domingo, 19 de agosto de 2012
Inoperante até o limite da paciência, Sport afunda no Rio
Mais uma apresentação rubro-negra no rápido giro pelo Rio de Janeiro.
Agora em Volta Redonda, já sob o olhar de Waldemar Lemos. O técnico
ficou no camarote, passando as primeiras orientações pelo celular.
Em campo, neste sábado, os leoninos bem que tentaram demonstrar um
pouco mais de confiança, algo bastante necessário para este momento
delicado da equipe.
O Sport veio armado num 3-5-2, liberando Cicinho pela direita e
contando com as investidas de William Rocha pela esquerdas, após seis
meses se recuperando.
O que se viu foi o de praxe, com Rithely aparecendo bem como elemento
surpresa e falhando na finalização. Na partida, fora duas chances
incríveis. Desperdiçadas.
Após o primeiro bom momento, aos 5 minutos, o Leão teve que conter o
ímpeto do Fluminense. O clube carioca vinha com oito desfalques.
De fato, estava sem Deco e Fred, dois de seus principais atletas.
Ainda assim, a linha ofensiva contou com Thiago Neves, Wágner e Rafael
Sóbis. Nada mal…
Magrão operou um milagre, Cicinho evitou outro e o time se defendeu
como pôde. Na etapa final, mais sufoco. Iniciou cedinho, com Magrão
defendendo com os pés uma cabeçada na pequena área de Wágner. O Leão não
conseguia brecar o duelo.
Parece filme repetido, com o goleiro se superando a cada jogo. Mas
não adianta muito. Tobi foi expulso aos 34 minutos e aos 38 Samuel
marcou o gol da vitória tricolor, 1 x 0.
Detalhe: falha de cobertura de Bruno Aguiar. O zagueiro vem numa
sequência incrível de erros, errando de forma direta também nas derrotas
pra Figueirense e Botafogo.
Quanto ao ataque do Sport, uma marca impressionante, com 644 minutos sem fazer gol.
Agora, com a zona de rebaixamento consumada e nove rodadas sem
vitória, o início do trabalho de Waldemar. Numa ironia do futebol,
enfrentará de cara o Náutico, na Ilha…
Por Cássio Zírpoli - Blog de Esportes - DP.
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