Com Cicinho suspenso, Renato entra em campo contra o Flu
A última partida do lateral foi contra o Bahia, em Pituaçu.
Prata da casa participou de coletivo e recebeu elogios do técnico Sérgio Guedes.
Ao
receber o terceiro amarelo na vitória sobre o Botafogo, Cicinho deixou
os rubro-negros órfãos de um dos principais jogadores do time.
Responsável por quase todas as situações de bola parada, o lateral é
também um dos articuladores mais eficientes da equipe. E, ao que parece,
a responsabilidade de substituí-lo no encontro com o Fluminense será de
Renato. Depois de revelar não ser muito afeito a improvisações, o
técnico Sérgio Guedes colocou o prata da casa na posição no coletivo de
ontem. E elogiou o empenho do atleta.
Chegou a se especular que Moacir seria o herdeiro do posto. Atuando como cabeça de área desde que Cicinho se firmou na ala direita, o volante seria deslocado para a lateral. Mas o técnico Sérgio Guedes parece estar decidido a não improvisar. “Enfrentei o Renato aqui com outra equipe e ele deu trabalho pela intensidade. Tem treinado bem, como o Moacir treinou bem na semana passada. Isso vai se traduzir em bom rendimento de jogo”, justificou, evitando falar sobre a importância do desfalque de Cicinho. “Dou muito mais importância a quem vai jogar, do que lamentar as perdas. Cicinho é um líder técnico e nosso cobrador de bolas paradas. Isso a gente vai ter que reorganizar. Por outro lado, ganharemos um jovem de muita força.”
Renato, que entrou no segundo tempo da vitória sobre o Vasco, em São Januário, não joga como titular desde a derrota para o Bahia, na 5ª rodada deste Brasileiro. “Se o treinador confirmar esta oportunidade, espero dar o melhor de mim para corresponder a confiança que todos estão depositando em mim”, contou. Revelado na base do Sport, Renato disse estar mais maduro e revelou estar aprendendo bastante com o dono da posição. “Estava até conversando com Renê (lateral esquerdo) sobre isso. Eu nunca poderia imaginar que um dia substituiria um jogador como Cicinho, com passagens pela Seleção Brasileira e pelo Real Madrid. Isso é muito impressionante”, pontuou.
Treino
Além da entrada de Renato, o time só deve ter mais uma mudança. Depois de cumprir suspensão automática, o volante Rithely tem o retorno previsto. Justamente na vaga que foi ocupada por Moacir. A formação ofensiva deve ser mantida, com Hugo, Gilsinho, Felipe Azevedo e Gilberto.
Chegou a se especular que Moacir seria o herdeiro do posto. Atuando como cabeça de área desde que Cicinho se firmou na ala direita, o volante seria deslocado para a lateral. Mas o técnico Sérgio Guedes parece estar decidido a não improvisar. “Enfrentei o Renato aqui com outra equipe e ele deu trabalho pela intensidade. Tem treinado bem, como o Moacir treinou bem na semana passada. Isso vai se traduzir em bom rendimento de jogo”, justificou, evitando falar sobre a importância do desfalque de Cicinho. “Dou muito mais importância a quem vai jogar, do que lamentar as perdas. Cicinho é um líder técnico e nosso cobrador de bolas paradas. Isso a gente vai ter que reorganizar. Por outro lado, ganharemos um jovem de muita força.”
Renato, que entrou no segundo tempo da vitória sobre o Vasco, em São Januário, não joga como titular desde a derrota para o Bahia, na 5ª rodada deste Brasileiro. “Se o treinador confirmar esta oportunidade, espero dar o melhor de mim para corresponder a confiança que todos estão depositando em mim”, contou. Revelado na base do Sport, Renato disse estar mais maduro e revelou estar aprendendo bastante com o dono da posição. “Estava até conversando com Renê (lateral esquerdo) sobre isso. Eu nunca poderia imaginar que um dia substituiria um jogador como Cicinho, com passagens pela Seleção Brasileira e pelo Real Madrid. Isso é muito impressionante”, pontuou.
Treino
Além da entrada de Renato, o time só deve ter mais uma mudança. Depois de cumprir suspensão automática, o volante Rithely tem o retorno previsto. Justamente na vaga que foi ocupada por Moacir. A formação ofensiva deve ser mantida, com Hugo, Gilsinho, Felipe Azevedo e Gilberto.
