SPORT CLUB DO RECIFE

SPORT CLUB DO RECIFE

Títulos Campeão Brasileiro de Futebol da 1a Divisão - 1987. Campeão da Copa do Brasil de 2008. Campeão Brasileiro de Futebol da 2a Divisão - 1990. Tri-campeão de Futebol Profissional da Copa Nordeste - 1994, 2000 e 2014. Campeão do Torneio Norte e Nordeste - 1968.Estaduais 40 vezes Campeão Pernambucano de Futebol Profissional 1916, 1917, 1920, 1923, 1924, 1925, 1928, 1938, 1941, 1942, 1943, 1948, 1949, 1953, 1955, 1956, 1958, 1961, 1962, 1975, 1977, 1980, 1981, 1982, 1988, 1991, 1992, 1994, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2003, 2006, 2007, 2008, 2009 e 2010, 2014 4 vezes Campeão Invicto - 1917, 1941, 1998 e 2009. 1 Supercampeonato - 1981 5 vezes Bicampeão - 1916-17, 1948-49, 1955-56, 1961-62, 1991-92 3 vezes Tricampeão - 1923-25, 1941-43, 1980-82 2 Pentacampeonatos - 2000 e 2010Estaduais O maior campeão do século XX. O que mais ganhou títulos em uma década.

sábado, 26 de novembro de 2011

Sport vence heroicamente e está na Série A em 2012

Torcida rubro-negra invade o gramado após a vitória
Foto: Mariana Dantas/NE10
  Uma chuva torrencial parecia por tudo a perder. O goleiro Luís Cetin também. Mas as dificuldades só valorizaram a conquista do Sport, que transformou o dia 26 de novembro de 2011 em data para ser lembrada por vários anos. Um gol chorado de Bruno Mineiro aos 27 minutos do segundo tempo, quando o gramado não permitia nada mais que bola parada, definiu o acesso dos rubro-negros à Série A em 2012. O time chegou aos 61 pontos, ficando com a quarta vaga.

O Sport começou o jogo tentando impor seu ritmo de jogo. Mas tropeçava nas próprias pernas, principalmente nas de Thiaguinho e Renato. A dupla não conseguia se entender na armação das jogadas e errava passes constantemente. A lucidez respondia apenas pelo nome de Marcelinho Paraíba. O veterano deslocava-se, dava opção mas ninguém acompanhava seu raciocínio.

Do lado do Vila Nova, a correria imperava. Como o Sport também não marca muito próximo, os garotos do Tigre tinham espaço para evoluir mas corriam demais e jogavam efetivamente de menos. Aos dez minutos, Wellington Saci fez boa jogada e chutou forte, rasteiro. Willians, completamente impedido, completou para o gol, acertadamente anulado.

Após essa jogada, o jogo caiu vertiginosamente em seu nível técnico. Os dois times pareciam competir quem errava mais. O Sport até mostrava mais posse de bola, mas sem fazer nada de útil. A equipe limitava-se às jogadas de bola parada com Marcelinho. Aos 21 ele bateu de longe e Luís Cetin espalmou.

A essa altura, o Leão já perdera o atacante Roberson. Numa dividida, ele levou a pior e deu lugar a Bruno Mineiro. O sistema de criação do Sport estava tão falho que o recém-ingresso só apareceu após os 30 minutos, num chute fraco, para fora; e numa cabeçada em cima do goleiro. A bola parada voltou a ser perigosa aos 35. Marcelinho bateu falta, a bola quicou e bateu no travessão. E nesse tipo de jogar é que o Sport pressionou o oponente. Marcelinho Paraíba bateu falta aos 38 e o goleiro defendeu.

Depois de uma hibernação, o Vila apareceu com muita contundência. Dois minutos depois, Diego Henrique cruzou para Leandro Cearense, pela segunda vez, aparecer com liberdade no meio da defesa pernambucana. Ele completou e a bola quase escapa das mãos de Magrão, que segurou em cima da linha.

O dilúvio que desabou em Goiânia durante quase todo primeiro tempo cobrou seu preço no segundo. O gramado do Serra Dourada estava completamente encharcado, o que dificultou bastante trocas de passes entre os dois times. O jogo ficou num perde-ganha, com mais passes errados do que na primeira etapa e a bola parando nas poças de lama.

As tentativas resumiam-se a chutões para a área. Antes dos 15 minutos, o técnico Mazola Júnior encerrara o ciclo de substituições. Mizael e Júnior Viçosa entraram nos lugares de Willians e Renato, respectivamente. Thiaguinho foi deslocado do meio para a lateral.

No meio dos estouros, faltas e escanteios, o Sport abriu o placar a muito custo. Aos 27, Marcelinho bateu escanteio e Bruno Mineiro cabeceou para baixo. A bola passou entre as pernas do até então intransponível Luís Cetine e sequer chegou a beijar as redes. O gol foi tão chorado que a bola sequer tocou as redes.

Daí em diante o jogo ficou limitado aos jogadores do Sport darem chutões para frente e os do Vila Nova tentando de qualquer forma chegar ao empate. Com exceção de Júnior Viçosa e Magrão, todos os outros jogadores do Sport viraram zagueiros.

Ficha do jogo:

Vila Nova: Luís Cetin; Victor Ferraz, Túlio, Gabriel e Paulo Régis (John Lennon); Thiago Irineu, Geovane, Romário (Antônio Carlos) e Diego Henrique; Leandro Cearense e Ricardinho (Felipe da Maia). Técnico: Roberto Cavalo.

Sport: Magrão; Renato, Tobi, Gabriel e Wellington Saci; Rithely, Robston, Thiaguinho e Marcelinho Paraíba; Willians (Misael) e Roberson (Bruno Mineiro). Técnico: Mazola Júnior.

Local: Estádio Serra Dourada, em Goiânia. Árbitro: Héber Roberto Lopes (Fifa/PR). Assistentes: José Amilton Pontarolo e José Carlos Dias Passos (PR). Gols: Bruno Mineiro, aos 27 do segundo tempo. Cartões amarelos: Paulo Régis, Antônio Carlos, Leandro Cearense, Thhiago Irineu, Romário e Marcelinho Paraíba.
Do NE10 - JC ESPORTES

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