Segundo a assessoria de imprensa do Sindicato dos Trabalhadores na Construção de Estradas, Pavimentação e Terraplenagem em Geral do Estado de Pernambuco (Sintepav-PE), a demissão de dois funcionários da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) foi o estopim para a greve.
Os trabalhadores reivindicam o afastamento do coronel reformado Eduardo Fonseca, responsável pela segurança, e de um encarregado conhecido como Marreco. O policial é chamado pelos operários de "Coronel Kadafi", em menção ao ex-ditador da Líbia recentemente morto.
São pedidos ainda a retirada do posto policial montado dentro do canteiro de obras e a reintegração dos dois funcionários demitidos na segunda-feira.
A jornada extraordinária prevista para o feriado desta quarta-feira foi cancelada. Os operários prometem manter a greve na quinta, até que as reivindicações sejam atendidas.
A Odebrecht, empreiteira responsável pela obra, ainda não se posicionou oficialmente sobre a paralisação.
Paralisação anterior
Há 13 dias, os operários já haviam cruzado os braços por um dia, reivindicando reajuste salarial e aumento da hora extra. A paralisação de advertência rendeu uma rodada de negociações entre Sintepav-PE e Odebrecht. No entanto, ainda não há acordo.
Lance!Press
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