Superesportes - Diário de Pernambuco.
Sérgio Guedes admite que Fluminense pode vir sem compromisso tático
Técnico disse que evolução do time se deve à mudança de atitude dos atletas.
Mesmo respeitando adversário, treinador rubro-negro falou que Sport precisa se impor dentro de campo
Com
um adversário campeão de forma antecipada, o treinador Sérgio Guedes
crê que o Fluminense venha para a Ilha do Retiro, domingo, sem maiores
compromissos táticos. O que pode ser uma faca de dois gumes. Os
jogadores rivais não teriam o peso de cumprir funções pré-determinadas.
Estariam, teoricamente, mais soltos para jogar. Em contrapartida, podem
acabar cedendo espaço para os leoninos durante o confronto.
“Eles não vão ter uma estratégia para cumprir à risca. Mas sei que vão fazer o seu melhor”, opinou o técnico. “Notadamente, o Fluminense não vem para passear. Precisamos impor dificuldades, ser agressivos e ter as primeiras iniciativas da jogadas para evitar surpresas”, acrescentou.
Diante de um possível "comodismo" do Flu, cogitou-se que o Sport, em franca evolução, seria favorito para vencer o duelo. Até pelo fato de jogar em casa. Guedes minimizou qualquer tipo de favoritismo, porém ressaltou a melhora do desempemho dos atletas após a sua chegada.
"A melhora do time se deve à mudança de atitude deles (jogadores). Há uma entrega, uma confiança, que vai contagiando todos", sentenciou. Questionado qual seria a sua participação no crescimento da equipe, foi enfático e sucinto. "Trabalho para a entidade. O Sport é prioridade",
“Eles não vão ter uma estratégia para cumprir à risca. Mas sei que vão fazer o seu melhor”, opinou o técnico. “Notadamente, o Fluminense não vem para passear. Precisamos impor dificuldades, ser agressivos e ter as primeiras iniciativas da jogadas para evitar surpresas”, acrescentou.
Diante de um possível "comodismo" do Flu, cogitou-se que o Sport, em franca evolução, seria favorito para vencer o duelo. Até pelo fato de jogar em casa. Guedes minimizou qualquer tipo de favoritismo, porém ressaltou a melhora do desempemho dos atletas após a sua chegada.
"A melhora do time se deve à mudança de atitude deles (jogadores). Há uma entrega, uma confiança, que vai contagiando todos", sentenciou. Questionado qual seria a sua participação no crescimento da equipe, foi enfático e sucinto. "Trabalho para a entidade. O Sport é prioridade",
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Henrique foi decisivo na vitória sobre o Botafogo
Henrique sai do banco para ser decisivo e ajudar o Leão a conquistar uma grande vitória diante do Fogão.
No
final da partida um dos mais felizes com o resultado era o atacante
Henrique. O camisa 7 do Sport, entrou na partida aos 10 minutos do
segundo tempo e com certeza não imaginava que sua entrada mudaria a
história da partida. Henrique revelou que quase deixou o clube durante o
campeonato, mas que prefeiu continuar na Ilha do Retiro. Para ele a
situação que o Sport está não condiz com a qualidade do elenco.
Logo após substituir Gilsinho, o atacante formado na base do São Paulo recebeu passe açucarado de Felipe Azevedo e ficou cara a cara com o goleiro Jefferson. Não pensou muito ao ver Gilberto passando livre. Deixou a vaidade de lado e só rolou a bola para o companheiro marcar o primeiro gol do Sport. Aos 44 minutos do segundo tempo, ele marcou o segundo e decretou a vitória leonina.
Logo após substituir Gilsinho, o atacante formado na base do São Paulo recebeu passe açucarado de Felipe Azevedo e ficou cara a cara com o goleiro Jefferson. Não pensou muito ao ver Gilberto passando livre. Deixou a vaidade de lado e só rolou a bola para o companheiro marcar o primeiro gol do Sport. Aos 44 minutos do segundo tempo, ele marcou o segundo e decretou a vitória leonina.
Atacante dedicou o gol para sua esposa |
Por dias como estes, Henrique
declarou nunca ter entendido sua saída do time titular."Ninguém me
avisou por que saí do time. Mas não abaixei a cabeça e continuei
trabalhndo firme", falou o atacante.
