De volta à Copa Libertadores após 20 anos, o Sport não quer errar em nada no planejamento. Tanto que, pensando na possibilidade de chegar à decisão da competição continental, o clube já tem um projeto para ampliar a capacidade da Ilha do Retiro. No entanto, as obras esbarram na eleição presidencial do Leão.
Com a capacidade atual da Ilha, 35 mil torcedores, o Rubro-Negro estaria impedido de disputar a final da Libertadores em casa, de acordo com o regulamento da competição (que exige no mínimo 40 mil). A atual diretoria já estuda formas de evitar o problema, mas ainda aguarda a eleição do dia 16 de novembro para dar início às alterações.
- O departamento de engenharia já está tratando deste assunto. Temos um espaço no estádio que, se fosse construído, atenderia esta exigência. Mas isto vai ser ainda decidido, porque estamos às vésperas de uma eleição. Todos esses assuntos que precisam de uma decisão da presidência só vão ser tomados depois da eleição – declara o vice-presidente jurídico Márcio Jatobá, em entrevista por telefone ao GLOBOESPORTE.COM.
Até agora, a eleição não tem nenhum candidato, mas o atual presidente, Milton Bivar, aparece como favorito. No entanto, ele ainda não confirma que concorrerá a mais um mandato. Homero Lacerda, que era apontado como possível rival, desistiu de participar do pleito na última terça-feira.
Atualmente, o único estádio em Recife com a capacidade necessária é o Arruda, pertencente ao Santa Cruz. Márcio Jatobá, no entanto, praticamente descarta a disputa de jogos no local.
- É muito pouco provável porque, sem desmerecer, o nosso estádio tem uma estrutura já pronta e o deles está em reforma. Pelo que leio na imprensa, no momento é mais fácil fazer essa adequação da Ilha do que a modernização do Arruda – avalia o vice-jurídico, destacando que não seria preciso fechar a Ilha do Retiro para as obras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário