Comandante do Sport garante que Leão não fará'entrega de faixa' (Foto: Aldo Carneiro)
Treinador está confiante para duelo da próxima terça-feira com a Lusa
- Quem ganhou o jogo foi o Sport Clube do Recife. Estamos muito vivos na competição. Digo mais, não vai ter festa lá no Canindé, na próxima terça-feira. O Sport é muito grande para participar de entrega de troféu da Portuguesa. Vamos para São Paulo para ganhar - disse o técnico do Sport, Mazola Júnior, na coletiva de imprensa, após o seu primeiro jogo a frente do Leão, depois da queda de PC Gusmão. As declarações foram dadas depois do Rubro-Negro vencer o Boa Esporte, de virada, por 4 a 1, na Ilha do Retiro.
Determinado, enfurecido, com espírito de luta. Assim pode ser definido Mazola Júnior. Mas as frases desafiantes à líder Portuguesa não foram ditas à toa. Os argumentos são de quem viu seus comandados jogarem bem e colocar o Sport na sexta colocação da Série B, com 51 pontos. Agora, o técnico vislumbra voos mais altos, tão sonhados pelos torcedores rubro-negros.
- Vamos subir para a Série A. Não estou sendo hipócrita. Falo isso porque conheço meu time e todos os adversários, pois nessa etapa do campeonato não tem mais o que esconder, mais surpresa. Sabendo disso, tenho a certeza do nosso acesso. Próxima rodada, iremos ganhar da Lusa e a competição vai embolar, porque tá todo mundo colado. Os outros vão se complicar. São Paulo tem muito pernambucano por lá. Convoco a torcida do Sport para invadir o Canindé - afirmou Mazola.
Apesar do sufoco inicial por causa do gol do Boa Esporte aos 3 minutos do primeiro tempo, Mazola disse que não entrou em desespero por perceber uma mudança de atitude na equipe. Mostrou um vídeo na preleção sobre as investidas de Moisés, autor do passe que resultou no gol do atacante Jheimy. Porém, segundo ele, não deixou de acreditar nenhum momento em sua equipe.
- A torcida ficou ao nosso lado, porque percebeu que os caras se jogaram em campo, lutaram. O gol ocorreu em um momento pontual. Começamos melhor e dominamos a partida. Não por causa da expulsão do goleiro Luis Henrique, mas porque entramos diferentes. A nossa vingança sobre o Boa por 4 a 1 não foi real. O certo teria sido por 7 a 1, já que finalizamos dez vezes mais do que eles. Merecemos e isso estava no vestiário, no intervalo, quando os jogadores sabiam que iam ganhar - explicou.
Contra o Boa, Sport começou perdendo, mas virou
para 4 a 1 (Foto: Aldo Carneiro)
Sobre as modificações na equipe, um time com a cara do que o treinador cobrou e treinou durante a semana. Lateralização das jogadas, com Thiaguinho e Wellington Saci se destacando, toque rápidos e jogadas rasteiras, além das faltas providenciais no meio de campo, com o intuito de matar os contra-ataques dos mineiros. A aposta em Roberson e a entrada de Júnior Viçosa també surtiram efeito.
- Precisávamos de um atacante como Roberson, um referencial na área. De todos os jogadores da posição, ele era o único que não teve chances reais. Quando auxiliar de PC, trabalhei muito com os não relacionados e percebi no garoto um ótimo controle de bola e finalização. Conversei e ele me mostrou personalidade. Apostei certo. Já Viçosa, coloquei no banco, pois ele estava muito desgastado, inseguro. Tive que preserva-lo. Só precisava engrenar - finalizou o desafiador treinador, lembrando que Viçosa marcou dois e Roberson fez um dos quatro gols do Sport. O primeiro saiu dos pés do volante Hamilton.
Por
GLOBOESPORTE.COM Recife
Nenhum comentário:
Postar um comentário