Se Henrique ainda não conquistou uma vaga entre os onze titulares, ao menos ele tem entrado no decorrer dos jogos. O atleta já havia marcado um gol contra o Vasco, quando o Leão venceu os cariocas por 3 x 0 em São Januário. "Entrando no decorrer da partida estou bem, se for pra começar ainda tem a superação e a vontade de conseguir jogar. Isso aí vai depender do professor Sérgio, estou aqui para ajudar a tirar o time dessa situação", explicou Henrique.
Durante a competição, Henrique quase voltou para o São Paulo. A diretoria do clube paulista pediu que o atleta retornasse, já que não estava send utilizado. Porém ele preferiu ficar por acreditar no clube e na qualidad do grupo. Qualidade esta, que segundo ele não é compatível com a atual situação do clube. "Nosso elenco é muito bom. Temos jogadores de muita qualidade. O que faltava era encaixar e Sérgio conseguiu acertar o time rápido."
Se Henrique ainda não conquistou uma vaga entre os onze titulares, ao menos ele tem entrado no decorrer dos jogos. O atleta já havia marcado um gol contra o Vasco, quando o Leão venceu os cariocas por 3 x 0 em São Januário. "Entrando no decorrer da partida estou bem, se for pra começar ainda tem a superação e a vontade de conseguir jogar. Isso aí vai depender do professor Sérgio, estou aqui para ajudar a tirar o time dessa situação", explicou Henrique.
Durante a competição, Henrique quase voltou para o São Paulo. A diretoria do clube paulista pediu que o atleta retornasse, já que não estava send utilizado. Porém ele preferiu ficar por acreditar no clube e na qualidad do grupo. Qualidade esta, que segundo ele não é compatível com a atual situação do clube. "Nosso elenco é muito bom. Temos jogadores de muita qualidade. O que faltava era encaixar e Sérgio conseguiu acertar o time rápido."
Rafael Brasileiro - Diario de Pernambuco
Felipe Menezes entra e ajuda na vitória do Leão
Meia deu assistência para o gol de Henrique.
Ele
quase não teve chances entre os titulares do Sport, porém quando foi
acionado deu conta do recado. Felipe Menezes deixou sua marca na partida
deste domingo. O meia foi um dos destaques da vitória leonina sobre o
Botafogo, após deixar o atacante Henrique frente a frente com Jefferson,
no segundo gol do time rubro-negro.
O meia falou que sempre esteve pronto para jogar e que queria fazer a função que sabe fazer melhor: dar assistências. ao entrar no segundo tempo ele mostrou porque já foi considerado um maestro. "Eu procuro sempre entrar bem para ajudar meus companheiros", contou Menezes ao fim da partida.
Para ele o tempode comemorar é hoje, pois amanhã os atletas já têm que pensar nas duas "finais" que o clube terá pela frente. O triunfo ainda teve um gosto especial para o atleta, já que ele era atleta do alvinegro carioca. "Não sei como ficou a tabela, mas o importante é que estamos fazendo nossa parte", exaltou Felipe. "O próximo jogo é mais difícil, jogaremos contra o campeão, mas vamos buscar o resultado", completou.
O meia falou que sempre esteve pronto para jogar e que queria fazer a função que sabe fazer melhor: dar assistências. ao entrar no segundo tempo ele mostrou porque já foi considerado um maestro. "Eu procuro sempre entrar bem para ajudar meus companheiros", contou Menezes ao fim da partida.
Para ele o tempode comemorar é hoje, pois amanhã os atletas já têm que pensar nas duas "finais" que o clube terá pela frente. O triunfo ainda teve um gosto especial para o atleta, já que ele era atleta do alvinegro carioca. "Não sei como ficou a tabela, mas o importante é que estamos fazendo nossa parte", exaltou Felipe. "O próximo jogo é mais difícil, jogaremos contra o campeão, mas vamos buscar o resultado", completou.
Sérgio Guedes: Hoje o Sport teve cara de Sport
Técnico rubro-negro ressalta atuação da equipe em todos os sentidos na vitória sobre o Botafogo.
