Aos 28 anos, o experiente zagueiro Durval está perto de disputar apenas a sua segunda Copa Libertadores da carreira. A competição é um bom motivo para a permanência do jogador, que já admitiu ter recebido propostas para deixar o Sport. Se continuar no Leão, o capitão rubro-negro poderá tentar se livrar de um trauma e, quem sabe, melhorar seu desempenho na outra vez que participou do torneio continental.
Durval disputou a Libertadores de 2005 pelo Atlético-PR. Titular da equipe paranaense, o zagueiro chegou à final da competição logo em sua primeira participação. O time, no entanto, não resistiu ao São Paulo e terminou com o vice-campeonato.
- A minha expectativa é sempre melhorar. Da outra vez fui vice e agora quero ser campeão. Nunca vou me conformar com o vice. Sempre vou tentar conseguir mais – promete o zagueiro, em entrevista por telefone ao GLOBOESPORTE.COM.
O capitão do Leão não guarda boas lembranças dessa decisão. O atleta foi um dos principais personagens da primeira partida. Aos 7 minutos do segundo tempo, após uma falta cobrada para a área, o goleiro Diego espalmou, a bola bateu em Durval e acabou entrando, empatando o jogo para o São Paulo.
- Aquilo foi traumático. Demorou um certo tempo para eu cair na real. Foi uma fatalidade. Ele rebateu a bola para o meio da área e, sem eu poder me defender, a bola bateu em mim e entrou. Se tivesse sido1 a 0, talvez fosse diferente. A gente ia poder jogar fechado no segundo jogo – lamenta.
Ilha é preocupação
A sua primeira Libertadores ensinou uma lição para o zagueiro. Em 2005, o Atlético-PR não pôde disputar a final na Arena, porque o estádio não tinha capacidade para 40 mil pessoas e precisou jogar no Beira-Rio, em Porto Alegre. Como a Ilha do Retiro tem capacidade para 35 mil torcedores, ele se preocupa para 2009.
- Jogar na Ilha é o nosso diferencial. Neste ano só perdemos duas partidas lá. A gente tem que se preparar. Se a diretoria quiser formar um time para chegar, tem que dar um jeito para caber mais gente. Não dá para fazer como o Atlético-PR que chegou na final, talvez até desacreditado, e não pôde usar seu estádio – alerta Durval.
A outra preocupação do capitão rubro-negro é com o grupo do Sport na Libertadores, que conta com a LDU, atual campeã do torneio. O Rubro-Negro vai enfrentar também o segundo colocado do Campeonato Chileno (ainda indefinido). A chave pode ter ainda mais um clube brasileiro ou uma equipe boliviana.
- Pegamos um grupo muito difícil. Acho que o mais difícil da competição. Mas a expectativa é grande, porque todos os times querem jogar essa competição – analisa.
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