Euforia da torcida leonina não para.
Torcedores “invadiram” o aeroporto, ontem à tarde, para se despedir dos atletas.
As cores vermelha e preta e os gritos de “cazá, cazá” tomaram conta do saguão. Confiança no time é total
O voo 3505, da TAM, que levaria a delegação do Sport para São Paulo estava marcado para sair apenas às 17h10, mas desde o início da tarde de ontem, as cores vermelha e preta passaram a tomar conta do Aeroporto Internacional dos Guararapes/Gilberto Freyre. Ao pisar no aeroporto, uma pessoa que não soubesse onde ficaria o portão do embarque logo o encontraria, pois apesar de ficar no primeiro andar, os gritos de “cazá, cazá!” tomavam conta do ambiente. Segundo a Polícia Militar entre 120 e 150 torcedores estiveram prestigiando a comissão técnica e os 18 jogadores rubro-negros que embarcariam para encarar a LDU, quarta-feira, em Quito.
A medida que o tempo passava, a festa e o número de torcedores aumentavam ainda mais. Fora do aeroporto, no local onde os atletas desciam dos carros, também era possível notar a presença dos leoninos. Assim como fazem em dias de jogos do Leão na Ilha do Retiro, cada jogador que chegava para embarcar poderia escutar o seu nome gritado pela torcida. Até o presidente Sílvio Guimarães foi recebido com festa, dando autógrafos e tirando fotos. O primeiro a chegar foi o técnico Nelsinho Batista, que teve dificuldades para alcançar o portão do embarque, só chegando ao local com o auxílio dos seguranças do clube.
Seguranças aliás, que tiveram muito trabalho durante toda tarde. A busca por uma foto, um abraço ou até mesmo uma autógrafo, acabava atrapalhando o acesso dos jogadores. “O Ciro foi o mais difícil de levar. Nunca tinha tido tanto trabalho”, afirmou o segurança do Leão André Romão, mais conhecido como Marcão. Trabalhando há apenas quatro meses no clube, Marcão disse que só tinha passado por situação semelhante no retorno da equipe após a vitória por 2x1 sobre o Colo-Colo, na estreia rubro-negra na Libertadores, em fevereiro.
Entre seguranças e torcedores, eram os atletas quem estavam passando por apuros. O lateral-esquerdo Dutra só conseguiu passar pelo tumulto após se abraçar com um dos profissionais, que abriu espaço. “A marcação está forte”, brincou o goleiro Magrão. Outro que também teve dificuldades foi Daniel Paulista. Protegido por três seguranças, o volante foi, literalmente, carregado por eles. “Fizemos por merecer esse respeito do torcedor. Quanto mais longe fomos, mais carinhos iremos receber”, disse o volante Sandro Goiano.
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