Na
avaliação do técnico Sérgio Guedes, o Sport teve cara de Sport contra o
Botafogo. “Acho que foi uma vitória dentro daquilo que todo mundo
fala do Sport. Tivemos um pouco de tudo: técnica, tática, raça,
superação. Principalmente nos momentos decisivos do segundo tempo”,
ressaltou.
A vitória da competência, como definiu, foi também a
vitória do elenco. O principais personagens do Sport na vitória sobre o
Botafogo não vêm sendo titulares. Além da grande atuação de Henrique,
Moacir supriu bem a ausência do suspenso Rithelly. Por sinal, o sistema
defensivo recebeu elogios do comandante rubro-negro. Palavras que se
estenderam à toda a equipe.
“Fico muito feliz e orgulhoso por
tudo que fizemos. Já estive na arquibancada e sei o que o torcedor
sente. Obviamente, mantenho os dois pés firmes no chão. A
responsabilidade a partir de agora é ainda maior”, frisou o técnico, que
disse não ter se preocupado com o resultado de Portuguesa x Grêmio, no
Canindé.
“Confesso que em momento algum me preocupei ou perguntei
sobre o que estava acontecendo no Canindé. Estava preocupado com o
nosso jogo. Não tem como ficar administrando uma situação alheia.
Indepdente de qualquer coisa, tínhamos que vencer.” No fim das contas, o
empate no Canindé deixou o Leão a apenas um ponto de sair da zona de
rebaixamento.
Lucas Fitipaldi - Diario de Pernambuco.
domingo, 18 de novembro de 2012
Sport vence Botafogo e cresce na briga
A duas rodadas do fim da Série A, Leão está a apenas um ponto de deixar a zona de rebaixamento.
Com a vitória deste domingo o Leão continua vivo na briga pela fuga da zona de rebaixamento
Ao ser informado do segundo gol da Portuguesa, no Canindé, ainda no
início do segundo tempo na Ilha, o técnico Sérgio Guedes olhou para o
banco rubro-negro e chamou Henrique. Depois de uma primeira etapa de
muita correria e poucas chances criadas, a reação de Guedes, imediata,
pareceu um recado: a partir daquele instante, era tudo ou nada. Foi
tudo. Em campo, o time do Sport entendeu o sinal de fumaça. Numa noite
em que Seedorf foi mero espectador, o Sport cresceu na luta contra o
rebaixamento. Gilberto e Henrique marcaram os gols da vitória por 2 a 0
sobre o Botafogo. Com o empate da Portuguesa em 2 a 2 com o Grêmio, o
Sport agora está a apenas um ponto de deixar a degola. Na próxima
rodada, o adversário é o já campeão Fluminense, novamente na Ilha. A
Portuguesa encara o Internacional, no Beira-Rio. Além dos dois, Bahia,
Náutico e Coritiba ainda correm risco.
Jogo -
Mesmo antes da entrada de Henrique, o Leão já começava a chegar com mais
força ao ataque. Aos 6 minutos, Jeferson foi obrigado a fazer uma
grande defesa na falta cobrada por Reinado. Três minutos depois,
Reinaldo lançou em profundidade na direção de Gilberto. O camisa 9
partiu em velocidade e, da entrada da área, bateu por cima do gol de
Jeferson. Após assimilar os gols da Portuguesa, àquela altura já eram
dois, a torcida rubro-negra sentiu o bom momento do Leão. Empurrado
pela energia que vinha das arquibancadas, o Sport se lançou ainda mais à
frente.
Aos
10, Gilberto cabeceu com perigo bola levantada por Cicinho da direita.
Parecia maduro o primeiro rubro-negro. Dois minutos depois, brilhou a
estrela de Sérgio Guedes. Num belo passe, Felipe Azevedo abriu o caminho
do ataque leonino. Henrique, em alta velocidade, saiu cara a cara com
Jeferson. Poderia ter chutado em gol. Poderia ter virado herói. Poderia
ter chutado em cima do goleiro. Ou pra fora. Na iminência de se tornar
herói ou vilão, preferiu ser genesoro. Esqueceu de si. Pensou no time.
Na torcida. Prudente, serviu Gilberto. Sem goleiro, sem marcador, o
companheiro só teve trabalho de empurrar a bola para o fundo da rede.
Gol. Alívio. Festa.
