Os números colocados à mesa, em julho, quando o Timão tentou contratá-lo, foram bem recebidos e, de acordo com o representante do jogador, basta os dirigentes do Timão manterem a oferta inicial para que o negócio seja concretizado.
– Se aquela proposta for mantida, a chance é imensa de batermos o martelo – afirma Luís Gustavo.
A definição poderia ter acontecido na última quarta-feira. O Corinthians enviou um emissário à concentração do Sport, que jogaria contra o Palmeiras. A pessoa, que não faz parte da diretoria corintiana, tentou conversar com o agente de Durval, mas este preferiu não dar atenção por não conhecê-lo.
– Isso, realmente, aconteceu. Não sei por que mandaram aquela pessoa. Tenho boa relação com Gobbi e com Andrés. Basta um deles me ligar para resolvermos isso.
O vínculo de Durval com o clube pernambucano termina em dezembro deste ano. Após o empate com o Palmeiras, que confirmou o rebaixamento do Sport para a Série B, o empresário avisou a um dos vices-presidentes do Leão de que, devido à queda de receita para 2010 com TV e patrocínios, seria difícil o clube manter Durval, que recebe cerca de R$ 50 mil mensais.
O capital do Leão, algoz do Timão na Copa do Brasil do ano passado, participou da última edição da Copa Libertadores. Em 2005, pelo Atlético-PR, foi vice-campeão do torneio sul-americano, sendo derrotado pelo São Paulo na final. Aos 29 anos, tem o perfil que Mano deseja para o ano do centenário – é experiente, líder e não costuma tremer sob pressão em grandes jogos.
Durval também aguarda a definição das conversas. Procurado pela reportagem do LANCENET!, disse que gostaria de defender o Timão.
– Quem não gostaria de jogar por um grande clube como o Corinthians? Não quero falar muito porque ainda estou de cabeça quente pela derrota para o Palmeiras. Digo derrota porque caímos (para a Série B) – afirmou Durval, pouco tempo depois de chegar ao Recife.
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