O Boca Juniors já conquistou a Copa Libertadores seis vezes, quatro delas entre 2000 e 2007. O time argentino ficou também 45 anos sem ser eliminado por clubes brasileiros na competição. Mesmo assim, o volante Sandro Goiano, do Sport, sonha em enfrentar a equipe no torneio sul-americano em 2009. Por quê? Revanche.
- Seria bom enfrentar o Boca. Na América do Sul, todo mundo quer enfrentá-los e é um time que está entalado comigo - afirma o volante, em entrevista por telefone ao GLOBOESPORTE.COM.
Sandro Goiano já disputou duas edições da Libertadores e foi eliminado duas vezes pelo Boca Juniors. Em 2003, quando atuava pelo Paysandu, o jogador conseguiu ir até as oitavas-de-final. Quatro anos depois, pelo Grêmio, a derrota aconteceu na decisão do campeonato.
- As duas campanhas que eu fiz foram boas. Com o Paysandu, a gente se classificou em primeiro e perdeu apenas uma partida, para o Boca, inclusive vencendo na Bombonera. Com o Grêmio, chegamos na final, mas perdemos para o Boca novamente - lembra.
A história do jogador no torneio continental está intimamente ligada ao clube xeneize. Os momentos escolhidos por ele como seu melhor e seu pior no campeonato foram contra os argentinos, ambos em Buenos Aires.
Sandro Goiano confia na Ilha para fazer uma boa Libertadores pelo Rubro-Negro
- Uma das boas recordações que tenho foi ganhar do Boca na Bombonera. O pior momento, sem dúvida, foi ter sido expulso na primeira partida da final pelo Grêmio - diz Sandro.
Receita para o sucesso
Se o Boca Juniors tem a Bobonera, o Sport tem a Ilha do Retiro, que já foi comparada ao estádio argentino pelo próprio presidente do Leão, Milton Bivar. Para Sandro Goiano, o caldeirão rubro-negro será essencial na campanha da Libertadores.
- Ali a torcida tem que jogar junto o tempo todo e eles estão bem empolgados com a Libertadores. Vai ser com a ajuda deles que vamos ter sucesso na competição – projeta o jogador.
Outro fator importante para o o bom desempenho na Libertadores, de acordo com o volante, é a garra. E disso o jogador entende bem. Apesar de Goiano, o jogador representou muito bem o chamado “espírito gaúcho” quando defendeu o Grêmio e espera colocar o estilo em prática novamente em 2009.
- Sem dúvida nenhuma este é o carro chefe de uma competição dessa. Com o Grêmio fizemos isso e chegamos na final. Faltou apenas um detalhe. Jogador que quer fazer uma boa campanha em uma competição como essa, tem que ser guerreiro sempre – destaca.
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