Por um instante, o rubro-negro
esqueceu completamente do Canindé. Àquela altura, com o Sport na frente
do placar, nem mesmo uma vitória da Lusa seria capaz de frear a
empolgação na Ilha do Retiro. Mas, apesar de ser noite, o céu ainda iria
clarear para o torcedor do Sport. Três momentos definem a sequência da
felicidade. O primeiro gol do Grêmio, o segundo gol do Grêmio, e, por
fim, o segundo gol do Leão, já aos 43 minutos. Adivinha de quem. Após
grande jogada de Felipe Menezes, Henrique apareceu oportunista para
incendiar de vez uma Ilha do Retiro em chamas. Como nos velhos tempos.
Sport 2
Saulo; Cicinho, Ailson, Diego Ivo e Reinaldo; Tobi, Moacir e Hugo; Felipe Azevedo (Felipe Menezes), Gilsinho (Henrique) e Gilberto (Williams). Técnico: Sérgio Guedes.
Botafogo 0
Jefferson; Lucas, Antônio Carlos, Dória e Márcio Azevedo (Elkeson); Gabriel, Renato (Fellype Gabriel), Seedorf, Andrezinho e Lodeiro (Vitor Júnior); Bruno Mendes. Técnico: Oswaldo de Oliveira
Local: Ilha do Retiro
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa/MG)
Assistentes: Roberto Braatz (PR) e Fabiano da Silva Ramires (ES)
Gols: Gilberto (aos 16 do 2º T) e Henrique (aos 43 do 2º T)
Cartões amarelo: Cicinho (S) e Antônio Carlos (B)
Público: 25.126
Saulo; Cicinho, Ailson, Diego Ivo e Reinaldo; Tobi, Moacir e Hugo; Felipe Azevedo (Felipe Menezes), Gilsinho (Henrique) e Gilberto (Williams). Técnico: Sérgio Guedes.
Botafogo 0
Jefferson; Lucas, Antônio Carlos, Dória e Márcio Azevedo (Elkeson); Gabriel, Renato (Fellype Gabriel), Seedorf, Andrezinho e Lodeiro (Vitor Júnior); Bruno Mendes. Técnico: Oswaldo de Oliveira
Local: Ilha do Retiro
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa/MG)
Assistentes: Roberto Braatz (PR) e Fabiano da Silva Ramires (ES)
Gols: Gilberto (aos 16 do 2º T) e Henrique (aos 43 do 2º T)
Cartões amarelo: Cicinho (S) e Antônio Carlos (B)
Público: 25.126
Renda: R$ 223.500,00.
Lucas Fitipaldi - Diario de Pernambuco.
Após vitória, jogadores do Sport destacam garra rubro-negra
Felipe Azevedo diz que vitória é de todo o grupo
(Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press).
Leão bateu o Botafogo por 2 a 0 na Ilha do Retiro e segue vivo na briga para escapar do rebaixamento para a Série B em 2013.
O mantra dos jogadores do Sport neste Brasileirão, de que o time vai
conseguir escapar do rebaixamento, parece ser mais do que uma simples
retórica. Ainda em campo, após a vitória por 2 a 0 em cima do Botafogo, neste domingo, os próprios atletas rubro-negros ressaltaram o comprometimento da equipe e a entrega dentro de campo.
- Graças a Deus tudo aquilo que o Sérgio Guedes nos pediu, conseguimos
fazer. Tivemos velocidade, intensidade e principalmente muita garra o
tempo todo - enfatizou o capitão Tobi.
Quem compartilhou a opinião do volante foi o zagueiro Ailson.
- Hoje todo mundo procurou correr e ter determinação grande. Fizemos o
que o professor pediu e tudo isso é resumido no trabalho. Não foi
somente o sistema defensivo que funcionou, o grupo por inteiro deu o
resultado.
Os atacantes Felipe Azevedo e Felipe Menezes ressaltaram que a equipe
está "fechada" e com um único objetivo: garantir a permanência do Sport
na Série A.
- Essa vitória é do grupo. Todo mundo que entra, vai bem e sempre
ajuda. Não tem disso de inveja, estamos sempre unidos e vamos com tudo
para esta reta final - afirmou Azevedo.
- Todo mundo se ajuda demais e estamos abraçados para sair dessa
situação. E tem que ser assim mesmo para sairmos - completou Menezes.
