O primeiro encontro entre Magrão e Gustavo aconteceu no Nacional/SP, em 1999. O tempo em que trabalharam juntos foi curto, apenas seis meses, não tão suficiente para consolidar uma amizade. Mas o destino armou um novo encontro entre os goleiros. O lugar? No Sport Club do Recife. Em 2006 e 2007, os dois foram parceiros. Nesse tempo, revezaram-se no time titular, dividiram concentração, tornaram-se amigos. Hoje, eles frequentam a mesma igreja, encontram-se sempre nas segundas-feiras e estreitaram as relações familiares. “Quando um diz que vai almoçar na casa do outro, já pode ir colocando a água no feijão. O Magrão é um irmão que eu ganhei no futebol”, disse Gustavo.
“O Gustavo é um grande amigo. Além de um ótimo profissional, ele também é uma pessoa sensacional. Merece tudo de bom na carreira dele”, afirmou Magrão. Gustavo acredita que a disputa pela posição na época de Sport rendeu bons frutos aos dois. “A disputa era em alto nível. Os dois evoluíram muito nos treinamentos, na tentativa de buscar espaço no time titular”, comentou o arqueiro do Santa Cruz.
Sobre o clássico, os jogadores esperam uma partida bastante disputada, com ênfase na marcação. “Não acredito que eles venham para cima da gente. Na minha opinião, eles devem vir fechados, com uma marcação forte. Cabe a nós nos livrarmos dela e sair jogando”, observou Magrão. As expectativas de Gustavo vão além das quatro linhas. Ele não esconde a emoção por retornar à Ilha do Retiro. “É um lugar onde eu tenho muitos amigos, com certeza é uma sensação diferente. Lembro com muita emoção de quando fui aplaudido na Ilha, defendendo o Figueirense, mas não sei como será desta vez, jogando por um rival”, afirmou. “Tenho que honrar o clube que paga meus salários, que me acolheu de braços abertos. Vou fazer de tudo para vencer”, finalizou Gustavo.
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