A nadadora Joanna Maranhão já subiu no pódio no primeiro dia de finais da etapa do Rio do Circuito Fina/Arena da Copa do Mundo de natação, hoje de manhã. A pernambucana fez o tempo de 2min12s56 na prova dos 200m medley. Fabíola Molina (2m15s24) e Larissa Cieslak (2m15s68) ficaram com a segunda e terceira posições, respectivamente.
“Estou satisfeita porque venho de duas lesões no quadril e fiquei perto do índice. Acho importante que tenha mais competições internacionais aqui. O Finkel vai ser muito bom, com vários atletas estrangeiros. Só lamento que os clubes de futebol que estão trazendo gente de fora não invistam nos atletas nacionais porque para os estrangeiros esta grana não faz tanta diferença, enquanto para quem treina todo dia aqui isso faz toda a diferença”, desabafou Joanna.
Hoje saíram mais 27 medalhas (8 ouro, 10 prata e 10 bronze) para o Brasil e novo recorde sul-americano dos 100m medley em piscina curta para Thiago Pereira. O atleta nadou os 400m (4m06s47) e os 100m medley (52s35) e conseguiu índice para o Mundial em Piscina Curta de Dubai em ambas. O recorde foi tão inesperado que o atleta só percebeu que tinha superado a própria marca do continente (52s42) ao chegar à área de imprensa.
“É mesmo? Estava esperando fazer 53 segundos. Foi uma ótima surpresa porque fiz o recorde anterior nadando com traje. Está sendo boa esta competição porque estava precisando dessa intensidade de sair de uma prova e entrar em outra”, explicou. Nos 100m medley, o medalhista de prata, Henrique Rodrigues, também conseguiu Índice, com 53s68.
Já nos 400m medley, Thiago foi ouro em pódio todo verde e amarelo com Henrique Rodrigues (4m12s37) e Diogo Yabe (4m17s64). Além de analisar o desempenho, ele falou das lembranças dos Jogos Pan-mericanos Rio 2007 e da fase atual treinando nos Estados Unidos.
“O tempo não foi o que eu esperava, mas o resultado foi legal. Segurei porque ainda tenho duas provas para nadar aqui. Mas o Troféu Finkel (Campeonato Brasileiro Absoluto, de 20 a 26/09) vem aí e vai ser um dos mais importantes dos últimos tempos porque tem muita gente nova querendo ganhar de mim, do Cielo e do pessoal que está no topo. O Pan de 2007 ficou marcado na minha vida. Toda vez que passo em frente a Vila lembro da torcida. A diferença entre Estados Unidos e Brasil é o número de competições. O treinamento em si não tem muita diferença, mas o foco é outro. Aqui as pessoas treinam para ir a uma Olimpíada. Lá todos treinam para ganhar uma Olimpíada”, acrescentou Thiago Pereira.
“A prova foi tranquila. Vacilei no início, mas consegui recuperar no final. Por isso foi apertada. Começar com o ouro é sempre bom e valeu pela medalha. Agora vou focar mais nos 50m livre. É sempre bom nadar em casa, dá uma energia extra”.
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