Vitória para a torcida
Um dos destaques em campo, com uma assistência e um gol, o atacante
Henrique dedicou a vitória diante do Botafogo para a torcida
rubro-negra.
- Estamos muito alegres e essa torcida maravilhosa sempre nos apoia, mesmo estando nessa situação. A vitória é por eles.
Por GLOBOESPORTE.COM
Recife.
Sport vence por 2x0 e está a um ponto de escapar da degola
Gilberto (9) marcou o gol que abriu o caminho da vitória sobre o
Botafogo, por 2x0, na Ilha do Retiro/Foto:Bobby Fabisak/JC Imagem
Com a dose de drama que seria inevitável, o Sport venceu o Botafogo
por 2x0 neste domingo (18), na Ilha do Retiro e está mais perto de sair da
zona de rebaixamento. O time leonino chegou aos 40 e a diferença para a
Portuguesa, 16ª colocada, caiu para um ponto após empate da Lusa com o
Grêmio por 2x2. Na próxima rodada, os pernambucanos enfrentam o campeão
Fluminense, no Recife. A equipe do Canindé vai ao Beira-Rio encarar o
Internacional.
Para quem precisava do resultado, o Sport começou o jogo dando campo demais para o Botafogo jogar. Apesar de os três atacantes escalados por Sérgio Guedes poderem marcar a saída de bola, o posicionamento foi no meio de campo. Assim, o time carioca trocava passes com relativa tranquilidade até a linha divisória do gramado.
Essa liberdade também traduziu-se no volume de jogo ofensivo. Os botafoguenses jogaram mais perto da área leonina e criaram condições de finalização. A maioria delas de fora da área e sem dar trabalho ao goleiro Saulo. A partir dos 14 minutos, o Sport adiantou um pouco a marcação e passou a levar vantagem.
Vantagem também na hora de criar. Em três oportunidades, o time da Ilha chegou com perigo, sempre usando a cabeça. A primeira com Hugo - desviou em Lucas e saiu. A segunda com Aílson - Jefferson fez grande defesa. E a terceira com Tobi - mandou para fora.
O Botafogo se encolheu em seu campo e o Sport tomou conta da bola. Quase que exclusivamente pelo lado direito, o time da casa passou a criar suas melhores jogadas, tendo como ponto forte o trio Cicinho - Moacir - Felipe Azevedo. A falha era justamente finalização.
O alvinegro só voltou a dar sinal de vida num erro de Diego Ivo, aos 34. Ao sair jogando mal ele armou o ataque adversário, que desencadeou uma série de três finalizações seguidas. Nas duas primeiras, os defensores rubro-negros abafaram. Na última, Andrezinho mandou por cima.
Aos 42 minutos, o Leão perdeu a melhor oportunidade da etapa inicial. Cicinho cruzou da direita e Antônio Carlos tentou cortar de calcanhar. Não achou a bola, que encontrou o meia Hugo. De pé direito, o que não é o bom, o camisa 80 chutou e acertou de canela. A bola foi longe do gol.
Na volta para o segundo tempo foi o Botafogo quem assustou. E logo aos 30 segundos. Num raro momento de inspiração, Seedorf cruzou da direita e Lucas cabeceou para a pequena área. Bruno Mendes não concluiu por pouco. O Sport reagiu novamente numa bola parada. Reinaldo bateu falta com categoria e Jefferson voou para salvar o Botafogo.
Por ironia, os pernambucanos usaram a principal arma do adversário para superá-lo: o contra-ataque. Aos 12 minutos, Felipe Azevedo lançou Henrique. Jefferson saiu para fechar o ângulo e ele serviu Gilberto. O camisa 9 só teve o trabalho de empurrar para o gol vazio.
Em desvantagem e também com a necessidade de vencer, o Botafogo foi para cima. O técnico Oswaldo de Oliveira tirou Renato para acionar o atacante Fellype Gabriel. Como o Sport também não abriu mão de tentar o segundo gol a partida ficou mais aberta. E perigosa para os dois lados.
O Sport teve uma ótima chance com Felipe Azevedo, aos 16 mas ele chutou em cima de Jefferson. O Botafogo arriscou mais em jogadas pelos lados do campo mesmo sem um jogador de referência na área. Aos trancos e barrancos, a defesa rubro-negra conseguia afastar o perigo.
