Cada gol sofrido por um adversário direto era comemorado de forma efusiva, da mesma forma que se festejava a cada defesa de Magrão e lances de perigo da equipe leonina. Vaias, choros, rezas e gritos também faziam parte do repertório, assim como observava-se na arquibancada do Serra Dourada.
Em meio ao som da bateria e dos cânticos, um rojão estourou dentro do salão, causando tumulto e correria. Com isso, um dos telões desabou, gerando mais confusão. No entanto, quando o clima estava ficando tenso o outro telão se apagou e, após um hiato de silêncio, todos gritaram numa só voz o gol de Bruno Mineiro, aos 28 minutos do segundo tempo. O gol da classificação.
A partir daí, o restante da partida tornou-se secundário. Alguns torcedores dividiam fones de ouvidos e celulares com televisão, enquanto grande parte já comemorava o tão aguardado acesso. Sinalizadores, bateria, faixas e gritos de guerra se misturavam a banda de metais, que entoava o frevo.
Logo, a aflição deu lugar a comemoração. E neste momento, hexa e toda campanha irregular foi esquecido, afinal, o Sport retornara a elite do futebol nacional.
Especial para o Blog do Torcedor
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