Aos 39 minutos do segundo tempo, Armero pegou sobra de escanteio e, quando a defesa saía, lançou a bola para a área. Élder Granja dava condição para Danilo, que dominou no peito e bateu para empatar o jogo, enquanto Magrão ficou parado. Na sequência, o árbitro hesitou em apontar para o meio do campo, gesto obrigatório quando ocorre o gol. Pelas imagens da televisão, também se nota que Elmo Resende levou o apito à boca no momento em que a bola chega ao defensor alviverde.
- Estávamos conseguindo segurar a pressão, mesmo com um jogador a menos. Mas num lance em que o juiz acabou errando, fomos prejudicados. A bola saiu da área e, quando teve o retorno, ele apitou quando o Danilo dominou a bola, antes de chutar. Eu parei, porque eu não sou surdo. Eu ouvi o árbitro apitando – reclamou Magrão.
Élder Granja, que deixou Danilo em condição legal para fazer o gol, também reclamou e lembrou da polêmica da rodada anterior, quando a arbitragem de Carlos Eugênio Simon no jogo entre Palmeiras e Fluminense foi questionada.
- Não temos culpa se o Simon errou. Não fomos nós que erramos. Quando a bola foi lançada na área, eu, o Magrão, todo mundo parou. É uma vergonha. Somos rebaixados pelo que fizemos no campeonato, mas hoje [quarta] fomos claramente prejudicados. E ninguém vai falar nada – disse.
Elmo Resende ganhou defensores do lado do Palmeiras. O meia Deyvid Sacconi, autor do primeiro gol alviverde, garante não ter escutado o apito e destacou que o assistente não marcou impedimento.
- Eu não ouvi. Vi o bandeirinha correr e chamei nosso time. Se o bandeirinha correu para o meio é porque foi gol – afirmou Sacconi.
O volante Pierre tem versão parecida e também preferiu destacar a postura do auxiliar.
- Foi uma jogada rápida. Eu estava olhando para o bandeira e ele estava com a bandeira baixa – explicou.
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