O técnico Sérgio Guedes decidiu reforçar o meio campo com a entrada de Felipe Menezes no lugar de Felipe Azevedo. O time pernambucano ficou cada vez mais entrincheirado em seu campo defensivo. Na pressão botafoguense, o árbitro ajudou o Sport ao não marcar um pênalti claro de Tobi em Lodeiro aos 37 minutos.
O desafogo só veio aos 44. Depois de duas intervenções erradas, Felipe Menezes fez boa jogada pela esquerda e serviu Henrique. Ele teve tranquilidade para chutar no canto direito de Jefferson e sacramentar a vitória.
Ficha do jogo:
Sport: Saulo; Cicinho, Bruno Aguiar, Aílson e Reinaldo; Tobi, Moacir e Hugo; Gilsinho (Henrique), Gilberto (Willians) e Felipe Azevedo (Felipe Menezes). Técnico: Sérgio Guedes.
Botafogo: Jefferson, Lucas, Antônio Carlos, Dória e Márcio Azevedo (Elkeson); Gabriel, Renato (Fellype Gabriel), Andrezinho, Seedorf e Lodeiro; Bruno Mendes. Técnico: Oswaldo de Oliveira
Local: Ilha do Retiro. Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG) Asistentes: Roberto Braatz (PR) e Fabiano da Silva Ramires (ES). Gols: Gilberto, aos 12 e Henrique, aos 44 do segundo tempo. Cartões amarelos: Cicinho.
Para quem precisava do resultado, o Sport começou o jogo dando campo demais para o Botafogo jogar. Apesar de os três atacantes escalados por Sérgio Guedes poderem marcar a saída de bola, o posicionamento foi no meio de campo. Assim, o time carioca trocava passes com relativa tranquilidade até a linha divisória do gramado.
Essa liberdade também traduziu-se no volume de jogo ofensivo. Os botafoguenses jogaram mais perto da área leonina e criaram condições de finalização. A maioria delas de fora da área e sem dar trabalho ao goleiro Saulo. A partir dos 14 minutos, o Sport adiantou um pouco a marcação e passou a levar vantagem.
Vantagem também na hora de criar. Em três oportunidades, o time da Ilha chegou com perigo, sempre usando a cabeça. A primeira com Hugo - desviou em Lucas e saiu. A segunda com Aílson - Jefferson fez grande defesa. E a terceira com Tobi - mandou para fora.
O Botafogo se encolheu em seu campo e o Sport tomou conta da bola. Quase que exclusivamente pelo lado direito, o time da casa passou a criar suas melhores jogadas, tendo como ponto forte o trio Cicinho - Moacir - Felipe Azevedo. A falha era justamente finalização.
O alvinegro só voltou a dar sinal de vida num erro de Diego Ivo, aos 34. Ao sair jogando mal ele armou o ataque adversário, que desencadeou uma série de três finalizações seguidas. Nas duas primeiras, os defensores rubro-negros abafaram. Na última, Andrezinho mandou por cima.
Aos 42 minutos, o Leão perdeu a melhor oportunidade da etapa inicial. Cicinho cruzou da direita e Antônio Carlos tentou cortar de calcanhar. Não achou a bola, que encontrou o meia Hugo. De pé direito, o que não é o bom, o camisa 80 chutou e acertou de canela. A bola foi longe do gol.
Na volta para o segundo tempo foi o Botafogo quem assustou. E logo aos 30 segundos. Num raro momento de inspiração, Seedorf cruzou da direita e Lucas cabeceou para a pequena área. Bruno Mendes não concluiu por pouco. O Sport reagiu novamente numa bola parada. Reinaldo bateu falta com categoria e Jefferson voou para salvar o Botafogo.
Por ironia, os pernambucanos usaram a principal arma do adversário para superá-lo: o contra-ataque. Aos 12 minutos, Felipe Azevedo lançou Henrique. Jefferson saiu para fechar o ângulo e ele serviu Gilberto. O camisa 9 só teve o trabalho de empurrar para o gol vazio.
Em desvantagem e também com a necessidade de vencer, o Botafogo foi para cima. O técnico Oswaldo de Oliveira tirou Renato para acionar o atacante Fellype Gabriel. Como o Sport também não abriu mão de tentar o segundo gol a partida ficou mais aberta. E perigosa para os dois lados.
O Sport teve uma ótima chance com Felipe Azevedo, aos 16 mas ele chutou em cima de Jefferson. O Botafogo arriscou mais em jogadas pelos lados do campo mesmo sem um jogador de referência na área. Aos trancos e barrancos, a defesa rubro-negra conseguia afastar o perigo.
O técnico Sérgio Guedes decidiu reforçar o meio campo com a entrada de Felipe Menezes no lugar de Felipe Azevedo. O time pernambucano ficou cada vez mais entrincheirado em seu campo defensivo. Na pressão botafoguense, o árbitro ajudou o Sport ao não marcar um pênalti claro de Tobi em Lodeiro aos 37 minutos.
O desafogo só veio aos 44. Depois de duas intervenções erradas, Felipe Menezes fez boa jogada pela esquerda e serviu Henrique. Ele teve tranquilidade para chutar no canto direito de Jefferson e sacramentar a vitória.
Ficha do jogo:
Sport: Saulo; Cicinho, Bruno Aguiar, Aílson e Reinaldo; Tobi, Moacir e Hugo; Gilsinho (Henrique), Gilberto (Willians) e Felipe Azevedo (Felipe Menezes). Técnico: Sérgio Guedes.
Botafogo: Jefferson, Lucas, Antônio Carlos, Dória e Márcio Azevedo (Elkeson); Gabriel, Renato (Fellype Gabriel), Andrezinho, Seedorf e Lodeiro; Bruno Mendes. Técnico: Oswaldo de Oliveira
Local: Ilha do Retiro. Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG) Asistentes: Roberto Braatz (PR) e Fabiano da Silva Ramires (ES). Gols: Gilberto, aos 12 e Henrique, aos 44 do segundo tempo. Cartões amarelos: Cicinho.
Blog do Torcedor - JC Esportes.
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Diretor do Sport pede investigação da Polícia Federal no Brasileirão 2012
Depois do rebaixamento já confirmado de duas equipes: Atlético Goianiense e Figueirense, ainda restam duas vagas. Os candidatos mais ameaçados no momento, para o rebaixamento, faltando tres rodadas para o final do Campeonato Brasileiro da Série A, são: Palmeiras, Sport, Portuguesa e Bahia.
Guilherme Beltrão afirma que Palmeiras, rival na luta para sair do Z-4, está 'sendo levado no colo' e critica Comissão de Arbitragem da CBF.
Beltrão quer Polícia Federal 'na cola' da CBF e dos
árbitros (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
árbitros (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
- Acho muito estranho esses erros da arbitragem em sequências. Fomos prejudicados contra o Figueirense, o Náutico foi prejudicado contra o Flamengo, o Bahia também foi prejudicado e tudo isso ajudou ao Palmeiras que, mesmo estando praticamente rebaixado, está sendo levado no colo. Então, o Ministério Público e a Polícia Federal deveriam fazer uma investigação intensa na CBF e na Comissão de Arbitragem. Até para dar legitimidade ao Campeonato Brasileiro, que atualmente não merece credibilidade. Na Europa, esses erros estavam acontecendo e foi descoberto muita malandragem. Então, isso também deveria ser feito aqui.
O Palmeiras está sendo levado no colo. O Ministério Público e a
Polícia Federal deveriam fazer uma investigação na CBF e na Comissão de
Arbitragem."
Guilherme Beltrão
- Esse Aristeu Tavares (chefe da Comissão de Arbitragem) nada mais é do que a continuação do que acontecia na época do Ricardo Teixeira. Atualmente, os resultados são feitos para favorecer os clubes considerados grandes por eles. Isso precisa ser investigado
Guilherme Beltrão disse que não tem medo de ser punido novamente e que a iniciativa de uma investigação poderia partir da própria CBF para que as desconfianças sobre um suposto esquema na arbitragem fossem encerradas.
- Não estou chamando ninguém de desonesto, mas volto a afirmar que já passou da hora de termos uma investigação severa até para que o futebol brasileiro deixe de ser visto com desconfiança. Da forma como está sendo feito hoje, tudo indica que alguns clubes são favorecidos.
Por Elton de Castro
Recife - GLOBOESPORTE.
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